Pesquisas eleitorais no Reino Unido mostram que conservadores podem ter pior resultado em 200 anos


Partido Trabalhista, liderado por Keir Starmer, pode terminar com 70% dos assentos no Parlamento Britânico após 14 anos de conservadores no poder

Por Redação
Atualização:

A menos de 20 dias para as eleições no Reino Unido, pesquisas de opinião divulgadas no último sábado, 15, revelam uma possível derrota do Partido Conservador, de orientação centro-direita, do primeiro-ministro Rishi Sunak, para o Partido Trabalhista, após 14 anos no poder. Segundo umas das projeções, os conservadores podem ter a menor participação no Parlamento britânico em quase 200 anos, conseguindo eleger apenas 72 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns.

No último levantamento da empresa Savanta para jornal The Telegraph, realizado entre 12 e 14 de junho, o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, liderado por Keir Starmer, ex-promotor-chefe para a Inglaterra e o País de Gales, tem 46% das intenções de voto, dois pontos a mais do que a última pesquisa, enquanto os conservadores perderam quatros pontos porcentuais de intenção de votos desde as últimas projeções, atingindo 21%.

Keir Starmer lidera as intenções de voto no Reino Unido. Foto: Jon Super/AP
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Segundo a Savanta, este é o menor nível de intenção de votos do partido registrado pelo instituto desde as semanas anteriores à renúncia de Theresa May, em 2019, quando seu governo estava paralisado devido ao Brexit.

O levantamento ainda aponta um crescimento do Reform UK, partido de extrema direita, liderado pelo ativista pró-Brexit e anti-imigração, Nigel Farage. O partido conta com 13% das intenções de votos, dois pontos a mais do que no último levantamento. Farage anunciou a sua candidatura no início do mês e, segundo analistas, esse movimento podia piorar as chances do primeiro-ministro porque parte do seu eleitorado poderia migrar para o Reform UK.

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A última pesquisa da Opinium para o jornal Observer indica que o Partido Trabalhista conta com 40% das intenções de voto, enquanto o Partido Conservador tem 23% e o Reform UK, 14%.

O levantamento, também realizado entre 12 e 14 de junho, sugere uma tendência de afastamento dos eleitores dos dois principais partidos, em uma grande ruptura com o que foi visto nas últimas eleições de 2019, quando os votos dos partidos menores foram pouco representativos.

Partido de Rishi Sunak, atual primeiro-ministro britânico, está em desvantagens nas pesquisas de opinião. Foto: Maja Smiejkowska/REUTERS
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A sondagem revela ainda uma queda significativa na avaliação do primeiro-ministro, Rishi Sunak. Cerca de 20% do eleitorado britânico aprova seu desempenho político e 60% o desaprovam.

Realizada entre 31 de maio e 13 de junho, a pesquisa da Survation, divulgada pelo The Sunday Times, também sugere a derrota do Partido Conservador. Atualmente no poder, os conservadores contam com 24% das intenções de voto contra 40% dos trabalhistas, e 12% do Reform UK.

As projeções da Survation indicam que o Partido Conservador pode ser reduzido a apenas 72 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns. Essa seria a participação mais baixa da legenda em sua história de quase dois séculos no Parlamento britânico. Os trabalhistas devem garantir 456 assentos (70% dos assentos), segundo a projeção.

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Eleições antecipadas

Em 22 de maio, o primeiro-ministro Rishi Sunak convocou eleições antecipadas para o dia 4 de julho e dissolveu o Parlamento. Sunak está no poder desde o fim de 2022, após o mandato relâmpago de Liz Truss, escolhida pelos membros do partido para suceder Boris Johnson, que foi destituído por uma série de escândalos.

O movimento pegou grande parte do eleitorado e dos políticos britânicos de surpresa, já que, pelo calendário atual, o pleito deveria acontecer em janeiro de 2025.

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Com dificuldades em conseguir apoio após 14 anos no poder, a legenda luta para superar uma série de crises, incluindo uma recessão econômica após o Brexit, escândalos de corrupção e diversas sucessões de lideranças no partido nos últimos meses.

Crescimento da extrema direita

Embora ainda não seja capaz de derrotar as duas grandes legendas no país, a extrema direita também segue avançando no Reino Unido, assim como fez nas recentes eleições para o Parlamento Europeu.

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Nigel Farage é o grande nome da extrema direita no Reino Unido.  Foto: Scott Heppell/Reuters

O Reform UK, partido criado em 2021, superou recentemente pela primeira vez o Partido Conservador, segundo sondagem realizada pelo YouGov, para o jornal The Times. A legenda subiu para 19% das intenções de voto, contra 18% dos conservadores. O Partido Trabalhista, ligado à esquerda, liderou a sondagem com 37%.

