Quem é Andrés Ojeda, o jovem advogado midiático que tenta chegar ao segundo turno no Uruguai


Conhecido por seus comentários jurídicos na TV e por seus vídeos na academia e com animais, o candidato de 40 anos ameaça deixar o atual governo fora do segundo turno

Por Carolina Marins
Atualização:

Em seu primeiro spot de campanha, o advogado Andrés Ojeda respondia a perguntas enquanto fazia seu treino de musculação na academia, entre as respostas, diz que é “muito capricorniano”. Aos 40 anos, o candidato do Partido Colorado vem crescendo nas pesquisas nos últimos dias a ponto de assustar o candidato Alvaro Delgado que busca disputar o segundo turno com Yamandú Orsi nas eleições presidenciais do Uruguai.

Andrés Ojeda Spitz, 40 anos, ficou conhecido por comentar questões jurídicas na televisão, após ser advogado de defesa em 2015 do ex-líder da guerrilha Tupamaros, Héctor Amodio Pérez, acusado de trair o grupo, do qual José “Pepe” Mujica foi militante.

Nascido em Montevidéu, aluno de escola católica e escoteiro engajado na infância e adolescência, Ojeda surpreendeu ao vencer as primárias do Partido Colorado, pelo qual foi vereador em Montevidéu de 2010 a 2015. Depois de vencer a velha guarda, só cresceu nas intenções de voto.

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O candidato à presidência do Uruguai pelo Partido Colorado, Andrés Ojeda  Foto: Natacha Pisarenko/AP

Adepto do fisiculturismo, preocupado com a saúde mental e o bem-estar animal, apresenta-se como o rosto da “nova política”, pelo que é comparado ao presidente argentino Javier Milei. Ojeda diz que é apaixonado por direito penal e fez pós-graduação na Argentina e nos Estados Unidos. Ele é divorciado, não tem filhos e quer adotar um animal de estimação.

“Andrés Ojeda, que não estava na conversa para chegar ao segundo turno até algumas semanas atrás, pode se infiltrar no segundo turno contra a Frente Ampla de Yamandú Orsi”, observa o analista e estrategista político uruguaio Daniel Supervielle. Com seus 15% a 17% de intenções de voto, ele arrisca deixar de fora o candidato do governo, que no momento tem cerca de 20% de intenções. Orsi desponta com mais de 40%.

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Em um país onde o velho modo de fazer política ainda é muito valorizado e extremos não ganham espaço, Andrés Ojeda se vende como a nova política.

“Ele se apresenta como o novo presidente, o porta-voz da nova política, dos novos tempos, dos tempos que entendem a política vinculada às redes sociais, aos temas que interessam às pessoas, como o cuidado dos animais, a saúde mental e esse tipo de coisa”, afirma Supervielle.

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“Ele diz: ‘essa disputa não é entre esquerda e direita, mas sim entre o novo e o velho. Eu sou o novo, Delgado e Orsi são o velho’. E ele conseguiu muito habilmente fazer com que isso se estabelecesse”, completa.

Ganhou a simpatia do público, mas que isso se converterá em votos, os analistas são céticos. “Ojeda trouxe muita novidade, energia e dinamismo, mas conduziu uma campanha que, com o passar dos dias, tornou-se cada vez mais difícil de entender e que gera suspeita ao uruguaio. É uma campanha muito estranha para as práticas políticas uruguaias”, diz Adolfo Garcé, professor e pesquisador na Universidade da República do Uruguai.

Os três partidos Movimento de Participação Popular (líder da Frente Ampla, de Mujica), Nacional e Colorado são as bases da política uruguaia, muito mais que os presidentes que elegem. “Embora Ojeda diga o contrário porque afirma que estamos vivendo uma nova era na política uruguaia, esta não é uma política personalizada, não é uma política de pessoas, é uma política de partidos”, diz Garcé.

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Andrés Ojeda toma um mate enquanto fala com a imprensa em Montevidéu Foto: Matilde Campodonico/AP

Mesmo que seja difícil Ojeda ir ao segundo turno neste domingo, ninguém arrisca dizer que é impossível. “Essa eleição é um experimento porque ele está fazendo política de uma maneira diferente, mas é um experimento de resultado incerto, não sabemos o que vai acontecer”, completa o professor.

Por seu modo de fazer campanha, foi comparado ao libertário Milei, mas pediu para que não fizessem a associação. Os analistas concordam. ”Embora tenha utilizado as mesmas ferramentas que Milei, sua atitude não é contrária ao sistema. Ele está dentro do sistema, e do tradicional Partido Colorado. Essa é uma diferença muito grande”, afirma Supervielle.

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Também não é um libertário. No espectro político uruguaio, estaria na centro-direita, mais inclinado à direita conservadora.

