Quem são os russos que se juntaram às Forças Armadas da Ucrânia contra Putin? Veja vídeo


Os membros do batalhão siberiano esperam ajudar a destituir o regime do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e passam por diversas verificações até poderem participar do Exército ucraniano

Por Anton Shtuka

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Batalhão Siberiano das Forças Armadas da Ucrânia realizou sessão de treinamento na região de Kiev, unidade é formada por russos que se juntaram aos ucranianos

Soldados russos treinam com soldados ucranianos em Kiev. Eles estão juntos na guerra contra as forças de Vladimir Putin e tem um batalhão personalizado: o batalhão siberiano, criado pelas Forças Armadas da Ucrânia para agrupar russos que apoiam o país.

Kholod, que significa frio, é o comandante do destacamento do batalhão siberiano. “Nasci, eu diria, na União Soviética. Trabalhei na área de TI por muito tempo, mas quando a guerra começou, decidi que não viveria - apenas existiria, então vim para cá”.

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O grupo espera um dia ajudar a destituir o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Seus membros são, em sua maioria, de minorias étnicas do extremo leste da Rússia.

Membros do batalhão siberiano, formado de russos que querem lutar contra o regime de Vladimir Putin, treinam em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP

Kholod, comandante de um destacamento do batalhão que, como outros combatentes da unidade, falou com a The Associated Press sob a condição de que apenas seu indicativo militar fosse usado.

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“O protesto civil não funciona. É como se você apenas passasse um tempo, depois passasse algum tempo na cadeia ou, se estiver no exterior, apenas acenasse com um pedaço de papel e pronto. Isso não muda nada. Nós mudamos tudo”, disse Kholod.

Exército regular

Ao contrário de outras unidades voluntárias na Ucrânia que têm cidadãos russos - como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos - o Batalhão Siberiano é oficialmente parte do exército regular ucraniano. Seus combatentes passam por longas verificações de segurança, que às vezes levam até um ano antes de serem treinados e enviados para as linhas de frente no leste da Ucrânia.

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“Somos todos pessoas comuns aqui, civis. Por exemplo, eu trabalhava como cozinheiro, outra pessoa era especialista em TI, outra era motorista”, disse um ex-soldado de 22 anos, que usa o codinome Maloi (Pequeno).

Os combatentes do batalhão do leste da Sibéria esperam que uma vitória ucraniana os aproxime um pouco mais do desmantelamento do controle político de Moscou sobre sua região, uma das mais pobres da Rússia.

Membros do batalhão siberiano participam de exercícios militares em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP
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Guerra para dentro da Rússia

Desde o inicio da guerra em fevereiro de 2022 a Ucrânia tem realizado diversas operações para levar a guerra para dentro do território de Moscou.

Mesmo que Kiev não tenha reivindicado a responsabilidade por nenhum incidente, a Rússia já acusou a Ucrânia da autoria de ataques como a explosão em outubro de 2022 em uma ponte construída por Moscou que liga o território russo a Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014 , ou a morte de Daria Dugina, filha de Alexander Dugin, um dos aliados mais próximos de Putin, que teve seu carro explodido em uma estrada próxima de Moscou em agosto de 2022.

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Kiev também lançou um arsenal de ataques dentro do território russo, com ofensivas de drones, inclusive atingindo a capital da Rússia, Moscou, bombardeios e operações militares na região de Belgorod, que tiveram a ajuda de grupos de sabotagem dentro da Rússia que atuam contra Putin, como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos, que são voluntários.

Documentos confidenciais do Pentágono, que foram vazados no aplicativo Discord em maio do ano passado, mas não tiveram a sua veracidade confirmada, mostram que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, sinalizou a possibilidade de ataques as fronteiras de Moscou. Zelenski chegou a sugerir a ocupação de cidades russas próximas da fronteira com Kiev, o bombardeio de um oleoduto que leva petróleo russo para a Hungria, que faz parte da Otan, e a busca por misseis de longo alcance para atingir alvos na Rússia. O objetivo seria dar mais poder de barganha aos ucranianos em uma possível negociação de paz com Moscou./com AP

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Batalhão Siberiano das Forças Armadas da Ucrânia realizou sessão de treinamento na região de Kiev, unidade é formada por russos que se juntaram aos ucranianos

Soldados russos treinam com soldados ucranianos em Kiev. Eles estão juntos na guerra contra as forças de Vladimir Putin e tem um batalhão personalizado: o batalhão siberiano, criado pelas Forças Armadas da Ucrânia para agrupar russos que apoiam o país.

Kholod, que significa frio, é o comandante do destacamento do batalhão siberiano. “Nasci, eu diria, na União Soviética. Trabalhei na área de TI por muito tempo, mas quando a guerra começou, decidi que não viveria - apenas existiria, então vim para cá”.

