Republicana Nikki Haley não se compromete a apoiar Trump na eleição dos EUA


Haley criticou o governo ex-presidente em declarações recentes e disse que Trump ‘tolerou’ e não ‘fez nada’ para impedir seus partidários de invadir o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - A republicana Nikki Haley, pré-candidata à Casa Branca, disse neste sábado que não se sente mais obrigada a apoiar o eventual candidato do partido, mas não descartou a possibilidade de endossar o ex-presidente Donald Trump, mesmo dizendo não ter certeza se ele seguiria a Constituição, se fosse eleito.

Em entrevista ao programa Meet the Press, da NBC News, Haley evitou se comprometer em vários temas na véspera de uma votação decisiva amanhã, na Superterça, quando 15 Estados americanos realizam primárias – até agora, ela perdeu todas para Trump, mas prometeu se manter na disputa.

Quando a apresentadora Kristen Welker perguntou se ela havia descartado apoiar Trump, Haley se esquivou. “Quando você fala em apoio, sugere uma derrota. Não penso dessa forma”, disse.

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A candidata republicana à presidência, ex-embaixadora da ONU, Nikki Haley, fala em um evento de campanha republicana em Raleigh, Carolina do Norte, no sábado, 2 de março de 2024.  Foto: Chuck Burton / AP

Após uma discussão acalorada, Haley criticou a escolha de Lara Trump, mulher de Eric, filho do ex-presidente, para a copresidência do Comitê Nacional Republicano (RNC, na sigla em inglês). “O RNC não é mais o mesmo”, disse Haley. “Agora, ele é a nora de Trump.”

O mais próximo que Haley chegou de negar explicitamente o compromisso foi quando ela disse que faria o que bem entendesse. “Tomarei a decisão que quiser tomar”, disse. “Mas, enquanto vocês pensam nisso, estou olhando para o fato de que tivemos milhares de votos em Virgínia, estamos indo para a Carolina do Norte, vamos continuar fazendo campanha em Vermont, Maine e todos os Estados, para mostrar às pessoas que há um caminho diferente a seguir.”

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Na entrevista, Haley disparou algumas críticas a Trump, dizendo que ela não queria ter um presidente que “chama seus oponentes de vermes”, como Trump fez, ecoando a retórica usada por Adolf Hitler e Benito Mussolini.

A candidata republicana à presidência, ex-embaixadora da ONU, Nikki Haley, cumprimenta os apoiadores após um discurso em um evento de campanha no DoubleTree Hotel, em 3 de março de 2024, em South Burlington, Vermont. Foto: JOHN TULLY / AFP

Haley também disse que Trump “tolerou” e não “fez nada” para impedir seus partidários de invadir o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, mas novamente não afirmou diretamente que o considerava responsável pelo ataque.

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Quando questionada se Trump era responsável” pelo ataque, Haley disse que não era advogada e não poderia fazer um julgamento. “Os americanos merecem algo melhor”, disse. “Não pode ser que nossas únicas opções são Joe Biden e Donald Trump.” /NYT

WASHINGTON - A republicana Nikki Haley, pré-candidata à Casa Branca, disse neste sábado que não se sente mais obrigada a apoiar o eventual candidato do partido, mas não descartou a possibilidade de endossar o ex-presidente Donald Trump, mesmo dizendo não ter certeza se ele seguiria a Constituição, se fosse eleito.

Em entrevista ao programa Meet the Press, da NBC News, Haley evitou se comprometer em vários temas na véspera de uma votação decisiva amanhã, na Superterça, quando 15 Estados americanos realizam primárias – até agora, ela perdeu todas para Trump, mas prometeu se manter na disputa.

Quando a apresentadora Kristen Welker perguntou se ela havia descartado apoiar Trump, Haley se esquivou. “Quando você fala em apoio, sugere uma derrota. Não penso dessa forma”, disse.

A candidata republicana à presidência, ex-embaixadora da ONU, Nikki Haley, fala em um evento de campanha republicana em Raleigh, Carolina do Norte, no sábado, 2 de março de 2024.  Foto: Chuck Burton / AP

Após uma discussão acalorada, Haley criticou a escolha de Lara Trump, mulher de Eric, filho do ex-presidente, para a copresidência do Comitê Nacional Republicano (RNC, na sigla em inglês). “O RNC não é mais o mesmo”, disse Haley. “Agora, ele é a nora de Trump.”

O mais próximo que Haley chegou de negar explicitamente o compromisso foi quando ela disse que faria o que bem entendesse. “Tomarei a decisão que quiser tomar”, disse. “Mas, enquanto vocês pensam nisso, estou olhando para o fato de que tivemos milhares de votos em Virgínia, estamos indo para a Carolina do Norte, vamos continuar fazendo campanha em Vermont, Maine e todos os Estados, para mostrar às pessoas que há um caminho diferente a seguir.”

Na entrevista, Haley disparou algumas críticas a Trump, dizendo que ela não queria ter um presidente que “chama seus oponentes de vermes”, como Trump fez, ecoando a retórica usada por Adolf Hitler e Benito Mussolini.

A candidata republicana à presidência, ex-embaixadora da ONU, Nikki Haley, cumprimenta os apoiadores após um discurso em um evento de campanha no DoubleTree Hotel, em 3 de março de 2024, em South Burlington, Vermont. Foto: JOHN TULLY / AFP

Haley também disse que Trump “tolerou” e não “fez nada” para impedir seus partidários de invadir o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, mas novamente não afirmou diretamente que o considerava responsável pelo ataque.

