O blog da Internacional do Estadão

Retrospectiva: Relembre os principais acontecimentos de 2017


Da posse de Donald Trump, em janeiro, até a derrota do Estado Islâmico, em dezembro, os fatos no mundo este ano

Por Redação Internacional

A posse de Donald Trump, os desastres naturais, o drama dos rohingyas e os lançamentos de mísseis norte-coreanos figuram entre os principais acontecimentos do ano prestes a terminar.

Confira abaixo a seleção dos principais fatos de 2017:

o Posse de Trump Em 20 de janeiro, o magnata republicano Donald Trump, de 70 anos, assumiu como presidente dos Estados Unidos depois de vencer as eleições com o slogan "America Primeiro". As acusações de conluio com a Rússia ofuscaram o início de seu mandato e continuam causando dores de cabeça.

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Disparando mensagens pelo Twitter a toda hora, Trump se esforçou na tarefa de desfazer a obra de seu antecessor, Barack Obama, abandonando (ou ameaçando abandonar) vários acordos internacionais (livre-comércio, clima, imigração, saúde, Unesco).

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Em cerimônia nas escadarias em frente ao Capitólio, sede do Congresso Americano, Donald John Trump prestou juramento nesta sexta-feira como o 45º presidente dos Estados Unidos.

Em 6 de dezembro, voltou a confirmar sua política de ruptura, ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A decisão gerou uma onda de críticas e de protestos em todo mundo. Em 20 de dezembro, obteve sua primeira grande vitória política, com a aprovação de uma grande reforma tributária.

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o Início do Brexit Em 29 de março, Londres lançou o processo de saída da União Europeia, nove meses depois do referendo que dividiu o país.

Em 9 de junho, a primeira-ministra conservadora Theresa May, que esperava reforçar sua posição no Parlamento, convocou legislativas antecipadas. Acabou com sua maioria enfraquecida.

O dia do Brexit no Reino Unido

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O Brexit

Foto: AFP PHOTO / Daniel LEAL-OLIVAS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / DANIEL SORABJI
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: EFE/Andy Rain
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: Parliamentary Recording Unit via AP
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: Yves Herman/Pool Photo via AP
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Andy Buchanan
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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Brexit

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: EFE/Stephanie Lecocq
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Aurore Belot
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / GEOFF CADDICK
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / OLI SCARFF
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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Depois de meses de discussões, em 8 de dezembro, Bruxelas e Londres acertaram as modalidades de seu divórcio, abrindo caminho para discussões comerciais.

o Terremoto político na França Em 7 de maio, o centrista e pró-europeu Emmanuel Macron, de 39 anos, ganhou com ampla margem as eleições presidenciais na França.

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A eleição de Emannuel Macron como novo presidente da França repercutiu entre líderes de todo o mundo. Para muitos o triunfo do centrista representa uma vitória para a Europa.

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À frente de um movimento criado um ano antes, o "Em Movimento!", Macron deixou pela primeira vez fora do Palácio do Eliseu os dois grandes partidos que dominaram a política francesa por 60 anos: o Partido Socialista e o partido Os Republicanos.

o Tensões no Oriente Médio Em 5 de junho, Riad e seus aliados romperam relações com o Catar, acusando o país de apoiar grupos islamitas radicais e de estar muito perto de seu inimigo regional, o Irã.

Conheça as peças-chave na crise do Catar

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Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos

Foto: REUTERS/Charles Platiau
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Hamas

Foto: REUTERS/Fadi Al-Assaad
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Faixa de Gaza

Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
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Turquia

Foto: Presidency Press Service via AP
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Irã

Foto: REUTERS/Karim Kadim
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EUA

Foto: Andrew Harrer/Bloomberg
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Catar

Foto: REUTERS/Naseem Zeitoon
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Em novembro, a renúncia do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, aumentou as tensões entre Arábia Saudita e Irã. Em sua passagem por Riad, Hariri chegou a acusar Teerã de ingerência na política doméstica de seu país. O reino saudita também acusa os iranianos de apoiarem as milícias xiitas no Iêmen, o que a República Islâmica nega.

o Naufrágio da Venezuela Em 30 de julho, depois de mais de quatro meses de violentas manifestações que deixaram mais de 120 mortos, a Venezuela elegeu uma Assembleia Constituinte dotada de poderes ilimitados, que foi rejeitada pela oposição e por boa parte da comunidade internacional.

O novo órgão afastou a procuradora-geral Luisa Ortega Díaz do cargo, que deixou clandestinamente do país. A Constituinte assumiu para si os poderes da Assembleia Nacional.

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Mais de oito milhões de venezuelanos votaram no domingo para definir os integrantes da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro. O dia foi marcado pela violência e dez pessoas morreram.

Com a economia em frangalhos pela queda dos preços do petróleo, a Venezuela e sua estatal de petróleo PDVSA foram declarada em default parcial por várias agências de classificação de risco.

o Escalada com Pyongyang Na esteira de vários testes de mísseis, a Coreia do Norte realizou, em 3 de dezembro, um novo teste nuclear - o mais potente até a presente o momento.