Em seu Instagram, tenta surfar na popularidade do atual presidente ao postar fotos ao lado de Luis Lacalle Pou. Os mais de 50% de aprovação do governo não foram suficientes para transferir carisma ao candidato da situação, algo que Ojeda busca aproveitar./Com AFP

Em seu primeiro spot de campanha, o advogado Andrés Ojeda respondia a perguntas enquanto fazia seu treino de musculação na academia, entre as respostas, diz que é “muito capricorniano”. Aos 40 anos, o candidato do Partido Colorado vem crescendo nas pesquisas nos últimos dias a ponto de assustar o candidato Alvaro Delgado que busca disputar o segundo turno com Yamandú Orsi nas eleições presidenciais do Uruguai.

Andrés Ojeda Spitz, 40 anos, ficou conhecido por comentar questões jurídicas na televisão, após ser advogado de defesa em 2015 do ex-líder da guerrilha Tupamaros, Héctor Amodio Pérez, acusado de trair o grupo, do qual José “Pepe” Mujica foi militante.

Nascido em Montevidéu, aluno de escola católica e escoteiro engajado na infância e adolescência, Ojeda surpreendeu ao vencer as primárias do Partido Colorado, pelo qual foi vereador em Montevidéu de 2010 a 2015. Depois de vencer a velha guarda, só cresceu nas intenções de voto.

O candidato à presidência do Uruguai pelo Partido Colorado, Andrés Ojeda  Foto: Natacha Pisarenko/AP

Adepto do fisiculturismo, preocupado com a saúde mental e o bem-estar animal, apresenta-se como o rosto da “nova política”, pelo que é comparado ao presidente argentino Javier Milei. Ojeda diz que é apaixonado por direito penal e fez pós-graduação na Argentina e nos Estados Unidos. Ele é divorciado, não tem filhos e quer adotar um animal de estimação.

“Andrés Ojeda, que não estava na conversa para chegar ao segundo turno até algumas semanas atrás, pode se infiltrar no segundo turno contra a Frente Ampla de Yamandú Orsi”, observa o analista e estrategista político uruguaio Daniel Supervielle. Com seus 15% a 17% de intenções de voto, ele arrisca deixar de fora o candidato do governo, que no momento tem cerca de 20% de intenções. Orsi desponta com mais de 40%.

Em um país onde o velho modo de fazer política ainda é muito valorizado e extremos não ganham espaço, Andrés Ojeda se vende como a nova política.

“Ele se apresenta como o novo presidente, o porta-voz da nova política, dos novos tempos, dos tempos que entendem a política vinculada às redes sociais, aos temas que interessam às pessoas, como o cuidado dos animais, a saúde mental e esse tipo de coisa”, afirma Supervielle.

“Ele diz: ‘essa disputa não é entre esquerda e direita, mas sim entre o novo e o velho. Eu sou o novo, Delgado e Orsi são o velho’. E ele conseguiu muito habilmente fazer com que isso se estabelecesse”, completa.

Ganhou a simpatia do público, mas que isso se converterá em votos, os analistas são céticos. “Ojeda trouxe muita novidade, energia e dinamismo, mas conduziu uma campanha que, com o passar dos dias, tornou-se cada vez mais difícil de entender e que gera suspeita ao uruguaio. É uma campanha muito estranha para as práticas políticas uruguaias”, diz Adolfo Garcé, professor e pesquisador na Universidade da República do Uruguai.

Os três partidos Movimento de Participação Popular (líder da Frente Ampla, de Mujica), Nacional e Colorado são as bases da política uruguaia, muito mais que os presidentes que elegem. “Embora Ojeda diga o contrário porque afirma que estamos vivendo uma nova era na política uruguaia, esta não é uma política personalizada, não é uma política de pessoas, é uma política de partidos”, diz Garcé.

Andrés Ojeda toma um mate enquanto fala com a imprensa em Montevidéu Foto: Matilde Campodonico/AP

Mesmo que seja difícil Ojeda ir ao segundo turno neste domingo, ninguém arrisca dizer que é impossível. “Essa eleição é um experimento porque ele está fazendo política de uma maneira diferente, mas é um experimento de resultado incerto, não sabemos o que vai acontecer”, completa o professor.

Por seu modo de fazer campanha, foi comparado ao libertário Milei, mas pediu para que não fizessem a associação. Os analistas concordam. ”Embora tenha utilizado as mesmas ferramentas que Milei, sua atitude não é contrária ao sistema. Ele está dentro do sistema, e do tradicional Partido Colorado. Essa é uma diferença muito grande”, afirma Supervielle.

Também não é um libertário. No espectro político uruguaio, estaria na centro-direita, mais inclinado à direita conservadora.

