Republicanos acusam Biden de perseguir rival


No Congresso americano, republicanos afirmam que presidente dos EUA utiliza o Departamento de Justiça para perseguir Donald Trump após notícias de novo possível indiciamento

Por Redação
Atualização:

THE NEW YORK TIMES, WASHINGTON — A reação indignada dos republicanos à notícia de que Donald Trump pode ser indiciado novamente mostra como o ex-presidente domina o partido. No Congresso, deputados e senadores disseram que Trump estava sendo alvo de injustiça do governo do presidente, Joe Biden, por motivos políticos.

O líder dos republicanos na Câmara, o deputado Kevin McCarthy, disse que a notícia é o exemplo mais recente de Biden usando o Departamento de Justiça para perseguir o ex-presidente. " Trump subiu nas pesquisas e estava superando Biden. Então, o que eles fazem? Perseguem seu oponente número um”, disse.

Logo após a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, McCarthy disse que Trump “era responsável pelo motim”. O senador Mitch McConnell, maior nome do partido no Senado, expressou indignação com o ataque. Mas, pouco depois, a maioria dos republicanos recuou e se uniu em defesa do ex-presidente, minimizando o papel de Trump na tentativa de golpe.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, faz um discurso sobre a cobertura de saúde e a economia, na Casa Branca em Washington, EUA, em 7 de julho de 2023.  Foto: Jonathan Ernst / REUTERS

No Senado, os republicanos bloquearam a criação de uma investigação independente sobre o ataque. Na Câmara, eles boicotaram o inquérito de um comitê especial que recomendou que Trump fosse processado criminalmente por incitação à insurreição, conspiração para fraudar os EUA e obstrução de atos do Congresso.

Ontem, a deputada Elise Stefanik, líder da bancada republicana, chamou o indiciamento de uma prova de que o “sistema judicial tem dois pesos e duas medidas”. “Não pode haver uma lei se seu sobrenome é Biden e outra lei para o restante dos americanos”, disse Stefanik, referindo-se ao acordo que Hunter Biden, filho do presidente, fez com o Departamento de Justiça para se livrar da cadeia por sonegação.

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Para a deputada Marjorie Taylor Greene, da extrema direita do partido, os democratas “querem prender todos os seus oponentes” e “encobrir os crimes de Hunter Biden e sua família criminosa.” O deputado Jim Jordan, presidente do Comitê Judiciário da Câmara, chamou o indiciamento do ex-presidente de prova da existência de um “duplo padrão” do qual Trump é a vítima.

Até seus adversários diretos não tiveram coragem de atacar Trump. O governador da Flórida, Ron DeSantis, o pré-candidato que mais ameaça a nomeação dos ex-presidente, admitiu que ele deveria ter sido mais incisivo na tentativa de evitar os ataques de 6 de Janeiro. “Mas tentar criminalizar isso, é bem diferente”, disse. /NYT

THE NEW YORK TIMES, WASHINGTON — A reação indignada dos republicanos à notícia de que Donald Trump pode ser indiciado novamente mostra como o ex-presidente domina o partido. No Congresso, deputados e senadores disseram que Trump estava sendo alvo de injustiça do governo do presidente, Joe Biden, por motivos políticos.

O líder dos republicanos na Câmara, o deputado Kevin McCarthy, disse que a notícia é o exemplo mais recente de Biden usando o Departamento de Justiça para perseguir o ex-presidente. " Trump subiu nas pesquisas e estava superando Biden. Então, o que eles fazem? Perseguem seu oponente número um”, disse.

Logo após a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, McCarthy disse que Trump “era responsável pelo motim”. O senador Mitch McConnell, maior nome do partido no Senado, expressou indignação com o ataque. Mas, pouco depois, a maioria dos republicanos recuou e se uniu em defesa do ex-presidente, minimizando o papel de Trump na tentativa de golpe.

O presidente dos EUA, Joe Biden, faz um discurso sobre a cobertura de saúde e a economia, na Casa Branca em Washington, EUA, em 7 de julho de 2023.  Foto: Jonathan Ernst / REUTERS

No Senado, os republicanos bloquearam a criação de uma investigação independente sobre o ataque. Na Câmara, eles boicotaram o inquérito de um comitê especial que recomendou que Trump fosse processado criminalmente por incitação à insurreição, conspiração para fraudar os EUA e obstrução de atos do Congresso.

Ontem, a deputada Elise Stefanik, líder da bancada republicana, chamou o indiciamento de uma prova de que o “sistema judicial tem dois pesos e duas medidas”. “Não pode haver uma lei se seu sobrenome é Biden e outra lei para o restante dos americanos”, disse Stefanik, referindo-se ao acordo que Hunter Biden, filho do presidente, fez com o Departamento de Justiça para se livrar da cadeia por sonegação.

Para a deputada Marjorie Taylor Greene, da extrema direita do partido, os democratas “querem prender todos os seus oponentes” e “encobrir os crimes de Hunter Biden e sua família criminosa.” O deputado Jim Jordan, presidente do Comitê Judiciário da Câmara, chamou o indiciamento do ex-presidente de prova da existência de um “duplo padrão” do qual Trump é a vítima.