No final de novembro, o presidente Kim Jong-un declarou que seu país alcançou a meta de se converter em uma potência nuclear depois de ter testado com sucesso um novo tipo de míssil capaz de atingir qualquer lugar dos Estados Unidos.

Coreia do Norte divulga imagens de novo míssil balístico

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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
2 | 8

Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/kcna
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: KCNA/AFP
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Míssil testado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil testado pela Coreia do Norte

Donald Trump ameaçou destruir totalmente o país, em caso de ataque. Em 22 de dezembro, a ONU endureceu as sanções contra Pyongyang.

o 'Limpeza étnica' dos rohingyas Depois dos ataques do final de agosto contra delegacias de Polícia, o Exército birmanês lançou uma operação de repressão contra aldeias rohingyas.

Isso marcou o início de um imenso êxodo de mais de 640.000 pessoas desta minoria muçulmana para o país vizinho Bangladesh. A ONU denunciou uma limpeza étnica e o Alto Comissariado para os Direitos Humanos falou de genocídio.

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A governante de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, cancelou nesta quarta-feira sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas no fim de setembro, depois que a ONU afirmou que a minoria muçulmana rohingya é vítima de "limpeza étnica".

o Catalunha sob tutela Em 1º de outubro, apesar da proibição da Justiça espanhola, foi realizado na Catalunha um referendo sobre sua independência. A consulta foi ofuscada pela violência policial.

No dia 27, o Parlamento catalão proclamou unilateralmente sua independência. O governo espanhol de Mariano Rajoy destituiu imediatamente o Executivo regional, suspendeu a autonomia catalã e convocou eleições antecipadas na região para 21 de dezembro.

Veja imagens dos protestos na Catalunha

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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Marta Pérez/EFE
2 | 7

Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Adria Ropero/EFE
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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Jaume Sellart/EFE
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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Oscar Cabrerizo/EFE
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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Adria Ropero/EFE
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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Andreu Dalmau/EFE
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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Jaume Sellart/EFE

O governador catalão destituído, Carles Puigdemont, refugiou-se em Bruxelas para evitar ser preso. Em 21 de dezembro, os partidos separatistas conseguiram maioria absoluta de cadeiras no Parlamento catalão, apesar da vitória do Ciudadanos, contrário à secessão, em porcentual de votos.

o Mugabe cai Em 21 de novembro, Robert Mugabe, de 93, renunciou após 37 anos no poder, depois de ser abandonado pelos militares e por seu próprio partido. Foi substituído por seu antigo braço direito e vice-presidente, Emmerson Mnangagwa.

o Derrota sem erradicação do EI No Iraque, em 9 de dezembro, o governo anunciou a vitória sobre o grupo Estado Islâmico (EI), mas, segundo os militares, a organização continua sendo uma ameaça para o país.

Na Síria, apesar de o grupo também ter perdido a maior parte do território, voltou à província de Idlib (noroeste) no início de dezembro.

Vários países, entre eles Egito e Reino Unido, sofreram este ano atentados reivindicados pelo EI.

o Sinais alarmantes do clima Dois anos depois da assinatura do Acordo de Paris para lutar contra as mudanças globais, 2017 foi marcado por um anúncio e por vários desastres.

Em 1º de junho, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que se retirava do pacto, em um momento em que o planeta sofreu uma série de catástrofes, entre furacões, incêndios e inundações.

O ano se encaminhou para ser um dos três mais quentes já registrados. / AFP

A posse de Donald Trump, os desastres naturais, o drama dos rohingyas e os lançamentos de mísseis norte-coreanos figuram entre os principais acontecimentos do ano prestes a terminar.

Confira abaixo a seleção dos principais fatos de 2017:

o Posse de Trump Em 20 de janeiro, o magnata republicano Donald Trump, de 70 anos, assumiu como presidente dos Estados Unidos depois de vencer as eleições com o slogan "America Primeiro". As acusações de conluio com a Rússia ofuscaram o início de seu mandato e continuam causando dores de cabeça.

Disparando mensagens pelo Twitter a toda hora, Trump se esforçou na tarefa de desfazer a obra de seu antecessor, Barack Obama, abandonando (ou ameaçando abandonar) vários acordos internacionais (livre-comércio, clima, imigração, saúde, Unesco).

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Em cerimônia nas escadarias em frente ao Capitólio, sede do Congresso Americano, Donald John Trump prestou juramento nesta sexta-feira como o 45º presidente dos Estados Unidos.

Em 6 de dezembro, voltou a confirmar sua política de ruptura, ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A decisão gerou uma onda de críticas e de protestos em todo mundo. Em 20 de dezembro, obteve sua primeira grande vitória política, com a aprovação de uma grande reforma tributária.

o Início do Brexit Em 29 de março, Londres lançou o processo de saída da União Europeia, nove meses depois do referendo que dividiu o país.

Em 9 de junho, a primeira-ministra conservadora Theresa May, que esperava reforçar sua posição no Parlamento, convocou legislativas antecipadas. Acabou com sua maioria enfraquecida.

