Rei da Holanda vai aposentar carruagem com imagem de negros escravizados


Veículo passou por restauração que durou cinco anos, mas desde então não foi usado pela realeza

Por Redação
Atualização:

O rei Willem-Alexander da Holanda anunciou na quinta-feira, 13, que não usará mais a carruagem dourada da realeza. O veículo, utilizado pelos reis desde 1901, traz em sua lateral um painel com a imagem de homens negros ajoelhados diante de seus senhores brancos. A relíquia histórica estava no centro de um debate sobre as imagens da colonização e o racismo na sociedade holandesa.

Após uma renovação completa que durou cinco anos, a carruagem é hoje a peça central de uma controvérsia no país por conta de seus painéis decorativos. Do lado esquerdo, uma pintura sobre o período colonial representa negros escravizados ajoelhados diante de homens brancos e de uma mulher sentada no trono que representa a Holanda. Os negros entregam-lhe cacau e cana-de-açúcar.

Na declaração dada na quinta-feira em um vídeo oficial, o rei disse considerar que a sociedade holandesa "não está pronta" para ver a carruagem, conhecida como Gouden Koet", nas ruas novamente durante as cerimônias oficiais.

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O curador Paul Rem abre a Carruagem Dourada (Gouden Koets) no museu do Palácio Het Loo em Apeldoorn, Holanda Foto: EFE/EPA/ROBIN VAN LONKHUIJSEN

"Não podemos reescrever o passado. Podemos tentar aceitá-lo juntos. Isso também se aplica ao passado colonial. A Gouden Koets só poderá ser usada quando a Holanda estiver pronta para isso. E esse não é o caso no momento. Enquanto houver pessoas vivendo na Holanda que sintam a dor da discriminação no cotidiano, o passado ainda lançará sua sombra sobre nosso tempo", disse o rei.

Desde 2015, a luxuosa carruagem feita de madeira revestida por ouro não é utilizada pela família real holandesa, parada para reforma. Antes disso, o veículo dourado era usado pelos monarcas para irem a batizados, casamentos e outras grandes ocasiões.

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Após a reforma que durou mais de cinco anos, a volta da carruagem durante uma exposição em Amsterdã reabriu a polêmica sobre seu uso.

Além da imagem de homens escravizados fazendo trabalhos manuais e ajoelhados, a pintura que decora a carruagem, chamada Homenagem das Colônias, mostra um jovem branco dando um livro a um menino negro. Em 1896, o pintor Nicolaas van der Waay disse que a imagem representava a civilização.

De um lado, grupos acusavam a monarquia de glorificar um período de opressão racista e desumana do país. De outro, defensores do artefato consideram que a carruagem é um objeto histórico que revela momentos importantes da Holanda que não devem ser apagados./ AFP e AP

O rei Willem-Alexander da Holanda anunciou na quinta-feira, 13, que não usará mais a carruagem dourada da realeza. O veículo, utilizado pelos reis desde 1901, traz em sua lateral um painel com a imagem de homens negros ajoelhados diante de seus senhores brancos. A relíquia histórica estava no centro de um debate sobre as imagens da colonização e o racismo na sociedade holandesa.

Após uma renovação completa que durou cinco anos, a carruagem é hoje a peça central de uma controvérsia no país por conta de seus painéis decorativos. Do lado esquerdo, uma pintura sobre o período colonial representa negros escravizados ajoelhados diante de homens brancos e de uma mulher sentada no trono que representa a Holanda. Os negros entregam-lhe cacau e cana-de-açúcar.

Na declaração dada na quinta-feira em um vídeo oficial, o rei disse considerar que a sociedade holandesa "não está pronta" para ver a carruagem, conhecida como Gouden Koet", nas ruas novamente durante as cerimônias oficiais.

O curador Paul Rem abre a Carruagem Dourada (Gouden Koets) no museu do Palácio Het Loo em Apeldoorn, Holanda Foto: EFE/EPA/ROBIN VAN LONKHUIJSEN

"Não podemos reescrever o passado. Podemos tentar aceitá-lo juntos. Isso também se aplica ao passado colonial. A Gouden Koets só poderá ser usada quando a Holanda estiver pronta para isso. E esse não é o caso no momento. Enquanto houver pessoas vivendo na Holanda que sintam a dor da discriminação no cotidiano, o passado ainda lançará sua sombra sobre nosso tempo", disse o rei.

Desde 2015, a luxuosa carruagem feita de madeira revestida por ouro não é utilizada pela família real holandesa, parada para reforma. Antes disso, o veículo dourado era usado pelos monarcas para irem a batizados, casamentos e outras grandes ocasiões.

Após a reforma que durou mais de cinco anos, a volta da carruagem durante uma exposição em Amsterdã reabriu a polêmica sobre seu uso.

Além da imagem de homens escravizados fazendo trabalhos manuais e ajoelhados, a pintura que decora a carruagem, chamada Homenagem das Colônias, mostra um jovem branco dando um livro a um menino negro. Em 1896, o pintor Nicolaas van der Waay disse que a imagem representava a civilização.

