Republicanos elegem John Thune como novo líder do partido no Senado dos EUA


Thune é de uma ala mais tradicional do Partido Republicano, menos alinhada com os defensores da agenda do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump

Por Redação
Atualização:

O Partido Republicano elegeu na tarde desta quarta-feira, 13, o senador John Thune, da Dakota do Sul, como novo líder da maioria da legenda no Senado dos Estados Unidos. Thune irá substituir Mitch McConnell, senador do Kentucky que estava no cargo desde 2007.

Thune é de uma ala mais tradicional do Partido Republicano, menos alinhada com os defensores da agenda do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em uma votação a portas fechadas conduzida por voto secreto, Thune venceu o senador John Cornyn, do Texas, por 29 a 24. O senador Rick Scott, da Flórida, se apresentou como o candidato mais alinhado com a agenda de Trump, mas não conseguiu os votos necessários para ir ao segundo turno da disputa.

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O senador John Tune, da Dakota do Sul, foi eleito líder da maioria no Senado dos Estados Unidos  Foto: Mandel Ngan/AFP

A mudança de liderança representa um momento notável no Senado, onde McConnell manteve o poder durante 18 anos quase sem disputa. Apenas cinco senadores republicanos, além de Thune e Cornyn, chegaram ao Senado antes de McConnell assumir o cargo em 2007.

Prioridades

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Em sua campanha para o cargo, Thune argumentou que os republicanos do Senado precisavam cumprir as promessas de Trump aos eleitores para manter o apoio de uma coalizão multiétnica e multirracial que o levou a um segundo mandato.

O senador John Tune, da Dakota do Sul, participa de um comício em Columbus, Ohio  Foto: Joe Maiorana/AP

“Se não conseguirmos cumprir as prioridades do Presidente Trump, perderemos o apoio desta coalizão”, escreveu ele em um artigo de opinião publicado no site da emissora americana Fox News. “Eles confiaram em nós seus votos. Agora temos que arregaçar as mangas e começar a trabalhar.”

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O senador também afirmou que iria se encontrar regularmente com o presidente da Câmara, o também republicano Mike Johnson.

Thune divulgou um comunicado após conquistar o cargo de líder da maioria. “Estou extremamente honrado por ter conquistado o apoio dos meus colegas para liderar o Senado no 119º Congresso e estou muito orgulhoso do trabalho que fizemos para garantir a nossa maioria e a Casa Branca”, disse ele. “Esta equipe republicana está unida em torno da agenda do presidente Trump e o nosso trabalho começa hoje.”

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Relação com Trump

O novo líder da maioria teve uma relação conturbada com Donald Trump após a saída do republicano da Casa Branca, em 2021. O presidente eleito criticou Thune por sua recusa em concordar com a tentativa do republicano de anular os resultados das eleições americanas de 2020, quando o presidente Joe Biden derrotou Trump.

Mas Thune tem trabalhado para melhorar o seu relacionamento com Trump. Ele visitou a mansão do presidente eleito em Mar-a-Lago recentemente e se reuniu com o republicano após a sua vitória.

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, participa de uma reunião em Washington, com congressistas do Partido Republicano  Foto: Alex Brandon/AP

Segundo a AP, os republicanos terão uma maioria de 53 senadores contra 47 dos democratas na próxima legislatura. Na Câmara dos Deputados o resultado é incerto, mas o Partido Republicano lidera com 216 congressistas contra 207 dos democratas. É preciso chegar ao número de 218 congressistas para garantir a maioria e algumas apurações ainda estão em curso./com NYT

O Partido Republicano elegeu na tarde desta quarta-feira, 13, o senador John Thune, da Dakota do Sul, como novo líder da maioria da legenda no Senado dos Estados Unidos. Thune irá substituir Mitch McConnell, senador do Kentucky que estava no cargo desde 2007.

Thune é de uma ala mais tradicional do Partido Republicano, menos alinhada com os defensores da agenda do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em uma votação a portas fechadas conduzida por voto secreto, Thune venceu o senador John Cornyn, do Texas, por 29 a 24. O senador Rick Scott, da Flórida, se apresentou como o candidato mais alinhado com a agenda de Trump, mas não conseguiu os votos necessários para ir ao segundo turno da disputa.

O senador John Tune, da Dakota do Sul, foi eleito líder da maioria no Senado dos Estados Unidos  Foto: Mandel Ngan/AFP

A mudança de liderança representa um momento notável no Senado, onde McConnell manteve o poder durante 18 anos quase sem disputa. Apenas cinco senadores republicanos, além de Thune e Cornyn, chegaram ao Senado antes de McConnell assumir o cargo em 2007.

Prioridades

Em sua campanha para o cargo, Thune argumentou que os republicanos do Senado precisavam cumprir as promessas de Trump aos eleitores para manter o apoio de uma coalizão multiétnica e multirracial que o levou a um segundo mandato.