O dia do Brexit no Reino Unido

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O Brexit

Foto: AFP PHOTO / Daniel LEAL-OLIVAS
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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS

Depois de meses de discussões, em 8 de dezembro, Bruxelas e Londres acertaram as modalidades de seu divórcio, abrindo caminho para discussões comerciais.

o Terremoto político na França Em 7 de maio, o centrista e pró-europeu Emmanuel Macron, de 39 anos, ganhou com ampla margem as eleições presidenciais na França.

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A eleição de Emannuel Macron como novo presidente da França repercutiu entre líderes de todo o mundo. Para muitos o triunfo do centrista representa uma vitória para a Europa.

À frente de um movimento criado um ano antes, o "Em Movimento!", Macron deixou pela primeira vez fora do Palácio do Eliseu os dois grandes partidos que dominaram a política francesa por 60 anos: o Partido Socialista e o partido Os Republicanos.

o Tensões no Oriente Médio Em 5 de junho, Riad e seus aliados romperam relações com o Catar, acusando o país de apoiar grupos islamitas radicais e de estar muito perto de seu inimigo regional, o Irã.

Conheça as peças-chave na crise do Catar

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Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos

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Hamas

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Faixa de Gaza

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Turquia

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Irã

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EUA

Foto: Andrew Harrer/Bloomberg
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Catar

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Em novembro, a renúncia do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, aumentou as tensões entre Arábia Saudita e Irã. Em sua passagem por Riad, Hariri chegou a acusar Teerã de ingerência na política doméstica de seu país. O reino saudita também acusa os iranianos de apoiarem as milícias xiitas no Iêmen, o que a República Islâmica nega.

o Naufrágio da Venezuela Em 30 de julho, depois de mais de quatro meses de violentas manifestações que deixaram mais de 120 mortos, a Venezuela elegeu uma Assembleia Constituinte dotada de poderes ilimitados, que foi rejeitada pela oposição e por boa parte da comunidade internacional.

O novo órgão afastou a procuradora-geral Luisa Ortega Díaz do cargo, que deixou clandestinamente do país. A Constituinte assumiu para si os poderes da Assembleia Nacional.

Seu navegador não suporta esse video.

Mais de oito milhões de venezuelanos votaram no domingo para definir os integrantes da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro. O dia foi marcado pela violência e dez pessoas morreram.

Com a economia em frangalhos pela queda dos preços do petróleo, a Venezuela e sua estatal de petróleo PDVSA foram declarada em default parcial por várias agências de classificação de risco.

o Escalada com Pyongyang Na esteira de vários testes de mísseis, a Coreia do Norte realizou, em 3 de dezembro, um novo teste nuclear - o mais potente até a presente o momento.

No final de novembro, o presidente Kim Jong-un declarou que seu país alcançou a meta de se converter em uma potência nuclear depois de ter testado com sucesso um novo tipo de míssil capaz de atingir qualquer lugar dos Estados Unidos.

Coreia do Norte divulga imagens de novo míssil balístico

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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: KCNA/AFP
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Míssil testado pela Coreia do Norte

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Míssil testado pela Coreia do Norte

Donald Trump ameaçou destruir totalmente o país, em caso de ataque. Em 22 de dezembro, a ONU endureceu as sanções contra Pyongyang.

o 'Limpeza étnica' dos rohingyas Depois dos ataques do final de agosto contra delegacias de Polícia, o Exército birmanês lançou uma operação de repressão contra aldeias rohingyas.

Isso marcou o início de um imenso êxodo de mais de 640.000 pessoas desta minoria muçulmana para o país vizinho Bangladesh. A ONU denunciou uma limpeza étnica e o Alto Comissariado para os Direitos Humanos falou de genocídio.

Seu navegador não suporta esse video.

A governante de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, cancelou nesta quarta-feira sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas no fim de setembro, depois que a ONU afirmou que a minoria muçulmana rohingya é vítima de "limpeza étnica".

o Catalunha sob tutela Em 1º de outubro, apesar da proibição da Justiça espanhola, foi realizado na Catalunha um referendo sobre sua independência. A consulta foi ofuscada pela violência policial.

No dia 27, o Parlamento catalão proclamou unilateralmente sua independência. O governo espanhol de Mariano Rajoy destituiu imediatamente o Executivo regional, suspendeu a autonomia catalã e convocou eleições antecipadas na região para 21 de dezembro.

Veja imagens dos protestos na Catalunha

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Foto: Marta Pérez/EFE
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Foto: Jaume Sellart/EFE

O governador catalão destituído, Carles Puigdemont, refugiou-se em Bruxelas para evitar ser preso. Em 21 de dezembro, os partidos separatistas conseguiram maioria absoluta de cadeiras no Parlamento catalão, apesar da vitória do Ciudadanos, contrário à secessão, em porcentual de votos.

o Mugabe cai Em 21 de novembro, Robert Mugabe, de 93, renunciou após 37 anos no poder, depois de ser abandonado pelos militares e por seu próprio partido. Foi substituído por seu antigo braço direito e vice-presidente, Emmerson Mnangagwa.

o Derrota sem erradicação do EI No Iraque, em 9 de dezembro, o governo anunciou a vitória sobre o grupo Estado Islâmico (EI), mas, segundo os militares, a organização continua sendo uma ameaça para o país.

