Roma: moradores relatam tremores, mas ‘terremoto’ era público pulando em show de Travis Scott


Especialistas calcularam que o tremor provocado pelo público pulando durante a apresentação equivaleu a um terremoto de magnitude 1,3 a cada salto

Por Elisabetta Povoledo

Quando Travis Scott pediu a Roma para fazer algum barulho no Circo Máximo na segunda-feira, 7, Roma concordo alegremente. Os 60 mil espectadores pularam de forma tão intensa que alguns moradores entraram em pânico, pensando que um terremoto estava acontecendo.

Arqueologistas foram alarmados pelas vibrações e questionaram a prudência de promover eventos musicais em um local antigo, onde as corridas de bigas eram realizadas há mais de 2 mil anos e ao qual Júlio César mais tarde acrescentou seu próprio toque de decoração.

O show marcou com o lançamento do novo álbum de Scott, Utopia. Ele foi acompanhado pela estrela do rap Ye, anteriormente conhecida como Kanye West. A apresentação em Roma marcou a primeira aparição de Ye em um show após uma série de comentários antissemitas nas redes sociais e em entrevistas no ano passado levaram à sua expulsão das redes sociais por um tempo. Quando ele subiu ao palco, a multidão pulou um pouco mais.

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Romanos, incluindo aqueles que vivem a uma certa distância do local, foram às redes sociais para falar sobre a tremedeira de janelas, camas e lustres. Nos últimos anos, o Circo Máximo tem sido palco de grandes concertos de rock ao ar livre, incluindo espetáculos dos Rolling Stones, Lady Gaga e, este verão, de Bruce Springsteen, Guns N’ Roses e Imagine Dragons. O circo também sediou a temporada de verão da ópera de Roma.

Visão do Circo Máximo, também conhecido como Circus Maximus, em Roma. Arqueólogos defendem que local deve ser preservado, evitando shows de grande porte.  Foto: Francesco Lastrucci/The New York Times

Giovanni Diaferia, sismólogo do Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia, calculou: “60 mil pessoas, 70 kg cada, saltando e alcançando 0,15 m do solo irradiam uma energia de E = 6,2 MJ que equivale a uma magnitude de terremoto 1.3, a cada salto! O suficiente para ser registrado por uma estação sísmica a 9 km de distância.”

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Na terça-feira, 8, o instituto disse em uma nota online que suas estações da rede sísmica nacional “registraram claramente o entusiasmo dos fãs de Travis Scott no show no Circo Máximo”. Episódios semelhantes ocorreram em 2021, quando a Itália ganhou a final do Campeonato Europeu, bem como no início deste ano, quando o Nápoles venceu o campeonato da Série A, disse o instituto.

Um sismograma identificou vários picos de tremor durante o show, que durou menos de 90 minutos, com “evidentes pontos de alegria” por parte dos fãs, de acordo com o instituto. Na sequência, Alfonsina Russo, que supervisiona o Parque Arqueológico do Coliseu, a área arqueológica mais importante de Roma, pediu às autoridades da cidade que parem de usar o Circus Maximus para eventos de massa e o atribuam a um uso mais cultural.

Ela disse à agência de notícias AGI que o circo era um monumento histórico, não um estádio, e que “mega-shows o colocam em risco”. Especialistas em arqueologia aconselharam a cidade sobre esses eventos, e Alfonsina disse que ela expressou preocupação sobre os decibéis e os pulos dos espectadores. “Na minha opinião, eventos musicais podem ser realizados, mas eles deveriam ser cuidadosamente escolhidos, como ópera e balé”, ela disse. “Shows de rock são melhor realizados em estádios para não colocar em risco a segurança pública.”

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Nos últimos anos, o Circo Máximo tem sido palco de grandes concertos de rock ao ar livre, incluindo espetáculos dos Rolling Stones, Lady Gaga e, este verão, de Bruce Springsteen, Guns N’ Roses e Imagine Dragons. Foto: EFE/ Antonello Nusca

Houve um momento de pânico durante o show de Travis Scott. A imprensa da Itália informou que cerca de 60 pessoas tiveram que ser tratadas por irritação nos olhos e na garganta, possivelmente porque alguém usou spray de pimenta no meio da multidão. Há quase cinco anos, um spray de pimenta usado em uma boate, onde um rapper se apresentaria, na cidade de Corinaldo, no centro da Itália, provocou um tumulto que matou seis pessoas e deixou quase 200 feridos. As tentativas de entrar em contato com os organizadores do show de Travis Scott não tiveram sucesso.

