Rússia ataca porto de Odessa para cortar linhas de abastecimento na Ucrânia


Ataques atingiram o porto da cidade, uma das principais portas de entrada de armas e de grãos da Ucrânia; edifícios da cidade também foram danificados

Por Redação
Atualização:

Tropas russas atacaram o porto de Odessa, no sul da Ucrânia, nesta segunda-feira, 9, segundo as autoridades ucranianas. O ataque faz parte, aparentemente, dos esforços russos para interromper as linhas de abastecimento e remessas de armas para as forças ucranianas.

O porto foi atingido por mísseis russos no dia em que o presidente Vladimir Putin liderou as comemorações de Moscou do Dia da Vitória. Incêndios foram causados, e bombeiros estiveram no local até a madrugada desta terça-feira. Uma pessoa foi morta e cinco ficaram feridas.

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Imagens feitas na noite desta segunda-feira mostraram um prédio em chamas e detritos em Odessa, a terceira maior cidade do país. Ao amanhecer, o prefeito Gennadi Trukhanov visitou o edifício e disse que “não tinha nada em comum com infraestrutura militar ou objetos militares”, sugerindo que o ataque foi direcionado a um local civil.

Imagem de um edifício destruído por ataques aéreos em Odessa, Ucrânia, nesta terça-feira, 10. Cidade é local estratégico para a Rússia e para a Ucrânia Foto: Igor Tkachenko / Reuters

A Ucrânia alegou que pelo menos algumas das munições usadas no ataque são da era soviética, o que pode indicar uma precisão menor da mira. Entretanto, o Centro de Estratégias de Defesa, think thank ucraniano que acompanha a guerra, afirmou que a Rússia usou algumas armas de precisão.

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Autoridades ucranianas, britânicas e americanas alertam que o uso dessas armas podem estar sendo feitas de maneira rápida pela Rússia. Isso diminui o estoque, pressiona a capacidade de construir mais armas no mesmo ritmo e aumenta o risco de mísseis mais imprecisos serem usados à medida que o conflito avança.

Mesmo que não consiga separar a Ucrânia do Mar Negro, os ataques russos contínuos com mísseis em Odessa refletem a importância da cidade como um centro estratégico de transporte. Os militares russos atacaram repetidamente o aeroporto da cidade e alegaram que destruíram vários lotes de armas ocidentais.

Odessa também é uma importante porta de entrada para embarques de grãos, e o bloqueio da Rússia já ameaça o abastecimento global de alimentos. Além disso, a cidade é um patrimônio cultural, cara tanto para ucranianos quanto para russos, e atacá-la também carrega um significado simbólico.

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Os combates na Ucrânia continuam no leste e no sul do país, mas a capacidade do exército ucraniano de resistir ao exército russo, maior e mais bem armado, começa a deixar as autoridades ucranianas mais otimistas. O ministro das Relações Exteriores do país pareceu sugerir que o país poderia expandir os objetivos para além de apenas empurrar a Rússia de volta para áreas que ele ou os aliados separatistas mantinham. Nos últimos dias, alguns contra-ataques já foram realizados.

Um dos exemplos mais dramáticos da capacidade da Ucrânia de não dar vitória fácil à Rússia está em Mariupol, onde combatentes ucranianos permanecem escondidos na usina siderúrgica de Azovstal, apesar do cerco que dura 11 semanas. O regimento de Azov, que defende o local, afirmou nesta terça-feira que os aviões de guerra russos continuam os bombardeios.

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A situação dentro da usina é difícil de descobrir com clareza. Nos últimos dias, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Cruz Vermelha organizaram um resgate de dezenas de civis que estavam dentro de Azovstal e chegaram a declarar que eram os últimos civis presos na usina. Entretanto, duas autoridades ucranianas voltaram a afirmar nesta terça-feira que cerca de 100 pessoas ainda estão no local. Outros disseram que era impossível confirmar essa informação. /REUTERS E ASSOCIATED PRESS

Tropas russas atacaram o porto de Odessa, no sul da Ucrânia, nesta segunda-feira, 9, segundo as autoridades ucranianas. O ataque faz parte, aparentemente, dos esforços russos para interromper as linhas de abastecimento e remessas de armas para as forças ucranianas.

O porto foi atingido por mísseis russos no dia em que o presidente Vladimir Putin liderou as comemorações de Moscou do Dia da Vitória. Incêndios foram causados, e bombeiros estiveram no local até a madrugada desta terça-feira. Uma pessoa foi morta e cinco ficaram feridas.

Imagens feitas na noite desta segunda-feira mostraram um prédio em chamas e detritos em Odessa, a terceira maior cidade do país. Ao amanhecer, o prefeito Gennadi Trukhanov visitou o edifício e disse que “não tinha nada em comum com infraestrutura militar ou objetos militares”, sugerindo que o ataque foi direcionado a um local civil.

Imagem de um edifício destruído por ataques aéreos em Odessa, Ucrânia, nesta terça-feira, 10. Cidade é local estratégico para a Rússia e para a Ucrânia Foto: Igor Tkachenko / Reuters

A Ucrânia alegou que pelo menos algumas das munições usadas no ataque são da era soviética, o que pode indicar uma precisão menor da mira. Entretanto, o Centro de Estratégias de Defesa, think thank ucraniano que acompanha a guerra, afirmou que a Rússia usou algumas armas de precisão.