De um lado, grupos acusavam a monarquia de glorificar um período de opressão racista e desumana do país. De outro, defensores do artefato consideram que a carruagem é um objeto histórico que revela momentos importantes da Holanda que não devem ser apagados./ AFP e AP

O rei Willem-Alexander da Holanda anunciou na quinta-feira, 13, que não usará mais a carruagem dourada da realeza. O veículo, utilizado pelos reis desde 1901, traz em sua lateral um painel com a imagem de homens negros ajoelhados diante de seus senhores brancos. A relíquia histórica estava no centro de um debate sobre as imagens da colonização e o racismo na sociedade holandesa.

Após uma renovação completa que durou cinco anos, a carruagem é hoje a peça central de uma controvérsia no país por conta de seus painéis decorativos. Do lado esquerdo, uma pintura sobre o período colonial representa negros escravizados ajoelhados diante de homens brancos e de uma mulher sentada no trono que representa a Holanda. Os negros entregam-lhe cacau e cana-de-açúcar.

Na declaração dada na quinta-feira em um vídeo oficial, o rei disse considerar que a sociedade holandesa "não está pronta" para ver a carruagem, conhecida como Gouden Koet", nas ruas novamente durante as cerimônias oficiais.

O curador Paul Rem abre a Carruagem Dourada (Gouden Koets) no museu do Palácio Het Loo em Apeldoorn, Holanda Foto: EFE/EPA/ROBIN VAN LONKHUIJSEN

"Não podemos reescrever o passado. Podemos tentar aceitá-lo juntos. Isso também se aplica ao passado colonial. A Gouden Koets só poderá ser usada quando a Holanda estiver pronta para isso. E esse não é o caso no momento. Enquanto houver pessoas vivendo na Holanda que sintam a dor da discriminação no cotidiano, o passado ainda lançará sua sombra sobre nosso tempo", disse o rei.

Desde 2015, a luxuosa carruagem feita de madeira revestida por ouro não é utilizada pela família real holandesa, parada para reforma. Antes disso, o veículo dourado era usado pelos monarcas para irem a batizados, casamentos e outras grandes ocasiões.

Após a reforma que durou mais de cinco anos, a volta da carruagem durante uma exposição em Amsterdã reabriu a polêmica sobre seu uso.

Além da imagem de homens escravizados fazendo trabalhos manuais e ajoelhados, a pintura que decora a carruagem, chamada Homenagem das Colônias, mostra um jovem branco dando um livro a um menino negro. Em 1896, o pintor Nicolaas van der Waay disse que a imagem representava a civilização.

De um lado, grupos acusavam a monarquia de glorificar um período de opressão racista e desumana do país. De outro, defensores do artefato consideram que a carruagem é um objeto histórico que revela momentos importantes da Holanda que não devem ser apagados./ AFP e AP

O rei Willem-Alexander da Holanda anunciou na quinta-feira, 13, que não usará mais a carruagem dourada da realeza. O veículo, utilizado pelos reis desde 1901, traz em sua lateral um painel com a imagem de homens negros ajoelhados diante de seus senhores brancos. A relíquia histórica estava no centro de um debate sobre as imagens da colonização e o racismo na sociedade holandesa.

Após uma renovação completa que durou cinco anos, a carruagem é hoje a peça central de uma controvérsia no país por conta de seus painéis decorativos. Do lado esquerdo, uma pintura sobre o período colonial representa negros escravizados ajoelhados diante de homens brancos e de uma mulher sentada no trono que representa a Holanda. Os negros entregam-lhe cacau e cana-de-açúcar.

Na declaração dada na quinta-feira em um vídeo oficial, o rei disse considerar que a sociedade holandesa "não está pronta" para ver a carruagem, conhecida como Gouden Koet", nas ruas novamente durante as cerimônias oficiais.

O curador Paul Rem abre a Carruagem Dourada (Gouden Koets) no museu do Palácio Het Loo em Apeldoorn, Holanda Foto: EFE/EPA/ROBIN VAN LONKHUIJSEN

"Não podemos reescrever o passado. Podemos tentar aceitá-lo juntos. Isso também se aplica ao passado colonial. A Gouden Koets só poderá ser usada quando a Holanda estiver pronta para isso. E esse não é o caso no momento. Enquanto houver pessoas vivendo na Holanda que sintam a dor da discriminação no cotidiano, o passado ainda lançará sua sombra sobre nosso tempo", disse o rei.

Desde 2015, a luxuosa carruagem feita de madeira revestida por ouro não é utilizada pela família real holandesa, parada para reforma. Antes disso, o veículo dourado era usado pelos monarcas para irem a batizados, casamentos e outras grandes ocasiões.

Após a reforma que durou mais de cinco anos, a volta da carruagem durante uma exposição em Amsterdã reabriu a polêmica sobre seu uso.

Além da imagem de homens escravizados fazendo trabalhos manuais e ajoelhados, a pintura que decora a carruagem, chamada Homenagem das Colônias, mostra um jovem branco dando um livro a um menino negro. Em 1896, o pintor Nicolaas van der Waay disse que a imagem representava a civilização.

De um lado, grupos acusavam a monarquia de glorificar um período de opressão racista e desumana do país. De outro, defensores do artefato consideram que a carruagem é um objeto histórico que revela momentos importantes da Holanda que não devem ser apagados./ AFP e AP

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