Revolução egípcia muda a vida dos moradores da praça Tahrir


Tahrir passou a ser símbolo da revolta popular contra Hosni Mubarak e a Junta Militar

Por Efe

CAIRO - Se a revolução egípcia de 2011 mudou a vida de alguém no Egito, foi a dos moradores e comerciantes da praça cairota de Tahrir, testemunhas dos protestos e distúrbios do último ano.Centro administrativo e turístico por sua proximidade a vários edifícios governamentais e ao Museu Egípcio, a Tahrir passou a ser símbolo da revolta popular contra o regime de Hosni Mubarak e a Junta Militar.Isso fez com que Mahmoud, um idoso dono de uma loja de bolsas em um dos prédios da praça, no qual também vive, tenha se transformado num especialista nos confrontos de rua. "Quando há gás lacrimogêneo usamos vinagre e Coca-Cola, e mantemos as janelas fechadas", conta.Mahmoud assegura que nunca teve medo quando houve confrontos entre manifestantes e as forças da ordem e que, quando não pôde sair de casa, pediu comida fora em algum restaurante para poder comer.A porta do edifício onde o idoso mora está coberta de papelões, que substituem os vidros quebrados pela Polícia durante os distúrbios do último novembro.O porteiro, Ibrahim, se lembra da tensão vivida em uma noite: "Os manifestantes entraram para se proteger da polícia e eu fechei a porta com chave por dentro"."Então, chegaram alguns homens vestidos à paisana que diziam que eram policiais pedindo para que eu abrisse. Como não tinha certeza, não abri", comenta.No final, eram agentes e quebraram o vidro da porta para entrar e prender os manifestantes ali escondidos. Ao porteiro, só ameaçaram.No entanto, nem todo mundo se viu prejudicado pelos distúrbios na Tahrir, já que há quem tenha aproveitado para fazer negócio, como o hotel Ismailiya.Situado no oitavo andar de um imóvel, as varandas do hotel têm uma vista privilegiada da praça, cobiçada por jornalistas e câmeras de televisão que cobriram os protestos no Cairo.Repórteres de todas as nacionalidades foram hóspedes deste hotel, cujos quartos se transformaram em estúdios de televisão improvisados.Com a falta de turistas, a nova clientela de garantiu a sobrevivência do negócio durante a instabilidade no Egito. A falta de visitantes estrangeiros também afetou a farmácia Doutor Malek, próxima ao Museu Egípcio, cujos clientes provinham das hospedarias próximas."Agora temos picos quando há distúrbios na praça", assinala o farmacêutico Magdi, que detalha que, sobretudo, vendem material de primeiros socorros como iodo, vendas e máscaras cirúrgicas, que os revolucionários usam para se proteger do gás lacrimogêneo."Trabalhamos lado a lado com os manifestantes - diz Magdi. Durante a Revolução, dávamos os remédios de presente; agora cobramos, mas com um bom desconto".Para Magdi, a situação em Tahrir se deteriorou nas últimas semanas porque já não há manifestantes acampados, mas "delinquentes" que assaltam os pedestres.Mas a insegurança não é o único inconveniente para os moradores e empregados de empresas em Tahrir. A região também sofre com os engarrafamentos.Não que os engarrafamentos não existissem antes da revolução, mas eles se intensificaram por causa da escassez de guardas de trânsito, que se retiraram da área para evitar a fúria dos manifestantes que os consideram símbolo da repressão das autoridades.A construção de muros de concreto em algumas ruas que cercam Tahrir também é um problema, pois isolam prédios governamentais como o Ministério do Interior, o Conselho de Ministros e o Parlamento."Agora temos que dar uma volta grande se quisermos ir à rua Qasr al Aini", se queixa o porteiro Ibrahim, que apesar de todas os incômodos, não se mudaria da praça.  

