Quem é quem na crise de Itaipu que ameaça o governo do Paraguai


Acordo para uso da energia de Itaipu envolveu o presidente do país e empresários brasileiros ligados ao PSL

Por Redação
Atualização:

Desde o começo do mês, a crise provocada no Paraguai pelo acordo para uso da energia de Itaipu envolveu o presidente do país e seus principais assessores, além de respingar em uma empresa brasileira e no suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP). Veja quem são os principais atores envolvidos no caso. 

Mario Abdo Benítez

Presidente do Paraguai, pressionou a Ande para aceitar um acordo desvantajoso para o próprio país, segundo mensagens divulgadas pela imprensa paraguaia. Ele temia a paralisação da economia em consequência do atraso de repasses pela energia de Itaipu. Ameaçado por um impeachment, conseguiu-se manter no cargo após negociar apoio de uma facção rival dentro do próprio Partido Colorado. 

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Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai (D), eHugo Velázquez, seu vice (E) Foto: REUTERS/Jorge Adorno

Hugo Velázquez

Vice-presidente do Paraguai, é apontado como um dos articuladores de um acordo entre a Ande e a Léros pela compra de energia excedente da Usina de Itaipu, o que seria irregular. Mensagens publicadas pela imprensa paraguaia mostram ele pressionando a direção da Ande pelo acordo. 

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José ‘Joselo’ Rodríguez

Assessor jurídico de Velásquez, intermediou a negociação entre a Ande e a Léros, segundo a imprensa paraguaia. Apresentou empresários brasileiros usando o nome da família do presidente Jair Bolsonaro e pediu que uma ata que regulamentaria a venda de energia para empresas privadas fosse tirada do acordo para que a negociação com a Léros continuasse sem vir a público.

Algumas das mensagens que mario Abdo Benítez teria enviado para Pedro Ferreira sobre a negociação de Itaipu Foto: Reprodução/ABC Color
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Pedro Ferreira

Ex-diretor da Ande, negou-se a assinar o acordo com o Brasil e entregou o cargo. Tornou-se testemunha-chave na investigação do Ministério Público e da CPI conduzida pelo Congresso paraguaio para investigar o caso. 

Alexandre Giordano

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Empresário, viajou ao Paraguai ao menos três vezes durante as negociações do acordo entre a Ande e a Léros. É suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP). Nega ter concluído o negócio e diz que apenas fazia algumas parcerias com a empresa brasileira. É citado por Joselo como “representante da família presidencial brasileira” no negócio. 

Jair Bolsonaro e o presidente paraguaio,Mario Abdo Benitez, em cerimônia para o início da construção da segunda ponte entre os dois países Foto: Marcos Correa/Brazilian Presidency/Handout via Reuters

Kléber Ferreira

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Dono da Léros, também nega qualquer irregularidade nos negócios envolvendo a Ande e diz que o acordo não foi concluído. 

Jair Bolsonaro

Anulou o acordo de Itaipu com o Paraguai pouco depois de a probabilidade do impeachment de Mario Benítez, um de seus aliados políticos na América do Sul, ter ganhado força no Congresso paraguaio. 

Desde o começo do mês, a crise provocada no Paraguai pelo acordo para uso da energia de Itaipu envolveu o presidente do país e seus principais assessores, além de respingar em uma empresa brasileira e no suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP). Veja quem são os principais atores envolvidos no caso. 

Mario Abdo Benítez

Presidente do Paraguai, pressionou a Ande para aceitar um acordo desvantajoso para o próprio país, segundo mensagens divulgadas pela imprensa paraguaia. Ele temia a paralisação da economia em consequência do atraso de repasses pela energia de Itaipu. Ameaçado por um impeachment, conseguiu-se manter no cargo após negociar apoio de uma facção rival dentro do próprio Partido Colorado. 

Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai (D), eHugo Velázquez, seu vice (E) Foto: REUTERS/Jorge Adorno

Hugo Velázquez

Vice-presidente do Paraguai, é apontado como um dos articuladores de um acordo entre a Ande e a Léros pela compra de energia excedente da Usina de Itaipu, o que seria irregular. Mensagens publicadas pela imprensa paraguaia mostram ele pressionando a direção da Ande pelo acordo. 

José ‘Joselo’ Rodríguez

Assessor jurídico de Velásquez, intermediou a negociação entre a Ande e a Léros, segundo a imprensa paraguaia. Apresentou empresários brasileiros usando o nome da família do presidente Jair Bolsonaro e pediu que uma ata que regulamentaria a venda de energia para empresas privadas fosse tirada do acordo para que a negociação com a Léros continuasse sem vir a público.

Algumas das mensagens que mario Abdo Benítez teria enviado para Pedro Ferreira sobre a negociação de Itaipu Foto: Reprodução/ABC Color

Pedro Ferreira

Ex-diretor da Ande, negou-se a assinar o acordo com o Brasil e entregou o cargo. Tornou-se testemunha-chave na investigação do Ministério Público e da CPI conduzida pelo Congresso paraguaio para investigar o caso. 

Alexandre Giordano

Empresário, viajou ao Paraguai ao menos três vezes durante as negociações do acordo entre a Ande e a Léros. É suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP). Nega ter concluído o negócio e diz que apenas fazia algumas parcerias com a empresa brasileira. É citado por Joselo como “representante da família presidencial brasileira” no negócio. 

Jair Bolsonaro e o presidente paraguaio,Mario Abdo Benitez, em cerimônia para o início da construção da segunda ponte entre os dois países Foto: Marcos Correa/Brazilian Presidency/Handout via Reuters

Kléber Ferreira

Dono da Léros, também nega qualquer irregularidade nos negócios envolvendo a Ande e diz que o acordo não foi concluído. 

Jair Bolsonaro

Anulou o acordo de Itaipu com o Paraguai pouco depois de a probabilidade do impeachment de Mario Benítez, um de seus aliados políticos na América do Sul, ter ganhado força no Congresso paraguaio. 

Desde o começo do mês, a crise provocada no Paraguai pelo acordo para uso da energia de Itaipu envolveu o presidente do país e seus principais assessores, além de respingar em uma empresa brasileira e no suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP). Veja quem são os principais atores envolvidos no caso. 

Mario Abdo Benítez

Presidente do Paraguai, pressionou a Ande para aceitar um acordo desvantajoso para o próprio país, segundo mensagens divulgadas pela imprensa paraguaia. Ele temia a paralisação da economia em consequência do atraso de repasses pela energia de Itaipu. Ameaçado por um impeachment, conseguiu-se manter no cargo após negociar apoio de uma facção rival dentro do próprio Partido Colorado. 

Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai (D), eHugo Velázquez, seu vice (E) Foto: REUTERS/Jorge Adorno

Hugo Velázquez

Vice-presidente do Paraguai, é apontado como um dos articuladores de um acordo entre a Ande e a Léros pela compra de energia excedente da Usina de Itaipu, o que seria irregular. Mensagens publicadas pela imprensa paraguaia mostram ele pressionando a direção da Ande pelo acordo. 

José ‘Joselo’ Rodríguez

Assessor jurídico de Velásquez, intermediou a negociação entre a Ande e a Léros, segundo a imprensa paraguaia. Apresentou empresários brasileiros usando o nome da família do presidente Jair Bolsonaro e pediu que uma ata que regulamentaria a venda de energia para empresas privadas fosse tirada do acordo para que a negociação com a Léros continuasse sem vir a público.

Algumas das mensagens que mario Abdo Benítez teria enviado para Pedro Ferreira sobre a negociação de Itaipu Foto: Reprodução/ABC Color

Pedro Ferreira

Ex-diretor da Ande, negou-se a assinar o acordo com o Brasil e entregou o cargo. Tornou-se testemunha-chave na investigação do Ministério Público e da CPI conduzida pelo Congresso paraguaio para investigar o caso. 

