Quem é Nahel M, o adolescente morto pela polícia da França que gera protestos em todo país


Jovem foi identificado pelas autoridades somente pelo primeiro nome; ele possuía ascendência argelina e marroquina

Por Redação
Atualização:

A morte do adolescente Nahel M. durante uma blitz policial na terça-feira, 27, despertou protestos em toda a França que terminaram em confrontos com policiais e incêndio de automóveis e edifícios. O governo vive o temor de repetir 2005, quando precisou decretar estado de emergência para conter as manifestações que se seguiram por semana após a morte de dois jovens pela polícia. Mas, afinal, quem é Nahel?

Pouco se sabe publicamente sobre o adolescente, identificado apenas pelo primeiro nome pelas autoridades. Até o momento, somente algumas informações vieram à tona:

  • Nahel tinha 17 anos e era um cidadão francês de ascendência argelina e marroquina. Segundo a BBC, ele trabalhava como entregador de comida.
  • Era filho único criado pela mãe em Nanterre, um subúrbio da classe trabalhadora a 15 minutos de trem do centro de Paris;
  • Segundo a avó, sonhava em ser mecânico. “Ele era gentil”, disse. “Um menino legal”;
  • Jogou no time de rúgbi local Pirates of Nanterre, que faz parte de uma associação francesa para jovens que tem dificuldade na escola, a Ovale Citoyen. O objetivo do projeto é qualificar pessoas pobres;
  • Segundo o advogado da família, o adolescente não tinha antecedentes criminais. Entretanto, a informação contraria o promotor de Nanterre, Pascal Prache, que alegou que o jovem tinha passagem na polícia por não cumprir paradas de trânsito. Ele foi à Justiça em setembro do ano passado pelo incidente;
  • Nahel M. dirigia um Mercedes AMG amarelo no dia em que foi morto. Segundo o promotor, a busca no carro não encontrou nenhum material “perigoso” ou drogas ilegais.
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Repercussão da morte

Diferentes políticos se manifestaram sobre a morte do adolescente. “A recusa em parar não lhe dá licença para matar”, disse o líder do Partido Socialista, Olivier Faure. “Todos os filhos da República têm direito à justiça.”

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O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que “nada justifica a morte de um jovem”. “É inexplicável, imperdoável”, afirmou na quarta-feira, 28.

Na noite da sua morte, manifestantes foram às ruas de Nanterre para pedir justiça. O policial que atirou no jovem foi detido sob a acusação de homicídio doloso. A versão da polícia afirma que o jovem foi morto após tentar atropelar os policiais na blitz; entretanto, um vídeo do momento se espalhou nas redes sociais e mostra o jovem sendo morto com um tiro à queima-roupa.

Protestos se espalham pela França desde então e preocupam as autoridades, que tentam conter a convulsão. Na noite desta quinta-feira, um contingente de 40 mil policiais foram mobilizados no país e 875 pessoas foram detidas. Cerca de 490 edifícios foram depredados. Os manifestantes pedem o fim da violência policial no país.

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'Justiça por Nahel': Manifestantes vão às ruas na França contra morte de adolescente

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Marcha contra morte de Nahel

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Marcha contra morte de Nahel

Foto: Bertrand Guay/AFP
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Foto: Christophe Ena/AP
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Marcha contra morte de Nahel

Macron anunciou o envio de mais policiais para conter os protestos nesta sexta-feira, 30, após uma reunião de crise com seus ministros. O chefe de Estado atribuiu a gravidade das manifestações às redes sociais e pediu para que os pais dos adolescentes os mantenham em casa para evitar novos distúrbios. “Às vezes temos a sensação de que alguns deles estão vivendo nas ruas os videogames que os intoxicaram”, declarou, referindo-se aos jovens.

Após as manifestações, o prefeito da Nanterre, Patrick Jerry, disse que o país precisa “pressionar por mudanças” em bairros desfavorecidos. “Há um sentimento de injustiça na cabeça de muitos moradores, seja sobre o desempenho escolar, conseguir um emprego, acesso à cultura, moradia e outras questões da vida”, declarou. “Acredito que estamos nesse momento em que precisamos enfrentar a urgência (da situação)”. /Com NYT

A morte do adolescente Nahel M. durante uma blitz policial na terça-feira, 27, despertou protestos em toda a França que terminaram em confrontos com policiais e incêndio de automóveis e edifícios. O governo vive o temor de repetir 2005, quando precisou decretar estado de emergência para conter as manifestações que se seguiram por semana após a morte de dois jovens pela polícia. Mas, afinal, quem é Nahel?

