Quem são Los Lobos, a facção ligada a cartéis do México que diz ter matado candidato no Equador


Facção é a segunda maior do Equador e conta com mais de 8 mil membros que estão espalhados pelas prisões do país

Por Redação

A facção criminosa equatoriana Los Lobos, que assumiu a autoria pelo assassinato do candidato a presidência do Equador Fernando Villavicencio na saída de uma escola em Quito, capital do país, após um compromisso de campanha na quarta-feira, 9, é uma das maiores organizações criminosas do país, com mais de 8 mil membros.

De acordo com a organização InSight Crime, especializada em pesquisa sobre o crime organizado na América Latina e Caribe, o grupo passou a ter mais espaço depois que outra facção, os Los Choneros, teve seu poder reduzido no Equador.

A organização criminosa Los Lobos possuí forte controle sobre outras facções menores como Los Tiguerones e Chone Killers e possuí forte influencia nos presídios equatorianos, principal via do narcotráfico do Equador e por onde ocorrem os contatos com organizações criminosas do México e da Colômbia. A facção também possuí forte atividade no setor de mineração.

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Durante uma gravação, o grupo assumiu a autoria do ataque, alegando que o assassinato ocorreu após Villavivencio ter feito um acordo com a facção, mas sem cumprir as suas promessas.

“Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro - que são milhões de dólares -, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto e com balaclavas cobrindo os rostos enquanto exibem suas armas de fogo.

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Histórico

A facção Los Lobos foi fundada como uma dissidência da organização criminosa Los Choneros. O assassinato do líder da facção Los Choneros Jorge Luis Zambrano, em 2020, deixou um espaço para que a facção Los Lobos ficasse mais forte.

Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos junto com organizações menores como Chone Killers e Los Tiguerones passaram a se chamar de “Nova Geração” por uma suposta ligação com a facção mexicana Cartel de Jalisco Nova Geração.

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O grupo de facções chamado de “Nova Geração” lançou diversas ofensivas contra os Los Choneros, o que levou a diversos embates dentro de prisões equatorianas. Em setembro de 2021, um conflito entre os dois grupos levou a morte de 119 pessoas no sul do Equador.

A facção Los Lobos tentou assassinar diversas vezes um dos fundadores da gangue rival, Junior Róldan, que foi morto na Colômbia em março deste ano.

Forças de segurança do Equador montam guarda do lado de fora da prisão em Guayaquil, depois que o governo do Equador declarou na terça-feira estado de emergência por 60 dias em todas as prisões do país e autorizou as forças armadas a retomar o controle das prisões, após uma onda de violência que deixou 18 mortos no fim de semana Foto: Vicente Gaibor del Pino/Reuters
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Liderança

Segundo o jornal equatoriano GK, o líder da facção “Los Lobos” era Wilmer Chavarría, mais conhecido como “Pipo”, que operava de dentro da prisão de Turi, em Cuenca. A polícia do Equador aponta que Pipo foi morto em um motim na prisão em 2021, no qual 34 presidiários foram assassinados, embora isso nunca tenha sido provado, de acordo com o GK.

Desde a suposta morte de Pipo, Alexander Quesada, conhecido como “Ariel”, é considerado o líder da gangue, de acordo com o InSight Crime. O líder do Los Lobos também tem forte influencia nas facções Los Tiguerones e Chone Killers.

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Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos opera principalmente nas cidades de Latacunga e Cuenca. A facção também é forte na província de Pastaza. A facção tem o controle total da prisão de Turi, em Cuenca, que abriga cerca de 1.600 pessoas.

A organização criminosa também possuí forte influencia na penitenciária de Guayaquill e em outros presídios menores do Equador.

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Atividade

A renda do grupo se baseia na movimentação de cocaína comprada por carteis mexicanos de grupos colombianos. O país sul-americano se transformou em passagem para que a cocaína vinda da Colômbia chegue aos Estados Unidos e o continente europeu. Tanto a facção Los Lobos quando outras facções do Equador tem movimentado o trafico de cocaína.

A organização criminosa equatoriana protege os carregamentos de drogas e também pode cobrar dividas ou trabalhar como assassinos de aluguel, segundo o site InSight Crime. A facção também participa de atividades de microtráfico em várias cidades como Quito, Guayaquil e Quevedo.