Em 2021, 10 pessoas morreram esmagadas e outras centenas ficaram feridas em um show de Travis Scott no Astroworld Festival, em Houston. Ele foi investigado, mas um grande júri se recusou a indiciá- lo ou a outros ligados ao festival. Vários processos civis contra o cantor e os organizadores do festival estão pendentes.

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Na quarta-feira, 9, Alessandro Onorato, vereador de Roma responsável por turismo e eventos, defendeu os megashows. Além do dinheiro gasto por visitantes de todo o mundo, disse ele, as taxas para usar o Circus Maximus para shows no ano passado renderam 2,1 milhões de euros, ou US$ 2,3 milhões, aos cofres da cidade. Os fundos foram destinados ao departamento da cidade que mantém monumentos arqueológicos de propriedade da cidade, acrescentou. Sem essas taxas, os contribuintes romanos teriam que pagar, disse ele em uma transmissão ao vivo no Facebook. “Não houve nenhum incidente, nenhuma pessoa se feriu”, disse ele sobre o show./The New York Times.

Quando Travis Scott pediu a Roma para fazer algum barulho no Circo Máximo na segunda-feira, 7, Roma concordo alegremente. Os 60 mil espectadores pularam de forma tão intensa que alguns moradores entraram em pânico, pensando que um terremoto estava acontecendo.

Arqueologistas foram alarmados pelas vibrações e questionaram a prudência de promover eventos musicais em um local antigo, onde as corridas de bigas eram realizadas há mais de 2 mil anos e ao qual Júlio César mais tarde acrescentou seu próprio toque de decoração.

O show marcou com o lançamento do novo álbum de Scott, Utopia. Ele foi acompanhado pela estrela do rap Ye, anteriormente conhecida como Kanye West. A apresentação em Roma marcou a primeira aparição de Ye em um show após uma série de comentários antissemitas nas redes sociais e em entrevistas no ano passado levaram à sua expulsão das redes sociais por um tempo. Quando ele subiu ao palco, a multidão pulou um pouco mais.

Romanos, incluindo aqueles que vivem a uma certa distância do local, foram às redes sociais para falar sobre a tremedeira de janelas, camas e lustres. Nos últimos anos, o Circo Máximo tem sido palco de grandes concertos de rock ao ar livre, incluindo espetáculos dos Rolling Stones, Lady Gaga e, este verão, de Bruce Springsteen, Guns N’ Roses e Imagine Dragons. O circo também sediou a temporada de verão da ópera de Roma.

Visão do Circo Máximo, também conhecido como Circus Maximus, em Roma. Arqueólogos defendem que local deve ser preservado, evitando shows de grande porte.  Foto: Francesco Lastrucci/The New York Times

Giovanni Diaferia, sismólogo do Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia, calculou: “60 mil pessoas, 70 kg cada, saltando e alcançando 0,15 m do solo irradiam uma energia de E = 6,2 MJ que equivale a uma magnitude de terremoto 1.3, a cada salto! O suficiente para ser registrado por uma estação sísmica a 9 km de distância.”

Na terça-feira, 8, o instituto disse em uma nota online que suas estações da rede sísmica nacional “registraram claramente o entusiasmo dos fãs de Travis Scott no show no Circo Máximo”. Episódios semelhantes ocorreram em 2021, quando a Itália ganhou a final do Campeonato Europeu, bem como no início deste ano, quando o Nápoles venceu o campeonato da Série A, disse o instituto.

Um sismograma identificou vários picos de tremor durante o show, que durou menos de 90 minutos, com “evidentes pontos de alegria” por parte dos fãs, de acordo com o instituto. Na sequência, Alfonsina Russo, que supervisiona o Parque Arqueológico do Coliseu, a área arqueológica mais importante de Roma, pediu às autoridades da cidade que parem de usar o Circus Maximus para eventos de massa e o atribuam a um uso mais cultural.