O grupo espera um dia ajudar a destituir o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Seus membros são, em sua maioria, de minorias étnicas do extremo leste da Rússia.

Membros do batalhão siberiano, formado de russos que querem lutar contra o regime de Vladimir Putin, treinam em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP

Kholod, comandante de um destacamento do batalhão que, como outros combatentes da unidade, falou com a The Associated Press sob a condição de que apenas seu indicativo militar fosse usado.

“O protesto civil não funciona. É como se você apenas passasse um tempo, depois passasse algum tempo na cadeia ou, se estiver no exterior, apenas acenasse com um pedaço de papel e pronto. Isso não muda nada. Nós mudamos tudo”, disse Kholod.

Exército regular

Ao contrário de outras unidades voluntárias na Ucrânia que têm cidadãos russos - como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos - o Batalhão Siberiano é oficialmente parte do exército regular ucraniano. Seus combatentes passam por longas verificações de segurança, que às vezes levam até um ano antes de serem treinados e enviados para as linhas de frente no leste da Ucrânia.

“Somos todos pessoas comuns aqui, civis. Por exemplo, eu trabalhava como cozinheiro, outra pessoa era especialista em TI, outra era motorista”, disse um ex-soldado de 22 anos, que usa o codinome Maloi (Pequeno).

Os combatentes do batalhão do leste da Sibéria esperam que uma vitória ucraniana os aproxime um pouco mais do desmantelamento do controle político de Moscou sobre sua região, uma das mais pobres da Rússia.

Membros do batalhão siberiano participam de exercícios militares em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP

Guerra para dentro da Rússia

Desde o inicio da guerra em fevereiro de 2022 a Ucrânia tem realizado diversas operações para levar a guerra para dentro do território de Moscou.

Mesmo que Kiev não tenha reivindicado a responsabilidade por nenhum incidente, a Rússia já acusou a Ucrânia da autoria de ataques como a explosão em outubro de 2022 em uma ponte construída por Moscou que liga o território russo a Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014 , ou a morte de Daria Dugina, filha de Alexander Dugin, um dos aliados mais próximos de Putin, que teve seu carro explodido em uma estrada próxima de Moscou em agosto de 2022.

Kiev também lançou um arsenal de ataques dentro do território russo, com ofensivas de drones, inclusive atingindo a capital da Rússia, Moscou, bombardeios e operações militares na região de Belgorod, que tiveram a ajuda de grupos de sabotagem dentro da Rússia que atuam contra Putin, como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos, que são voluntários.

Documentos confidenciais do Pentágono, que foram vazados no aplicativo Discord em maio do ano passado, mas não tiveram a sua veracidade confirmada, mostram que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, sinalizou a possibilidade de ataques as fronteiras de Moscou. Zelenski chegou a sugerir a ocupação de cidades russas próximas da fronteira com Kiev, o bombardeio de um oleoduto que leva petróleo russo para a Hungria, que faz parte da Otan, e a busca por misseis de longo alcance para atingir alvos na Rússia. O objetivo seria dar mais poder de barganha aos ucranianos em uma possível negociação de paz com Moscou./com AP

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Soldados russos treinam com soldados ucranianos em Kiev. Eles estão juntos na guerra contra as forças de Vladimir Putin e tem um batalhão personalizado: o batalhão siberiano, criado pelas Forças Armadas da Ucrânia para agrupar russos que apoiam o país.

Kholod, que significa frio, é o comandante do destacamento do batalhão siberiano. “Nasci, eu diria, na União Soviética. Trabalhei na área de TI por muito tempo, mas quando a guerra começou, decidi que não viveria - apenas existiria, então vim para cá”.

O grupo espera um dia ajudar a destituir o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Seus membros são, em sua maioria, de minorias étnicas do extremo leste da Rússia.

Membros do batalhão siberiano, formado de russos que querem lutar contra o regime de Vladimir Putin, treinam em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP

Kholod, comandante de um destacamento do batalhão que, como outros combatentes da unidade, falou com a The Associated Press sob a condição de que apenas seu indicativo militar fosse usado.

“O protesto civil não funciona. É como se você apenas passasse um tempo, depois passasse algum tempo na cadeia ou, se estiver no exterior, apenas acenasse com um pedaço de papel e pronto. Isso não muda nada. Nós mudamos tudo”, disse Kholod.

Exército regular

Ao contrário de outras unidades voluntárias na Ucrânia que têm cidadãos russos - como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos - o Batalhão Siberiano é oficialmente parte do exército regular ucraniano. Seus combatentes passam por longas verificações de segurança, que às vezes levam até um ano antes de serem treinados e enviados para as linhas de frente no leste da Ucrânia.

“Somos todos pessoas comuns aqui, civis. Por exemplo, eu trabalhava como cozinheiro, outra pessoa era especialista em TI, outra era motorista”, disse um ex-soldado de 22 anos, que usa o codinome Maloi (Pequeno).

