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5 possibilidades que restam a Assange após arquivamento de seu processo por estupro


Fundador do WikiLeaks está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012; veja o que pode acontecer a ele daqui para frente

Por Redação Internacional

LONDRES - O processo de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, por estupro na Suécia foi arquivado nesta sexta-feira, 19. Ele está refugiado na embaixada equatoriana de Londres desde 2012. Veja abaixo cinco caminhos possíveis para ele seguir.

Polícia britânica prometeu prender Julian Assange por ter violado as determinações de sua liberdade condicional quando se refugiou na embaixada do Equador em Londres ( Foto: AP Photo/Frank Augstein)

Sai da embaixada e é preso

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Depois de cinco anos preso em condições difíceis na embaixada do Equador, Assange quer a liberdade. Mas assim que ele sair, a polícia britânica prometeu prendê-lo por ter violado as determinações de sua liberdade condicional quando se refugiou no local, ao invés de se entregar para sua extradição à Suécia. Parece pouco provável que enquanto resolvem o caso voltem a lhe conceder liberdade condicional, podendo pegar até um ano de prisão, pena máxima por este crime.

É extradição para os EUA

Ele sempre considerou que a investigação por estupro, da qual era alvo na Suécia, não era mais do que uma manobra para extraditá-lo aos EUA, onde poderia ser julgado pela publicação de documentos secretos militares e diplomáticos. Essa possibilidade não desapareceu, e a promotoria britânica não quis confirmar ou negar se tem sobre a mesa uma demanda de extradição de Washington. Os EUA não disseram claramente o que querem. Quando questionaram o procurador-geral Jeff Sessions se a prisão de Assange era uma prioridade, ele não esclareceu se havia solicitado formalmente a sua captura. "Buscaremos colocar algumas pessoas na cadeia", limitou-se a dizer.

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É extraditado para a Suécia

Parece surpreendente, mas nem tanto, explicou o comentarista britânico David Allen Green em sua conta no Twitter. "Se Assange for detido no Reino Unido, a Suécia poderia revisar sua decisão porque a extradição seria mais fácil", escreveu. A Suécia arquivou o processo não por falta de provas, mas pela dificuldade de seguir em frente com o caso. Os feitos não irão prescrever até 2020.

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O Ministério Público sueco anunciou nesta sexta-feira o arquivamento da investigação de uma acusação de estupro contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, uma medida que encerra uma saga judicial iniciada em 2010. Mas a polícia britânica anunciou que vai deter o australiano, se ele abandonar a embaixada equatoriana em Londres por violar sua liberdade condicional quando se refugiou no local.

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Continua na embaixada

Diante de tais ameaças, Assange poderia continuar na embaixada. No dia 19 de junho completará cinco anos que ele vive no edifício do bairro de Knightsbridge, onde mora em um pequeno espaço, com um gato, e recebe visitas regulares de amigos, como a atriz americana Pamela Anderson.

Chega ao Equador

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Após saber do arquivamento do processo, Quito - que concedeu asilo a Assange - solicitou a Londres que permita sua viagem ao Equador. As autoridades britânicas sempre se negaram a permitir a saída de Assange do país e não deram sinais de que iriam perdoar sua dívida com a Justiça. / AFP

LONDRES - O processo de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, por estupro na Suécia foi arquivado nesta sexta-feira, 19. Ele está refugiado na embaixada equatoriana de Londres desde 2012. Veja abaixo cinco caminhos possíveis para ele seguir.

Polícia britânica prometeu prender Julian Assange por ter violado as determinações de sua liberdade condicional quando se refugiou na embaixada do Equador em Londres ( Foto: AP Photo/Frank Augstein)

Sai da embaixada e é preso

Depois de cinco anos preso em condições difíceis na embaixada do Equador, Assange quer a liberdade. Mas assim que ele sair, a polícia britânica prometeu prendê-lo por ter violado as determinações de sua liberdade condicional quando se refugiou no local, ao invés de se entregar para sua extradição à Suécia. Parece pouco provável que enquanto resolvem o caso voltem a lhe conceder liberdade condicional, podendo pegar até um ano de prisão, pena máxima por este crime.

É extradição para os EUA

Ele sempre considerou que a investigação por estupro, da qual era alvo na Suécia, não era mais do que uma manobra para extraditá-lo aos EUA, onde poderia ser julgado pela publicação de documentos secretos militares e diplomáticos. Essa possibilidade não desapareceu, e a promotoria britânica não quis confirmar ou negar se tem sobre a mesa uma demanda de extradição de Washington. Os EUA não disseram claramente o que querem. Quando questionaram o procurador-geral Jeff Sessions se a prisão de Assange era uma prioridade, ele não esclareceu se havia solicitado formalmente a sua captura. "Buscaremos colocar algumas pessoas na cadeia", limitou-se a dizer.

