Roman Abramovich teve sintomas de envenenamento após visita à Ucrânia no começo do mês, diz jornal


Segundo o ‘Wall Street Journal’, o quadro do dono do Chelsea não é grave e ele não corre risco

Por Redação
Atualização:

O magnata russo Roman Abramovich e dois enviados ucranianos que participaram de negociações com Moscou desenvolveram sintomas de possível envenenamento após uma reunião em Kiev no mês passado, afirmou nesta segunda-feira, 28, o Wall Street Journal.

Abramovich apresentou um quadro de irritação nos olhos e descamação da pele das mãos e do rosto, segundo o jornal nova-iorquino, que atribui o possível ataque a “elementos radicais em Moscou” que tentaram boicotar negociações com a Ucrânia.

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Um parente do oligarca disse por sua vez que não tinha certeza da identidade de quem tentou envenenar o grupo, especifica o Wall Street Journal, afirmando também que especialistas ocidentais não conseguiram determinar a causa dos sintomas.

O oligarca russo Roman Abramovich em uma sala VIP em um aeroporto perto de Tel Aviv, em 14 de março de 2022 Foto: STRINGER

Segundo a publicação, o quadro do dono do Chelsea não é grave e ele não corre risco. Abramovich estava viajando entre Lviv, Moscou e outras cidades em seus esforços de mediação entre os governos russo e ucraniano. Fontes disseram ser difícil determinar se o possível envenenamento foi causado por um agente químico ou biológico, ou se tratava de radiação eletromagnética.

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Questionado sobre a suspeita de envenenamento, o negociador ucraniano Mikhailo Podoliak disse que “há muita especulação, várias teorias da conspiração” e não confirmou o caso. Rustem Umerov, outro membro da equipe de negociação da Ucrânia, exortou as pessoas a não confiarem em “informações não verificadas”. O Kremlin não se manifestou.

Uma autoridade dos EUA, falando em condição de anonimato à agência de notícias Reuters, disse nesta segunda-feira que a inteligência sugere que o caso envolvendo o bilionário russo e os negociadores ucranianos foi devido a um fator ambiental, não envenenamento.

Após a invasão da Ucrânia, Abramovich foi alvo de sanções no Reino Unido e anunciou a venda do Chelsea, tradicional clube londrino comprado por ele em 2003. O magnata tinha uma relação próxima com o líder russo, Vladimir Putin, que, em discurso recente, criticou russos que “vivem um modo de vida ocidental”, em aparente referência a oligarcas radicados em Londres.

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Eclipse, um superiate ligado ao oligarca russo Roman Abramovich, é visto na Turquia  Foto: Yoruk Isik/Reuters

Segundo o jornal britânico The Times, Abramovich entregou uma carta do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, a Putin, mas este rejeitou os termos de paz propostos. Zelenski disse no domingo, 27, que vários empresários russos, incluindo Abramovich, se ofereceram para ajudar a Ucrânia.

O WSJ revelou na semana passada que o presidente ucraniano pediu a presidente americano, Joe Biden, para que não impusesse sanções a Abramovich, argumentando que ele poderia desempenhar um papel nas negociações de paz Ucrânia-Rússia.

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E, de fato, o nome do bilionário não aparece neste momento na lista de oligarcas que receberam sanções de Washington, ampliadas várias vezes desde a ofensiva russa lançada em 24 de fevereiro.

Caçada

As sanções da União Europeia, do Reino Unido e dos EUA contra bilionários russos, em resposta à invasão da Ucrânia, iniciou uma caçada aos superiates ligados aos empresários. Segundo uma reportagem da BBC, muitos deles acabaram por migrar para nações fora do alcance das sanções, como as Maldivas, ou permanecem no mar. Dois desses superiates são ligados a Abramovich. A BBC informou que eles estão atracados na Turquia, fora do alcance das sanções, e onde ele estaria vivendo atualmente.

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Segundo o jornal, os navios estão na lista de rastreamento da Lloyd’s List Intelligence. Os especialistas em dados de navegação monitoram os dispositivos de rastreamento a bordo e compartilharam essas informações exclusivamente com a BBC, permitindo que as rotas dessas e de outras embarcações vinculadas a oligarcas russos que receberam sanções sejam traçadas.

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Um barco cheio de jovens ucranianos tentou impedir que o superiate MY Solaris, que pertenceria a Abramovich, atracasse em Bodrum. O outro iate ligado ao bilionário, o Eclipse, o segundo maior do mundo, com valor estimado em R$ 7 bilhões, navegou para Marmaris. Ambas cidades ficam na Turquia.

