Reforma judicial polêmica avança em meio a protestos em Israel


Primeiro ministro defende reforma, mas oposição a considera uma ameaça à democracia israelense

Por Redação

O parlamento do Israel aprovou nesta segunda-feira, 10, em primeira leitura, uma medida crucial da controversa reforma judicial impulsionada pelo governo, após uma pausa em sua aprovação devido aos grandes protestos contra ela.

A medida tem como objetivo anular a possibilidade de o poder judiciário se pronunciar sobre a “razoabilidade” das decisões do governo.

Segundo a coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que reúne partidos de direita, extrema-direita e religiosos, o objetivo é garantir um maior equilíbrio entre os poderes.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, senta-se no Knesset, o parlamento de Israel, em Jerusalém, na segunda-feira, 10 de julho de 2023.  Foto: Maya Alleruzzo / AP

No entanto, seus opositores a consideram uma ameaça à democracia israelense e suas garantias institucionais.

Em uma sessão turbulenta, o texto foi adotado em primeira leitura com 64 votos a favor, todos dos deputados da coalizão governante. Os 56 legisladores da oposição votaram contra.

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Durante os debates, os seguranças tiveram que retirar à força os manifestantes que se opunham à reforma, enquanto centenas de outros protestavam em frente ao prédio legislativo.

A reforma promovida pela coalizão de Netanyahu provocou algumas das maiores manifestações na história de Israel desde seu anúncio em janeiro, com dezenas de milhares de pessoas ocupando as ruas semanalmente para exigir a rejeição da reforma judicial.

Netanyahu segurou em fazer uma pausa na sua aprovação em março devido aos protestos e à rejeição internacional, incluindo críticas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

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Mas ele aproveitou para tomar a decisão depois que os dois principais líderes da oposição, Yair Lapid e Benny Gantz, se retiraram das pessoas.

Outras medidas contempladas na reforma dariam ao governo maior poder na nomeação de juízes.

Uma pesquisa publicada no domingo pela televisão pública israelense Kan revelou que 31% da população apoia a reforma, enquanto 43% a rejeita. /AFP

O parlamento do Israel aprovou nesta segunda-feira, 10, em primeira leitura, uma medida crucial da controversa reforma judicial impulsionada pelo governo, após uma pausa em sua aprovação devido aos grandes protestos contra ela.

A medida tem como objetivo anular a possibilidade de o poder judiciário se pronunciar sobre a “razoabilidade” das decisões do governo.

Segundo a coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que reúne partidos de direita, extrema-direita e religiosos, o objetivo é garantir um maior equilíbrio entre os poderes.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, senta-se no Knesset, o parlamento de Israel, em Jerusalém, na segunda-feira, 10 de julho de 2023.  Foto: Maya Alleruzzo / AP

No entanto, seus opositores a consideram uma ameaça à democracia israelense e suas garantias institucionais.

Em uma sessão turbulenta, o texto foi adotado em primeira leitura com 64 votos a favor, todos dos deputados da coalizão governante. Os 56 legisladores da oposição votaram contra.

Durante os debates, os seguranças tiveram que retirar à força os manifestantes que se opunham à reforma, enquanto centenas de outros protestavam em frente ao prédio legislativo.

A reforma promovida pela coalizão de Netanyahu provocou algumas das maiores manifestações na história de Israel desde seu anúncio em janeiro, com dezenas de milhares de pessoas ocupando as ruas semanalmente para exigir a rejeição da reforma judicial.

Netanyahu segurou em fazer uma pausa na sua aprovação em março devido aos protestos e à rejeição internacional, incluindo críticas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Mas ele aproveitou para tomar a decisão depois que os dois principais líderes da oposição, Yair Lapid e Benny Gantz, se retiraram das pessoas.

Outras medidas contempladas na reforma dariam ao governo maior poder na nomeação de juízes.

Uma pesquisa publicada no domingo pela televisão pública israelense Kan revelou que 31% da população apoia a reforma, enquanto 43% a rejeita. /AFP

O parlamento do Israel aprovou nesta segunda-feira, 10, em primeira leitura, uma medida crucial da controversa reforma judicial impulsionada pelo governo, após uma pausa em sua aprovação devido aos grandes protestos contra ela.

A medida tem como objetivo anular a possibilidade de o poder judiciário se pronunciar sobre a “razoabilidade” das decisões do governo.

Segundo a coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que reúne partidos de direita, extrema-direita e religiosos, o objetivo é garantir um maior equilíbrio entre os poderes.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, senta-se no Knesset, o parlamento de Israel, em Jerusalém, na segunda-feira, 10 de julho de 2023.  Foto: Maya Alleruzzo / AP

No entanto, seus opositores a consideram uma ameaça à democracia israelense e suas garantias institucionais.

Em uma sessão turbulenta, o texto foi adotado em primeira leitura com 64 votos a favor, todos dos deputados da coalizão governante. Os 56 legisladores da oposição votaram contra.

Durante os debates, os seguranças tiveram que retirar à força os manifestantes que se opunham à reforma, enquanto centenas de outros protestavam em frente ao prédio legislativo.

A reforma promovida pela coalizão de Netanyahu provocou algumas das maiores manifestações na história de Israel desde seu anúncio em janeiro, com dezenas de milhares de pessoas ocupando as ruas semanalmente para exigir a rejeição da reforma judicial.

Netanyahu segurou em fazer uma pausa na sua aprovação em março devido aos protestos e à rejeição internacional, incluindo críticas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Mas ele aproveitou para tomar a decisão depois que os dois principais líderes da oposição, Yair Lapid e Benny Gantz, se retiraram das pessoas.

Outras medidas contempladas na reforma dariam ao governo maior poder na nomeação de juízes.

Uma pesquisa publicada no domingo pela televisão pública israelense Kan revelou que 31% da população apoia a reforma, enquanto 43% a rejeita. /AFP

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