Rap símbolo dos protestos em Cuba se inspira em lema da Revolução Cubana contra o regime


Fruto da imaginação do movimento de artistas San Isidro, slogan é inversão da frase 'Pátria ou Morte', usada muitas vezes por Fidel Castro

Por Megan Janetsky

HAVANA - Pátria e Vida: esse canto ecoou nesta semana nos protestos que tomaram as ruas de Cuba na maior demonstração antigoverno que a ilha caribenha já viu em décadas.

Fruto da imaginação do Movimento San Isidro, um pequeno grupo de artistas independentes que se formou em 2018 para resistir à censura do governo comunista de Cuba, o slogan éuma inversão da frase “Patria o Muerte” - “pátria ou morte” - que está inserida na cultura cubana há décadas. “Patria o muerte” foi repetida muitas vezes por Fidel Castro, está grafitada nas paredes de Havana e estampada na moeda local.

“É uma narrativa muito simbólica usada pelo governo desde a revolução, dizendo que você precisa sacrificar tudo pelo seu país”, diz Erika Guevara Rosas, diretora da Anistia Internacional para as Américas. “É uma propaganda que continua a ser usada pelo governo.”

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Membros do movimento dissidente interpretaram essas palavras em uma canção de rap, “Patria y Vida”, no início deste ano. A canção foi criada pelo rapper cubano Yotuel, o cantor Descemer Bueno, o grupo de reggaeton Gente de Zona e outros artistas cubanos como Luis Manuel Otero Alcántara, Maykel Osorbo e DJ El Funky.

O cantor Yotuel Romero, um dos compositores do rap Patria y Vida, participa de protesto em Miami, na Flórida Foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP

Em um videoclipe, Yotuel tem as palavras pintadas em seu peito em letras maiúsculas enquanto Gente de Zona canta: "Agora não gritamos ‘Patria o Muerte ’, gritamos‘ Patria y Vida ’”.

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A música explodiu no país insular, parecendo permear a consciência geral dos cubanos da mesma forma que “Patria o Muerte”.

“Esta canção se tornou um símbolo do movimento, um símbolo de liberdade para os cubanos que estão cansados, que querem mudar”, disse El Funky, em uma entrevista.

Ele disse que ouvir a música enquanto ela se espalhava pelo país, e sua letra eram cantadas nas ruas de Havana, deu-lhe um sentimento de esperança.

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Os protestos que eclodiram no domingo foram estimulados pela crise econômica causada pela pandemia, escassez de produtos básicos e repressão às liberdades civis. Os manifestantes pediram que o presidente Miguel Díaz-Canel, que assumiu as rédeas de Cuba em 2018, renuncie ao cargo.

Guevara Rosas, da Anistia Internacional, disse que a letra da música se tornou emblemática nos protestos porque foi criada por “pessoas comuns” que representam comunidades historicamente marginalizadas.“É um movimento que desafia o poder, mas não busca vantagens políticas”, disse ela.

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El Funky disse esperar que as palavras mudem. “Precisamos ser ouvidos, precisamos do direito de expressar nossas frustrações”, disse ele. “Cuba não vai aguentar mais”.

HAVANA - Pátria e Vida: esse canto ecoou nesta semana nos protestos que tomaram as ruas de Cuba na maior demonstração antigoverno que a ilha caribenha já viu em décadas.

Fruto da imaginação do Movimento San Isidro, um pequeno grupo de artistas independentes que se formou em 2018 para resistir à censura do governo comunista de Cuba, o slogan éuma inversão da frase “Patria o Muerte” - “pátria ou morte” - que está inserida na cultura cubana há décadas. “Patria o muerte” foi repetida muitas vezes por Fidel Castro, está grafitada nas paredes de Havana e estampada na moeda local.