O MY Solaris é estimado em US$ 600 milhões e partiu de Barcelona em 8 de março, onde estava passando por reparos. Atracou em Tivat, Montenegro, dias depois que Abramovich foi alvo de sanções do Reino Unido. O MY Solaris deixou Tivat e estava navegando ao largo da costa oeste grega quando a UE anunciou sanções a Abramovich no dia 15. A Turquia disse que “não tem intenção” de aderir às sanções da UE contra os russos e, ao contrário da maioria dos países europeus, ainda permite voos diretos da Rússia. /EFE, REUTERS e AFP

O magnata russo Roman Abramovich e dois enviados ucranianos que participaram de negociações com Moscou desenvolveram sintomas de possível envenenamento após uma reunião em Kiev no mês passado, afirmou nesta segunda-feira, 28, o Wall Street Journal.

Abramovich apresentou um quadro de irritação nos olhos e descamação da pele das mãos e do rosto, segundo o jornal nova-iorquino, que atribui o possível ataque a “elementos radicais em Moscou” que tentaram boicotar negociações com a Ucrânia.

Um parente do oligarca disse por sua vez que não tinha certeza da identidade de quem tentou envenenar o grupo, especifica o Wall Street Journal, afirmando também que especialistas ocidentais não conseguiram determinar a causa dos sintomas.

O oligarca russo Roman Abramovich em uma sala VIP em um aeroporto perto de Tel Aviv, em 14 de março de 2022 Foto: STRINGER

Segundo a publicação, o quadro do dono do Chelsea não é grave e ele não corre risco. Abramovich estava viajando entre Lviv, Moscou e outras cidades em seus esforços de mediação entre os governos russo e ucraniano. Fontes disseram ser difícil determinar se o possível envenenamento foi causado por um agente químico ou biológico, ou se tratava de radiação eletromagnética.

Questionado sobre a suspeita de envenenamento, o negociador ucraniano Mikhailo Podoliak disse que “há muita especulação, várias teorias da conspiração” e não confirmou o caso. Rustem Umerov, outro membro da equipe de negociação da Ucrânia, exortou as pessoas a não confiarem em “informações não verificadas”. O Kremlin não se manifestou.

Uma autoridade dos EUA, falando em condição de anonimato à agência de notícias Reuters, disse nesta segunda-feira que a inteligência sugere que o caso envolvendo o bilionário russo e os negociadores ucranianos foi devido a um fator ambiental, não envenenamento.

Após a invasão da Ucrânia, Abramovich foi alvo de sanções no Reino Unido e anunciou a venda do Chelsea, tradicional clube londrino comprado por ele em 2003. O magnata tinha uma relação próxima com o líder russo, Vladimir Putin, que, em discurso recente, criticou russos que “vivem um modo de vida ocidental”, em aparente referência a oligarcas radicados em Londres.

Eclipse, um superiate ligado ao oligarca russo Roman Abramovich, é visto na Turquia  Foto: Yoruk Isik/Reuters

Segundo o jornal britânico The Times, Abramovich entregou uma carta do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, a Putin, mas este rejeitou os termos de paz propostos. Zelenski disse no domingo, 27, que vários empresários russos, incluindo Abramovich, se ofereceram para ajudar a Ucrânia.

O WSJ revelou na semana passada que o presidente ucraniano pediu a presidente americano, Joe Biden, para que não impusesse sanções a Abramovich, argumentando que ele poderia desempenhar um papel nas negociações de paz Ucrânia-Rússia.

E, de fato, o nome do bilionário não aparece neste momento na lista de oligarcas que receberam sanções de Washington, ampliadas várias vezes desde a ofensiva russa lançada em 24 de fevereiro.

Caçada

As sanções da União Europeia, do Reino Unido e dos EUA contra bilionários russos, em resposta à invasão da Ucrânia, iniciou uma caçada aos superiates ligados aos empresários. Segundo uma reportagem da BBC, muitos deles acabaram por migrar para nações fora do alcance das sanções, como as Maldivas, ou permanecem no mar. Dois desses superiates são ligados a Abramovich. A BBC informou que eles estão atracados na Turquia, fora do alcance das sanções, e onde ele estaria vivendo atualmente.

Segundo o jornal, os navios estão na lista de rastreamento da Lloyd’s List Intelligence. Os especialistas em dados de navegação monitoram os dispositivos de rastreamento a bordo e compartilharam essas informações exclusivamente com a BBC, permitindo que as rotas dessas e de outras embarcações vinculadas a oligarcas russos que receberam sanções sejam traçadas.

Um barco cheio de jovens ucranianos tentou impedir que o superiate MY Solaris, que pertenceria a Abramovich, atracasse em Bodrum. O outro iate ligado ao bilionário, o Eclipse, o segundo maior do mundo, com valor estimado em R$ 7 bilhões, navegou para Marmaris. Ambas cidades ficam na Turquia.

O MY Solaris é estimado em US$ 600 milhões e partiu de Barcelona em 8 de março, onde estava passando por reparos. Atracou em Tivat, Montenegro, dias depois que Abramovich foi alvo de sanções do Reino Unido. O MY Solaris deixou Tivat e estava navegando ao largo da costa oeste grega quando a UE anunciou sanções a Abramovich no dia 15. A Turquia disse que “não tem intenção” de aderir às sanções da UE contra os russos e, ao contrário da maioria dos países europeus, ainda permite voos diretos da Rússia. /EFE, REUTERS e AFP

O magnata russo Roman Abramovich e dois enviados ucranianos que participaram de negociações com Moscou desenvolveram sintomas de possível envenenamento após uma reunião em Kiev no mês passado, afirmou nesta segunda-feira, 28, o Wall Street Journal.