Alexandre Giordano

Empresário, viajou ao Paraguai ao menos três vezes durante as negociações do acordo entre a Ande e a Léros. É suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP). Nega ter concluído o negócio e diz que apenas fazia algumas parcerias com a empresa brasileira. É citado por Joselo como “representante da família presidencial brasileira” no negócio. 

Jair Bolsonaro e o presidente paraguaio,Mario Abdo Benitez, em cerimônia para o início da construção da segunda ponte entre os dois países Foto: Marcos Correa/Brazilian Presidency/Handout via Reuters

Kléber Ferreira

Dono da Léros, também nega qualquer irregularidade nos negócios envolvendo a Ande e diz que o acordo não foi concluído. 

Jair Bolsonaro

Anulou o acordo de Itaipu com o Paraguai pouco depois de a probabilidade do impeachment de Mario Benítez, um de seus aliados políticos na América do Sul, ter ganhado força no Congresso paraguaio. 

Desde o começo do mês, a crise provocada no Paraguai pelo acordo para uso da energia de Itaipu envolveu o presidente do país e seus principais assessores, além de respingar em uma empresa brasileira e no suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP). Veja quem são os principais atores envolvidos no caso. 

Mario Abdo Benítez

Presidente do Paraguai, pressionou a Ande para aceitar um acordo desvantajoso para o próprio país, segundo mensagens divulgadas pela imprensa paraguaia. Ele temia a paralisação da economia em consequência do atraso de repasses pela energia de Itaipu. Ameaçado por um impeachment, conseguiu-se manter no cargo após negociar apoio de uma facção rival dentro do próprio Partido Colorado. 

Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai (D), eHugo Velázquez, seu vice (E) Foto: REUTERS/Jorge Adorno

Hugo Velázquez

Vice-presidente do Paraguai, é apontado como um dos articuladores de um acordo entre a Ande e a Léros pela compra de energia excedente da Usina de Itaipu, o que seria irregular. Mensagens publicadas pela imprensa paraguaia mostram ele pressionando a direção da Ande pelo acordo. 

José ‘Joselo’ Rodríguez

Assessor jurídico de Velásquez, intermediou a negociação entre a Ande e a Léros, segundo a imprensa paraguaia. Apresentou empresários brasileiros usando o nome da família do presidente Jair Bolsonaro e pediu que uma ata que regulamentaria a venda de energia para empresas privadas fosse tirada do acordo para que a negociação com a Léros continuasse sem vir a público.

Algumas das mensagens que mario Abdo Benítez teria enviado para Pedro Ferreira sobre a negociação de Itaipu Foto: Reprodução/ABC Color

Pedro Ferreira

Ex-diretor da Ande, negou-se a assinar o acordo com o Brasil e entregou o cargo. Tornou-se testemunha-chave na investigação do Ministério Público e da CPI conduzida pelo Congresso paraguaio para investigar o caso. 

Alexandre Giordano

Empresário, viajou ao Paraguai ao menos três vezes durante as negociações do acordo entre a Ande e a Léros. É suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP). Nega ter concluído o negócio e diz que apenas fazia algumas parcerias com a empresa brasileira. É citado por Joselo como “representante da família presidencial brasileira” no negócio. 

Jair Bolsonaro e o presidente paraguaio,Mario Abdo Benitez, em cerimônia para o início da construção da segunda ponte entre os dois países Foto: Marcos Correa/Brazilian Presidency/Handout via Reuters

Kléber Ferreira

Dono da Léros, também nega qualquer irregularidade nos negócios envolvendo a Ande e diz que o acordo não foi concluído. 

Jair Bolsonaro

Anulou o acordo de Itaipu com o Paraguai pouco depois de a probabilidade do impeachment de Mario Benítez, um de seus aliados políticos na América do Sul, ter ganhado força no Congresso paraguaio. 

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