Republicanos reagem a acusações de fraude sem provas de Trump


Diversos membros do partido do presidente vieram a público para criticar as alegações infundadas e mentiras ditas por ele em seu discurso mais recente

Por Redação
Atualização:

As falsas alegações de fraude eleitoral do presidente Donald Trump atraíram pouco apoio das autoridades republicanas na quinta-feira, 5, com vários deles repreendendo o presidente ou oferecendo declarações que quase não endossaram suas opiniões.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala sobre os resultados das eleições presidenciais na Brady Press Briefing Room, na Casa Branca Foto: REUTERS / Carlos Barria
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“Contar cada voto é o cerne da democracia”, escreveu o senador Mitt Romney, de Utah, no Twitter, rejeitando implicitamente o pedido sem precedentes de Trump para suspender a contagem de votos nos estados onde ele lidera. “Tenha fé na democracia, em nossa Constituição e no povo americano”, disse ele.

“Todos os votos que cumprem a lei da Pensilvânia devem ser contados, independente de quanto tempo o processo leve”, disse o senador Pat Toomey, da Pensilvânia, em um comunicado.

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Enquanto o presidente e candidato a reeleição Donald Trump insiste em associar os rivais democratas e o sistema eleitoral dos Estados Unidos a fraudes, alguns membros do próprio partido Republicano começam a criticar publicamente as alegações sobre corrupção sem provas de seu representante. "Não há defesa para os comentários do presidente esta noite minando nosso processo democrático", endossou Larry Hogan, governador republicano do Estado de Maryland.

Texto retuitado pelo perfil do governador Larry Hogan Foto: Twitter/Reprodução

"Os Estados Unidos estão contando os votos e devemos respeitar os resultados como sempre fizemos. Nenhuma eleição ou pessoa é mais importante do que nossa democracia", diz texto que foi republicado pelo perfil do político no Twitter.

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Os comentários fazem referência ao discurso feito por Trump na Casa Branca na noite desta quinta-feira. "Se você contar os votos legais, eu ganho facilmente", disse o presidente, enquanto os votos ainda estão sendo contados em diversos Estados americanos.

Trump classificou como "ilegais" os votos enviados pelo correio — ao contrário do que alega o presidente, isso é oficialmente permitido nos Estados Unidos. As declarações de Trump sobre votos ilegais são falsas.

Pelo menos três emissoras de televisão — ABC, CBS e NBC — interromperam a transmissão do discurso de Trump por conta da série de informações falsas ou distorcidas na fala do republicano.

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No discurso, Trump disse que é "incrível como as cédulas enviadas pelo correio são tão unilaterais", em referência aos votos a distância a favor do oponente Joe Biden.

Os eleitores democratas tradicionalmente recorrem mais ao voto por correspondência. Até a publicação desta reportagem, cerca de 75% dos votos por correspondência foram para Joe Biden.

Durante toda a campanha, Trump fez alegações falsas de que o voto por correspondência era mais vulnerável à fraudes e encorajou seus partidários a não votar pelo correio.

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Sem citar diretamente o presidente, o deputado republicano Adam Kinzinger fez referência à fala de Trump sobre votos legais para criticar a divulgação de notícias falsas.

"Queremos que todos os votos sejam contados, sim, todos os votos legais (é claro). Mas, se houver dúvidas legítimas sobre fraude, apresente evidências e leve-as ao tribunal. Pare de espalhar desinformação que já foi desmentida... Isso está ficando insano", escreveu o político, eleito pelo Estado de Illinois.

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Já o senador pela Flórida Marco Rubio, que concorreu como pré-candidato republicano à Presidência em 2016, disse que "se um candidato acha que um Estado está violando leis eleitorais, ele tem direito de contestar o caso em tribunal e de apresentar provas para embasar suas alegações".

Junto à fala, ele incluiu um comentário feito no dia 4 de novembro, quando novamente contrariou Trump ao dizer que "demorar dias na contagem de votos não é ilegal".

Na madrugada de 3 para 4 de novembro, horas depois das urnas serem fechadas na maior parte do país, Trump convocou uma entrevista coletiva em que recorreu à mesma estratégia.

"Francamente, nós ganhamos as eleições. Pelo bem dessa nação, isso é uma grande fraude", disse o presidente, se auto-intitulando vencedor enquanto milhões de votos ainda não haviam sido computados.

Àquela altura, republicanos e personalidades conservadoras vieram a público para criticar o presidente.

"É profundamente irresponsável" dizer que ganhou as eleições, afirmou o conhecido comentarista político Ben Shapiro, um tradicional apoiador de pautas conservadoras dos republicanos.