Farage foi um dos arquitetos do Brexit e, durante o anúncio da sua candidatura, o político revelou que seu objetivo maior é liderar a “verdadeira” oposição a um governo do Partido Trabalhista caso o Partido Conservador perca.

A menos de 20 dias para as eleições no Reino Unido, pesquisas de opinião divulgadas no último sábado, 15, revelam uma possível derrota do Partido Conservador, de orientação centro-direita, do primeiro-ministro Rishi Sunak, para o Partido Trabalhista, após 14 anos no poder. Segundo umas das projeções, os conservadores podem ter a menor participação no Parlamento britânico em quase 200 anos, conseguindo eleger apenas 72 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns.

No último levantamento da empresa Savanta para jornal The Telegraph, realizado entre 12 e 14 de junho, o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, liderado por Keir Starmer, ex-promotor-chefe para a Inglaterra e o País de Gales, tem 46% das intenções de voto, dois pontos a mais do que a última pesquisa, enquanto os conservadores perderam quatros pontos porcentuais de intenção de votos desde as últimas projeções, atingindo 21%.

Keir Starmer lidera as intenções de voto no Reino Unido. Foto: Jon Super/AP

Segundo a Savanta, este é o menor nível de intenção de votos do partido registrado pelo instituto desde as semanas anteriores à renúncia de Theresa May, em 2019, quando seu governo estava paralisado devido ao Brexit.

O levantamento ainda aponta um crescimento do Reform UK, partido de extrema direita, liderado pelo ativista pró-Brexit e anti-imigração, Nigel Farage. O partido conta com 13% das intenções de votos, dois pontos a mais do que no último levantamento. Farage anunciou a sua candidatura no início do mês e, segundo analistas, esse movimento podia piorar as chances do primeiro-ministro porque parte do seu eleitorado poderia migrar para o Reform UK.

A última pesquisa da Opinium para o jornal Observer indica que o Partido Trabalhista conta com 40% das intenções de voto, enquanto o Partido Conservador tem 23% e o Reform UK, 14%.

O levantamento, também realizado entre 12 e 14 de junho, sugere uma tendência de afastamento dos eleitores dos dois principais partidos, em uma grande ruptura com o que foi visto nas últimas eleições de 2019, quando os votos dos partidos menores foram pouco representativos.

Partido de Rishi Sunak, atual primeiro-ministro britânico, está em desvantagens nas pesquisas de opinião. Foto: Maja Smiejkowska/REUTERS

A sondagem revela ainda uma queda significativa na avaliação do primeiro-ministro, Rishi Sunak. Cerca de 20% do eleitorado britânico aprova seu desempenho político e 60% o desaprovam.

Realizada entre 31 de maio e 13 de junho, a pesquisa da Survation, divulgada pelo The Sunday Times, também sugere a derrota do Partido Conservador. Atualmente no poder, os conservadores contam com 24% das intenções de voto contra 40% dos trabalhistas, e 12% do Reform UK.

As projeções da Survation indicam que o Partido Conservador pode ser reduzido a apenas 72 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns. Essa seria a participação mais baixa da legenda em sua história de quase dois séculos no Parlamento britânico. Os trabalhistas devem garantir 456 assentos (70% dos assentos), segundo a projeção.

Eleições antecipadas

Em 22 de maio, o primeiro-ministro Rishi Sunak convocou eleições antecipadas para o dia 4 de julho e dissolveu o Parlamento. Sunak está no poder desde o fim de 2022, após o mandato relâmpago de Liz Truss, escolhida pelos membros do partido para suceder Boris Johnson, que foi destituído por uma série de escândalos.

O movimento pegou grande parte do eleitorado e dos políticos britânicos de surpresa, já que, pelo calendário atual, o pleito deveria acontecer em janeiro de 2025.

Com dificuldades em conseguir apoio após 14 anos no poder, a legenda luta para superar uma série de crises, incluindo uma recessão econômica após o Brexit, escândalos de corrupção e diversas sucessões de lideranças no partido nos últimos meses.

Crescimento da extrema direita

Embora ainda não seja capaz de derrotar as duas grandes legendas no país, a extrema direita também segue avançando no Reino Unido, assim como fez nas recentes eleições para o Parlamento Europeu.

Nigel Farage é o grande nome da extrema direita no Reino Unido.  Foto: Scott Heppell/Reuters

O Reform UK, partido criado em 2021, superou recentemente pela primeira vez o Partido Conservador, segundo sondagem realizada pelo YouGov, para o jornal The Times. A legenda subiu para 19% das intenções de voto, contra 18% dos conservadores. O Partido Trabalhista, ligado à esquerda, liderou a sondagem com 37%.

Farage foi um dos arquitetos do Brexit e, durante o anúncio da sua candidatura, o político revelou que seu objetivo maior é liderar a “verdadeira” oposição a um governo do Partido Trabalhista caso o Partido Conservador perca.