Na Síria, apesar de o grupo também ter perdido a maior parte do território, voltou à província de Idlib (noroeste) no início de dezembro.

Vários países, entre eles Egito e Reino Unido, sofreram este ano atentados reivindicados pelo EI.

o Sinais alarmantes do clima Dois anos depois da assinatura do Acordo de Paris para lutar contra as mudanças globais, 2017 foi marcado por um anúncio e por vários desastres.

Em 1º de junho, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que se retirava do pacto, em um momento em que o planeta sofreu uma série de catástrofes, entre furacões, incêndios e inundações.

O ano se encaminhou para ser um dos três mais quentes já registrados. / AFP

A posse de Donald Trump, os desastres naturais, o drama dos rohingyas e os lançamentos de mísseis norte-coreanos figuram entre os principais acontecimentos do ano prestes a terminar.

Confira abaixo a seleção dos principais fatos de 2017:

o Posse de Trump Em 20 de janeiro, o magnata republicano Donald Trump, de 70 anos, assumiu como presidente dos Estados Unidos depois de vencer as eleições com o slogan "America Primeiro". As acusações de conluio com a Rússia ofuscaram o início de seu mandato e continuam causando dores de cabeça.

Disparando mensagens pelo Twitter a toda hora, Trump se esforçou na tarefa de desfazer a obra de seu antecessor, Barack Obama, abandonando (ou ameaçando abandonar) vários acordos internacionais (livre-comércio, clima, imigração, saúde, Unesco).

Seu navegador não suporta esse video.

Em cerimônia nas escadarias em frente ao Capitólio, sede do Congresso Americano, Donald John Trump prestou juramento nesta sexta-feira como o 45º presidente dos Estados Unidos.

Em 6 de dezembro, voltou a confirmar sua política de ruptura, ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A decisão gerou uma onda de críticas e de protestos em todo mundo. Em 20 de dezembro, obteve sua primeira grande vitória política, com a aprovação de uma grande reforma tributária.

o Início do Brexit Em 29 de março, Londres lançou o processo de saída da União Europeia, nove meses depois do referendo que dividiu o país.

Em 9 de junho, a primeira-ministra conservadora Theresa May, que esperava reforçar sua posição no Parlamento, convocou legislativas antecipadas. Acabou com sua maioria enfraquecida.

O dia do Brexit no Reino Unido

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O Brexit

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS

Depois de meses de discussões, em 8 de dezembro, Bruxelas e Londres acertaram as modalidades de seu divórcio, abrindo caminho para discussões comerciais.

o Terremoto político na França Em 7 de maio, o centrista e pró-europeu Emmanuel Macron, de 39 anos, ganhou com ampla margem as eleições presidenciais na França.

Seu navegador não suporta esse video.

A eleição de Emannuel Macron como novo presidente da França repercutiu entre líderes de todo o mundo. Para muitos o triunfo do centrista representa uma vitória para a Europa.

À frente de um movimento criado um ano antes, o "Em Movimento!", Macron deixou pela primeira vez fora do Palácio do Eliseu os dois grandes partidos que dominaram a política francesa por 60 anos: o Partido Socialista e o partido Os Republicanos.

o Tensões no Oriente Médio Em 5 de junho, Riad e seus aliados romperam relações com o Catar, acusando o país de apoiar grupos islamitas radicais e de estar muito perto de seu inimigo regional, o Irã.

Conheça as peças-chave na crise do Catar

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Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos

Foto: REUTERS/Charles Platiau
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Hamas

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Faixa de Gaza

Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
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Turquia

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Irã

Foto: REUTERS/Karim Kadim
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EUA

Foto: Andrew Harrer/Bloomberg
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Catar

Foto: REUTERS/Naseem Zeitoon

Em novembro, a renúncia do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, aumentou as tensões entre Arábia Saudita e Irã. Em sua passagem por Riad, Hariri chegou a acusar Teerã de ingerência na política doméstica de seu país. O reino saudita também acusa os iranianos de apoiarem as milícias xiitas no Iêmen, o que a República Islâmica nega.

o Naufrágio da Venezuela Em 30 de julho, depois de mais de quatro meses de violentas manifestações que deixaram mais de 120 mortos, a Venezuela elegeu uma Assembleia Constituinte dotada de poderes ilimitados, que foi rejeitada pela oposição e por boa parte da comunidade internacional.

O novo órgão afastou a procuradora-geral Luisa Ortega Díaz do cargo, que deixou clandestinamente do país. A Constituinte assumiu para si os poderes da Assembleia Nacional.

Seu navegador não suporta esse video.

Mais de oito milhões de venezuelanos votaram no domingo para definir os integrantes da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro. O dia foi marcado pela violência e dez pessoas morreram.