CAIRO - Se a revolução egípcia de 2011 mudou a vida de alguém no Egito, foi a dos moradores e comerciantes da praça cairota de Tahrir, testemunhas dos protestos e distúrbios do último ano.Centro administrativo e turístico por sua proximidade a vários edifícios governamentais e ao Museu Egípcio, a Tahrir passou a ser símbolo da revolta popular contra o regime de Hosni Mubarak e a Junta Militar.Isso fez com que Mahmoud, um idoso dono de uma loja de bolsas em um dos prédios da praça, no qual também vive, tenha se transformado num especialista nos confrontos de rua. "Quando há gás lacrimogêneo usamos vinagre e Coca-Cola, e mantemos as janelas fechadas", conta.Mahmoud assegura que nunca teve medo quando houve confrontos entre manifestantes e as forças da ordem e que, quando não pôde sair de casa, pediu comida fora em algum restaurante para poder comer.A porta do edifício onde o idoso mora está coberta de papelões, que substituem os vidros quebrados pela Polícia durante os distúrbios do último novembro.O porteiro, Ibrahim, se lembra da tensão vivida em uma noite: "Os manifestantes entraram para se proteger da polícia e eu fechei a porta com chave por dentro"."Então, chegaram alguns homens vestidos à paisana que diziam que eram policiais pedindo para que eu abrisse. Como não tinha certeza, não abri", comenta.No final, eram agentes e quebraram o vidro da porta para entrar e prender os manifestantes ali escondidos. Ao porteiro, só ameaçaram.No entanto, nem todo mundo se viu prejudicado pelos distúrbios na Tahrir, já que há quem tenha aproveitado para fazer negócio, como o hotel Ismailiya.Situado no oitavo andar de um imóvel, as varandas do hotel têm uma vista privilegiada da praça, cobiçada por jornalistas e câmeras de televisão que cobriram os protestos no Cairo.Repórteres de todas as nacionalidades foram hóspedes deste hotel, cujos quartos se transformaram em estúdios de televisão improvisados.Com a falta de turistas, a nova clientela de garantiu a sobrevivência do negócio durante a instabilidade no Egito. A falta de visitantes estrangeiros também afetou a farmácia Doutor Malek, próxima ao Museu Egípcio, cujos clientes provinham das hospedarias próximas."Agora temos picos quando há distúrbios na praça", assinala o farmacêutico Magdi, que detalha que, sobretudo, vendem material de primeiros socorros como iodo, vendas e máscaras cirúrgicas, que os revolucionários usam para se proteger do gás lacrimogêneo."Trabalhamos lado a lado com os manifestantes - diz Magdi. Durante a Revolução, dávamos os remédios de presente; agora cobramos, mas com um bom desconto".Para Magdi, a situação em Tahrir se deteriorou nas últimas semanas porque já não há manifestantes acampados, mas "delinquentes" que assaltam os pedestres.Mas a insegurança não é o único inconveniente para os moradores e empregados de empresas em Tahrir. A região também sofre com os engarrafamentos.Não que os engarrafamentos não existissem antes da revolução, mas eles se intensificaram por causa da escassez de guardas de trânsito, que se retiraram da área para evitar a fúria dos manifestantes que os consideram símbolo da repressão das autoridades.A construção de muros de concreto em algumas ruas que cercam Tahrir também é um problema, pois isolam prédios governamentais como o Ministério do Interior, o Conselho de Ministros e o Parlamento."Agora temos que dar uma volta grande se quisermos ir à rua Qasr al Aini", se queixa o porteiro Ibrahim, que apesar de todas os incômodos, não se mudaria da praça.  