O senador John Tune, da Dakota do Sul, participa de um comício em Columbus, Ohio  Foto: Joe Maiorana/AP

“Se não conseguirmos cumprir as prioridades do Presidente Trump, perderemos o apoio desta coalizão”, escreveu ele em um artigo de opinião publicado no site da emissora americana Fox News. “Eles confiaram em nós seus votos. Agora temos que arregaçar as mangas e começar a trabalhar.”

O senador também afirmou que iria se encontrar regularmente com o presidente da Câmara, o também republicano Mike Johnson.

Thune divulgou um comunicado após conquistar o cargo de líder da maioria. “Estou extremamente honrado por ter conquistado o apoio dos meus colegas para liderar o Senado no 119º Congresso e estou muito orgulhoso do trabalho que fizemos para garantir a nossa maioria e a Casa Branca”, disse ele. “Esta equipe republicana está unida em torno da agenda do presidente Trump e o nosso trabalho começa hoje.”

Relação com Trump

O novo líder da maioria teve uma relação conturbada com Donald Trump após a saída do republicano da Casa Branca, em 2021. O presidente eleito criticou Thune por sua recusa em concordar com a tentativa do republicano de anular os resultados das eleições americanas de 2020, quando o presidente Joe Biden derrotou Trump.

Mas Thune tem trabalhado para melhorar o seu relacionamento com Trump. Ele visitou a mansão do presidente eleito em Mar-a-Lago recentemente e se reuniu com o republicano após a sua vitória.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, participa de uma reunião em Washington, com congressistas do Partido Republicano  Foto: Alex Brandon/AP

Segundo a AP, os republicanos terão uma maioria de 53 senadores contra 47 dos democratas na próxima legislatura. Na Câmara dos Deputados o resultado é incerto, mas o Partido Republicano lidera com 216 congressistas contra 207 dos democratas. É preciso chegar ao número de 218 congressistas para garantir a maioria e algumas apurações ainda estão em curso./com NYT

O Partido Republicano elegeu na tarde desta quarta-feira, 13, o senador John Thune, da Dakota do Sul, como novo líder da maioria da legenda no Senado dos Estados Unidos. Thune irá substituir Mitch McConnell, senador do Kentucky que estava no cargo desde 2007.

Thune é de uma ala mais tradicional do Partido Republicano, menos alinhada com os defensores da agenda do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em uma votação a portas fechadas conduzida por voto secreto, Thune venceu o senador John Cornyn, do Texas, por 29 a 24. O senador Rick Scott, da Flórida, se apresentou como o candidato mais alinhado com a agenda de Trump, mas não conseguiu os votos necessários para ir ao segundo turno da disputa.

O senador John Tune, da Dakota do Sul, foi eleito líder da maioria no Senado dos Estados Unidos  Foto: Mandel Ngan/AFP

A mudança de liderança representa um momento notável no Senado, onde McConnell manteve o poder durante 18 anos quase sem disputa. Apenas cinco senadores republicanos, além de Thune e Cornyn, chegaram ao Senado antes de McConnell assumir o cargo em 2007.

Prioridades

Em sua campanha para o cargo, Thune argumentou que os republicanos do Senado precisavam cumprir as promessas de Trump aos eleitores para manter o apoio de uma coalizão multiétnica e multirracial que o levou a um segundo mandato.

O senador John Tune, da Dakota do Sul, participa de um comício em Columbus, Ohio  Foto: Joe Maiorana/AP

“Se não conseguirmos cumprir as prioridades do Presidente Trump, perderemos o apoio desta coalizão”, escreveu ele em um artigo de opinião publicado no site da emissora americana Fox News. “Eles confiaram em nós seus votos. Agora temos que arregaçar as mangas e começar a trabalhar.”

O senador também afirmou que iria se encontrar regularmente com o presidente da Câmara, o também republicano Mike Johnson.

Thune divulgou um comunicado após conquistar o cargo de líder da maioria. “Estou extremamente honrado por ter conquistado o apoio dos meus colegas para liderar o Senado no 119º Congresso e estou muito orgulhoso do trabalho que fizemos para garantir a nossa maioria e a Casa Branca”, disse ele. “Esta equipe republicana está unida em torno da agenda do presidente Trump e o nosso trabalho começa hoje.”

Relação com Trump

O novo líder da maioria teve uma relação conturbada com Donald Trump após a saída do republicano da Casa Branca, em 2021. O presidente eleito criticou Thune por sua recusa em concordar com a tentativa do republicano de anular os resultados das eleições americanas de 2020, quando o presidente Joe Biden derrotou Trump.

Mas Thune tem trabalhado para melhorar o seu relacionamento com Trump. Ele visitou a mansão do presidente eleito em Mar-a-Lago recentemente e se reuniu com o republicano após a sua vitória.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, participa de uma reunião em Washington, com congressistas do Partido Republicano  Foto: Alex Brandon/AP

Segundo a AP, os republicanos terão uma maioria de 53 senadores contra 47 dos democratas na próxima legislatura. Na Câmara dos Deputados o resultado é incerto, mas o Partido Republicano lidera com 216 congressistas contra 207 dos democratas. É preciso chegar ao número de 218 congressistas para garantir a maioria e algumas apurações ainda estão em curso./com NYT

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