Os combatentes do batalhão do leste da Sibéria esperam que uma vitória ucraniana os aproxime um pouco mais do desmantelamento do controle político de Moscou sobre sua região, uma das mais pobres da Rússia.

Membros do batalhão siberiano participam de exercícios militares em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP

Guerra para dentro da Rússia

Desde o inicio da guerra em fevereiro de 2022 a Ucrânia tem realizado diversas operações para levar a guerra para dentro do território de Moscou.

Mesmo que Kiev não tenha reivindicado a responsabilidade por nenhum incidente, a Rússia já acusou a Ucrânia da autoria de ataques como a explosão em outubro de 2022 em uma ponte construída por Moscou que liga o território russo a Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014 , ou a morte de Daria Dugina, filha de Alexander Dugin, um dos aliados mais próximos de Putin, que teve seu carro explodido em uma estrada próxima de Moscou em agosto de 2022.

Kiev também lançou um arsenal de ataques dentro do território russo, com ofensivas de drones, inclusive atingindo a capital da Rússia, Moscou, bombardeios e operações militares na região de Belgorod, que tiveram a ajuda de grupos de sabotagem dentro da Rússia que atuam contra Putin, como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos, que são voluntários.

Documentos confidenciais do Pentágono, que foram vazados no aplicativo Discord em maio do ano passado, mas não tiveram a sua veracidade confirmada, mostram que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, sinalizou a possibilidade de ataques as fronteiras de Moscou. Zelenski chegou a sugerir a ocupação de cidades russas próximas da fronteira com Kiev, o bombardeio de um oleoduto que leva petróleo russo para a Hungria, que faz parte da Otan, e a busca por misseis de longo alcance para atingir alvos na Rússia. O objetivo seria dar mais poder de barganha aos ucranianos em uma possível negociação de paz com Moscou./com AP

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Batalhão Siberiano das Forças Armadas da Ucrânia realizou sessão de treinamento na região de Kiev, unidade é formada por russos que se juntaram aos ucranianos

Soldados russos treinam com soldados ucranianos em Kiev. Eles estão juntos na guerra contra as forças de Vladimir Putin e tem um batalhão personalizado: o batalhão siberiano, criado pelas Forças Armadas da Ucrânia para agrupar russos que apoiam o país.

Kholod, que significa frio, é o comandante do destacamento do batalhão siberiano. “Nasci, eu diria, na União Soviética. Trabalhei na área de TI por muito tempo, mas quando a guerra começou, decidi que não viveria - apenas existiria, então vim para cá”.

O grupo espera um dia ajudar a destituir o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Seus membros são, em sua maioria, de minorias étnicas do extremo leste da Rússia.

Membros do batalhão siberiano, formado de russos que querem lutar contra o regime de Vladimir Putin, treinam em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP

Kholod, comandante de um destacamento do batalhão que, como outros combatentes da unidade, falou com a The Associated Press sob a condição de que apenas seu indicativo militar fosse usado.

“O protesto civil não funciona. É como se você apenas passasse um tempo, depois passasse algum tempo na cadeia ou, se estiver no exterior, apenas acenasse com um pedaço de papel e pronto. Isso não muda nada. Nós mudamos tudo”, disse Kholod.

Exército regular

Ao contrário de outras unidades voluntárias na Ucrânia que têm cidadãos russos - como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos - o Batalhão Siberiano é oficialmente parte do exército regular ucraniano. Seus combatentes passam por longas verificações de segurança, que às vezes levam até um ano antes de serem treinados e enviados para as linhas de frente no leste da Ucrânia.

“Somos todos pessoas comuns aqui, civis. Por exemplo, eu trabalhava como cozinheiro, outra pessoa era especialista em TI, outra era motorista”, disse um ex-soldado de 22 anos, que usa o codinome Maloi (Pequeno).

Os combatentes do batalhão do leste da Sibéria esperam que uma vitória ucraniana os aproxime um pouco mais do desmantelamento do controle político de Moscou sobre sua região, uma das mais pobres da Rússia.

Membros do batalhão siberiano participam de exercícios militares em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP

Guerra para dentro da Rússia

Desde o inicio da guerra em fevereiro de 2022 a Ucrânia tem realizado diversas operações para levar a guerra para dentro do território de Moscou.

Mesmo que Kiev não tenha reivindicado a responsabilidade por nenhum incidente, a Rússia já acusou a Ucrânia da autoria de ataques como a explosão em outubro de 2022 em uma ponte construída por Moscou que liga o território russo a Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014 , ou a morte de Daria Dugina, filha de Alexander Dugin, um dos aliados mais próximos de Putin, que teve seu carro explodido em uma estrada próxima de Moscou em agosto de 2022.