Em seu Instagram, tenta surfar na popularidade do atual presidente ao postar fotos ao lado de Luis Lacalle Pou. Os mais de 50% de aprovação do governo não foram suficientes para transferir carisma ao candidato da situação, algo que Ojeda busca aproveitar./Com AFP

Em seu primeiro spot de campanha, o advogado Andrés Ojeda respondia a perguntas enquanto fazia seu treino de musculação na academia, entre as respostas, diz que é “muito capricorniano”. Aos 40 anos, o candidato do Partido Colorado vem crescendo nas pesquisas nos últimos dias a ponto de assustar o candidato Alvaro Delgado que busca disputar o segundo turno com Yamandú Orsi nas eleições presidenciais do Uruguai.

Andrés Ojeda Spitz, 40 anos, ficou conhecido por comentar questões jurídicas na televisão, após ser advogado de defesa em 2015 do ex-líder da guerrilha Tupamaros, Héctor Amodio Pérez, acusado de trair o grupo, do qual José “Pepe” Mujica foi militante.

Nascido em Montevidéu, aluno de escola católica e escoteiro engajado na infância e adolescência, Ojeda surpreendeu ao vencer as primárias do Partido Colorado, pelo qual foi vereador em Montevidéu de 2010 a 2015. Depois de vencer a velha guarda, só cresceu nas intenções de voto.

O candidato à presidência do Uruguai pelo Partido Colorado, Andrés Ojeda  Foto: Natacha Pisarenko/AP

Adepto do fisiculturismo, preocupado com a saúde mental e o bem-estar animal, apresenta-se como o rosto da “nova política”, pelo que é comparado ao presidente argentino Javier Milei. Ojeda diz que é apaixonado por direito penal e fez pós-graduação na Argentina e nos Estados Unidos. Ele é divorciado, não tem filhos e quer adotar um animal de estimação.

“Andrés Ojeda, que não estava na conversa para chegar ao segundo turno até algumas semanas atrás, pode se infiltrar no segundo turno contra a Frente Ampla de Yamandú Orsi”, observa o analista e estrategista político uruguaio Daniel Supervielle. Com seus 15% a 17% de intenções de voto, ele arrisca deixar de fora o candidato do governo, que no momento tem cerca de 20% de intenções. Orsi desponta com mais de 40%.

Em um país onde o velho modo de fazer política ainda é muito valorizado e extremos não ganham espaço, Andrés Ojeda se vende como a nova política.

“Ele se apresenta como o novo presidente, o porta-voz da nova política, dos novos tempos, dos tempos que entendem a política vinculada às redes sociais, aos temas que interessam às pessoas, como o cuidado dos animais, a saúde mental e esse tipo de coisa”, afirma Supervielle.

“Ele diz: ‘essa disputa não é entre esquerda e direita, mas sim entre o novo e o velho. Eu sou o novo, Delgado e Orsi são o velho’. E ele conseguiu muito habilmente fazer com que isso se estabelecesse”, completa.

Ganhou a simpatia do público, mas que isso se converterá em votos, os analistas são céticos. “Ojeda trouxe muita novidade, energia e dinamismo, mas conduziu uma campanha que, com o passar dos dias, tornou-se cada vez mais difícil de entender e que gera suspeita ao uruguaio. É uma campanha muito estranha para as práticas políticas uruguaias”, diz Adolfo Garcé, professor e pesquisador na Universidade da República do Uruguai.

Os três partidos Movimento de Participação Popular (líder da Frente Ampla, de Mujica), Nacional e Colorado são as bases da política uruguaia, muito mais que os presidentes que elegem. “Embora Ojeda diga o contrário porque afirma que estamos vivendo uma nova era na política uruguaia, esta não é uma política personalizada, não é uma política de pessoas, é uma política de partidos”, diz Garcé.

Andrés Ojeda toma um mate enquanto fala com a imprensa em Montevidéu Foto: Matilde Campodonico/AP

Mesmo que seja difícil Ojeda ir ao segundo turno neste domingo, ninguém arrisca dizer que é impossível. “Essa eleição é um experimento porque ele está fazendo política de uma maneira diferente, mas é um experimento de resultado incerto, não sabemos o que vai acontecer”, completa o professor.

Por seu modo de fazer campanha, foi comparado ao libertário Milei, mas pediu para que não fizessem a associação. Os analistas concordam. ”Embora tenha utilizado as mesmas ferramentas que Milei, sua atitude não é contrária ao sistema. Ele está dentro do sistema, e do tradicional Partido Colorado. Essa é uma diferença muito grande”, afirma Supervielle.

Também não é um libertário. No espectro político uruguaio, estaria na centro-direita, mais inclinado à direita conservadora.

