Reino Unido condena clérigo muçulmano a mais de 5 anos de prisão por apoio ao Estado Islâmico


Pregador polêmico Anjem Choudary fez uma série de vídeos nos quais promove o grupo jihadista; dentre suas declarações polêmicas, disse que queria transformar o Palácio de Buckingham em uma mesquita

Por Redação

LONDRES - O polêmico clérigo muçulmano britânico Anjem Choudary foi condenado nesta terça-feira, 6, a cinco anos e meio de prisão por ter promovido o recrutamento de militantes para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em vários vídeos.

Advogado de 49 anos e de origem paquistanesa, o pregador religioso, muito popular nos meios radicais, fez uma série de vídeos postados no YouTube promovendo a organização extremista. Seus partidários gritaram "Allahu Akbar" (Alá é grande) quando o juiz Timothy Holroyde, de um tribunal de Londres, anunciou a sentença.

Anjem Choudary se tornou infame por louvar os homens responsáveis pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA Foto: REUTERS/Luke MacGregor
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Outro homem, Mohamed Mizanur Rahma, foi condenado ao lado de Choudary pelo mesmo crime e com a mesma pena. O juiz afirmou que os dois "ultrapassaram a linha entre a legítima expressão de seus pontos de vista e o delito".

No julgamento se considerou provado que ambos prestaram juramento de lealdade ao grupo que controla parte do Iraque, Síria e Líbia, famoso pela divulgação de suas atrocidades em vídeo, de decapitações de jornalistas a execuções de homossexuais.

"Os dois homens permaneceram dentro dos limites da lei por pouco durante anos, criando frustração entre as forças de segurança", afirmou Dean Haydon, comandante da unidade antiterrorista da polícia britânica.

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"Seus recentes discursos e seu juramento foram o ponto de inflexão para a polícia, porque finalmente tínhamos provas de que haviam cruzado a linha e poderíamos provar que apoiavam ativamente o Estado Islâmico", completou Haydon.

As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

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As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

Foto: SANA via AP
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As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

Foto: REUTERS
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As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

Foto: Bryan Denton/The New York Times
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As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

Foto: Síria; Iraque; Estado Islâmico
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As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

Foto: REUTERS/Sertac Kayar

Anjem Choudary é uma figura notória no Reino Unido, onde os tabloides o classificam como um pregador do ódio. Ele também é bastante famoso no exterior e apareceu na televisão várias vezes na esteira de ataques de militantes islâmicos para culpar a política externa ocidental por visar muçulmanos.

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Ex-líder da hoje proibida organização Al-Muhajiroun, Choudary se tornou infame por louvar os homens responsáveis pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA e por dizer que gostaria de transformar o Palácio de Buckingham, na Inglaterra, em uma mesquita. / Reuters e EFE

LONDRES - O polêmico clérigo muçulmano britânico Anjem Choudary foi condenado nesta terça-feira, 6, a cinco anos e meio de prisão por ter promovido o recrutamento de militantes para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em vários vídeos.

Advogado de 49 anos e de origem paquistanesa, o pregador religioso, muito popular nos meios radicais, fez uma série de vídeos postados no YouTube promovendo a organização extremista. Seus partidários gritaram "Allahu Akbar" (Alá é grande) quando o juiz Timothy Holroyde, de um tribunal de Londres, anunciou a sentença.

Anjem Choudary se tornou infame por louvar os homens responsáveis pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA Foto: REUTERS/Luke MacGregor

Outro homem, Mohamed Mizanur Rahma, foi condenado ao lado de Choudary pelo mesmo crime e com a mesma pena. O juiz afirmou que os dois "ultrapassaram a linha entre a legítima expressão de seus pontos de vista e o delito".

No julgamento se considerou provado que ambos prestaram juramento de lealdade ao grupo que controla parte do Iraque, Síria e Líbia, famoso pela divulgação de suas atrocidades em vídeo, de decapitações de jornalistas a execuções de homossexuais.

"Os dois homens permaneceram dentro dos limites da lei por pouco durante anos, criando frustração entre as forças de segurança", afirmou Dean Haydon, comandante da unidade antiterrorista da polícia britânica.

"Seus recentes discursos e seu juramento foram o ponto de inflexão para a polícia, porque finalmente tínhamos provas de que haviam cruzado a linha e poderíamos provar que apoiavam ativamente o Estado Islâmico", completou Haydon.

As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

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Foto: Síria; Iraque; Estado Islâmico
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Foto: REUTERS/Sertac Kayar

Anjem Choudary é uma figura notória no Reino Unido, onde os tabloides o classificam como um pregador do ódio. Ele também é bastante famoso no exterior e apareceu na televisão várias vezes na esteira de ataques de militantes islâmicos para culpar a política externa ocidental por visar muçulmanos.