De acordo com o InSight Crime, o grupo conseguiu penetrar no sistema prisional equatoriano por meio de suborno de agentes penitenciários e corrupção.

A facção criminosa equatoriana Los Lobos, que assumiu a autoria pelo assassinato do candidato a presidência do Equador Fernando Villavicencio na saída de uma escola em Quito, capital do país, após um compromisso de campanha na quarta-feira, 9, é uma das maiores organizações criminosas do país, com mais de 8 mil membros.

De acordo com a organização InSight Crime, especializada em pesquisa sobre o crime organizado na América Latina e Caribe, o grupo passou a ter mais espaço depois que outra facção, os Los Choneros, teve seu poder reduzido no Equador.

A organização criminosa Los Lobos possuí forte controle sobre outras facções menores como Los Tiguerones e Chone Killers e possuí forte influencia nos presídios equatorianos, principal via do narcotráfico do Equador e por onde ocorrem os contatos com organizações criminosas do México e da Colômbia. A facção também possuí forte atividade no setor de mineração.

Durante uma gravação, o grupo assumiu a autoria do ataque, alegando que o assassinato ocorreu após Villavivencio ter feito um acordo com a facção, mas sem cumprir as suas promessas.

“Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro - que são milhões de dólares -, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto e com balaclavas cobrindo os rostos enquanto exibem suas armas de fogo.

Histórico

A facção Los Lobos foi fundada como uma dissidência da organização criminosa Los Choneros. O assassinato do líder da facção Los Choneros Jorge Luis Zambrano, em 2020, deixou um espaço para que a facção Los Lobos ficasse mais forte.

Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos junto com organizações menores como Chone Killers e Los Tiguerones passaram a se chamar de “Nova Geração” por uma suposta ligação com a facção mexicana Cartel de Jalisco Nova Geração.

O grupo de facções chamado de “Nova Geração” lançou diversas ofensivas contra os Los Choneros, o que levou a diversos embates dentro de prisões equatorianas. Em setembro de 2021, um conflito entre os dois grupos levou a morte de 119 pessoas no sul do Equador.

A facção Los Lobos tentou assassinar diversas vezes um dos fundadores da gangue rival, Junior Róldan, que foi morto na Colômbia em março deste ano.

Forças de segurança do Equador montam guarda do lado de fora da prisão em Guayaquil, depois que o governo do Equador declarou na terça-feira estado de emergência por 60 dias em todas as prisões do país e autorizou as forças armadas a retomar o controle das prisões, após uma onda de violência que deixou 18 mortos no fim de semana Foto: Vicente Gaibor del Pino/Reuters

Liderança

Segundo o jornal equatoriano GK, o líder da facção “Los Lobos” era Wilmer Chavarría, mais conhecido como “Pipo”, que operava de dentro da prisão de Turi, em Cuenca. A polícia do Equador aponta que Pipo foi morto em um motim na prisão em 2021, no qual 34 presidiários foram assassinados, embora isso nunca tenha sido provado, de acordo com o GK.

Desde a suposta morte de Pipo, Alexander Quesada, conhecido como “Ariel”, é considerado o líder da gangue, de acordo com o InSight Crime. O líder do Los Lobos também tem forte influencia nas facções Los Tiguerones e Chone Killers.

Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos opera principalmente nas cidades de Latacunga e Cuenca. A facção também é forte na província de Pastaza. A facção tem o controle total da prisão de Turi, em Cuenca, que abriga cerca de 1.600 pessoas.

A organização criminosa também possuí forte influencia na penitenciária de Guayaquill e em outros presídios menores do Equador.

Atividade

A renda do grupo se baseia na movimentação de cocaína comprada por carteis mexicanos de grupos colombianos. O país sul-americano se transformou em passagem para que a cocaína vinda da Colômbia chegue aos Estados Unidos e o continente europeu. Tanto a facção Los Lobos quando outras facções do Equador tem movimentado o trafico de cocaína.

A organização criminosa equatoriana protege os carregamentos de drogas e também pode cobrar dividas ou trabalhar como assassinos de aluguel, segundo o site InSight Crime. A facção também participa de atividades de microtráfico em várias cidades como Quito, Guayaquil e Quevedo.