"Não, Trump não ganhou a eleição", ele completou.

Na avaliação do ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, também republicano, "simplesmente não há base para esse tipo de argumento".

As falsas alegações de fraude eleitoral do presidente Donald Trump atraíram pouco apoio das autoridades republicanas na quinta-feira, 5, com vários deles repreendendo o presidente ou oferecendo declarações que quase não endossaram suas opiniões.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala sobre os resultados das eleições presidenciais na Brady Press Briefing Room, na Casa Branca Foto: REUTERS / Carlos Barria

“Contar cada voto é o cerne da democracia”, escreveu o senador Mitt Romney, de Utah, no Twitter, rejeitando implicitamente o pedido sem precedentes de Trump para suspender a contagem de votos nos estados onde ele lidera. “Tenha fé na democracia, em nossa Constituição e no povo americano”, disse ele.

“Todos os votos que cumprem a lei da Pensilvânia devem ser contados, independente de quanto tempo o processo leve”, disse o senador Pat Toomey, da Pensilvânia, em um comunicado.

Enquanto o presidente e candidato a reeleição Donald Trump insiste em associar os rivais democratas e o sistema eleitoral dos Estados Unidos a fraudes, alguns membros do próprio partido Republicano começam a criticar publicamente as alegações sobre corrupção sem provas de seu representante. "Não há defesa para os comentários do presidente esta noite minando nosso processo democrático", endossou Larry Hogan, governador republicano do Estado de Maryland.

Texto retuitado pelo perfil do governador Larry Hogan Foto: Twitter/Reprodução

"Os Estados Unidos estão contando os votos e devemos respeitar os resultados como sempre fizemos. Nenhuma eleição ou pessoa é mais importante do que nossa democracia", diz texto que foi republicado pelo perfil do político no Twitter.

Os comentários fazem referência ao discurso feito por Trump na Casa Branca na noite desta quinta-feira. "Se você contar os votos legais, eu ganho facilmente", disse o presidente, enquanto os votos ainda estão sendo contados em diversos Estados americanos.

Trump classificou como "ilegais" os votos enviados pelo correio — ao contrário do que alega o presidente, isso é oficialmente permitido nos Estados Unidos. As declarações de Trump sobre votos ilegais são falsas.

Pelo menos três emissoras de televisão — ABC, CBS e NBC — interromperam a transmissão do discurso de Trump por conta da série de informações falsas ou distorcidas na fala do republicano.

No discurso, Trump disse que é "incrível como as cédulas enviadas pelo correio são tão unilaterais", em referência aos votos a distância a favor do oponente Joe Biden.

Os eleitores democratas tradicionalmente recorrem mais ao voto por correspondência. Até a publicação desta reportagem, cerca de 75% dos votos por correspondência foram para Joe Biden.

Durante toda a campanha, Trump fez alegações falsas de que o voto por correspondência era mais vulnerável à fraudes e encorajou seus partidários a não votar pelo correio.

Sem citar diretamente o presidente, o deputado republicano Adam Kinzinger fez referência à fala de Trump sobre votos legais para criticar a divulgação de notícias falsas.

"Queremos que todos os votos sejam contados, sim, todos os votos legais (é claro). Mas, se houver dúvidas legítimas sobre fraude, apresente evidências e leve-as ao tribunal. Pare de espalhar desinformação que já foi desmentida... Isso está ficando insano", escreveu o político, eleito pelo Estado de Illinois.

Já o senador pela Flórida Marco Rubio, que concorreu como pré-candidato republicano à Presidência em 2016, disse que "se um candidato acha que um Estado está violando leis eleitorais, ele tem direito de contestar o caso em tribunal e de apresentar provas para embasar suas alegações".

Junto à fala, ele incluiu um comentário feito no dia 4 de novembro, quando novamente contrariou Trump ao dizer que "demorar dias na contagem de votos não é ilegal".

Na madrugada de 3 para 4 de novembro, horas depois das urnas serem fechadas na maior parte do país, Trump convocou uma entrevista coletiva em que recorreu à mesma estratégia.

"Francamente, nós ganhamos as eleições. Pelo bem dessa nação, isso é uma grande fraude", disse o presidente, se auto-intitulando vencedor enquanto milhões de votos ainda não haviam sido computados.

Àquela altura, republicanos e personalidades conservadoras vieram a público para criticar o presidente.

"É profundamente irresponsável" dizer que ganhou as eleições, afirmou o conhecido comentarista político Ben Shapiro, um tradicional apoiador de pautas conservadoras dos republicanos.

