Quem poderia substituir Boris Johnson como líder do partido Conservador e no cargo de premiê?


O primeiro-ministro britânico enfrenta nesta segunda um voto de desconfiança dos membros do seu partido, que pode removê-lo do cargo

Por Mark Landler e Stephen Castle
Atualização:

THE NEW YORK TIMES, LONDRES - Nos últimos meses, à medida que a posição do primeiro-ministro Boris Johnson se tornava mais frágil em meio a um escândalo crescente sobre festas que violavam as regras da quarentena no Reino Unido, a especulação se voltava para quem poderia substituí-lo se ele perdesse em um voto de desconfiança.

Com o Parlamento marcado para votar na noite desta segunda-feira no horário local (a partir das 14h de Brasília), entre os nomes mais mencionados estão o da secretária de Relações Exteriores, Liz Truss, e Jeremy Hunt, que atuou como secretário de Saúde e depois como secretário de Relações Exteriores antes de Johnson derrotá-lo na eleição anterior pela liderança do partido.

O chanceler do Tesouro, Rishi Sunak, já foi visto como um dos principais candidatos depois de receber aplausos por reunir gigantescos pacotes de resgate fiscal no início da pandemia. Mas ele sofreu uma derrota por conta própria: foi multado por participar da mesma festa que Johnson e também enfrentou relatórios prejudiciais sobre o status fiscal de sua esposa.

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A Secretária de Relações Exteriores britânica Liz Truss Foto: Andy Rain/EPA/EFE

Entre outros candidatos em potencial estão dois ex-oficiais militares: Ben Wallace, ministro da Defesa, que assumiu um alto perfil durante a guerra na Ucrânia; e Tom Tugendhat, presidente do comitê de relações exteriores do Parlamento, que criticou duramente o governo por seu papel na retirada do Ocidente do Afeganistão.

Se Johnson perder o voto de confiança e houver uma disputa para substituí-lo, vários candidatos provavelmente darão um passo à frente. Desses, dois candidatos seriam selecionados por parlamentares conservadores que entregariam essa lista aos membros do partido para tomar a decisão final, injetando outro elemento de imprevisibilidade.

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O estilo franco e a ideologia de livre mercado de Truss a tornaram popular entre a base do Partido Conservador, nada fácil para um político que se manifestou contra o Brexit antes do referendo de 2016.

Seu perfil cresceu desde que Johnson a encarregou de negociar o status comercial da Irlanda do Norte com a União Europeia após a renúncia de David Frost, um importante aliado que havia elaborado o acordo comercial do Brexit com Bruxelas.

O conservador Jeremy Hunt, que disputou a liderança do partido com Boris Johnson em 2019, agora figura na lista de possíveis sucessores do premiê Foto: Jeff Overs/BBC via Reuters
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Se Truss puder evitar um confronto sobre a Irlanda do Norte, disse Peter Westmacott, ex-embaixador britânico na França, “ela pode realmente ser uma força a ser reconhecida quando o Partido Conservador começar a procurar um novo líder”.

Hunt ofereceria uma ruptura mais clara com a liderança de Johnson e potencialmente um retorno ao centro: ele não serviu no gabinete de Johnson, mas liderou um comitê parlamentar de política de saúde que criticou aspectos da resposta do governo ao coronavírus.

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O processo é consequência do aumento da pressão após o escândalo das festas durante o confinamento contra a covid-19.

THE NEW YORK TIMES, LONDRES - Nos últimos meses, à medida que a posição do primeiro-ministro Boris Johnson se tornava mais frágil em meio a um escândalo crescente sobre festas que violavam as regras da quarentena no Reino Unido, a especulação se voltava para quem poderia substituí-lo se ele perdesse em um voto de desconfiança.

Com o Parlamento marcado para votar na noite desta segunda-feira no horário local (a partir das 14h de Brasília), entre os nomes mais mencionados estão o da secretária de Relações Exteriores, Liz Truss, e Jeremy Hunt, que atuou como secretário de Saúde e depois como secretário de Relações Exteriores antes de Johnson derrotá-lo na eleição anterior pela liderança do partido.

