Jerusalém - O governo de Israel informou neste domingo, 8, que mais de 100 israelenses foram capturados após o ataque terrorista do grupo Hamas no sábado. Os reféns foram levados para a Faixa de Gaza.
“Os números continuam aumentando e com eles, nossa tristeza. Nossas orações estão com as famílias dos sequestrados, mortos ou feridos pelo Hamas”, escreveu o Gabinete de Imprensa do Governo de Israel. A nota do gabinete traz os números de pessoas capturadas (mais de 100), feridas (mais de 2 mil) e mortas (mais de 600) durante os dois dias de combate com o grupo palestino.
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Esse é o primeiro número oficial divulgado por Israel desde o início da guerra, em relação ao número de pessoas capturadas pelos terroristas do Hamas e cujo estado de saúde ainda não foi informado.
Os capturados, que foram levados para Gaza por milicianos do Hamas que se infiltraram e atacaram comunidades israelenses, incluem civis e soldados.
“Eles não foram atrás de alvos militares, foram atrás de civis. Eles foram atrás de avós, crianças, bebês. Os números não têm precedentes”, disse o porta-voz internacional das Forças de Defesa de Israel, Richard Hecht, sobre os ataques.
“Vamos reagir com muita severidade a isso. Nos próximos dias, será uma longa luta, faremos o que for preciso para responder a esse ataque bárbaro”, acrescentou Hecht, que denunciou as ações do Hamas como “uma violação da lei internacional e do Islã”.
“Esse é o nosso 11 de setembro”, disse o porta-voz, comparando o trauma dessa guerra para Israel ao que o ataque às Torres Gêmeas pela Al-Qaeda foi para os Estados Unidos.
O porta-voz militar também explicou que ainda há confrontos entre seus soldados e os milicianos palestinos que permanecem nas comunidades israelenses da região.
Ao mesmo tempo, os alarmes de ataque aéreo soaram quase continuamente neste domingo na região devido ao disparo de foguetes de Gaza, de onde as milícias lançaram 3.255 projéteis desde o início de sua ofensiva, na manhã de sábado.