Com a economia em frangalhos pela queda dos preços do petróleo, a Venezuela e sua estatal de petróleo PDVSA foram declarada em default parcial por várias agências de classificação de risco.

o Escalada com Pyongyang Na esteira de vários testes de mísseis, a Coreia do Norte realizou, em 3 de dezembro, um novo teste nuclear - o mais potente até a presente o momento.

No final de novembro, o presidente Kim Jong-un declarou que seu país alcançou a meta de se converter em uma potência nuclear depois de ter testado com sucesso um novo tipo de míssil capaz de atingir qualquer lugar dos Estados Unidos.

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Míssil lançado pela Coreia do Norte

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Míssil testado pela Coreia do Norte

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Míssil testado pela Coreia do Norte

Donald Trump ameaçou destruir totalmente o país, em caso de ataque. Em 22 de dezembro, a ONU endureceu as sanções contra Pyongyang.

o 'Limpeza étnica' dos rohingyas Depois dos ataques do final de agosto contra delegacias de Polícia, o Exército birmanês lançou uma operação de repressão contra aldeias rohingyas.

Isso marcou o início de um imenso êxodo de mais de 640.000 pessoas desta minoria muçulmana para o país vizinho Bangladesh. A ONU denunciou uma limpeza étnica e o Alto Comissariado para os Direitos Humanos falou de genocídio.

Seu navegador não suporta esse video.

A governante de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, cancelou nesta quarta-feira sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas no fim de setembro, depois que a ONU afirmou que a minoria muçulmana rohingya é vítima de "limpeza étnica".

o Catalunha sob tutela Em 1º de outubro, apesar da proibição da Justiça espanhola, foi realizado na Catalunha um referendo sobre sua independência. A consulta foi ofuscada pela violência policial.

No dia 27, o Parlamento catalão proclamou unilateralmente sua independência. O governo espanhol de Mariano Rajoy destituiu imediatamente o Executivo regional, suspendeu a autonomia catalã e convocou eleições antecipadas na região para 21 de dezembro.

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O governador catalão destituído, Carles Puigdemont, refugiou-se em Bruxelas para evitar ser preso. Em 21 de dezembro, os partidos separatistas conseguiram maioria absoluta de cadeiras no Parlamento catalão, apesar da vitória do Ciudadanos, contrário à secessão, em porcentual de votos.

o Mugabe cai Em 21 de novembro, Robert Mugabe, de 93, renunciou após 37 anos no poder, depois de ser abandonado pelos militares e por seu próprio partido. Foi substituído por seu antigo braço direito e vice-presidente, Emmerson Mnangagwa.

o Derrota sem erradicação do EI No Iraque, em 9 de dezembro, o governo anunciou a vitória sobre o grupo Estado Islâmico (EI), mas, segundo os militares, a organização continua sendo uma ameaça para o país.

Na Síria, apesar de o grupo também ter perdido a maior parte do território, voltou à província de Idlib (noroeste) no início de dezembro.

Vários países, entre eles Egito e Reino Unido, sofreram este ano atentados reivindicados pelo EI.

o Sinais alarmantes do clima Dois anos depois da assinatura do Acordo de Paris para lutar contra as mudanças globais, 2017 foi marcado por um anúncio e por vários desastres.

Em 1º de junho, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que se retirava do pacto, em um momento em que o planeta sofreu uma série de catástrofes, entre furacões, incêndios e inundações.

O ano se encaminhou para ser um dos três mais quentes já registrados. / AFP

A posse de Donald Trump, os desastres naturais, o drama dos rohingyas e os lançamentos de mísseis norte-coreanos figuram entre os principais acontecimentos do ano prestes a terminar.

Confira abaixo a seleção dos principais fatos de 2017:

o Posse de Trump Em 20 de janeiro, o magnata republicano Donald Trump, de 70 anos, assumiu como presidente dos Estados Unidos depois de vencer as eleições com o slogan "America Primeiro". As acusações de conluio com a Rússia ofuscaram o início de seu mandato e continuam causando dores de cabeça.

Disparando mensagens pelo Twitter a toda hora, Trump se esforçou na tarefa de desfazer a obra de seu antecessor, Barack Obama, abandonando (ou ameaçando abandonar) vários acordos internacionais (livre-comércio, clima, imigração, saúde, Unesco).

Seu navegador não suporta esse video.

Em cerimônia nas escadarias em frente ao Capitólio, sede do Congresso Americano, Donald John Trump prestou juramento nesta sexta-feira como o 45º presidente dos Estados Unidos.

Em 6 de dezembro, voltou a confirmar sua política de ruptura, ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A decisão gerou uma onda de críticas e de protestos em todo mundo. Em 20 de dezembro, obteve sua primeira grande vitória política, com a aprovação de uma grande reforma tributária.

o Início do Brexit Em 29 de março, Londres lançou o processo de saída da União Europeia, nove meses depois do referendo que dividiu o país.

Em 9 de junho, a primeira-ministra conservadora Theresa May, que esperava reforçar sua posição no Parlamento, convocou legislativas antecipadas. Acabou com sua maioria enfraquecida.