O chanceler do Tesouro, Rishi Sunak, já foi visto como um dos principais candidatos depois de receber aplausos por reunir gigantescos pacotes de resgate fiscal no início da pandemia. Mas ele sofreu uma derrota por conta própria: foi multado por participar da mesma festa que Johnson e também enfrentou relatórios prejudiciais sobre o status fiscal de sua esposa.

A Secretária de Relações Exteriores britânica Liz Truss Foto: Andy Rain/EPA/EFE

Entre outros candidatos em potencial estão dois ex-oficiais militares: Ben Wallace, ministro da Defesa, que assumiu um alto perfil durante a guerra na Ucrânia; e Tom Tugendhat, presidente do comitê de relações exteriores do Parlamento, que criticou duramente o governo por seu papel na retirada do Ocidente do Afeganistão.

Se Johnson perder o voto de confiança e houver uma disputa para substituí-lo, vários candidatos provavelmente darão um passo à frente. Desses, dois candidatos seriam selecionados por parlamentares conservadores que entregariam essa lista aos membros do partido para tomar a decisão final, injetando outro elemento de imprevisibilidade.

O estilo franco e a ideologia de livre mercado de Truss a tornaram popular entre a base do Partido Conservador, nada fácil para um político que se manifestou contra o Brexit antes do referendo de 2016.

Seu perfil cresceu desde que Johnson a encarregou de negociar o status comercial da Irlanda do Norte com a União Europeia após a renúncia de David Frost, um importante aliado que havia elaborado o acordo comercial do Brexit com Bruxelas.

O conservador Jeremy Hunt, que disputou a liderança do partido com Boris Johnson em 2019, agora figura na lista de possíveis sucessores do premiê Foto: Jeff Overs/BBC via Reuters

Se Truss puder evitar um confronto sobre a Irlanda do Norte, disse Peter Westmacott, ex-embaixador britânico na França, “ela pode realmente ser uma força a ser reconhecida quando o Partido Conservador começar a procurar um novo líder”.

Hunt ofereceria uma ruptura mais clara com a liderança de Johnson e potencialmente um retorno ao centro: ele não serviu no gabinete de Johnson, mas liderou um comitê parlamentar de política de saúde que criticou aspectos da resposta do governo ao coronavírus.

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O processo é consequência do aumento da pressão após o escândalo das festas durante o confinamento contra a covid-19.

THE NEW YORK TIMES, LONDRES - Nos últimos meses, à medida que a posição do primeiro-ministro Boris Johnson se tornava mais frágil em meio a um escândalo crescente sobre festas que violavam as regras da quarentena no Reino Unido, a especulação se voltava para quem poderia substituí-lo se ele perdesse em um voto de desconfiança.

Com o Parlamento marcado para votar na noite desta segunda-feira no horário local (a partir das 14h de Brasília), entre os nomes mais mencionados estão o da secretária de Relações Exteriores, Liz Truss, e Jeremy Hunt, que atuou como secretário de Saúde e depois como secretário de Relações Exteriores antes de Johnson derrotá-lo na eleição anterior pela liderança do partido.

O chanceler do Tesouro, Rishi Sunak, já foi visto como um dos principais candidatos depois de receber aplausos por reunir gigantescos pacotes de resgate fiscal no início da pandemia. Mas ele sofreu uma derrota por conta própria: foi multado por participar da mesma festa que Johnson e também enfrentou relatórios prejudiciais sobre o status fiscal de sua esposa.

A Secretária de Relações Exteriores britânica Liz Truss Foto: Andy Rain/EPA/EFE

Entre outros candidatos em potencial estão dois ex-oficiais militares: Ben Wallace, ministro da Defesa, que assumiu um alto perfil durante a guerra na Ucrânia; e Tom Tugendhat, presidente do comitê de relações exteriores do Parlamento, que criticou duramente o governo por seu papel na retirada do Ocidente do Afeganistão.

Se Johnson perder o voto de confiança e houver uma disputa para substituí-lo, vários candidatos provavelmente darão um passo à frente. Desses, dois candidatos seriam selecionados por parlamentares conservadores que entregariam essa lista aos membros do partido para tomar a decisão final, injetando outro elemento de imprevisibilidade.

