Roberto Godoy: ‘O Mar da China se transformou na região mais perigosa do mundo’; veja a análise


Tensões entre China e EUA envolvendo Taiwan crescem e tornam região mais perigosa que a Ucrânia

Por Juliana Pio
Atualização:

As tensões entre China e Estados Unidos se intensificaram nos últimos dias com uma série de novos desdobramentos e envolvimento direto de outros países no conflito. “O Mar da China se transformou na região mais perigosa do mundo, mais até do que a Ucrânia”, analisa Roberto Godoy, especialista em Defesa e repórter especial do Estadão.

“Na Ucrânia, definiu-se o tipo de guerra até agora. É uma guerra de média intensidade, convencional, de luta por território e na Europa, um cenário razoavelmente conhecido e organizado. Enfim, você tem ali uma condição definida”, acrescenta o especialista. “No caso de Taiwan é completamente diferente.”

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O gigante asiático encerrou uma bateria de manobras navais e aéreas ao redor de Taiwan, como protesto contra uma visita recente da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, aos Estados Unidos. Os americanos, por sua vez, juntamente com as Filipinas, acabaram de iniciar seus maiores exercícios militares conjuntos da história no disputado Mar do Sul da China.

Em meio à escalada de tensões na região, a Coreia do Sul também intensificou as suas manobras militares. E, em resposta, a Coreia do Norte testou um novo tipo de míssil balístico, dessa vez, à base de combustível sólido. “A gente está vivendo sim uma nova Guerra Fria”, afirma o especialista em Defesa.

Taiwan tem as próprias forças armadas e um autogoverno desde o final da guerra civil chinesa em 1949. Mas Pequim considera a ilha uma província rebelde parte de seu território e já anunciou inúmeras vezes o desejo de reanexar a região, até mesmo pela força. No último dia 12, inclusive, o presidente chinês Xi Jinping encorajou o exército a se preparar para o ‘combate real’.

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Diante de ameaças, Taiwan realizou, no último dia 13, simulações de emergência como forma de preparar a população civil para a eclosão de uma guerra. No mesmo dia, os Estados Unidos, que também mantêm interesses políticos e econômicos sobre a Ilha, dispararam mísseis antitanque em exercícios militares na região para conter a crescente influência de Pequim.

“Todos sabemos que as relações entre os Estados Unidos e a China estão muito tensas no momento. A situação no Estreito de Taiwan também é muito tensa. Especialmente o que aconteceu no Estreito de Taiwan durante os últimos dias fez com que o mundo inteiro observasse e levantasse preocupações em nossos concidadãos”, disse Lu Shiow-yen, prefeita de Taichun, em pronunciamento.

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Enquanto as atenções se voltam para o que acontece no outro lado do Pacífico, discussões relevantes envolvendo a América do Sul vem acontecendo simultaneamente aos conflitos e à visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, principal parceiro comercial do Brasil.

As tensões entre China e Estados Unidos se intensificaram nos últimos dias com uma série de novos desdobramentos e envolvimento direto de outros países no conflito. “O Mar da China se transformou na região mais perigosa do mundo, mais até do que a Ucrânia”, analisa Roberto Godoy, especialista em Defesa e repórter especial do Estadão.

“Na Ucrânia, definiu-se o tipo de guerra até agora. É uma guerra de média intensidade, convencional, de luta por território e na Europa, um cenário razoavelmente conhecido e organizado. Enfim, você tem ali uma condição definida”, acrescenta o especialista. “No caso de Taiwan é completamente diferente.”

O gigante asiático encerrou uma bateria de manobras navais e aéreas ao redor de Taiwan, como protesto contra uma visita recente da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, aos Estados Unidos. Os americanos, por sua vez, juntamente com as Filipinas, acabaram de iniciar seus maiores exercícios militares conjuntos da história no disputado Mar do Sul da China.

Em meio à escalada de tensões na região, a Coreia do Sul também intensificou as suas manobras militares. E, em resposta, a Coreia do Norte testou um novo tipo de míssil balístico, dessa vez, à base de combustível sólido. “A gente está vivendo sim uma nova Guerra Fria”, afirma o especialista em Defesa.