CAIRO - Se a revolução egípcia de 2011 mudou a vida de alguém no Egito, foi a dos moradores e comerciantes da praça cairota de Tahrir, testemunhas dos protestos e distúrbios do último ano.Centro administrativo e turístico por sua proximidade a vários edifícios governamentais e ao Museu Egípcio, a Tahrir passou a ser símbolo da revolta popular contra o regime de Hosni Mubarak e a Junta Militar.Isso fez com que Mahmoud, um idoso dono de uma loja de bolsas em um dos prédios da praça, no qual também vive, tenha se transformado num especialista nos confrontos de rua. "Quando há gás lacrimogêneo usamos vinagre e Coca-Cola, e mantemos as janelas fechadas", conta.Mahmoud assegura que nunca teve medo quando houve confrontos entre manifestantes e as forças da ordem e que, quando não pôde sair de casa, pediu comida fora em algum restaurante para poder comer.A porta do edifício onde o idoso mora está coberta de papelões, que substituem os vidros quebrados pela Polícia durante os distúrbios do último novembro.O porteiro, Ibrahim, se lembra da tensão vivida em uma noite: "Os manifestantes entraram para se proteger da polícia e eu fechei a porta com chave por dentro"."Então, chegaram alguns homens vestidos à paisana que diziam que eram policiais pedindo para que eu abrisse. Como não tinha certeza, não abri", comenta.No final, eram agentes e quebraram o vidro da porta para entrar e prender os manifestantes ali escondidos. Ao porteiro, só ameaçaram.No entanto, nem todo mundo se viu prejudicado pelos distúrbios na Tahrir, já que há quem tenha aproveitado para fazer negócio, como o hotel Ismailiya.Situado no oitavo andar de um imóvel, as varandas do hotel têm uma vista privilegiada da praça, cobiçada por jornalistas e câmeras de televisão que cobriram os protestos no Cairo.Repórteres de todas as nacionalidades foram hóspedes deste hotel, cujos quartos se transformaram em estúdios de televisão improvisados.Com a falta de turistas, a nova clientela de garantiu a sobrevivência do negócio durante a instabilidade no Egito. A falta de visitantes estrangeiros também afetou a farmácia Doutor Malek, próxima ao Museu Egípcio, cujos clientes provinham das hospedarias próximas."Agora temos picos quando há distúrbios na praça", assinala o farmacêutico Magdi, que detalha que, sobretudo, vendem material de primeiros socorros como iodo, vendas e máscaras cirúrgicas, que os revolucionários usam para se proteger do gás lacrimogêneo."Trabalhamos lado a lado com os manifestantes - diz Magdi. Durante a Revolução, dávamos os remédios de presente; agora cobramos, mas com um bom desconto".Para Magdi, a situação em Tahrir se deteriorou nas últimas semanas porque já não há manifestantes acampados, mas "delinquentes" que assaltam os pedestres.Mas a insegurança não é o único inconveniente para os moradores e empregados de empresas em Tahrir. A região também sofre com os engarrafamentos.Não que os engarrafamentos não existissem antes da revolução, mas eles se intensificaram por causa da escassez de guardas de trânsito, que se retiraram da área para evitar a fúria dos manifestantes que os consideram símbolo da repressão das autoridades.A construção de muros de concreto em algumas ruas que cercam Tahrir também é um problema, pois isolam prédios governamentais como o Ministério do Interior, o Conselho de Ministros e o Parlamento."Agora temos que dar uma volta grande se quisermos ir à rua Qasr al Aini", se queixa o porteiro Ibrahim, que apesar de todas os incômodos, não se mudaria da praça.  

CAIRO - Se a revolução egípcia de 2011 mudou a vida de alguém no Egito, foi a dos moradores e comerciantes da praça cairota de Tahrir, testemunhas dos protestos e distúrbios do último ano.Centro administrativo e turístico por sua proximidade a vários edifícios governamentais e ao Museu Egípcio, a Tahrir passou a ser símbolo da revolta popular contra o regime de Hosni Mubarak e a Junta Militar.Isso fez com que Mahmoud, um idoso dono de uma loja de bolsas em um dos prédios da praça, no qual também vive, tenha se transformado num especialista nos confrontos de rua. "Quando há gás lacrimogêneo usamos vinagre e Coca-Cola, e mantemos as janelas fechadas", conta.Mahmoud assegura que nunca teve medo quando houve confrontos entre manifestantes e as forças da ordem e que, quando não pôde sair de casa, pediu comida fora em algum restaurante para poder comer.A porta do edifício onde o idoso mora está coberta de papelões, que substituem os vidros quebrados pela Polícia durante os distúrbios do último novembro.O porteiro, Ibrahim, se lembra da tensão vivida em uma noite: "Os manifestantes entraram para se proteger da polícia e eu fechei a porta com chave por dentro"."Então, chegaram alguns homens vestidos à paisana que diziam que eram policiais pedindo para que eu abrisse. Como não tinha certeza, não abri", comenta.No final, eram agentes e quebraram o vidro da porta para entrar e prender os manifestantes ali escondidos. Ao porteiro, só ameaçaram.No entanto, nem todo mundo se viu prejudicado pelos distúrbios na Tahrir, já que há quem tenha aproveitado para fazer negócio, como o hotel Ismailiya.Situado no oitavo andar de um imóvel, as varandas do hotel têm uma vista privilegiada da praça, cobiçada por jornalistas e câmeras de televisão que cobriram os protestos no Cairo.Repórteres de todas as nacionalidades foram hóspedes deste hotel, cujos quartos se transformaram em estúdios de televisão improvisados.Com a falta de turistas, a nova clientela de garantiu a sobrevivência do negócio durante a instabilidade no Egito. A falta de visitantes estrangeiros também afetou a farmácia Doutor Malek, próxima ao Museu Egípcio, cujos clientes provinham das hospedarias próximas."Agora temos picos quando há distúrbios na praça", assinala o farmacêutico Magdi, que detalha que, sobretudo, vendem material de primeiros socorros como iodo, vendas e máscaras cirúrgicas, que os revolucionários usam para se proteger do gás lacrimogêneo."Trabalhamos lado a lado com os manifestantes - diz Magdi. Durante a Revolução, dávamos os remédios de presente; agora cobramos, mas com um bom desconto".Para Magdi, a situação em Tahrir se deteriorou nas últimas semanas porque já não há manifestantes acampados, mas "delinquentes" que assaltam os pedestres.Mas a insegurança não é o único inconveniente para os moradores e empregados de empresas em Tahrir. A região também sofre com os engarrafamentos.Não que os engarrafamentos não existissem antes da revolução, mas eles se intensificaram por causa da escassez de guardas de trânsito, que se retiraram da área para evitar a fúria dos manifestantes que os consideram símbolo da repressão das autoridades.A construção de muros de concreto em algumas ruas que cercam Tahrir também é um problema, pois isolam prédios governamentais como o Ministério do Interior, o Conselho de Ministros e o Parlamento."Agora temos que dar uma volta grande se quisermos ir à rua Qasr al Aini", se queixa o porteiro Ibrahim, que apesar de todas os incômodos, não se mudaria da praça.  