Pouco se sabe publicamente sobre o adolescente, identificado apenas pelo primeiro nome pelas autoridades. Até o momento, somente algumas informações vieram à tona:

  • Nahel tinha 17 anos e era um cidadão francês de ascendência argelina e marroquina. Segundo a BBC, ele trabalhava como entregador de comida.
  • Era filho único criado pela mãe em Nanterre, um subúrbio da classe trabalhadora a 15 minutos de trem do centro de Paris;
  • Segundo a avó, sonhava em ser mecânico. “Ele era gentil”, disse. “Um menino legal”;
  • Jogou no time de rúgbi local Pirates of Nanterre, que faz parte de uma associação francesa para jovens que tem dificuldade na escola, a Ovale Citoyen. O objetivo do projeto é qualificar pessoas pobres;
  • Segundo o advogado da família, o adolescente não tinha antecedentes criminais. Entretanto, a informação contraria o promotor de Nanterre, Pascal Prache, que alegou que o jovem tinha passagem na polícia por não cumprir paradas de trânsito. Ele foi à Justiça em setembro do ano passado pelo incidente;
  • Nahel M. dirigia um Mercedes AMG amarelo no dia em que foi morto. Segundo o promotor, a busca no carro não encontrou nenhum material “perigoso” ou drogas ilegais.

Repercussão da morte

Diferentes políticos se manifestaram sobre a morte do adolescente. “A recusa em parar não lhe dá licença para matar”, disse o líder do Partido Socialista, Olivier Faure. “Todos os filhos da República têm direito à justiça.”

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que “nada justifica a morte de um jovem”. “É inexplicável, imperdoável”, afirmou na quarta-feira, 28.

Na noite da sua morte, manifestantes foram às ruas de Nanterre para pedir justiça. O policial que atirou no jovem foi detido sob a acusação de homicídio doloso. A versão da polícia afirma que o jovem foi morto após tentar atropelar os policiais na blitz; entretanto, um vídeo do momento se espalhou nas redes sociais e mostra o jovem sendo morto com um tiro à queima-roupa.

Protestos se espalham pela França desde então e preocupam as autoridades, que tentam conter a convulsão. Na noite desta quinta-feira, um contingente de 40 mil policiais foram mobilizados no país e 875 pessoas foram detidas. Cerca de 490 edifícios foram depredados. Os manifestantes pedem o fim da violência policial no país.

'Justiça por Nahel': Manifestantes vão às ruas na França contra morte de adolescente

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Foto: Bertrand Guay/AFP
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Macron anunciou o envio de mais policiais para conter os protestos nesta sexta-feira, 30, após uma reunião de crise com seus ministros. O chefe de Estado atribuiu a gravidade das manifestações às redes sociais e pediu para que os pais dos adolescentes os mantenham em casa para evitar novos distúrbios. “Às vezes temos a sensação de que alguns deles estão vivendo nas ruas os videogames que os intoxicaram”, declarou, referindo-se aos jovens.

Após as manifestações, o prefeito da Nanterre, Patrick Jerry, disse que o país precisa “pressionar por mudanças” em bairros desfavorecidos. “Há um sentimento de injustiça na cabeça de muitos moradores, seja sobre o desempenho escolar, conseguir um emprego, acesso à cultura, moradia e outras questões da vida”, declarou. “Acredito que estamos nesse momento em que precisamos enfrentar a urgência (da situação)”. /Com NYT

A morte do adolescente Nahel M. durante uma blitz policial na terça-feira, 27, despertou protestos em toda a França que terminaram em confrontos com policiais e incêndio de automóveis e edifícios. O governo vive o temor de repetir 2005, quando precisou decretar estado de emergência para conter as manifestações que se seguiram por semana após a morte de dois jovens pela polícia. Mas, afinal, quem é Nahel?

Pouco se sabe publicamente sobre o adolescente, identificado apenas pelo primeiro nome pelas autoridades. Até o momento, somente algumas informações vieram à tona:

  • Nahel tinha 17 anos e era um cidadão francês de ascendência argelina e marroquina. Segundo a BBC, ele trabalhava como entregador de comida.
  • Era filho único criado pela mãe em Nanterre, um subúrbio da classe trabalhadora a 15 minutos de trem do centro de Paris;
  • Segundo a avó, sonhava em ser mecânico. “Ele era gentil”, disse. “Um menino legal”;
  • Jogou no time de rúgbi local Pirates of Nanterre, que faz parte de uma associação francesa para jovens que tem dificuldade na escola, a Ovale Citoyen. O objetivo do projeto é qualificar pessoas pobres;
  • Segundo o advogado da família, o adolescente não tinha antecedentes criminais. Entretanto, a informação contraria o promotor de Nanterre, Pascal Prache, que alegou que o jovem tinha passagem na polícia por não cumprir paradas de trânsito. Ele foi à Justiça em setembro do ano passado pelo incidente;
  • Nahel M. dirigia um Mercedes AMG amarelo no dia em que foi morto. Segundo o promotor, a busca no carro não encontrou nenhum material “perigoso” ou drogas ilegais.