Ex-líder da hoje proibida organização Al-Muhajiroun, Choudary se tornou infame por louvar os homens responsáveis pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA e por dizer que gostaria de transformar o Palácio de Buckingham, na Inglaterra, em uma mesquita. / Reuters e EFE

LONDRES - O polêmico clérigo muçulmano britânico Anjem Choudary foi condenado nesta terça-feira, 6, a cinco anos e meio de prisão por ter promovido o recrutamento de militantes para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em vários vídeos.

Advogado de 49 anos e de origem paquistanesa, o pregador religioso, muito popular nos meios radicais, fez uma série de vídeos postados no YouTube promovendo a organização extremista. Seus partidários gritaram "Allahu Akbar" (Alá é grande) quando o juiz Timothy Holroyde, de um tribunal de Londres, anunciou a sentença.

Anjem Choudary se tornou infame por louvar os homens responsáveis pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA Foto: REUTERS/Luke MacGregor

Outro homem, Mohamed Mizanur Rahma, foi condenado ao lado de Choudary pelo mesmo crime e com a mesma pena. O juiz afirmou que os dois "ultrapassaram a linha entre a legítima expressão de seus pontos de vista e o delito".

No julgamento se considerou provado que ambos prestaram juramento de lealdade ao grupo que controla parte do Iraque, Síria e Líbia, famoso pela divulgação de suas atrocidades em vídeo, de decapitações de jornalistas a execuções de homossexuais.

"Os dois homens permaneceram dentro dos limites da lei por pouco durante anos, criando frustração entre as forças de segurança", afirmou Dean Haydon, comandante da unidade antiterrorista da polícia britânica.

"Seus recentes discursos e seu juramento foram o ponto de inflexão para a polícia, porque finalmente tínhamos provas de que haviam cruzado a linha e poderíamos provar que apoiavam ativamente o Estado Islâmico", completou Haydon.

As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

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Foto: Síria; Iraque; Estado Islâmico
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Foto: REUTERS/Sertac Kayar

Anjem Choudary é uma figura notória no Reino Unido, onde os tabloides o classificam como um pregador do ódio. Ele também é bastante famoso no exterior e apareceu na televisão várias vezes na esteira de ataques de militantes islâmicos para culpar a política externa ocidental por visar muçulmanos.

Ex-líder da hoje proibida organização Al-Muhajiroun, Choudary se tornou infame por louvar os homens responsáveis pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA e por dizer que gostaria de transformar o Palácio de Buckingham, na Inglaterra, em uma mesquita. / Reuters e EFE

LONDRES - O polêmico clérigo muçulmano britânico Anjem Choudary foi condenado nesta terça-feira, 6, a cinco anos e meio de prisão por ter promovido o recrutamento de militantes para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em vários vídeos.

Advogado de 49 anos e de origem paquistanesa, o pregador religioso, muito popular nos meios radicais, fez uma série de vídeos postados no YouTube promovendo a organização extremista. Seus partidários gritaram "Allahu Akbar" (Alá é grande) quando o juiz Timothy Holroyde, de um tribunal de Londres, anunciou a sentença.

Anjem Choudary se tornou infame por louvar os homens responsáveis pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA Foto: REUTERS/Luke MacGregor

Outro homem, Mohamed Mizanur Rahma, foi condenado ao lado de Choudary pelo mesmo crime e com a mesma pena. O juiz afirmou que os dois "ultrapassaram a linha entre a legítima expressão de seus pontos de vista e o delito".

No julgamento se considerou provado que ambos prestaram juramento de lealdade ao grupo que controla parte do Iraque, Síria e Líbia, famoso pela divulgação de suas atrocidades em vídeo, de decapitações de jornalistas a execuções de homossexuais.

"Os dois homens permaneceram dentro dos limites da lei por pouco durante anos, criando frustração entre as forças de segurança", afirmou Dean Haydon, comandante da unidade antiterrorista da polícia britânica.

"Seus recentes discursos e seu juramento foram o ponto de inflexão para a polícia, porque finalmente tínhamos provas de que haviam cruzado a linha e poderíamos provar que apoiavam ativamente o Estado Islâmico", completou Haydon.

As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

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Foto: SANA via AP
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Foto: Bryan Denton/The New York Times
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As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

Foto: Síria; Iraque; Estado Islâmico
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As principais derrotas do Estado Islâmico desde 2015

Foto: REUTERS/Sertac Kayar

Anjem Choudary é uma figura notória no Reino Unido, onde os tabloides o classificam como um pregador do ódio. Ele também é bastante famoso no exterior e apareceu na televisão várias vezes na esteira de ataques de militantes islâmicos para culpar a política externa ocidental por visar muçulmanos.

Ex-líder da hoje proibida organização Al-Muhajiroun, Choudary se tornou infame por louvar os homens responsáveis pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA e por dizer que gostaria de transformar o Palácio de Buckingham, na Inglaterra, em uma mesquita. / Reuters e EFE

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