‘Resolvemos nossas diferenças nas urnas, não com balas’, diz Biden após atentado contra Trump


Citando uma série de episódios recentes de violência, o presidente defendeu a necessidade de ‘baixar a temperatura’ na política americana

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O presidente americano Joe Biden disse que a violência não pode ser normalizada nos Estados Unidos e defendeu a necessidade de “baixar a temperatura” na política americana. O democrata fez um discurso, que apela à união nacional, do Salão Oval da Casa Branca na noite deste domingo, 14, em resposta ao atentado contra o seu adversário Donald Trump.

“O ataque de ontem no comício de Donald Trump na Pensilvânia exige que todos nós demos um passo atrás”, disse o democrata em breve discurso, que durou cerca de seis minutos. “Um ex-presidente foi baleado. Um cidadão americano foi morto. Não podemos seguir esse caminho. A violência não pode ser a resposta”, enfatizou, estendendo suas condolências a Corey Comperator, apoiador de Trump morto no comício.

“Não há lugar nos Estados Unidos para esse tipo de violência. Qualquer tipo de violência. Ponto final. Sem exceções. Não podemos permitir que essa violência seja normalizada”, disse, citando atos recentes de violência política nos Estados Unidos. A lista mencionada por Biden incluiu o ataque a Paul Pelosi, marido da líder democrata Nancy Pelosi, a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump até a tentativa de assassinato contra o próprio Trump.

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Joe Biden discursa no Salão Oval da Casa Branca. Foto: Erin Schaff/AFP

O presidente reafirmou sua convicção de que o resultado dessas eleições vai redefinir a história dos Estados Unidos — retórica que alguns republicanos culparam pelo atentado a Trump. “Não importa quão fortes sejam nossas convicções, nunca devemos recorrer à violência”, ponderou.

Biden disse que as discordâncias fazem parte da democracia, apontando que provavelmente seu governo será alvo de críticas na Convenção Nacional do Partido Republicano esta semana e que ele próprio vai seguir defendendo a sua visão de país. “Vá para ação nas urnas. Sem violência nas nossas ruas. É assim que a democracia deve funcionar”, disse Biden. “Nos Estados Unidos, resolvemos nossas diferenças nas urnas. Nas urnas. Não com balas”.

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Joe Biden se solidarizou com Donald Trump logo após o atentado e falou por telefone com o líder republicano na noite de sábado. Ele pediu uma “revisão independente” das medidas adotadas pelo Serviço Secreto tanto antes como depois da tentativa de assassinato e ordenou que a segurança seja reforçada para a Convenção Nacional do Partido Republicano, que começa nesta segunda-feira.

Donald Trump já está em Milwaukee, Wisconsin, para a convenção que vai oficializá-lo como candidato às eleições, em novembro. Após se manifestar pelas redes sociais, ele falará publicamente pela primeira vez desde o atentado e a expectativa é que ele aponte o seu companheiro de chapa da corrida à Casa Branca.

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Trump foi surpreendido por uma rajada de tiros enquanto discursava no sábado em Butler, Pensilvânia. O ex-presidente deixou o palco com o rosto ensanguentado, escoltado por agentes do Serviço Secreto.

O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, atirou várias de um telhado com um fuzil AR-15, antes de ser “neutralizado” por agentes do Servido Secreto dos Estados Unidos. Lembrado como um homem quieto e solitário, ele não tinha histórico de problemas mentais, nem demonstrava firmes convicções políticas em postagens nas redes sociais. O FBI afirma que ele agiu sozinho e investiga a motivação do crime.

Em seu discurso, Biden destacou que as investigações estão em andamento e repetiu boa parte das informações que já havia apresentado mais cedo, em pronunciamento na Casa Branca. “Não sabemos se ele (o atirador) teve ajuda ou apoio, nem se ele comunicou com alguém. Profissionais da lei estão investigando essas questões”, disse.

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Ex-presidente discursava na Pensilvânia, Estado-chave na eleição, quando foi surpreendido por disparos. Porta-voz afirma que o líder republicano está 'bem'

WASHINGTON - O presidente americano Joe Biden disse que a violência não pode ser normalizada nos Estados Unidos e defendeu a necessidade de “baixar a temperatura” na política americana. O democrata fez um discurso, que apela à união nacional, do Salão Oval da Casa Branca na noite deste domingo, 14, em resposta ao atentado contra o seu adversário Donald Trump.

“O ataque de ontem no comício de Donald Trump na Pensilvânia exige que todos nós demos um passo atrás”, disse o democrata em breve discurso, que durou cerca de seis minutos. “Um ex-presidente foi baleado. Um cidadão americano foi morto. Não podemos seguir esse caminho. A violência não pode ser a resposta”, enfatizou, estendendo suas condolências a Corey Comperator, apoiador de Trump morto no comício.

“Não há lugar nos Estados Unidos para esse tipo de violência. Qualquer tipo de violência. Ponto final. Sem exceções. Não podemos permitir que essa violência seja normalizada”, disse, citando atos recentes de violência política nos Estados Unidos. A lista mencionada por Biden incluiu o ataque a Paul Pelosi, marido da líder democrata Nancy Pelosi, a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump até a tentativa de assassinato contra o próprio Trump.

Joe Biden discursa no Salão Oval da Casa Branca. Foto: Erin Schaff/AFP

O presidente reafirmou sua convicção de que o resultado dessas eleições vai redefinir a história dos Estados Unidos — retórica que alguns republicanos culparam pelo atentado a Trump. “Não importa quão fortes sejam nossas convicções, nunca devemos recorrer à violência”, ponderou.