Taiwan tem as próprias forças armadas e um autogoverno desde o final da guerra civil chinesa em 1949. Mas Pequim considera a ilha uma província rebelde parte de seu território e já anunciou inúmeras vezes o desejo de reanexar a região, até mesmo pela força. No último dia 12, inclusive, o presidente chinês Xi Jinping encorajou o exército a se preparar para o ‘combate real’.

Diante de ameaças, Taiwan realizou, no último dia 13, simulações de emergência como forma de preparar a população civil para a eclosão de uma guerra. No mesmo dia, os Estados Unidos, que também mantêm interesses políticos e econômicos sobre a Ilha, dispararam mísseis antitanque em exercícios militares na região para conter a crescente influência de Pequim.

“Todos sabemos que as relações entre os Estados Unidos e a China estão muito tensas no momento. A situação no Estreito de Taiwan também é muito tensa. Especialmente o que aconteceu no Estreito de Taiwan durante os últimos dias fez com que o mundo inteiro observasse e levantasse preocupações em nossos concidadãos”, disse Lu Shiow-yen, prefeita de Taichun, em pronunciamento.

Enquanto as atenções se voltam para o que acontece no outro lado do Pacífico, discussões relevantes envolvendo a América do Sul vem acontecendo simultaneamente aos conflitos e à visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, principal parceiro comercial do Brasil.

As tensões entre China e Estados Unidos se intensificaram nos últimos dias com uma série de novos desdobramentos e envolvimento direto de outros países no conflito. “O Mar da China se transformou na região mais perigosa do mundo, mais até do que a Ucrânia”, analisa Roberto Godoy, especialista em Defesa e repórter especial do Estadão.

“Na Ucrânia, definiu-se o tipo de guerra até agora. É uma guerra de média intensidade, convencional, de luta por território e na Europa, um cenário razoavelmente conhecido e organizado. Enfim, você tem ali uma condição definida”, acrescenta o especialista. “No caso de Taiwan é completamente diferente.”

O gigante asiático encerrou uma bateria de manobras navais e aéreas ao redor de Taiwan, como protesto contra uma visita recente da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, aos Estados Unidos. Os americanos, por sua vez, juntamente com as Filipinas, acabaram de iniciar seus maiores exercícios militares conjuntos da história no disputado Mar do Sul da China.

Em meio à escalada de tensões na região, a Coreia do Sul também intensificou as suas manobras militares. E, em resposta, a Coreia do Norte testou um novo tipo de míssil balístico, dessa vez, à base de combustível sólido. “A gente está vivendo sim uma nova Guerra Fria”, afirma o especialista em Defesa.

Taiwan tem as próprias forças armadas e um autogoverno desde o final da guerra civil chinesa em 1949. Mas Pequim considera a ilha uma província rebelde parte de seu território e já anunciou inúmeras vezes o desejo de reanexar a região, até mesmo pela força. No último dia 12, inclusive, o presidente chinês Xi Jinping encorajou o exército a se preparar para o ‘combate real’.

Diante de ameaças, Taiwan realizou, no último dia 13, simulações de emergência como forma de preparar a população civil para a eclosão de uma guerra. No mesmo dia, os Estados Unidos, que também mantêm interesses políticos e econômicos sobre a Ilha, dispararam mísseis antitanque em exercícios militares na região para conter a crescente influência de Pequim.

“Todos sabemos que as relações entre os Estados Unidos e a China estão muito tensas no momento. A situação no Estreito de Taiwan também é muito tensa. Especialmente o que aconteceu no Estreito de Taiwan durante os últimos dias fez com que o mundo inteiro observasse e levantasse preocupações em nossos concidadãos”, disse Lu Shiow-yen, prefeita de Taichun, em pronunciamento.

Enquanto as atenções se voltam para o que acontece no outro lado do Pacífico, discussões relevantes envolvendo a América do Sul vem acontecendo simultaneamente aos conflitos e à visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, principal parceiro comercial do Brasil.

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