Repercussão da morte

Diferentes políticos se manifestaram sobre a morte do adolescente. “A recusa em parar não lhe dá licença para matar”, disse o líder do Partido Socialista, Olivier Faure. “Todos os filhos da República têm direito à justiça.”

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que “nada justifica a morte de um jovem”. “É inexplicável, imperdoável”, afirmou na quarta-feira, 28.

Na noite da sua morte, manifestantes foram às ruas de Nanterre para pedir justiça. O policial que atirou no jovem foi detido sob a acusação de homicídio doloso. A versão da polícia afirma que o jovem foi morto após tentar atropelar os policiais na blitz; entretanto, um vídeo do momento se espalhou nas redes sociais e mostra o jovem sendo morto com um tiro à queima-roupa.

Protestos se espalham pela França desde então e preocupam as autoridades, que tentam conter a convulsão. Na noite desta quinta-feira, um contingente de 40 mil policiais foram mobilizados no país e 875 pessoas foram detidas. Cerca de 490 edifícios foram depredados. Os manifestantes pedem o fim da violência policial no país.

'Justiça por Nahel': Manifestantes vão às ruas na França contra morte de adolescente

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Macron anunciou o envio de mais policiais para conter os protestos nesta sexta-feira, 30, após uma reunião de crise com seus ministros. O chefe de Estado atribuiu a gravidade das manifestações às redes sociais e pediu para que os pais dos adolescentes os mantenham em casa para evitar novos distúrbios. “Às vezes temos a sensação de que alguns deles estão vivendo nas ruas os videogames que os intoxicaram”, declarou, referindo-se aos jovens.

Após as manifestações, o prefeito da Nanterre, Patrick Jerry, disse que o país precisa “pressionar por mudanças” em bairros desfavorecidos. “Há um sentimento de injustiça na cabeça de muitos moradores, seja sobre o desempenho escolar, conseguir um emprego, acesso à cultura, moradia e outras questões da vida”, declarou. “Acredito que estamos nesse momento em que precisamos enfrentar a urgência (da situação)”. /Com NYT

A morte do adolescente Nahel M. durante uma blitz policial na terça-feira, 27, despertou protestos em toda a França que terminaram em confrontos com policiais e incêndio de automóveis e edifícios. O governo vive o temor de repetir 2005, quando precisou decretar estado de emergência para conter as manifestações que se seguiram por semana após a morte de dois jovens pela polícia. Mas, afinal, quem é Nahel?

Pouco se sabe publicamente sobre o adolescente, identificado apenas pelo primeiro nome pelas autoridades. Até o momento, somente algumas informações vieram à tona:

  • Nahel tinha 17 anos e era um cidadão francês de ascendência argelina e marroquina. Segundo a BBC, ele trabalhava como entregador de comida.
  • Era filho único criado pela mãe em Nanterre, um subúrbio da classe trabalhadora a 15 minutos de trem do centro de Paris;
  • Segundo a avó, sonhava em ser mecânico. “Ele era gentil”, disse. “Um menino legal”;
  • Jogou no time de rúgbi local Pirates of Nanterre, que faz parte de uma associação francesa para jovens que tem dificuldade na escola, a Ovale Citoyen. O objetivo do projeto é qualificar pessoas pobres;
  • Segundo o advogado da família, o adolescente não tinha antecedentes criminais. Entretanto, a informação contraria o promotor de Nanterre, Pascal Prache, que alegou que o jovem tinha passagem na polícia por não cumprir paradas de trânsito. Ele foi à Justiça em setembro do ano passado pelo incidente;
  • Nahel M. dirigia um Mercedes AMG amarelo no dia em que foi morto. Segundo o promotor, a busca no carro não encontrou nenhum material “perigoso” ou drogas ilegais.

Repercussão da morte

Diferentes políticos se manifestaram sobre a morte do adolescente. “A recusa em parar não lhe dá licença para matar”, disse o líder do Partido Socialista, Olivier Faure. “Todos os filhos da República têm direito à justiça.”

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que “nada justifica a morte de um jovem”. “É inexplicável, imperdoável”, afirmou na quarta-feira, 28.

Na noite da sua morte, manifestantes foram às ruas de Nanterre para pedir justiça. O policial que atirou no jovem foi detido sob a acusação de homicídio doloso. A versão da polícia afirma que o jovem foi morto após tentar atropelar os policiais na blitz; entretanto, um vídeo do momento se espalhou nas redes sociais e mostra o jovem sendo morto com um tiro à queima-roupa.

Protestos se espalham pela França desde então e preocupam as autoridades, que tentam conter a convulsão. Na noite desta quinta-feira, um contingente de 40 mil policiais foram mobilizados no país e 875 pessoas foram detidas. Cerca de 490 edifícios foram depredados. Os manifestantes pedem o fim da violência policial no país.