"Não, Trump não ganhou a eleição", ele completou.

Na avaliação do ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, também republicano, "simplesmente não há base para esse tipo de argumento".

As falsas alegações de fraude eleitoral do presidente Donald Trump atraíram pouco apoio das autoridades republicanas na quinta-feira, 5, com vários deles repreendendo o presidente ou oferecendo declarações que quase não endossaram suas opiniões.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala sobre os resultados das eleições presidenciais na Brady Press Briefing Room, na Casa Branca Foto: REUTERS / Carlos Barria

“Contar cada voto é o cerne da democracia”, escreveu o senador Mitt Romney, de Utah, no Twitter, rejeitando implicitamente o pedido sem precedentes de Trump para suspender a contagem de votos nos estados onde ele lidera. “Tenha fé na democracia, em nossa Constituição e no povo americano”, disse ele.

“Todos os votos que cumprem a lei da Pensilvânia devem ser contados, independente de quanto tempo o processo leve”, disse o senador Pat Toomey, da Pensilvânia, em um comunicado.

Enquanto o presidente e candidato a reeleição Donald Trump insiste em associar os rivais democratas e o sistema eleitoral dos Estados Unidos a fraudes, alguns membros do próprio partido Republicano começam a criticar publicamente as alegações sobre corrupção sem provas de seu representante. "Não há defesa para os comentários do presidente esta noite minando nosso processo democrático", endossou Larry Hogan, governador republicano do Estado de Maryland.

Texto retuitado pelo perfil do governador Larry Hogan Foto: Twitter/Reprodução

"Os Estados Unidos estão contando os votos e devemos respeitar os resultados como sempre fizemos. Nenhuma eleição ou pessoa é mais importante do que nossa democracia", diz texto que foi republicado pelo perfil do político no Twitter.

Os comentários fazem referência ao discurso feito por Trump na Casa Branca na noite desta quinta-feira. "Se você contar os votos legais, eu ganho facilmente", disse o presidente, enquanto os votos ainda estão sendo contados em diversos Estados americanos.

Trump classificou como "ilegais" os votos enviados pelo correio — ao contrário do que alega o presidente, isso é oficialmente permitido nos Estados Unidos. As declarações de Trump sobre votos ilegais são falsas.

Pelo menos três emissoras de televisão — ABC, CBS e NBC — interromperam a transmissão do discurso de Trump por conta da série de informações falsas ou distorcidas na fala do republicano.

No discurso, Trump disse que é "incrível como as cédulas enviadas pelo correio são tão unilaterais", em referência aos votos a distância a favor do oponente Joe Biden.

Os eleitores democratas tradicionalmente recorrem mais ao voto por correspondência. Até a publicação desta reportagem, cerca de 75% dos votos por correspondência foram para Joe Biden.

Durante toda a campanha, Trump fez alegações falsas de que o voto por correspondência era mais vulnerável à fraudes e encorajou seus partidários a não votar pelo correio.

Sem citar diretamente o presidente, o deputado republicano Adam Kinzinger fez referência à fala de Trump sobre votos legais para criticar a divulgação de notícias falsas.

"Queremos que todos os votos sejam contados, sim, todos os votos legais (é claro). Mas, se houver dúvidas legítimas sobre fraude, apresente evidências e leve-as ao tribunal. Pare de espalhar desinformação que já foi desmentida... Isso está ficando insano", escreveu o político, eleito pelo Estado de Illinois.

Já o senador pela Flórida Marco Rubio, que concorreu como pré-candidato republicano à Presidência em 2016, disse que "se um candidato acha que um Estado está violando leis eleitorais, ele tem direito de contestar o caso em tribunal e de apresentar provas para embasar suas alegações".

Junto à fala, ele incluiu um comentário feito no dia 4 de novembro, quando novamente contrariou Trump ao dizer que "demorar dias na contagem de votos não é ilegal".

Na madrugada de 3 para 4 de novembro, horas depois das urnas serem fechadas na maior parte do país, Trump convocou uma entrevista coletiva em que recorreu à mesma estratégia.

"Francamente, nós ganhamos as eleições. Pelo bem dessa nação, isso é uma grande fraude", disse o presidente, se auto-intitulando vencedor enquanto milhões de votos ainda não haviam sido computados.

Àquela altura, republicanos e personalidades conservadoras vieram a público para criticar o presidente.

"É profundamente irresponsável" dizer que ganhou as eleições, afirmou o conhecido comentarista político Ben Shapiro, um tradicional apoiador de pautas conservadoras dos republicanos.

"Não, Trump não ganhou a eleição", ele completou.