O dia do Brexit no Reino Unido

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O Brexit

Foto: AFP PHOTO / Daniel LEAL-OLIVAS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / DANIEL SORABJI
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: EFE/Andy Rain
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: Parliamentary Recording Unit via AP
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: Yves Herman/Pool Photo via AP
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Andy Buchanan
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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Brexit

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: EFE/Stephanie Lecocq
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Aurore Belot
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / GEOFF CADDICK
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / OLI SCARFF
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS

Depois de meses de discussões, em 8 de dezembro, Bruxelas e Londres acertaram as modalidades de seu divórcio, abrindo caminho para discussões comerciais.

o Terremoto político na França Em 7 de maio, o centrista e pró-europeu Emmanuel Macron, de 39 anos, ganhou com ampla margem as eleições presidenciais na França.

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A eleição de Emannuel Macron como novo presidente da França repercutiu entre líderes de todo o mundo. Para muitos o triunfo do centrista representa uma vitória para a Europa.

À frente de um movimento criado um ano antes, o "Em Movimento!", Macron deixou pela primeira vez fora do Palácio do Eliseu os dois grandes partidos que dominaram a política francesa por 60 anos: o Partido Socialista e o partido Os Republicanos.

o Tensões no Oriente Médio Em 5 de junho, Riad e seus aliados romperam relações com o Catar, acusando o país de apoiar grupos islamitas radicais e de estar muito perto de seu inimigo regional, o Irã.

Conheça as peças-chave na crise do Catar

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Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos

Foto: REUTERS/Charles Platiau
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Hamas

Foto: REUTERS/Fadi Al-Assaad
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Faixa de Gaza

Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
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Turquia

Foto: Presidency Press Service via AP
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Irã

Foto: REUTERS/Karim Kadim
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EUA

Foto: Andrew Harrer/Bloomberg
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Catar

Foto: REUTERS/Naseem Zeitoon

Em novembro, a renúncia do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, aumentou as tensões entre Arábia Saudita e Irã. Em sua passagem por Riad, Hariri chegou a acusar Teerã de ingerência na política doméstica de seu país. O reino saudita também acusa os iranianos de apoiarem as milícias xiitas no Iêmen, o que a República Islâmica nega.

o Naufrágio da Venezuela Em 30 de julho, depois de mais de quatro meses de violentas manifestações que deixaram mais de 120 mortos, a Venezuela elegeu uma Assembleia Constituinte dotada de poderes ilimitados, que foi rejeitada pela oposição e por boa parte da comunidade internacional.

O novo órgão afastou a procuradora-geral Luisa Ortega Díaz do cargo, que deixou clandestinamente do país. A Constituinte assumiu para si os poderes da Assembleia Nacional.

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Mais de oito milhões de venezuelanos votaram no domingo para definir os integrantes da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro. O dia foi marcado pela violência e dez pessoas morreram.

Com a economia em frangalhos pela queda dos preços do petróleo, a Venezuela e sua estatal de petróleo PDVSA foram declarada em default parcial por várias agências de classificação de risco.

o Escalada com Pyongyang Na esteira de vários testes de mísseis, a Coreia do Norte realizou, em 3 de dezembro, um novo teste nuclear - o mais potente até a presente o momento.

No final de novembro, o presidente Kim Jong-un declarou que seu país alcançou a meta de se converter em uma potência nuclear depois de ter testado com sucesso um novo tipo de míssil capaz de atingir qualquer lugar dos Estados Unidos.

Coreia do Norte divulga imagens de novo míssil balístico

1 | 8

Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/kcna
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: KCNA/AFP
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Míssil testado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil testado pela Coreia do Norte

Donald Trump ameaçou destruir totalmente o país, em caso de ataque. Em 22 de dezembro, a ONU endureceu as sanções contra Pyongyang.

o 'Limpeza étnica' dos rohingyas Depois dos ataques do final de agosto contra delegacias de Polícia, o Exército birmanês lançou uma operação de repressão contra aldeias rohingyas.

Isso marcou o início de um imenso êxodo de mais de 640.000 pessoas desta minoria muçulmana para o país vizinho Bangladesh. A ONU denunciou uma limpeza étnica e o Alto Comissariado para os Direitos Humanos falou de genocídio.

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A governante de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, cancelou nesta quarta-feira sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas no fim de setembro, depois que a ONU afirmou que a minoria muçulmana rohingya é vítima de "limpeza étnica".

o Catalunha sob tutela Em 1º de outubro, apesar da proibição da Justiça espanhola, foi realizado na Catalunha um referendo sobre sua independência. A consulta foi ofuscada pela violência policial.

No dia 27, o Parlamento catalão proclamou unilateralmente sua independência. O governo espanhol de Mariano Rajoy destituiu imediatamente o Executivo regional, suspendeu a autonomia catalã e convocou eleições antecipadas na região para 21 de dezembro.