De acordo com o InSight Crime, o grupo conseguiu penetrar no sistema prisional equatoriano por meio de suborno de agentes penitenciários e corrupção.

A facção criminosa equatoriana Los Lobos, que assumiu a autoria pelo assassinato do candidato a presidência do Equador Fernando Villavicencio na saída de uma escola em Quito, capital do país, após um compromisso de campanha na quarta-feira, 9, é uma das maiores organizações criminosas do país, com mais de 8 mil membros.

De acordo com a organização InSight Crime, especializada em pesquisa sobre o crime organizado na América Latina e Caribe, o grupo passou a ter mais espaço depois que outra facção, os Los Choneros, teve seu poder reduzido no Equador.

A organização criminosa Los Lobos possuí forte controle sobre outras facções menores como Los Tiguerones e Chone Killers e possuí forte influencia nos presídios equatorianos, principal via do narcotráfico do Equador e por onde ocorrem os contatos com organizações criminosas do México e da Colômbia. A facção também possuí forte atividade no setor de mineração.

Durante uma gravação, o grupo assumiu a autoria do ataque, alegando que o assassinato ocorreu após Villavivencio ter feito um acordo com a facção, mas sem cumprir as suas promessas.

“Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro - que são milhões de dólares -, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto e com balaclavas cobrindo os rostos enquanto exibem suas armas de fogo.

Histórico

A facção Los Lobos foi fundada como uma dissidência da organização criminosa Los Choneros. O assassinato do líder da facção Los Choneros Jorge Luis Zambrano, em 2020, deixou um espaço para que a facção Los Lobos ficasse mais forte.

Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos junto com organizações menores como Chone Killers e Los Tiguerones passaram a se chamar de “Nova Geração” por uma suposta ligação com a facção mexicana Cartel de Jalisco Nova Geração.

O grupo de facções chamado de “Nova Geração” lançou diversas ofensivas contra os Los Choneros, o que levou a diversos embates dentro de prisões equatorianas. Em setembro de 2021, um conflito entre os dois grupos levou a morte de 119 pessoas no sul do Equador.

A facção Los Lobos tentou assassinar diversas vezes um dos fundadores da gangue rival, Junior Róldan, que foi morto na Colômbia em março deste ano.

Forças de segurança do Equador montam guarda do lado de fora da prisão em Guayaquil, depois que o governo do Equador declarou na terça-feira estado de emergência por 60 dias em todas as prisões do país e autorizou as forças armadas a retomar o controle das prisões, após uma onda de violência que deixou 18 mortos no fim de semana Foto: Vicente Gaibor del Pino/Reuters

Liderança

Segundo o jornal equatoriano GK, o líder da facção “Los Lobos” era Wilmer Chavarría, mais conhecido como “Pipo”, que operava de dentro da prisão de Turi, em Cuenca. A polícia do Equador aponta que Pipo foi morto em um motim na prisão em 2021, no qual 34 presidiários foram assassinados, embora isso nunca tenha sido provado, de acordo com o GK.

Desde a suposta morte de Pipo, Alexander Quesada, conhecido como “Ariel”, é considerado o líder da gangue, de acordo com o InSight Crime. O líder do Los Lobos também tem forte influencia nas facções Los Tiguerones e Chone Killers.

Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos opera principalmente nas cidades de Latacunga e Cuenca. A facção também é forte na província de Pastaza. A facção tem o controle total da prisão de Turi, em Cuenca, que abriga cerca de 1.600 pessoas.

A organização criminosa também possuí forte influencia na penitenciária de Guayaquill e em outros presídios menores do Equador.

Atividade

A renda do grupo se baseia na movimentação de cocaína comprada por carteis mexicanos de grupos colombianos. O país sul-americano se transformou em passagem para que a cocaína vinda da Colômbia chegue aos Estados Unidos e o continente europeu. Tanto a facção Los Lobos quando outras facções do Equador tem movimentado o trafico de cocaína.

A organização criminosa equatoriana protege os carregamentos de drogas e também pode cobrar dividas ou trabalhar como assassinos de aluguel, segundo o site InSight Crime. A facção também participa de atividades de microtráfico em várias cidades como Quito, Guayaquil e Quevedo.

De acordo com o InSight Crime, o grupo conseguiu penetrar no sistema prisional equatoriano por meio de suborno de agentes penitenciários e corrupção.