CAIRO - Se a revolução egípcia de 2011 mudou a vida de alguém no Egito, foi a dos moradores e comerciantes da praça cairota de Tahrir, testemunhas dos protestos e distúrbios do último ano.Centro administrativo e turístico por sua proximidade a vários edifícios governamentais e ao Museu Egípcio, a Tahrir passou a ser símbolo da revolta popular contra o regime de Hosni Mubarak e a Junta Militar.Isso fez com que Mahmoud, um idoso dono de uma loja de bolsas em um dos prédios da praça, no qual também vive, tenha se transformado num especialista nos confrontos de rua. "Quando há gás lacrimogêneo usamos vinagre e Coca-Cola, e mantemos as janelas fechadas", conta.Mahmoud assegura que nunca teve medo quando houve confrontos entre manifestantes e as forças da ordem e que, quando não pôde sair de casa, pediu comida fora em algum restaurante para poder comer.A porta do edifício onde o idoso mora está coberta de papelões, que substituem os vidros quebrados pela Polícia durante os distúrbios do último novembro.O porteiro, Ibrahim, se lembra da tensão vivida em uma noite: "Os manifestantes entraram para se proteger da polícia e eu fechei a porta com chave por dentro"."Então, chegaram alguns homens vestidos à paisana que diziam que eram policiais pedindo para que eu abrisse. Como não tinha certeza, não abri", comenta.No final, eram agentes e quebraram o vidro da porta para entrar e prender os manifestantes ali escondidos. Ao porteiro, só ameaçaram.No entanto, nem todo mundo se viu prejudicado pelos distúrbios na Tahrir, já que há quem tenha aproveitado para fazer negócio, como o hotel Ismailiya.Situado no oitavo andar de um imóvel, as varandas do hotel têm uma vista privilegiada da praça, cobiçada por jornalistas e câmeras de televisão que cobriram os protestos no Cairo.Repórteres de todas as nacionalidades foram hóspedes deste hotel, cujos quartos se transformaram em estúdios de televisão improvisados.Com a falta de turistas, a nova clientela de garantiu a sobrevivência do negócio durante a instabilidade no Egito. A falta de visitantes estrangeiros também afetou a farmácia Doutor Malek, próxima ao Museu Egípcio, cujos clientes provinham das hospedarias próximas."Agora temos picos quando há distúrbios na praça", assinala o farmacêutico Magdi, que detalha que, sobretudo, vendem material de primeiros socorros como iodo, vendas e máscaras cirúrgicas, que os revolucionários usam para se proteger do gás lacrimogêneo."Trabalhamos lado a lado com os manifestantes - diz Magdi. Durante a Revolução, dávamos os remédios de presente; agora cobramos, mas com um bom desconto".Para Magdi, a situação em Tahrir se deteriorou nas últimas semanas porque já não há manifestantes acampados, mas "delinquentes" que assaltam os pedestres.Mas a insegurança não é o único inconveniente para os moradores e empregados de empresas em Tahrir. A região também sofre com os engarrafamentos.Não que os engarrafamentos não existissem antes da revolução, mas eles se intensificaram por causa da escassez de guardas de trânsito, que se retiraram da área para evitar a fúria dos manifestantes que os consideram símbolo da repressão das autoridades.A construção de muros de concreto em algumas ruas que cercam Tahrir também é um problema, pois isolam prédios governamentais como o Ministério do Interior, o Conselho de Ministros e o Parlamento."Agora temos que dar uma volta grande se quisermos ir à rua Qasr al Aini", se queixa o porteiro Ibrahim, que apesar de todas os incômodos, não se mudaria da praça.  

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