Veja imagens dos protestos na Catalunha

1 | 7

Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Marta Pérez/EFE
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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Adria Ropero/EFE
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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Jaume Sellart/EFE
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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Oscar Cabrerizo/EFE
5 | 7

Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Adria Ropero/EFE
6 | 7

Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Andreu Dalmau/EFE
7 | 7

Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Jaume Sellart/EFE

O governador catalão destituído, Carles Puigdemont, refugiou-se em Bruxelas para evitar ser preso. Em 21 de dezembro, os partidos separatistas conseguiram maioria absoluta de cadeiras no Parlamento catalão, apesar da vitória do Ciudadanos, contrário à secessão, em porcentual de votos.

o Mugabe cai Em 21 de novembro, Robert Mugabe, de 93, renunciou após 37 anos no poder, depois de ser abandonado pelos militares e por seu próprio partido. Foi substituído por seu antigo braço direito e vice-presidente, Emmerson Mnangagwa.

o Derrota sem erradicação do EI No Iraque, em 9 de dezembro, o governo anunciou a vitória sobre o grupo Estado Islâmico (EI), mas, segundo os militares, a organização continua sendo uma ameaça para o país.

Na Síria, apesar de o grupo também ter perdido a maior parte do território, voltou à província de Idlib (noroeste) no início de dezembro.

Vários países, entre eles Egito e Reino Unido, sofreram este ano atentados reivindicados pelo EI.

o Sinais alarmantes do clima Dois anos depois da assinatura do Acordo de Paris para lutar contra as mudanças globais, 2017 foi marcado por um anúncio e por vários desastres.

Em 1º de junho, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que se retirava do pacto, em um momento em que o planeta sofreu uma série de catástrofes, entre furacões, incêndios e inundações.

O ano se encaminhou para ser um dos três mais quentes já registrados. / AFP

A posse de Donald Trump, os desastres naturais, o drama dos rohingyas e os lançamentos de mísseis norte-coreanos figuram entre os principais acontecimentos do ano prestes a terminar.

Confira abaixo a seleção dos principais fatos de 2017:

o Posse de Trump Em 20 de janeiro, o magnata republicano Donald Trump, de 70 anos, assumiu como presidente dos Estados Unidos depois de vencer as eleições com o slogan "America Primeiro". As acusações de conluio com a Rússia ofuscaram o início de seu mandato e continuam causando dores de cabeça.

Disparando mensagens pelo Twitter a toda hora, Trump se esforçou na tarefa de desfazer a obra de seu antecessor, Barack Obama, abandonando (ou ameaçando abandonar) vários acordos internacionais (livre-comércio, clima, imigração, saúde, Unesco).

Seu navegador não suporta esse video.

Em cerimônia nas escadarias em frente ao Capitólio, sede do Congresso Americano, Donald John Trump prestou juramento nesta sexta-feira como o 45º presidente dos Estados Unidos.

Em 6 de dezembro, voltou a confirmar sua política de ruptura, ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A decisão gerou uma onda de críticas e de protestos em todo mundo. Em 20 de dezembro, obteve sua primeira grande vitória política, com a aprovação de uma grande reforma tributária.

o Início do Brexit Em 29 de março, Londres lançou o processo de saída da União Europeia, nove meses depois do referendo que dividiu o país.

Em 9 de junho, a primeira-ministra conservadora Theresa May, que esperava reforçar sua posição no Parlamento, convocou legislativas antecipadas. Acabou com sua maioria enfraquecida.

O dia do Brexit no Reino Unido

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O Brexit

Foto: AFP PHOTO / Daniel LEAL-OLIVAS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / DANIEL SORABJI
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: EFE/Andy Rain
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: Parliamentary Recording Unit via AP
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: Yves Herman/Pool Photo via AP
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Andy Buchanan
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O dia do Brexit no Reino Unido

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8 | 16

Brexit

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: EFE/Stephanie Lecocq
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Aurore Belot
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / GEOFF CADDICK
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / OLI SCARFF
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS
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O dia do Brexit no Reino Unido

Foto: AFP PHOTO / Justin TALLIS

Depois de meses de discussões, em 8 de dezembro, Bruxelas e Londres acertaram as modalidades de seu divórcio, abrindo caminho para discussões comerciais.

o Terremoto político na França Em 7 de maio, o centrista e pró-europeu Emmanuel Macron, de 39 anos, ganhou com ampla margem as eleições presidenciais na França.

Seu navegador não suporta esse video.

A eleição de Emannuel Macron como novo presidente da França repercutiu entre líderes de todo o mundo. Para muitos o triunfo do centrista representa uma vitória para a Europa.

À frente de um movimento criado um ano antes, o "Em Movimento!", Macron deixou pela primeira vez fora do Palácio do Eliseu os dois grandes partidos que dominaram a política francesa por 60 anos: o Partido Socialista e o partido Os Republicanos.

o Tensões no Oriente Médio Em 5 de junho, Riad e seus aliados romperam relações com o Catar, acusando o país de apoiar grupos islamitas radicais e de estar muito perto de seu inimigo regional, o Irã.