Em seu Instagram, tenta surfar na popularidade do atual presidente ao postar fotos ao lado de Luis Lacalle Pou. Os mais de 50% de aprovação do governo não foram suficientes para transferir carisma ao candidato da situação, algo que Ojeda busca aproveitar./Com AFP

Em seu primeiro spot de campanha, o advogado Andrés Ojeda respondia a perguntas enquanto fazia seu treino de musculação na academia, entre as respostas, diz que é “muito capricorniano”. Aos 40 anos, o candidato do Partido Colorado vem crescendo nas pesquisas nos últimos dias a ponto de assustar o candidato Alvaro Delgado que busca disputar o segundo turno com Yamandú Orsi nas eleições presidenciais do Uruguai.

Andrés Ojeda Spitz, 40 anos, ficou conhecido por comentar questões jurídicas na televisão, após ser advogado de defesa em 2015 do ex-líder da guerrilha Tupamaros, Héctor Amodio Pérez, acusado de trair o grupo, do qual José “Pepe” Mujica foi militante.

Nascido em Montevidéu, aluno de escola católica e escoteiro engajado na infância e adolescência, Ojeda surpreendeu ao vencer as primárias do Partido Colorado, pelo qual foi vereador em Montevidéu de 2010 a 2015. Depois de vencer a velha guarda, só cresceu nas intenções de voto.

O candidato à presidência do Uruguai pelo Partido Colorado, Andrés Ojeda  Foto: Natacha Pisarenko/AP

Adepto do fisiculturismo, preocupado com a saúde mental e o bem-estar animal, apresenta-se como o rosto da “nova política”, pelo que é comparado ao presidente argentino Javier Milei. Ojeda diz que é apaixonado por direito penal e fez pós-graduação na Argentina e nos Estados Unidos. Ele é divorciado, não tem filhos e quer adotar um animal de estimação.

“Andrés Ojeda, que não estava na conversa para chegar ao segundo turno até algumas semanas atrás, pode se infiltrar no segundo turno contra a Frente Ampla de Yamandú Orsi”, observa o analista e estrategista político uruguaio Daniel Supervielle. Com seus 15% a 17% de intenções de voto, ele arrisca deixar de fora o candidato do governo, que no momento tem cerca de 20% de intenções. Orsi desponta com mais de 40%.

Em um país onde o velho modo de fazer política ainda é muito valorizado e extremos não ganham espaço, Andrés Ojeda se vende como a nova política.

“Ele se apresenta como o novo presidente, o porta-voz da nova política, dos novos tempos, dos tempos que entendem a política vinculada às redes sociais, aos temas que interessam às pessoas, como o cuidado dos animais, a saúde mental e esse tipo de coisa”, afirma Supervielle.

“Ele diz: ‘essa disputa não é entre esquerda e direita, mas sim entre o novo e o velho. Eu sou o novo, Delgado e Orsi são o velho’. E ele conseguiu muito habilmente fazer com que isso se estabelecesse”, completa.

Ganhou a simpatia do público, mas que isso se converterá em votos, os analistas são céticos. “Ojeda trouxe muita novidade, energia e dinamismo, mas conduziu uma campanha que, com o passar dos dias, tornou-se cada vez mais difícil de entender e que gera suspeita ao uruguaio. É uma campanha muito estranha para as práticas políticas uruguaias”, diz Adolfo Garcé, professor e pesquisador na Universidade da República do Uruguai.

Os três partidos Movimento de Participação Popular (líder da Frente Ampla, de Mujica), Nacional e Colorado são as bases da política uruguaia, muito mais que os presidentes que elegem. “Embora Ojeda diga o contrário porque afirma que estamos vivendo uma nova era na política uruguaia, esta não é uma política personalizada, não é uma política de pessoas, é uma política de partidos”, diz Garcé.

Andrés Ojeda toma um mate enquanto fala com a imprensa em Montevidéu Foto: Matilde Campodonico/AP

Mesmo que seja difícil Ojeda ir ao segundo turno neste domingo, ninguém arrisca dizer que é impossível. “Essa eleição é um experimento porque ele está fazendo política de uma maneira diferente, mas é um experimento de resultado incerto, não sabemos o que vai acontecer”, completa o professor.

Por seu modo de fazer campanha, foi comparado ao libertário Milei, mas pediu para que não fizessem a associação. Os analistas concordam. ”Embora tenha utilizado as mesmas ferramentas que Milei, sua atitude não é contrária ao sistema. Ele está dentro do sistema, e do tradicional Partido Colorado. Essa é uma diferença muito grande”, afirma Supervielle.

Também não é um libertário. No espectro político uruguaio, estaria na centro-direita, mais inclinado à direita conservadora.

Em seu Instagram, tenta surfar na popularidade do atual presidente ao postar fotos ao lado de Luis Lacalle Pou. Os mais de 50% de aprovação do governo não foram suficientes para transferir carisma ao candidato da situação, algo que Ojeda busca aproveitar./Com AFP

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