Ela disse à agência de notícias AGI que o circo era um monumento histórico, não um estádio, e que “mega-shows o colocam em risco”. Especialistas em arqueologia aconselharam a cidade sobre esses eventos, e Alfonsina disse que ela expressou preocupação sobre os decibéis e os pulos dos espectadores. “Na minha opinião, eventos musicais podem ser realizados, mas eles deveriam ser cuidadosamente escolhidos, como ópera e balé”, ela disse. “Shows de rock são melhor realizados em estádios para não colocar em risco a segurança pública.”

Nos últimos anos, o Circo Máximo tem sido palco de grandes concertos de rock ao ar livre, incluindo espetáculos dos Rolling Stones, Lady Gaga e, este verão, de Bruce Springsteen, Guns N’ Roses e Imagine Dragons. Foto: EFE/ Antonello Nusca

Houve um momento de pânico durante o show de Travis Scott. A imprensa da Itália informou que cerca de 60 pessoas tiveram que ser tratadas por irritação nos olhos e na garganta, possivelmente porque alguém usou spray de pimenta no meio da multidão. Há quase cinco anos, um spray de pimenta usado em uma boate, onde um rapper se apresentaria, na cidade de Corinaldo, no centro da Itália, provocou um tumulto que matou seis pessoas e deixou quase 200 feridos. As tentativas de entrar em contato com os organizadores do show de Travis Scott não tiveram sucesso.

Em 2021, 10 pessoas morreram esmagadas e outras centenas ficaram feridas em um show de Travis Scott no Astroworld Festival, em Houston. Ele foi investigado, mas um grande júri se recusou a indiciá- lo ou a outros ligados ao festival. Vários processos civis contra o cantor e os organizadores do festival estão pendentes.

Na quarta-feira, 9, Alessandro Onorato, vereador de Roma responsável por turismo e eventos, defendeu os megashows. Além do dinheiro gasto por visitantes de todo o mundo, disse ele, as taxas para usar o Circus Maximus para shows no ano passado renderam 2,1 milhões de euros, ou US$ 2,3 milhões, aos cofres da cidade. Os fundos foram destinados ao departamento da cidade que mantém monumentos arqueológicos de propriedade da cidade, acrescentou. Sem essas taxas, os contribuintes romanos teriam que pagar, disse ele em uma transmissão ao vivo no Facebook. “Não houve nenhum incidente, nenhuma pessoa se feriu”, disse ele sobre o show./The New York Times.

Quando Travis Scott pediu a Roma para fazer algum barulho no Circo Máximo na segunda-feira, 7, Roma concordo alegremente. Os 60 mil espectadores pularam de forma tão intensa que alguns moradores entraram em pânico, pensando que um terremoto estava acontecendo.

Arqueologistas foram alarmados pelas vibrações e questionaram a prudência de promover eventos musicais em um local antigo, onde as corridas de bigas eram realizadas há mais de 2 mil anos e ao qual Júlio César mais tarde acrescentou seu próprio toque de decoração.

O show marcou com o lançamento do novo álbum de Scott, Utopia. Ele foi acompanhado pela estrela do rap Ye, anteriormente conhecida como Kanye West. A apresentação em Roma marcou a primeira aparição de Ye em um show após uma série de comentários antissemitas nas redes sociais e em entrevistas no ano passado levaram à sua expulsão das redes sociais por um tempo. Quando ele subiu ao palco, a multidão pulou um pouco mais.

Romanos, incluindo aqueles que vivem a uma certa distância do local, foram às redes sociais para falar sobre a tremedeira de janelas, camas e lustres. Nos últimos anos, o Circo Máximo tem sido palco de grandes concertos de rock ao ar livre, incluindo espetáculos dos Rolling Stones, Lady Gaga e, este verão, de Bruce Springsteen, Guns N’ Roses e Imagine Dragons. O circo também sediou a temporada de verão da ópera de Roma.

Visão do Circo Máximo, também conhecido como Circus Maximus, em Roma. Arqueólogos defendem que local deve ser preservado, evitando shows de grande porte.  Foto: Francesco Lastrucci/The New York Times

Giovanni Diaferia, sismólogo do Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia, calculou: “60 mil pessoas, 70 kg cada, saltando e alcançando 0,15 m do solo irradiam uma energia de E = 6,2 MJ que equivale a uma magnitude de terremoto 1.3, a cada salto! O suficiente para ser registrado por uma estação sísmica a 9 km de distância.”