É extraditado para a Suécia

Parece surpreendente, mas nem tanto, explicou o comentarista britânico David Allen Green em sua conta no Twitter. "Se Assange for detido no Reino Unido, a Suécia poderia revisar sua decisão porque a extradição seria mais fácil", escreveu. A Suécia arquivou o processo não por falta de provas, mas pela dificuldade de seguir em frente com o caso. Os feitos não irão prescrever até 2020.

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O Ministério Público sueco anunciou nesta sexta-feira o arquivamento da investigação de uma acusação de estupro contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, uma medida que encerra uma saga judicial iniciada em 2010. Mas a polícia britânica anunciou que vai deter o australiano, se ele abandonar a embaixada equatoriana em Londres por violar sua liberdade condicional quando se refugiou no local.

Continua na embaixada

Diante de tais ameaças, Assange poderia continuar na embaixada. No dia 19 de junho completará cinco anos que ele vive no edifício do bairro de Knightsbridge, onde mora em um pequeno espaço, com um gato, e recebe visitas regulares de amigos, como a atriz americana Pamela Anderson.

Chega ao Equador

Após saber do arquivamento do processo, Quito - que concedeu asilo a Assange - solicitou a Londres que permita sua viagem ao Equador. As autoridades britânicas sempre se negaram a permitir a saída de Assange do país e não deram sinais de que iriam perdoar sua dívida com a Justiça. / AFP

LONDRES - O processo de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, por estupro na Suécia foi arquivado nesta sexta-feira, 19. Ele está refugiado na embaixada equatoriana de Londres desde 2012. Veja abaixo cinco caminhos possíveis para ele seguir.

Polícia britânica prometeu prender Julian Assange por ter violado as determinações de sua liberdade condicional quando se refugiou na embaixada do Equador em Londres ( Foto: AP Photo/Frank Augstein)

Sai da embaixada e é preso

Depois de cinco anos preso em condições difíceis na embaixada do Equador, Assange quer a liberdade. Mas assim que ele sair, a polícia britânica prometeu prendê-lo por ter violado as determinações de sua liberdade condicional quando se refugiou no local, ao invés de se entregar para sua extradição à Suécia. Parece pouco provável que enquanto resolvem o caso voltem a lhe conceder liberdade condicional, podendo pegar até um ano de prisão, pena máxima por este crime.

É extradição para os EUA

Ele sempre considerou que a investigação por estupro, da qual era alvo na Suécia, não era mais do que uma manobra para extraditá-lo aos EUA, onde poderia ser julgado pela publicação de documentos secretos militares e diplomáticos. Essa possibilidade não desapareceu, e a promotoria britânica não quis confirmar ou negar se tem sobre a mesa uma demanda de extradição de Washington. Os EUA não disseram claramente o que querem. Quando questionaram o procurador-geral Jeff Sessions se a prisão de Assange era uma prioridade, ele não esclareceu se havia solicitado formalmente a sua captura. "Buscaremos colocar algumas pessoas na cadeia", limitou-se a dizer.

É extraditado para a Suécia

Parece surpreendente, mas nem tanto, explicou o comentarista britânico David Allen Green em sua conta no Twitter. "Se Assange for detido no Reino Unido, a Suécia poderia revisar sua decisão porque a extradição seria mais fácil", escreveu. A Suécia arquivou o processo não por falta de provas, mas pela dificuldade de seguir em frente com o caso. Os feitos não irão prescrever até 2020.

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O Ministério Público sueco anunciou nesta sexta-feira o arquivamento da investigação de uma acusação de estupro contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, uma medida que encerra uma saga judicial iniciada em 2010. Mas a polícia britânica anunciou que vai deter o australiano, se ele abandonar a embaixada equatoriana em Londres por violar sua liberdade condicional quando se refugiou no local.

Continua na embaixada

Diante de tais ameaças, Assange poderia continuar na embaixada. No dia 19 de junho completará cinco anos que ele vive no edifício do bairro de Knightsbridge, onde mora em um pequeno espaço, com um gato, e recebe visitas regulares de amigos, como a atriz americana Pamela Anderson.

Chega ao Equador

Após saber do arquivamento do processo, Quito - que concedeu asilo a Assange - solicitou a Londres que permita sua viagem ao Equador. As autoridades britânicas sempre se negaram a permitir a saída de Assange do país e não deram sinais de que iriam perdoar sua dívida com a Justiça. / AFP

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