“É uma narrativa muito simbólica usada pelo governo desde a revolução, dizendo que você precisa sacrificar tudo pelo seu país”, diz Erika Guevara Rosas, diretora da Anistia Internacional para as Américas. “É uma propaganda que continua a ser usada pelo governo.”

Membros do movimento dissidente interpretaram essas palavras em uma canção de rap, “Patria y Vida”, no início deste ano. A canção foi criada pelo rapper cubano Yotuel, o cantor Descemer Bueno, o grupo de reggaeton Gente de Zona e outros artistas cubanos como Luis Manuel Otero Alcántara, Maykel Osorbo e DJ El Funky.

O cantor Yotuel Romero, um dos compositores do rap Patria y Vida, participa de protesto em Miami, na Flórida Foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP

Em um videoclipe, Yotuel tem as palavras pintadas em seu peito em letras maiúsculas enquanto Gente de Zona canta: "Agora não gritamos ‘Patria o Muerte ’, gritamos‘ Patria y Vida ’”.

A música explodiu no país insular, parecendo permear a consciência geral dos cubanos da mesma forma que “Patria o Muerte”.

“Esta canção se tornou um símbolo do movimento, um símbolo de liberdade para os cubanos que estão cansados, que querem mudar”, disse El Funky, em uma entrevista.

Ele disse que ouvir a música enquanto ela se espalhava pelo país, e sua letra eram cantadas nas ruas de Havana, deu-lhe um sentimento de esperança.

Os protestos que eclodiram no domingo foram estimulados pela crise econômica causada pela pandemia, escassez de produtos básicos e repressão às liberdades civis. Os manifestantes pediram que o presidente Miguel Díaz-Canel, que assumiu as rédeas de Cuba em 2018, renuncie ao cargo.

Guevara Rosas, da Anistia Internacional, disse que a letra da música se tornou emblemática nos protestos porque foi criada por “pessoas comuns” que representam comunidades historicamente marginalizadas.“É um movimento que desafia o poder, mas não busca vantagens políticas”, disse ela.

El Funky disse esperar que as palavras mudem. “Precisamos ser ouvidos, precisamos do direito de expressar nossas frustrações”, disse ele. “Cuba não vai aguentar mais”.

HAVANA - Pátria e Vida: esse canto ecoou nesta semana nos protestos que tomaram as ruas de Cuba na maior demonstração antigoverno que a ilha caribenha já viu em décadas.

Fruto da imaginação do Movimento San Isidro, um pequeno grupo de artistas independentes que se formou em 2018 para resistir à censura do governo comunista de Cuba, o slogan éuma inversão da frase “Patria o Muerte” - “pátria ou morte” - que está inserida na cultura cubana há décadas. “Patria o muerte” foi repetida muitas vezes por Fidel Castro, está grafitada nas paredes de Havana e estampada na moeda local.

“É uma narrativa muito simbólica usada pelo governo desde a revolução, dizendo que você precisa sacrificar tudo pelo seu país”, diz Erika Guevara Rosas, diretora da Anistia Internacional para as Américas. “É uma propaganda que continua a ser usada pelo governo.”

Membros do movimento dissidente interpretaram essas palavras em uma canção de rap, “Patria y Vida”, no início deste ano. A canção foi criada pelo rapper cubano Yotuel, o cantor Descemer Bueno, o grupo de reggaeton Gente de Zona e outros artistas cubanos como Luis Manuel Otero Alcántara, Maykel Osorbo e DJ El Funky.

O cantor Yotuel Romero, um dos compositores do rap Patria y Vida, participa de protesto em Miami, na Flórida Foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP

Em um videoclipe, Yotuel tem as palavras pintadas em seu peito em letras maiúsculas enquanto Gente de Zona canta: "Agora não gritamos ‘Patria o Muerte ’, gritamos‘ Patria y Vida ’”.

A música explodiu no país insular, parecendo permear a consciência geral dos cubanos da mesma forma que “Patria o Muerte”.