'Justiça por Nahel': Manifestantes vão às ruas na França contra morte de adolescente

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Macron anunciou o envio de mais policiais para conter os protestos nesta sexta-feira, 30, após uma reunião de crise com seus ministros. O chefe de Estado atribuiu a gravidade das manifestações às redes sociais e pediu para que os pais dos adolescentes os mantenham em casa para evitar novos distúrbios. “Às vezes temos a sensação de que alguns deles estão vivendo nas ruas os videogames que os intoxicaram”, declarou, referindo-se aos jovens.

Após as manifestações, o prefeito da Nanterre, Patrick Jerry, disse que o país precisa “pressionar por mudanças” em bairros desfavorecidos. “Há um sentimento de injustiça na cabeça de muitos moradores, seja sobre o desempenho escolar, conseguir um emprego, acesso à cultura, moradia e outras questões da vida”, declarou. “Acredito que estamos nesse momento em que precisamos enfrentar a urgência (da situação)”. /Com NYT

A morte do adolescente Nahel M. durante uma blitz policial na terça-feira, 27, despertou protestos em toda a França que terminaram em confrontos com policiais e incêndio de automóveis e edifícios. O governo vive o temor de repetir 2005, quando precisou decretar estado de emergência para conter as manifestações que se seguiram por semana após a morte de dois jovens pela polícia. Mas, afinal, quem é Nahel?

Pouco se sabe publicamente sobre o adolescente, identificado apenas pelo primeiro nome pelas autoridades. Até o momento, somente algumas informações vieram à tona:

  • Nahel tinha 17 anos e era um cidadão francês de ascendência argelina e marroquina. Segundo a BBC, ele trabalhava como entregador de comida.
  • Era filho único criado pela mãe em Nanterre, um subúrbio da classe trabalhadora a 15 minutos de trem do centro de Paris;
  • Segundo a avó, sonhava em ser mecânico. “Ele era gentil”, disse. “Um menino legal”;
  • Jogou no time de rúgbi local Pirates of Nanterre, que faz parte de uma associação francesa para jovens que tem dificuldade na escola, a Ovale Citoyen. O objetivo do projeto é qualificar pessoas pobres;
  • Segundo o advogado da família, o adolescente não tinha antecedentes criminais. Entretanto, a informação contraria o promotor de Nanterre, Pascal Prache, que alegou que o jovem tinha passagem na polícia por não cumprir paradas de trânsito. Ele foi à Justiça em setembro do ano passado pelo incidente;
  • Nahel M. dirigia um Mercedes AMG amarelo no dia em que foi morto. Segundo o promotor, a busca no carro não encontrou nenhum material “perigoso” ou drogas ilegais.

Repercussão da morte

Diferentes políticos se manifestaram sobre a morte do adolescente. “A recusa em parar não lhe dá licença para matar”, disse o líder do Partido Socialista, Olivier Faure. “Todos os filhos da República têm direito à justiça.”

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que “nada justifica a morte de um jovem”. “É inexplicável, imperdoável”, afirmou na quarta-feira, 28.

Na noite da sua morte, manifestantes foram às ruas de Nanterre para pedir justiça. O policial que atirou no jovem foi detido sob a acusação de homicídio doloso. A versão da polícia afirma que o jovem foi morto após tentar atropelar os policiais na blitz; entretanto, um vídeo do momento se espalhou nas redes sociais e mostra o jovem sendo morto com um tiro à queima-roupa.

Protestos se espalham pela França desde então e preocupam as autoridades, que tentam conter a convulsão. Na noite desta quinta-feira, um contingente de 40 mil policiais foram mobilizados no país e 875 pessoas foram detidas. Cerca de 490 edifícios foram depredados. Os manifestantes pedem o fim da violência policial no país.

'Justiça por Nahel': Manifestantes vão às ruas na França contra morte de adolescente

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Marcha contra morte de Nahel

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Marcha contra morte de Nahel

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Foto: Bertrand Guay/AFP
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Macron anunciou o envio de mais policiais para conter os protestos nesta sexta-feira, 30, após uma reunião de crise com seus ministros. O chefe de Estado atribuiu a gravidade das manifestações às redes sociais e pediu para que os pais dos adolescentes os mantenham em casa para evitar novos distúrbios. “Às vezes temos a sensação de que alguns deles estão vivendo nas ruas os videogames que os intoxicaram”, declarou, referindo-se aos jovens.

Após as manifestações, o prefeito da Nanterre, Patrick Jerry, disse que o país precisa “pressionar por mudanças” em bairros desfavorecidos. “Há um sentimento de injustiça na cabeça de muitos moradores, seja sobre o desempenho escolar, conseguir um emprego, acesso à cultura, moradia e outras questões da vida”, declarou. “Acredito que estamos nesse momento em que precisamos enfrentar a urgência (da situação)”. /Com NYT

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