Na terça-feira, 8, o instituto disse em uma nota online que suas estações da rede sísmica nacional “registraram claramente o entusiasmo dos fãs de Travis Scott no show no Circo Máximo”. Episódios semelhantes ocorreram em 2021, quando a Itália ganhou a final do Campeonato Europeu, bem como no início deste ano, quando o Nápoles venceu o campeonato da Série A, disse o instituto.

Um sismograma identificou vários picos de tremor durante o show, que durou menos de 90 minutos, com “evidentes pontos de alegria” por parte dos fãs, de acordo com o instituto. Na sequência, Alfonsina Russo, que supervisiona o Parque Arqueológico do Coliseu, a área arqueológica mais importante de Roma, pediu às autoridades da cidade que parem de usar o Circus Maximus para eventos de massa e o atribuam a um uso mais cultural.

Ela disse à agência de notícias AGI que o circo era um monumento histórico, não um estádio, e que “mega-shows o colocam em risco”. Especialistas em arqueologia aconselharam a cidade sobre esses eventos, e Alfonsina disse que ela expressou preocupação sobre os decibéis e os pulos dos espectadores. “Na minha opinião, eventos musicais podem ser realizados, mas eles deveriam ser cuidadosamente escolhidos, como ópera e balé”, ela disse. “Shows de rock são melhor realizados em estádios para não colocar em risco a segurança pública.”

Nos últimos anos, o Circo Máximo tem sido palco de grandes concertos de rock ao ar livre, incluindo espetáculos dos Rolling Stones, Lady Gaga e, este verão, de Bruce Springsteen, Guns N’ Roses e Imagine Dragons. Foto: EFE/ Antonello Nusca

Houve um momento de pânico durante o show de Travis Scott. A imprensa da Itália informou que cerca de 60 pessoas tiveram que ser tratadas por irritação nos olhos e na garganta, possivelmente porque alguém usou spray de pimenta no meio da multidão. Há quase cinco anos, um spray de pimenta usado em uma boate, onde um rapper se apresentaria, na cidade de Corinaldo, no centro da Itália, provocou um tumulto que matou seis pessoas e deixou quase 200 feridos. As tentativas de entrar em contato com os organizadores do show de Travis Scott não tiveram sucesso.

Em 2021, 10 pessoas morreram esmagadas e outras centenas ficaram feridas em um show de Travis Scott no Astroworld Festival, em Houston. Ele foi investigado, mas um grande júri se recusou a indiciá- lo ou a outros ligados ao festival. Vários processos civis contra o cantor e os organizadores do festival estão pendentes.

Na quarta-feira, 9, Alessandro Onorato, vereador de Roma responsável por turismo e eventos, defendeu os megashows. Além do dinheiro gasto por visitantes de todo o mundo, disse ele, as taxas para usar o Circus Maximus para shows no ano passado renderam 2,1 milhões de euros, ou US$ 2,3 milhões, aos cofres da cidade. Os fundos foram destinados ao departamento da cidade que mantém monumentos arqueológicos de propriedade da cidade, acrescentou. Sem essas taxas, os contribuintes romanos teriam que pagar, disse ele em uma transmissão ao vivo no Facebook. “Não houve nenhum incidente, nenhuma pessoa se feriu”, disse ele sobre o show./The New York Times.

Quando Travis Scott pediu a Roma para fazer algum barulho no Circo Máximo na segunda-feira, 7, Roma concordo alegremente. Os 60 mil espectadores pularam de forma tão intensa que alguns moradores entraram em pânico, pensando que um terremoto estava acontecendo.

Arqueologistas foram alarmados pelas vibrações e questionaram a prudência de promover eventos musicais em um local antigo, onde as corridas de bigas eram realizadas há mais de 2 mil anos e ao qual Júlio César mais tarde acrescentou seu próprio toque de decoração.

O show marcou com o lançamento do novo álbum de Scott, Utopia. Ele foi acompanhado pela estrela do rap Ye, anteriormente conhecida como Kanye West. A apresentação em Roma marcou a primeira aparição de Ye em um show após uma série de comentários antissemitas nas redes sociais e em entrevistas no ano passado levaram à sua expulsão das redes sociais por um tempo. Quando ele subiu ao palco, a multidão pulou um pouco mais.