A menos de 20 dias para as eleições no Reino Unido, pesquisas de opinião divulgadas no último sábado, 15, revelam uma possível derrota do Partido Conservador, de orientação centro-direita, do primeiro-ministro Rishi Sunak, para o Partido Trabalhista, após 14 anos no poder. Segundo umas das projeções, os conservadores podem ter a menor participação no Parlamento britânico em quase 200 anos, conseguindo eleger apenas 72 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns.

No último levantamento da empresa Savanta para jornal The Telegraph, realizado entre 12 e 14 de junho, o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, liderado por Keir Starmer, ex-promotor-chefe para a Inglaterra e o País de Gales, tem 46% das intenções de voto, dois pontos a mais do que a última pesquisa, enquanto os conservadores perderam quatros pontos porcentuais de intenção de votos desde as últimas projeções, atingindo 21%.

Keir Starmer lidera as intenções de voto no Reino Unido. Foto: Jon Super/AP

Segundo a Savanta, este é o menor nível de intenção de votos do partido registrado pelo instituto desde as semanas anteriores à renúncia de Theresa May, em 2019, quando seu governo estava paralisado devido ao Brexit.

O levantamento ainda aponta um crescimento do Reform UK, partido de extrema direita, liderado pelo ativista pró-Brexit e anti-imigração, Nigel Farage. O partido conta com 13% das intenções de votos, dois pontos a mais do que no último levantamento. Farage anunciou a sua candidatura no início do mês e, segundo analistas, esse movimento podia piorar as chances do primeiro-ministro porque parte do seu eleitorado poderia migrar para o Reform UK.

A última pesquisa da Opinium para o jornal Observer indica que o Partido Trabalhista conta com 40% das intenções de voto, enquanto o Partido Conservador tem 23% e o Reform UK, 14%.

O levantamento, também realizado entre 12 e 14 de junho, sugere uma tendência de afastamento dos eleitores dos dois principais partidos, em uma grande ruptura com o que foi visto nas últimas eleições de 2019, quando os votos dos partidos menores foram pouco representativos.

Partido de Rishi Sunak, atual primeiro-ministro britânico, está em desvantagens nas pesquisas de opinião. Foto: Maja Smiejkowska/REUTERS

A sondagem revela ainda uma queda significativa na avaliação do primeiro-ministro, Rishi Sunak. Cerca de 20% do eleitorado britânico aprova seu desempenho político e 60% o desaprovam.

Realizada entre 31 de maio e 13 de junho, a pesquisa da Survation, divulgada pelo The Sunday Times, também sugere a derrota do Partido Conservador. Atualmente no poder, os conservadores contam com 24% das intenções de voto contra 40% dos trabalhistas, e 12% do Reform UK.

As projeções da Survation indicam que o Partido Conservador pode ser reduzido a apenas 72 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns. Essa seria a participação mais baixa da legenda em sua história de quase dois séculos no Parlamento britânico. Os trabalhistas devem garantir 456 assentos (70% dos assentos), segundo a projeção.

Eleições antecipadas

Em 22 de maio, o primeiro-ministro Rishi Sunak convocou eleições antecipadas para o dia 4 de julho e dissolveu o Parlamento. Sunak está no poder desde o fim de 2022, após o mandato relâmpago de Liz Truss, escolhida pelos membros do partido para suceder Boris Johnson, que foi destituído por uma série de escândalos.

O movimento pegou grande parte do eleitorado e dos políticos britânicos de surpresa, já que, pelo calendário atual, o pleito deveria acontecer em janeiro de 2025.

Com dificuldades em conseguir apoio após 14 anos no poder, a legenda luta para superar uma série de crises, incluindo uma recessão econômica após o Brexit, escândalos de corrupção e diversas sucessões de lideranças no partido nos últimos meses.

Crescimento da extrema direita

Embora ainda não seja capaz de derrotar as duas grandes legendas no país, a extrema direita também segue avançando no Reino Unido, assim como fez nas recentes eleições para o Parlamento Europeu.

Nigel Farage é o grande nome da extrema direita no Reino Unido.  Foto: Scott Heppell/Reuters

O Reform UK, partido criado em 2021, superou recentemente pela primeira vez o Partido Conservador, segundo sondagem realizada pelo YouGov, para o jornal The Times. A legenda subiu para 19% das intenções de voto, contra 18% dos conservadores. O Partido Trabalhista, ligado à esquerda, liderou a sondagem com 37%.

Farage foi um dos arquitetos do Brexit e, durante o anúncio da sua candidatura, o político revelou que seu objetivo maior é liderar a “verdadeira” oposição a um governo do Partido Trabalhista caso o Partido Conservador perca.

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