Quando questionada se Trump era responsável” pelo ataque, Haley disse que não era advogada e não poderia fazer um julgamento. “Os americanos merecem algo melhor”, disse. “Não pode ser que nossas únicas opções são Joe Biden e Donald Trump.” /NYT

WASHINGTON - A republicana Nikki Haley, pré-candidata à Casa Branca, disse neste sábado que não se sente mais obrigada a apoiar o eventual candidato do partido, mas não descartou a possibilidade de endossar o ex-presidente Donald Trump, mesmo dizendo não ter certeza se ele seguiria a Constituição, se fosse eleito.

Em entrevista ao programa Meet the Press, da NBC News, Haley evitou se comprometer em vários temas na véspera de uma votação decisiva amanhã, na Superterça, quando 15 Estados americanos realizam primárias – até agora, ela perdeu todas para Trump, mas prometeu se manter na disputa.

Quando a apresentadora Kristen Welker perguntou se ela havia descartado apoiar Trump, Haley se esquivou. “Quando você fala em apoio, sugere uma derrota. Não penso dessa forma”, disse.

A candidata republicana à presidência, ex-embaixadora da ONU, Nikki Haley, fala em um evento de campanha republicana em Raleigh, Carolina do Norte, no sábado, 2 de março de 2024.  Foto: Chuck Burton / AP

Após uma discussão acalorada, Haley criticou a escolha de Lara Trump, mulher de Eric, filho do ex-presidente, para a copresidência do Comitê Nacional Republicano (RNC, na sigla em inglês). “O RNC não é mais o mesmo”, disse Haley. “Agora, ele é a nora de Trump.”

O mais próximo que Haley chegou de negar explicitamente o compromisso foi quando ela disse que faria o que bem entendesse. “Tomarei a decisão que quiser tomar”, disse. “Mas, enquanto vocês pensam nisso, estou olhando para o fato de que tivemos milhares de votos em Virgínia, estamos indo para a Carolina do Norte, vamos continuar fazendo campanha em Vermont, Maine e todos os Estados, para mostrar às pessoas que há um caminho diferente a seguir.”

Na entrevista, Haley disparou algumas críticas a Trump, dizendo que ela não queria ter um presidente que “chama seus oponentes de vermes”, como Trump fez, ecoando a retórica usada por Adolf Hitler e Benito Mussolini.

A candidata republicana à presidência, ex-embaixadora da ONU, Nikki Haley, cumprimenta os apoiadores após um discurso em um evento de campanha no DoubleTree Hotel, em 3 de março de 2024, em South Burlington, Vermont. Foto: JOHN TULLY / AFP

Haley também disse que Trump “tolerou” e não “fez nada” para impedir seus partidários de invadir o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, mas novamente não afirmou diretamente que o considerava responsável pelo ataque.

Quando questionada se Trump era responsável” pelo ataque, Haley disse que não era advogada e não poderia fazer um julgamento. “Os americanos merecem algo melhor”, disse. “Não pode ser que nossas únicas opções são Joe Biden e Donald Trump.” /NYT

WASHINGTON - A republicana Nikki Haley, pré-candidata à Casa Branca, disse neste sábado que não se sente mais obrigada a apoiar o eventual candidato do partido, mas não descartou a possibilidade de endossar o ex-presidente Donald Trump, mesmo dizendo não ter certeza se ele seguiria a Constituição, se fosse eleito.

Em entrevista ao programa Meet the Press, da NBC News, Haley evitou se comprometer em vários temas na véspera de uma votação decisiva amanhã, na Superterça, quando 15 Estados americanos realizam primárias – até agora, ela perdeu todas para Trump, mas prometeu se manter na disputa.

Quando a apresentadora Kristen Welker perguntou se ela havia descartado apoiar Trump, Haley se esquivou. “Quando você fala em apoio, sugere uma derrota. Não penso dessa forma”, disse.

A candidata republicana à presidência, ex-embaixadora da ONU, Nikki Haley, fala em um evento de campanha republicana em Raleigh, Carolina do Norte, no sábado, 2 de março de 2024.  Foto: Chuck Burton / AP

Após uma discussão acalorada, Haley criticou a escolha de Lara Trump, mulher de Eric, filho do ex-presidente, para a copresidência do Comitê Nacional Republicano (RNC, na sigla em inglês). “O RNC não é mais o mesmo”, disse Haley. “Agora, ele é a nora de Trump.”

O mais próximo que Haley chegou de negar explicitamente o compromisso foi quando ela disse que faria o que bem entendesse. “Tomarei a decisão que quiser tomar”, disse. “Mas, enquanto vocês pensam nisso, estou olhando para o fato de que tivemos milhares de votos em Virgínia, estamos indo para a Carolina do Norte, vamos continuar fazendo campanha em Vermont, Maine e todos os Estados, para mostrar às pessoas que há um caminho diferente a seguir.”

Na entrevista, Haley disparou algumas críticas a Trump, dizendo que ela não queria ter um presidente que “chama seus oponentes de vermes”, como Trump fez, ecoando a retórica usada por Adolf Hitler e Benito Mussolini.

A candidata republicana à presidência, ex-embaixadora da ONU, Nikki Haley, cumprimenta os apoiadores após um discurso em um evento de campanha no DoubleTree Hotel, em 3 de março de 2024, em South Burlington, Vermont. Foto: JOHN TULLY / AFP

Haley também disse que Trump “tolerou” e não “fez nada” para impedir seus partidários de invadir o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, mas novamente não afirmou diretamente que o considerava responsável pelo ataque.

Quando questionada se Trump era responsável” pelo ataque, Haley disse que não era advogada e não poderia fazer um julgamento. “Os americanos merecem algo melhor”, disse. “Não pode ser que nossas únicas opções são Joe Biden e Donald Trump.” /NYT

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