Até seus adversários diretos não tiveram coragem de atacar Trump. O governador da Flórida, Ron DeSantis, o pré-candidato que mais ameaça a nomeação dos ex-presidente, admitiu que ele deveria ter sido mais incisivo na tentativa de evitar os ataques de 6 de Janeiro. “Mas tentar criminalizar isso, é bem diferente”, disse. /NYT

THE NEW YORK TIMES, WASHINGTON — A reação indignada dos republicanos à notícia de que Donald Trump pode ser indiciado novamente mostra como o ex-presidente domina o partido. No Congresso, deputados e senadores disseram que Trump estava sendo alvo de injustiça do governo do presidente, Joe Biden, por motivos políticos.

O líder dos republicanos na Câmara, o deputado Kevin McCarthy, disse que a notícia é o exemplo mais recente de Biden usando o Departamento de Justiça para perseguir o ex-presidente. " Trump subiu nas pesquisas e estava superando Biden. Então, o que eles fazem? Perseguem seu oponente número um”, disse.

Logo após a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, McCarthy disse que Trump “era responsável pelo motim”. O senador Mitch McConnell, maior nome do partido no Senado, expressou indignação com o ataque. Mas, pouco depois, a maioria dos republicanos recuou e se uniu em defesa do ex-presidente, minimizando o papel de Trump na tentativa de golpe.

O presidente dos EUA, Joe Biden, faz um discurso sobre a cobertura de saúde e a economia, na Casa Branca em Washington, EUA, em 7 de julho de 2023.  Foto: Jonathan Ernst / REUTERS

No Senado, os republicanos bloquearam a criação de uma investigação independente sobre o ataque. Na Câmara, eles boicotaram o inquérito de um comitê especial que recomendou que Trump fosse processado criminalmente por incitação à insurreição, conspiração para fraudar os EUA e obstrução de atos do Congresso.

Ontem, a deputada Elise Stefanik, líder da bancada republicana, chamou o indiciamento de uma prova de que o “sistema judicial tem dois pesos e duas medidas”. “Não pode haver uma lei se seu sobrenome é Biden e outra lei para o restante dos americanos”, disse Stefanik, referindo-se ao acordo que Hunter Biden, filho do presidente, fez com o Departamento de Justiça para se livrar da cadeia por sonegação.

Para a deputada Marjorie Taylor Greene, da extrema direita do partido, os democratas “querem prender todos os seus oponentes” e “encobrir os crimes de Hunter Biden e sua família criminosa.” O deputado Jim Jordan, presidente do Comitê Judiciário da Câmara, chamou o indiciamento do ex-presidente de prova da existência de um “duplo padrão” do qual Trump é a vítima.

Até seus adversários diretos não tiveram coragem de atacar Trump. O governador da Flórida, Ron DeSantis, o pré-candidato que mais ameaça a nomeação dos ex-presidente, admitiu que ele deveria ter sido mais incisivo na tentativa de evitar os ataques de 6 de Janeiro. “Mas tentar criminalizar isso, é bem diferente”, disse. /NYT

THE NEW YORK TIMES, WASHINGTON — A reação indignada dos republicanos à notícia de que Donald Trump pode ser indiciado novamente mostra como o ex-presidente domina o partido. No Congresso, deputados e senadores disseram que Trump estava sendo alvo de injustiça do governo do presidente, Joe Biden, por motivos políticos.

O líder dos republicanos na Câmara, o deputado Kevin McCarthy, disse que a notícia é o exemplo mais recente de Biden usando o Departamento de Justiça para perseguir o ex-presidente. " Trump subiu nas pesquisas e estava superando Biden. Então, o que eles fazem? Perseguem seu oponente número um”, disse.

Logo após a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, McCarthy disse que Trump “era responsável pelo motim”. O senador Mitch McConnell, maior nome do partido no Senado, expressou indignação com o ataque. Mas, pouco depois, a maioria dos republicanos recuou e se uniu em defesa do ex-presidente, minimizando o papel de Trump na tentativa de golpe.

O presidente dos EUA, Joe Biden, faz um discurso sobre a cobertura de saúde e a economia, na Casa Branca em Washington, EUA, em 7 de julho de 2023.  Foto: Jonathan Ernst / REUTERS

No Senado, os republicanos bloquearam a criação de uma investigação independente sobre o ataque. Na Câmara, eles boicotaram o inquérito de um comitê especial que recomendou que Trump fosse processado criminalmente por incitação à insurreição, conspiração para fraudar os EUA e obstrução de atos do Congresso.

Ontem, a deputada Elise Stefanik, líder da bancada republicana, chamou o indiciamento de uma prova de que o “sistema judicial tem dois pesos e duas medidas”. “Não pode haver uma lei se seu sobrenome é Biden e outra lei para o restante dos americanos”, disse Stefanik, referindo-se ao acordo que Hunter Biden, filho do presidente, fez com o Departamento de Justiça para se livrar da cadeia por sonegação.

Para a deputada Marjorie Taylor Greene, da extrema direita do partido, os democratas “querem prender todos os seus oponentes” e “encobrir os crimes de Hunter Biden e sua família criminosa.” O deputado Jim Jordan, presidente do Comitê Judiciário da Câmara, chamou o indiciamento do ex-presidente de prova da existência de um “duplo padrão” do qual Trump é a vítima.

Até seus adversários diretos não tiveram coragem de atacar Trump. O governador da Flórida, Ron DeSantis, o pré-candidato que mais ameaça a nomeação dos ex-presidente, admitiu que ele deveria ter sido mais incisivo na tentativa de evitar os ataques de 6 de Janeiro. “Mas tentar criminalizar isso, é bem diferente”, disse. /NYT

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