Conheça as peças-chave na crise do Catar

1 | 7

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos

Foto: REUTERS/Charles Platiau
2 | 7

Hamas

Foto: REUTERS/Fadi Al-Assaad
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Faixa de Gaza

Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
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Turquia

Foto: Presidency Press Service via AP
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Irã

Foto: REUTERS/Karim Kadim
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EUA

Foto: Andrew Harrer/Bloomberg
7 | 7

Catar

Foto: REUTERS/Naseem Zeitoon

Em novembro, a renúncia do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, aumentou as tensões entre Arábia Saudita e Irã. Em sua passagem por Riad, Hariri chegou a acusar Teerã de ingerência na política doméstica de seu país. O reino saudita também acusa os iranianos de apoiarem as milícias xiitas no Iêmen, o que a República Islâmica nega.

o Naufrágio da Venezuela Em 30 de julho, depois de mais de quatro meses de violentas manifestações que deixaram mais de 120 mortos, a Venezuela elegeu uma Assembleia Constituinte dotada de poderes ilimitados, que foi rejeitada pela oposição e por boa parte da comunidade internacional.

O novo órgão afastou a procuradora-geral Luisa Ortega Díaz do cargo, que deixou clandestinamente do país. A Constituinte assumiu para si os poderes da Assembleia Nacional.

Seu navegador não suporta esse video.

Mais de oito milhões de venezuelanos votaram no domingo para definir os integrantes da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro. O dia foi marcado pela violência e dez pessoas morreram.

Com a economia em frangalhos pela queda dos preços do petróleo, a Venezuela e sua estatal de petróleo PDVSA foram declarada em default parcial por várias agências de classificação de risco.

o Escalada com Pyongyang Na esteira de vários testes de mísseis, a Coreia do Norte realizou, em 3 de dezembro, um novo teste nuclear - o mais potente até a presente o momento.

No final de novembro, o presidente Kim Jong-un declarou que seu país alcançou a meta de se converter em uma potência nuclear depois de ter testado com sucesso um novo tipo de míssil capaz de atingir qualquer lugar dos Estados Unidos.

Coreia do Norte divulga imagens de novo míssil balístico

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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/kcna
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil lançado pela Coreia do Norte

Foto: KCNA/AFP
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Míssil testado pela Coreia do Norte

Foto: AFP/KCNA
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Míssil testado pela Coreia do Norte

Donald Trump ameaçou destruir totalmente o país, em caso de ataque. Em 22 de dezembro, a ONU endureceu as sanções contra Pyongyang.

o 'Limpeza étnica' dos rohingyas Depois dos ataques do final de agosto contra delegacias de Polícia, o Exército birmanês lançou uma operação de repressão contra aldeias rohingyas.

Isso marcou o início de um imenso êxodo de mais de 640.000 pessoas desta minoria muçulmana para o país vizinho Bangladesh. A ONU denunciou uma limpeza étnica e o Alto Comissariado para os Direitos Humanos falou de genocídio.

Seu navegador não suporta esse video.

A governante de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, cancelou nesta quarta-feira sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas no fim de setembro, depois que a ONU afirmou que a minoria muçulmana rohingya é vítima de "limpeza étnica".

o Catalunha sob tutela Em 1º de outubro, apesar da proibição da Justiça espanhola, foi realizado na Catalunha um referendo sobre sua independência. A consulta foi ofuscada pela violência policial.

No dia 27, o Parlamento catalão proclamou unilateralmente sua independência. O governo espanhol de Mariano Rajoy destituiu imediatamente o Executivo regional, suspendeu a autonomia catalã e convocou eleições antecipadas na região para 21 de dezembro.

Veja imagens dos protestos na Catalunha

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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Marta Pérez/EFE
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Veja imagens dos protestos na Catalunha

Foto: Adria Ropero/EFE
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Foto: Jaume Sellart/EFE
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Foto: Oscar Cabrerizo/EFE
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Foto: Adria Ropero/EFE
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Foto: Jaume Sellart/EFE

O governador catalão destituído, Carles Puigdemont, refugiou-se em Bruxelas para evitar ser preso. Em 21 de dezembro, os partidos separatistas conseguiram maioria absoluta de cadeiras no Parlamento catalão, apesar da vitória do Ciudadanos, contrário à secessão, em porcentual de votos.

o Mugabe cai Em 21 de novembro, Robert Mugabe, de 93, renunciou após 37 anos no poder, depois de ser abandonado pelos militares e por seu próprio partido. Foi substituído por seu antigo braço direito e vice-presidente, Emmerson Mnangagwa.

o Derrota sem erradicação do EI No Iraque, em 9 de dezembro, o governo anunciou a vitória sobre o grupo Estado Islâmico (EI), mas, segundo os militares, a organização continua sendo uma ameaça para o país.

Na Síria, apesar de o grupo também ter perdido a maior parte do território, voltou à província de Idlib (noroeste) no início de dezembro.

Vários países, entre eles Egito e Reino Unido, sofreram este ano atentados reivindicados pelo EI.

o Sinais alarmantes do clima Dois anos depois da assinatura do Acordo de Paris para lutar contra as mudanças globais, 2017 foi marcado por um anúncio e por vários desastres.

Em 1º de junho, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que se retirava do pacto, em um momento em que o planeta sofreu uma série de catástrofes, entre furacões, incêndios e inundações.

O ano se encaminhou para ser um dos três mais quentes já registrados. / AFP

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