“Esta canção se tornou um símbolo do movimento, um símbolo de liberdade para os cubanos que estão cansados, que querem mudar”, disse El Funky, em uma entrevista.

Ele disse que ouvir a música enquanto ela se espalhava pelo país, e sua letra eram cantadas nas ruas de Havana, deu-lhe um sentimento de esperança.

Os protestos que eclodiram no domingo foram estimulados pela crise econômica causada pela pandemia, escassez de produtos básicos e repressão às liberdades civis. Os manifestantes pediram que o presidente Miguel Díaz-Canel, que assumiu as rédeas de Cuba em 2018, renuncie ao cargo.

Guevara Rosas, da Anistia Internacional, disse que a letra da música se tornou emblemática nos protestos porque foi criada por “pessoas comuns” que representam comunidades historicamente marginalizadas.“É um movimento que desafia o poder, mas não busca vantagens políticas”, disse ela.

El Funky disse esperar que as palavras mudem. “Precisamos ser ouvidos, precisamos do direito de expressar nossas frustrações”, disse ele. “Cuba não vai aguentar mais”.

HAVANA - Pátria e Vida: esse canto ecoou nesta semana nos protestos que tomaram as ruas de Cuba na maior demonstração antigoverno que a ilha caribenha já viu em décadas.

Fruto da imaginação do Movimento San Isidro, um pequeno grupo de artistas independentes que se formou em 2018 para resistir à censura do governo comunista de Cuba, o slogan éuma inversão da frase “Patria o Muerte” - “pátria ou morte” - que está inserida na cultura cubana há décadas. “Patria o muerte” foi repetida muitas vezes por Fidel Castro, está grafitada nas paredes de Havana e estampada na moeda local.

“É uma narrativa muito simbólica usada pelo governo desde a revolução, dizendo que você precisa sacrificar tudo pelo seu país”, diz Erika Guevara Rosas, diretora da Anistia Internacional para as Américas. “É uma propaganda que continua a ser usada pelo governo.”

Membros do movimento dissidente interpretaram essas palavras em uma canção de rap, “Patria y Vida”, no início deste ano. A canção foi criada pelo rapper cubano Yotuel, o cantor Descemer Bueno, o grupo de reggaeton Gente de Zona e outros artistas cubanos como Luis Manuel Otero Alcántara, Maykel Osorbo e DJ El Funky.

O cantor Yotuel Romero, um dos compositores do rap Patria y Vida, participa de protesto em Miami, na Flórida Foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP

Em um videoclipe, Yotuel tem as palavras pintadas em seu peito em letras maiúsculas enquanto Gente de Zona canta: "Agora não gritamos ‘Patria o Muerte ’, gritamos‘ Patria y Vida ’”.

A música explodiu no país insular, parecendo permear a consciência geral dos cubanos da mesma forma que “Patria o Muerte”.

“Esta canção se tornou um símbolo do movimento, um símbolo de liberdade para os cubanos que estão cansados, que querem mudar”, disse El Funky, em uma entrevista.

Ele disse que ouvir a música enquanto ela se espalhava pelo país, e sua letra eram cantadas nas ruas de Havana, deu-lhe um sentimento de esperança.

Os protestos que eclodiram no domingo foram estimulados pela crise econômica causada pela pandemia, escassez de produtos básicos e repressão às liberdades civis. Os manifestantes pediram que o presidente Miguel Díaz-Canel, que assumiu as rédeas de Cuba em 2018, renuncie ao cargo.

Guevara Rosas, da Anistia Internacional, disse que a letra da música se tornou emblemática nos protestos porque foi criada por “pessoas comuns” que representam comunidades historicamente marginalizadas.“É um movimento que desafia o poder, mas não busca vantagens políticas”, disse ela.

El Funky disse esperar que as palavras mudem. “Precisamos ser ouvidos, precisamos do direito de expressar nossas frustrações”, disse ele. “Cuba não vai aguentar mais”.

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