A facção criminosa equatoriana Los Lobos, que assumiu a autoria pelo assassinato do candidato a presidência do Equador Fernando Villavicencio na saída de uma escola em Quito, capital do país, após um compromisso de campanha na quarta-feira, 9, é uma das maiores organizações criminosas do país, com mais de 8 mil membros.

De acordo com a organização InSight Crime, especializada em pesquisa sobre o crime organizado na América Latina e Caribe, o grupo passou a ter mais espaço depois que outra facção, os Los Choneros, teve seu poder reduzido no Equador.

A organização criminosa Los Lobos possuí forte controle sobre outras facções menores como Los Tiguerones e Chone Killers e possuí forte influencia nos presídios equatorianos, principal via do narcotráfico do Equador e por onde ocorrem os contatos com organizações criminosas do México e da Colômbia. A facção também possuí forte atividade no setor de mineração.

Durante uma gravação, o grupo assumiu a autoria do ataque, alegando que o assassinato ocorreu após Villavivencio ter feito um acordo com a facção, mas sem cumprir as suas promessas.

“Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro - que são milhões de dólares -, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto e com balaclavas cobrindo os rostos enquanto exibem suas armas de fogo.

Histórico

A facção Los Lobos foi fundada como uma dissidência da organização criminosa Los Choneros. O assassinato do líder da facção Los Choneros Jorge Luis Zambrano, em 2020, deixou um espaço para que a facção Los Lobos ficasse mais forte.

Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos junto com organizações menores como Chone Killers e Los Tiguerones passaram a se chamar de “Nova Geração” por uma suposta ligação com a facção mexicana Cartel de Jalisco Nova Geração.

O grupo de facções chamado de “Nova Geração” lançou diversas ofensivas contra os Los Choneros, o que levou a diversos embates dentro de prisões equatorianas. Em setembro de 2021, um conflito entre os dois grupos levou a morte de 119 pessoas no sul do Equador.

A facção Los Lobos tentou assassinar diversas vezes um dos fundadores da gangue rival, Junior Róldan, que foi morto na Colômbia em março deste ano.

Forças de segurança do Equador montam guarda do lado de fora da prisão em Guayaquil, depois que o governo do Equador declarou na terça-feira estado de emergência por 60 dias em todas as prisões do país e autorizou as forças armadas a retomar o controle das prisões, após uma onda de violência que deixou 18 mortos no fim de semana Foto: Vicente Gaibor del Pino/Reuters

Liderança

Segundo o jornal equatoriano GK, o líder da facção “Los Lobos” era Wilmer Chavarría, mais conhecido como “Pipo”, que operava de dentro da prisão de Turi, em Cuenca. A polícia do Equador aponta que Pipo foi morto em um motim na prisão em 2021, no qual 34 presidiários foram assassinados, embora isso nunca tenha sido provado, de acordo com o GK.

Desde a suposta morte de Pipo, Alexander Quesada, conhecido como “Ariel”, é considerado o líder da gangue, de acordo com o InSight Crime. O líder do Los Lobos também tem forte influencia nas facções Los Tiguerones e Chone Killers.

Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos opera principalmente nas cidades de Latacunga e Cuenca. A facção também é forte na província de Pastaza. A facção tem o controle total da prisão de Turi, em Cuenca, que abriga cerca de 1.600 pessoas.

A organização criminosa também possuí forte influencia na penitenciária de Guayaquill e em outros presídios menores do Equador.

Atividade

A renda do grupo se baseia na movimentação de cocaína comprada por carteis mexicanos de grupos colombianos. O país sul-americano se transformou em passagem para que a cocaína vinda da Colômbia chegue aos Estados Unidos e o continente europeu. Tanto a facção Los Lobos quando outras facções do Equador tem movimentado o trafico de cocaína.

A organização criminosa equatoriana protege os carregamentos de drogas e também pode cobrar dividas ou trabalhar como assassinos de aluguel, segundo o site InSight Crime. A facção também participa de atividades de microtráfico em várias cidades como Quito, Guayaquil e Quevedo.

De acordo com o InSight Crime, o grupo conseguiu penetrar no sistema prisional equatoriano por meio de suborno de agentes penitenciários e corrupção.