Biden disse que as discordâncias fazem parte da democracia, apontando que provavelmente seu governo será alvo de críticas na Convenção Nacional do Partido Republicano esta semana e que ele próprio vai seguir defendendo a sua visão de país. “Vá para ação nas urnas. Sem violência nas nossas ruas. É assim que a democracia deve funcionar”, disse Biden. “Nos Estados Unidos, resolvemos nossas diferenças nas urnas. Nas urnas. Não com balas”.

Joe Biden se solidarizou com Donald Trump logo após o atentado e falou por telefone com o líder republicano na noite de sábado. Ele pediu uma “revisão independente” das medidas adotadas pelo Serviço Secreto tanto antes como depois da tentativa de assassinato e ordenou que a segurança seja reforçada para a Convenção Nacional do Partido Republicano, que começa nesta segunda-feira.

Donald Trump já está em Milwaukee, Wisconsin, para a convenção que vai oficializá-lo como candidato às eleições, em novembro. Após se manifestar pelas redes sociais, ele falará publicamente pela primeira vez desde o atentado e a expectativa é que ele aponte o seu companheiro de chapa da corrida à Casa Branca.

Trump foi surpreendido por uma rajada de tiros enquanto discursava no sábado em Butler, Pensilvânia. O ex-presidente deixou o palco com o rosto ensanguentado, escoltado por agentes do Serviço Secreto.

O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, atirou várias de um telhado com um fuzil AR-15, antes de ser “neutralizado” por agentes do Servido Secreto dos Estados Unidos. Lembrado como um homem quieto e solitário, ele não tinha histórico de problemas mentais, nem demonstrava firmes convicções políticas em postagens nas redes sociais. O FBI afirma que ele agiu sozinho e investiga a motivação do crime.

Em seu discurso, Biden destacou que as investigações estão em andamento e repetiu boa parte das informações que já havia apresentado mais cedo, em pronunciamento na Casa Branca. “Não sabemos se ele (o atirador) teve ajuda ou apoio, nem se ele comunicou com alguém. Profissionais da lei estão investigando essas questões”, disse.

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Ex-presidente discursava na Pensilvânia, Estado-chave na eleição, quando foi surpreendido por disparos. Porta-voz afirma que o líder republicano está 'bem'

WASHINGTON - O presidente americano Joe Biden disse que a violência não pode ser normalizada nos Estados Unidos e defendeu a necessidade de “baixar a temperatura” na política americana. O democrata fez um discurso, que apela à união nacional, do Salão Oval da Casa Branca na noite deste domingo, 14, em resposta ao atentado contra o seu adversário Donald Trump.

“O ataque de ontem no comício de Donald Trump na Pensilvânia exige que todos nós demos um passo atrás”, disse o democrata em breve discurso, que durou cerca de seis minutos. “Um ex-presidente foi baleado. Um cidadão americano foi morto. Não podemos seguir esse caminho. A violência não pode ser a resposta”, enfatizou, estendendo suas condolências a Corey Comperator, apoiador de Trump morto no comício.

“Não há lugar nos Estados Unidos para esse tipo de violência. Qualquer tipo de violência. Ponto final. Sem exceções. Não podemos permitir que essa violência seja normalizada”, disse, citando atos recentes de violência política nos Estados Unidos. A lista mencionada por Biden incluiu o ataque a Paul Pelosi, marido da líder democrata Nancy Pelosi, a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump até a tentativa de assassinato contra o próprio Trump.

Joe Biden discursa no Salão Oval da Casa Branca. Foto: Erin Schaff/AFP

O presidente reafirmou sua convicção de que o resultado dessas eleições vai redefinir a história dos Estados Unidos — retórica que alguns republicanos culparam pelo atentado a Trump. “Não importa quão fortes sejam nossas convicções, nunca devemos recorrer à violência”, ponderou.

Biden disse que as discordâncias fazem parte da democracia, apontando que provavelmente seu governo será alvo de críticas na Convenção Nacional do Partido Republicano esta semana e que ele próprio vai seguir defendendo a sua visão de país. “Vá para ação nas urnas. Sem violência nas nossas ruas. É assim que a democracia deve funcionar”, disse Biden. “Nos Estados Unidos, resolvemos nossas diferenças nas urnas. Nas urnas. Não com balas”.

Joe Biden se solidarizou com Donald Trump logo após o atentado e falou por telefone com o líder republicano na noite de sábado. Ele pediu uma “revisão independente” das medidas adotadas pelo Serviço Secreto tanto antes como depois da tentativa de assassinato e ordenou que a segurança seja reforçada para a Convenção Nacional do Partido Republicano, que começa nesta segunda-feira.

Donald Trump já está em Milwaukee, Wisconsin, para a convenção que vai oficializá-lo como candidato às eleições, em novembro. Após se manifestar pelas redes sociais, ele falará publicamente pela primeira vez desde o atentado e a expectativa é que ele aponte o seu companheiro de chapa da corrida à Casa Branca.

Trump foi surpreendido por uma rajada de tiros enquanto discursava no sábado em Butler, Pensilvânia. O ex-presidente deixou o palco com o rosto ensanguentado, escoltado por agentes do Serviço Secreto.

O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, atirou várias de um telhado com um fuzil AR-15, antes de ser “neutralizado” por agentes do Servido Secreto dos Estados Unidos. Lembrado como um homem quieto e solitário, ele não tinha histórico de problemas mentais, nem demonstrava firmes convicções políticas em postagens nas redes sociais. O FBI afirma que ele agiu sozinho e investiga a motivação do crime.

Em seu discurso, Biden destacou que as investigações estão em andamento e repetiu boa parte das informações que já havia apresentado mais cedo, em pronunciamento na Casa Branca. “Não sabemos se ele (o atirador) teve ajuda ou apoio, nem se ele comunicou com alguém. Profissionais da lei estão investigando essas questões”, disse.

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