Kiev também lançou um arsenal de ataques dentro do território russo, com ofensivas de drones, inclusive atingindo a capital da Rússia, Moscou, bombardeios e operações militares na região de Belgorod, que tiveram a ajuda de grupos de sabotagem dentro da Rússia que atuam contra Putin, como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos, que são voluntários.

Documentos confidenciais do Pentágono, que foram vazados no aplicativo Discord em maio do ano passado, mas não tiveram a sua veracidade confirmada, mostram que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, sinalizou a possibilidade de ataques as fronteiras de Moscou. Zelenski chegou a sugerir a ocupação de cidades russas próximas da fronteira com Kiev, o bombardeio de um oleoduto que leva petróleo russo para a Hungria, que faz parte da Otan, e a busca por misseis de longo alcance para atingir alvos na Rússia. O objetivo seria dar mais poder de barganha aos ucranianos em uma possível negociação de paz com Moscou./com AP

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Batalhão Siberiano das Forças Armadas da Ucrânia realizou sessão de treinamento na região de Kiev, unidade é formada por russos que se juntaram aos ucranianos

Soldados russos treinam com soldados ucranianos em Kiev. Eles estão juntos na guerra contra as forças de Vladimir Putin e tem um batalhão personalizado: o batalhão siberiano, criado pelas Forças Armadas da Ucrânia para agrupar russos que apoiam o país.

Kholod, que significa frio, é o comandante do destacamento do batalhão siberiano. “Nasci, eu diria, na União Soviética. Trabalhei na área de TI por muito tempo, mas quando a guerra começou, decidi que não viveria - apenas existiria, então vim para cá”.

O grupo espera um dia ajudar a destituir o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Seus membros são, em sua maioria, de minorias étnicas do extremo leste da Rússia.

Membros do batalhão siberiano, formado de russos que querem lutar contra o regime de Vladimir Putin, treinam em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP

Kholod, comandante de um destacamento do batalhão que, como outros combatentes da unidade, falou com a The Associated Press sob a condição de que apenas seu indicativo militar fosse usado.

“O protesto civil não funciona. É como se você apenas passasse um tempo, depois passasse algum tempo na cadeia ou, se estiver no exterior, apenas acenasse com um pedaço de papel e pronto. Isso não muda nada. Nós mudamos tudo”, disse Kholod.

Exército regular

Ao contrário de outras unidades voluntárias na Ucrânia que têm cidadãos russos - como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos - o Batalhão Siberiano é oficialmente parte do exército regular ucraniano. Seus combatentes passam por longas verificações de segurança, que às vezes levam até um ano antes de serem treinados e enviados para as linhas de frente no leste da Ucrânia.

“Somos todos pessoas comuns aqui, civis. Por exemplo, eu trabalhava como cozinheiro, outra pessoa era especialista em TI, outra era motorista”, disse um ex-soldado de 22 anos, que usa o codinome Maloi (Pequeno).

Os combatentes do batalhão do leste da Sibéria esperam que uma vitória ucraniana os aproxime um pouco mais do desmantelamento do controle político de Moscou sobre sua região, uma das mais pobres da Rússia.

Membros do batalhão siberiano participam de exercícios militares em Kiev, Ucrânia  Foto: Efrem Lukatsky/AP

Guerra para dentro da Rússia

Desde o inicio da guerra em fevereiro de 2022 a Ucrânia tem realizado diversas operações para levar a guerra para dentro do território de Moscou.

Mesmo que Kiev não tenha reivindicado a responsabilidade por nenhum incidente, a Rússia já acusou a Ucrânia da autoria de ataques como a explosão em outubro de 2022 em uma ponte construída por Moscou que liga o território russo a Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014 , ou a morte de Daria Dugina, filha de Alexander Dugin, um dos aliados mais próximos de Putin, que teve seu carro explodido em uma estrada próxima de Moscou em agosto de 2022.

Kiev também lançou um arsenal de ataques dentro do território russo, com ofensivas de drones, inclusive atingindo a capital da Rússia, Moscou, bombardeios e operações militares na região de Belgorod, que tiveram a ajuda de grupos de sabotagem dentro da Rússia que atuam contra Putin, como a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos, que são voluntários.

Documentos confidenciais do Pentágono, que foram vazados no aplicativo Discord em maio do ano passado, mas não tiveram a sua veracidade confirmada, mostram que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, sinalizou a possibilidade de ataques as fronteiras de Moscou. Zelenski chegou a sugerir a ocupação de cidades russas próximas da fronteira com Kiev, o bombardeio de um oleoduto que leva petróleo russo para a Hungria, que faz parte da Otan, e a busca por misseis de longo alcance para atingir alvos na Rússia. O objetivo seria dar mais poder de barganha aos ucranianos em uma possível negociação de paz com Moscou./com AP

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