Na avaliação do ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, também republicano, "simplesmente não há base para esse tipo de argumento".

As falsas alegações de fraude eleitoral do presidente Donald Trump atraíram pouco apoio das autoridades republicanas na quinta-feira, 5, com vários deles repreendendo o presidente ou oferecendo declarações que quase não endossaram suas opiniões.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala sobre os resultados das eleições presidenciais na Brady Press Briefing Room, na Casa Branca Foto: REUTERS / Carlos Barria

“Contar cada voto é o cerne da democracia”, escreveu o senador Mitt Romney, de Utah, no Twitter, rejeitando implicitamente o pedido sem precedentes de Trump para suspender a contagem de votos nos estados onde ele lidera. “Tenha fé na democracia, em nossa Constituição e no povo americano”, disse ele.

“Todos os votos que cumprem a lei da Pensilvânia devem ser contados, independente de quanto tempo o processo leve”, disse o senador Pat Toomey, da Pensilvânia, em um comunicado.

Enquanto o presidente e candidato a reeleição Donald Trump insiste em associar os rivais democratas e o sistema eleitoral dos Estados Unidos a fraudes, alguns membros do próprio partido Republicano começam a criticar publicamente as alegações sobre corrupção sem provas de seu representante. "Não há defesa para os comentários do presidente esta noite minando nosso processo democrático", endossou Larry Hogan, governador republicano do Estado de Maryland.

Texto retuitado pelo perfil do governador Larry Hogan Foto: Twitter/Reprodução

"Os Estados Unidos estão contando os votos e devemos respeitar os resultados como sempre fizemos. Nenhuma eleição ou pessoa é mais importante do que nossa democracia", diz texto que foi republicado pelo perfil do político no Twitter.

Os comentários fazem referência ao discurso feito por Trump na Casa Branca na noite desta quinta-feira. "Se você contar os votos legais, eu ganho facilmente", disse o presidente, enquanto os votos ainda estão sendo contados em diversos Estados americanos.

Trump classificou como "ilegais" os votos enviados pelo correio — ao contrário do que alega o presidente, isso é oficialmente permitido nos Estados Unidos. As declarações de Trump sobre votos ilegais são falsas.

Pelo menos três emissoras de televisão — ABC, CBS e NBC — interromperam a transmissão do discurso de Trump por conta da série de informações falsas ou distorcidas na fala do republicano.

No discurso, Trump disse que é "incrível como as cédulas enviadas pelo correio são tão unilaterais", em referência aos votos a distância a favor do oponente Joe Biden.

Os eleitores democratas tradicionalmente recorrem mais ao voto por correspondência. Até a publicação desta reportagem, cerca de 75% dos votos por correspondência foram para Joe Biden.

Durante toda a campanha, Trump fez alegações falsas de que o voto por correspondência era mais vulnerável à fraudes e encorajou seus partidários a não votar pelo correio.

Sem citar diretamente o presidente, o deputado republicano Adam Kinzinger fez referência à fala de Trump sobre votos legais para criticar a divulgação de notícias falsas.

"Queremos que todos os votos sejam contados, sim, todos os votos legais (é claro). Mas, se houver dúvidas legítimas sobre fraude, apresente evidências e leve-as ao tribunal. Pare de espalhar desinformação que já foi desmentida... Isso está ficando insano", escreveu o político, eleito pelo Estado de Illinois.

Já o senador pela Flórida Marco Rubio, que concorreu como pré-candidato republicano à Presidência em 2016, disse que "se um candidato acha que um Estado está violando leis eleitorais, ele tem direito de contestar o caso em tribunal e de apresentar provas para embasar suas alegações".

Junto à fala, ele incluiu um comentário feito no dia 4 de novembro, quando novamente contrariou Trump ao dizer que "demorar dias na contagem de votos não é ilegal".

Na madrugada de 3 para 4 de novembro, horas depois das urnas serem fechadas na maior parte do país, Trump convocou uma entrevista coletiva em que recorreu à mesma estratégia.

"Francamente, nós ganhamos as eleições. Pelo bem dessa nação, isso é uma grande fraude", disse o presidente, se auto-intitulando vencedor enquanto milhões de votos ainda não haviam sido computados.

Àquela altura, republicanos e personalidades conservadoras vieram a público para criticar o presidente.

"É profundamente irresponsável" dizer que ganhou as eleições, afirmou o conhecido comentarista político Ben Shapiro, um tradicional apoiador de pautas conservadoras dos republicanos.

"Não, Trump não ganhou a eleição", ele completou.

Na avaliação do ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, também republicano, "simplesmente não há base para esse tipo de argumento".

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