A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, anunciou nesta terça-feira, 6, que escolheu o governador de Minnesota, Tim Walz, como companheiro de chapa para as eleições presidenciais. Walz desbancou concorrentes de peso pela vaga, como o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e o senador Mark Kelly.
Walz tem 60 anos e nasceu em West Point, cidade rural do Estado americano de Nebraska. Após o colegial ele se alistou para a Guarda Nacional dos Estados Unidos e se formou em ciências sociais em 1989.
O governador se mudou para Minnesota em 1996 para trabalhar como professor em uma escola. Em 2005, depois de 24 anos na Guarda Nacional, Walz se aposentou. No ano seguinte, foi eleito para representar o Estado no Congresso dos Estados Unidos, derrotando um republicano que era o representante de um distrito rural, onde os republicanos tendem a ganhar.
Governo de Minnesota
Em 2018, Walz concorreu como candidato do Partido Democrata para o governo de Minnesota e foi eleito. Em 2022, o democrata foi reeleito.
Em seu governo, o Estado aprovou leis notoriamente mais progressistas como o fornecimento de refeições escolares gratuitas e universais para estudantes, a proteção da liberdade reprodutiva, e o lançamento de metas para que Minnesota tenha eletricidade 100% limpa até 2040. Por isso, era o preferido da ala mais progressista do partido.
Walz também cortou impostos para a classe média e expandiu as licenças remuneradas para os trabalhadores do Estado.
Como companheiro de chapa de Harris, Walz pode ajudar os democratas a reforçar o apoio em estados decisivos, apelando aos eleitores brancos, rurais e da classe trabalhadora que se afastaram do partido.
Entrevistas
Walz ganhou projeção nacional por conta de diversas entrevistas que concedeu a emissoras americanas após a saída do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, da corrida presidencial.
Saiba mais
O governador de Minnesota viralizou após chamar o ex-presidente americano Donald Trump e seu companheiro de chapa, J.D. Vance de “estranhos”. As declarações de Walz se transformaram em uma tática do Partido Democrata para atingir os republicanos./com NYT