A facção criminosa equatoriana Los Lobos, que assumiu a autoria pelo assassinato do candidato a presidência do Equador Fernando Villavicencio na saída de uma escola em Quito, capital do país, após um compromisso de campanha na quarta-feira, 9, é uma das maiores organizações criminosas do país, com mais de 8 mil membros.

De acordo com a organização InSight Crime, especializada em pesquisa sobre o crime organizado na América Latina e Caribe, o grupo passou a ter mais espaço depois que outra facção, os Los Choneros, teve seu poder reduzido no Equador.

A organização criminosa Los Lobos possuí forte controle sobre outras facções menores como Los Tiguerones e Chone Killers e possuí forte influencia nos presídios equatorianos, principal via do narcotráfico do Equador e por onde ocorrem os contatos com organizações criminosas do México e da Colômbia. A facção também possuí forte atividade no setor de mineração.

Durante uma gravação, o grupo assumiu a autoria do ataque, alegando que o assassinato ocorreu após Villavivencio ter feito um acordo com a facção, mas sem cumprir as suas promessas.

“Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro - que são milhões de dólares -, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto e com balaclavas cobrindo os rostos enquanto exibem suas armas de fogo.

Histórico

A facção Los Lobos foi fundada como uma dissidência da organização criminosa Los Choneros. O assassinato do líder da facção Los Choneros Jorge Luis Zambrano, em 2020, deixou um espaço para que a facção Los Lobos ficasse mais forte.

Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos junto com organizações menores como Chone Killers e Los Tiguerones passaram a se chamar de “Nova Geração” por uma suposta ligação com a facção mexicana Cartel de Jalisco Nova Geração.

O grupo de facções chamado de “Nova Geração” lançou diversas ofensivas contra os Los Choneros, o que levou a diversos embates dentro de prisões equatorianas. Em setembro de 2021, um conflito entre os dois grupos levou a morte de 119 pessoas no sul do Equador.

A facção Los Lobos tentou assassinar diversas vezes um dos fundadores da gangue rival, Junior Róldan, que foi morto na Colômbia em março deste ano.

Forças de segurança do Equador montam guarda do lado de fora da prisão em Guayaquil, depois que o governo do Equador declarou na terça-feira estado de emergência por 60 dias em todas as prisões do país e autorizou as forças armadas a retomar o controle das prisões, após uma onda de violência que deixou 18 mortos no fim de semana Foto: Vicente Gaibor del Pino/Reuters

Liderança

Segundo o jornal equatoriano GK, o líder da facção “Los Lobos” era Wilmer Chavarría, mais conhecido como “Pipo”, que operava de dentro da prisão de Turi, em Cuenca. A polícia do Equador aponta que Pipo foi morto em um motim na prisão em 2021, no qual 34 presidiários foram assassinados, embora isso nunca tenha sido provado, de acordo com o GK.

Desde a suposta morte de Pipo, Alexander Quesada, conhecido como “Ariel”, é considerado o líder da gangue, de acordo com o InSight Crime. O líder do Los Lobos também tem forte influencia nas facções Los Tiguerones e Chone Killers.

Segundo o InSight Crime, a facção Los Lobos opera principalmente nas cidades de Latacunga e Cuenca. A facção também é forte na província de Pastaza. A facção tem o controle total da prisão de Turi, em Cuenca, que abriga cerca de 1.600 pessoas.

A organização criminosa também possuí forte influencia na penitenciária de Guayaquill e em outros presídios menores do Equador.

Atividade

A renda do grupo se baseia na movimentação de cocaína comprada por carteis mexicanos de grupos colombianos. O país sul-americano se transformou em passagem para que a cocaína vinda da Colômbia chegue aos Estados Unidos e o continente europeu. Tanto a facção Los Lobos quando outras facções do Equador tem movimentado o trafico de cocaína.

A organização criminosa equatoriana protege os carregamentos de drogas e também pode cobrar dividas ou trabalhar como assassinos de aluguel, segundo o site InSight Crime. A facção também participa de atividades de microtráfico em várias cidades como Quito, Guayaquil e Quevedo.

De acordo com o InSight Crime, o grupo conseguiu penetrar no sistema prisional equatoriano por meio de suborno de agentes penitenciários e corrupção.

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