O estilo franco e a ideologia de livre mercado de Truss a tornaram popular entre a base do Partido Conservador, nada fácil para um político que se manifestou contra o Brexit antes do referendo de 2016.

Seu perfil cresceu desde que Johnson a encarregou de negociar o status comercial da Irlanda do Norte com a União Europeia após a renúncia de David Frost, um importante aliado que havia elaborado o acordo comercial do Brexit com Bruxelas.

O conservador Jeremy Hunt, que disputou a liderança do partido com Boris Johnson em 2019, agora figura na lista de possíveis sucessores do premiê Foto: Jeff Overs/BBC via Reuters

Se Truss puder evitar um confronto sobre a Irlanda do Norte, disse Peter Westmacott, ex-embaixador britânico na França, “ela pode realmente ser uma força a ser reconhecida quando o Partido Conservador começar a procurar um novo líder”.

Hunt ofereceria uma ruptura mais clara com a liderança de Johnson e potencialmente um retorno ao centro: ele não serviu no gabinete de Johnson, mas liderou um comitê parlamentar de política de saúde que criticou aspectos da resposta do governo ao coronavírus.

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O processo é consequência do aumento da pressão após o escândalo das festas durante o confinamento contra a covid-19.

THE NEW YORK TIMES, LONDRES - Nos últimos meses, à medida que a posição do primeiro-ministro Boris Johnson se tornava mais frágil em meio a um escândalo crescente sobre festas que violavam as regras da quarentena no Reino Unido, a especulação se voltava para quem poderia substituí-lo se ele perdesse em um voto de desconfiança.

Com o Parlamento marcado para votar na noite desta segunda-feira no horário local (a partir das 14h de Brasília), entre os nomes mais mencionados estão o da secretária de Relações Exteriores, Liz Truss, e Jeremy Hunt, que atuou como secretário de Saúde e depois como secretário de Relações Exteriores antes de Johnson derrotá-lo na eleição anterior pela liderança do partido.

O chanceler do Tesouro, Rishi Sunak, já foi visto como um dos principais candidatos depois de receber aplausos por reunir gigantescos pacotes de resgate fiscal no início da pandemia. Mas ele sofreu uma derrota por conta própria: foi multado por participar da mesma festa que Johnson e também enfrentou relatórios prejudiciais sobre o status fiscal de sua esposa.

A Secretária de Relações Exteriores britânica Liz Truss Foto: Andy Rain/EPA/EFE

Entre outros candidatos em potencial estão dois ex-oficiais militares: Ben Wallace, ministro da Defesa, que assumiu um alto perfil durante a guerra na Ucrânia; e Tom Tugendhat, presidente do comitê de relações exteriores do Parlamento, que criticou duramente o governo por seu papel na retirada do Ocidente do Afeganistão.

Se Johnson perder o voto de confiança e houver uma disputa para substituí-lo, vários candidatos provavelmente darão um passo à frente. Desses, dois candidatos seriam selecionados por parlamentares conservadores que entregariam essa lista aos membros do partido para tomar a decisão final, injetando outro elemento de imprevisibilidade.

O estilo franco e a ideologia de livre mercado de Truss a tornaram popular entre a base do Partido Conservador, nada fácil para um político que se manifestou contra o Brexit antes do referendo de 2016.

Seu perfil cresceu desde que Johnson a encarregou de negociar o status comercial da Irlanda do Norte com a União Europeia após a renúncia de David Frost, um importante aliado que havia elaborado o acordo comercial do Brexit com Bruxelas.

O conservador Jeremy Hunt, que disputou a liderança do partido com Boris Johnson em 2019, agora figura na lista de possíveis sucessores do premiê Foto: Jeff Overs/BBC via Reuters

Se Truss puder evitar um confronto sobre a Irlanda do Norte, disse Peter Westmacott, ex-embaixador britânico na França, “ela pode realmente ser uma força a ser reconhecida quando o Partido Conservador começar a procurar um novo líder”.

Hunt ofereceria uma ruptura mais clara com a liderança de Johnson e potencialmente um retorno ao centro: ele não serviu no gabinete de Johnson, mas liderou um comitê parlamentar de política de saúde que criticou aspectos da resposta do governo ao coronavírus.

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