Abramovich apresentou um quadro de irritação nos olhos e descamação da pele das mãos e do rosto, segundo o jornal nova-iorquino, que atribui o possível ataque a “elementos radicais em Moscou” que tentaram boicotar negociações com a Ucrânia.

Um parente do oligarca disse por sua vez que não tinha certeza da identidade de quem tentou envenenar o grupo, especifica o Wall Street Journal, afirmando também que especialistas ocidentais não conseguiram determinar a causa dos sintomas.

O oligarca russo Roman Abramovich em uma sala VIP em um aeroporto perto de Tel Aviv, em 14 de março de 2022 Foto: STRINGER

Segundo a publicação, o quadro do dono do Chelsea não é grave e ele não corre risco. Abramovich estava viajando entre Lviv, Moscou e outras cidades em seus esforços de mediação entre os governos russo e ucraniano. Fontes disseram ser difícil determinar se o possível envenenamento foi causado por um agente químico ou biológico, ou se tratava de radiação eletromagnética.

Questionado sobre a suspeita de envenenamento, o negociador ucraniano Mikhailo Podoliak disse que “há muita especulação, várias teorias da conspiração” e não confirmou o caso. Rustem Umerov, outro membro da equipe de negociação da Ucrânia, exortou as pessoas a não confiarem em “informações não verificadas”. O Kremlin não se manifestou.

Uma autoridade dos EUA, falando em condição de anonimato à agência de notícias Reuters, disse nesta segunda-feira que a inteligência sugere que o caso envolvendo o bilionário russo e os negociadores ucranianos foi devido a um fator ambiental, não envenenamento.

Após a invasão da Ucrânia, Abramovich foi alvo de sanções no Reino Unido e anunciou a venda do Chelsea, tradicional clube londrino comprado por ele em 2003. O magnata tinha uma relação próxima com o líder russo, Vladimir Putin, que, em discurso recente, criticou russos que “vivem um modo de vida ocidental”, em aparente referência a oligarcas radicados em Londres.

Eclipse, um superiate ligado ao oligarca russo Roman Abramovich, é visto na Turquia  Foto: Yoruk Isik/Reuters

Segundo o jornal britânico The Times, Abramovich entregou uma carta do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, a Putin, mas este rejeitou os termos de paz propostos. Zelenski disse no domingo, 27, que vários empresários russos, incluindo Abramovich, se ofereceram para ajudar a Ucrânia.

O WSJ revelou na semana passada que o presidente ucraniano pediu a presidente americano, Joe Biden, para que não impusesse sanções a Abramovich, argumentando que ele poderia desempenhar um papel nas negociações de paz Ucrânia-Rússia.

E, de fato, o nome do bilionário não aparece neste momento na lista de oligarcas que receberam sanções de Washington, ampliadas várias vezes desde a ofensiva russa lançada em 24 de fevereiro.

Caçada

As sanções da União Europeia, do Reino Unido e dos EUA contra bilionários russos, em resposta à invasão da Ucrânia, iniciou uma caçada aos superiates ligados aos empresários. Segundo uma reportagem da BBC, muitos deles acabaram por migrar para nações fora do alcance das sanções, como as Maldivas, ou permanecem no mar. Dois desses superiates são ligados a Abramovich. A BBC informou que eles estão atracados na Turquia, fora do alcance das sanções, e onde ele estaria vivendo atualmente.

Segundo o jornal, os navios estão na lista de rastreamento da Lloyd’s List Intelligence. Os especialistas em dados de navegação monitoram os dispositivos de rastreamento a bordo e compartilharam essas informações exclusivamente com a BBC, permitindo que as rotas dessas e de outras embarcações vinculadas a oligarcas russos que receberam sanções sejam traçadas.

Um barco cheio de jovens ucranianos tentou impedir que o superiate MY Solaris, que pertenceria a Abramovich, atracasse em Bodrum. O outro iate ligado ao bilionário, o Eclipse, o segundo maior do mundo, com valor estimado em R$ 7 bilhões, navegou para Marmaris. Ambas cidades ficam na Turquia.

O MY Solaris é estimado em US$ 600 milhões e partiu de Barcelona em 8 de março, onde estava passando por reparos. Atracou em Tivat, Montenegro, dias depois que Abramovich foi alvo de sanções do Reino Unido. O MY Solaris deixou Tivat e estava navegando ao largo da costa oeste grega quando a UE anunciou sanções a Abramovich no dia 15. A Turquia disse que “não tem intenção” de aderir às sanções da UE contra os russos e, ao contrário da maioria dos países europeus, ainda permite voos diretos da Rússia. /EFE, REUTERS e AFP

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