Romanos, incluindo aqueles que vivem a uma certa distância do local, foram às redes sociais para falar sobre a tremedeira de janelas, camas e lustres. Nos últimos anos, o Circo Máximo tem sido palco de grandes concertos de rock ao ar livre, incluindo espetáculos dos Rolling Stones, Lady Gaga e, este verão, de Bruce Springsteen, Guns N’ Roses e Imagine Dragons. O circo também sediou a temporada de verão da ópera de Roma.

Visão do Circo Máximo, também conhecido como Circus Maximus, em Roma. Arqueólogos defendem que local deve ser preservado, evitando shows de grande porte.  Foto: Francesco Lastrucci/The New York Times

Giovanni Diaferia, sismólogo do Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia, calculou: “60 mil pessoas, 70 kg cada, saltando e alcançando 0,15 m do solo irradiam uma energia de E = 6,2 MJ que equivale a uma magnitude de terremoto 1.3, a cada salto! O suficiente para ser registrado por uma estação sísmica a 9 km de distância.”

Na terça-feira, 8, o instituto disse em uma nota online que suas estações da rede sísmica nacional “registraram claramente o entusiasmo dos fãs de Travis Scott no show no Circo Máximo”. Episódios semelhantes ocorreram em 2021, quando a Itália ganhou a final do Campeonato Europeu, bem como no início deste ano, quando o Nápoles venceu o campeonato da Série A, disse o instituto.

Um sismograma identificou vários picos de tremor durante o show, que durou menos de 90 minutos, com “evidentes pontos de alegria” por parte dos fãs, de acordo com o instituto. Na sequência, Alfonsina Russo, que supervisiona o Parque Arqueológico do Coliseu, a área arqueológica mais importante de Roma, pediu às autoridades da cidade que parem de usar o Circus Maximus para eventos de massa e o atribuam a um uso mais cultural.

Ela disse à agência de notícias AGI que o circo era um monumento histórico, não um estádio, e que “mega-shows o colocam em risco”. Especialistas em arqueologia aconselharam a cidade sobre esses eventos, e Alfonsina disse que ela expressou preocupação sobre os decibéis e os pulos dos espectadores. “Na minha opinião, eventos musicais podem ser realizados, mas eles deveriam ser cuidadosamente escolhidos, como ópera e balé”, ela disse. “Shows de rock são melhor realizados em estádios para não colocar em risco a segurança pública.”

Nos últimos anos, o Circo Máximo tem sido palco de grandes concertos de rock ao ar livre, incluindo espetáculos dos Rolling Stones, Lady Gaga e, este verão, de Bruce Springsteen, Guns N’ Roses e Imagine Dragons. Foto: EFE/ Antonello Nusca

Houve um momento de pânico durante o show de Travis Scott. A imprensa da Itália informou que cerca de 60 pessoas tiveram que ser tratadas por irritação nos olhos e na garganta, possivelmente porque alguém usou spray de pimenta no meio da multidão. Há quase cinco anos, um spray de pimenta usado em uma boate, onde um rapper se apresentaria, na cidade de Corinaldo, no centro da Itália, provocou um tumulto que matou seis pessoas e deixou quase 200 feridos. As tentativas de entrar em contato com os organizadores do show de Travis Scott não tiveram sucesso.

Em 2021, 10 pessoas morreram esmagadas e outras centenas ficaram feridas em um show de Travis Scott no Astroworld Festival, em Houston. Ele foi investigado, mas um grande júri se recusou a indiciá- lo ou a outros ligados ao festival. Vários processos civis contra o cantor e os organizadores do festival estão pendentes.

Na quarta-feira, 9, Alessandro Onorato, vereador de Roma responsável por turismo e eventos, defendeu os megashows. Além do dinheiro gasto por visitantes de todo o mundo, disse ele, as taxas para usar o Circus Maximus para shows no ano passado renderam 2,1 milhões de euros, ou US$ 2,3 milhões, aos cofres da cidade. Os fundos foram destinados ao departamento da cidade que mantém monumentos arqueológicos de propriedade da cidade, acrescentou. Sem essas taxas, os contribuintes romanos teriam que pagar, disse ele em uma transmissão ao vivo no Facebook. “Não houve nenhum incidente, nenhuma pessoa se feriu”, disse ele sobre o show./The New York Times.

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