Autoridades ucranianas, britânicas e americanas alertam que o uso dessas armas podem estar sendo feitas de maneira rápida pela Rússia. Isso diminui o estoque, pressiona a capacidade de construir mais armas no mesmo ritmo e aumenta o risco de mísseis mais imprecisos serem usados à medida que o conflito avança.

Mesmo que não consiga separar a Ucrânia do Mar Negro, os ataques russos contínuos com mísseis em Odessa refletem a importância da cidade como um centro estratégico de transporte. Os militares russos atacaram repetidamente o aeroporto da cidade e alegaram que destruíram vários lotes de armas ocidentais.

Odessa também é uma importante porta de entrada para embarques de grãos, e o bloqueio da Rússia já ameaça o abastecimento global de alimentos. Além disso, a cidade é um patrimônio cultural, cara tanto para ucranianos quanto para russos, e atacá-la também carrega um significado simbólico.

Os combates na Ucrânia continuam no leste e no sul do país, mas a capacidade do exército ucraniano de resistir ao exército russo, maior e mais bem armado, começa a deixar as autoridades ucranianas mais otimistas. O ministro das Relações Exteriores do país pareceu sugerir que o país poderia expandir os objetivos para além de apenas empurrar a Rússia de volta para áreas que ele ou os aliados separatistas mantinham. Nos últimos dias, alguns contra-ataques já foram realizados.

Um dos exemplos mais dramáticos da capacidade da Ucrânia de não dar vitória fácil à Rússia está em Mariupol, onde combatentes ucranianos permanecem escondidos na usina siderúrgica de Azovstal, apesar do cerco que dura 11 semanas. O regimento de Azov, que defende o local, afirmou nesta terça-feira que os aviões de guerra russos continuam os bombardeios.

A situação dentro da usina é difícil de descobrir com clareza. Nos últimos dias, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Cruz Vermelha organizaram um resgate de dezenas de civis que estavam dentro de Azovstal e chegaram a declarar que eram os últimos civis presos na usina. Entretanto, duas autoridades ucranianas voltaram a afirmar nesta terça-feira que cerca de 100 pessoas ainda estão no local. Outros disseram que era impossível confirmar essa informação. /REUTERS E ASSOCIATED PRESS

Tropas russas atacaram o porto de Odessa, no sul da Ucrânia, nesta segunda-feira, 9, segundo as autoridades ucranianas. O ataque faz parte, aparentemente, dos esforços russos para interromper as linhas de abastecimento e remessas de armas para as forças ucranianas.

O porto foi atingido por mísseis russos no dia em que o presidente Vladimir Putin liderou as comemorações de Moscou do Dia da Vitória. Incêndios foram causados, e bombeiros estiveram no local até a madrugada desta terça-feira. Uma pessoa foi morta e cinco ficaram feridas.

Imagens feitas na noite desta segunda-feira mostraram um prédio em chamas e detritos em Odessa, a terceira maior cidade do país. Ao amanhecer, o prefeito Gennadi Trukhanov visitou o edifício e disse que “não tinha nada em comum com infraestrutura militar ou objetos militares”, sugerindo que o ataque foi direcionado a um local civil.

Imagem de um edifício destruído por ataques aéreos em Odessa, Ucrânia, nesta terça-feira, 10. Cidade é local estratégico para a Rússia e para a Ucrânia Foto: Igor Tkachenko / Reuters

A Ucrânia alegou que pelo menos algumas das munições usadas no ataque são da era soviética, o que pode indicar uma precisão menor da mira. Entretanto, o Centro de Estratégias de Defesa, think thank ucraniano que acompanha a guerra, afirmou que a Rússia usou algumas armas de precisão.

Autoridades ucranianas, britânicas e americanas alertam que o uso dessas armas podem estar sendo feitas de maneira rápida pela Rússia. Isso diminui o estoque, pressiona a capacidade de construir mais armas no mesmo ritmo e aumenta o risco de mísseis mais imprecisos serem usados à medida que o conflito avança.

Mesmo que não consiga separar a Ucrânia do Mar Negro, os ataques russos contínuos com mísseis em Odessa refletem a importância da cidade como um centro estratégico de transporte. Os militares russos atacaram repetidamente o aeroporto da cidade e alegaram que destruíram vários lotes de armas ocidentais.

Odessa também é uma importante porta de entrada para embarques de grãos, e o bloqueio da Rússia já ameaça o abastecimento global de alimentos. Além disso, a cidade é um patrimônio cultural, cara tanto para ucranianos quanto para russos, e atacá-la também carrega um significado simbólico.

Os combates na Ucrânia continuam no leste e no sul do país, mas a capacidade do exército ucraniano de resistir ao exército russo, maior e mais bem armado, começa a deixar as autoridades ucranianas mais otimistas. O ministro das Relações Exteriores do país pareceu sugerir que o país poderia expandir os objetivos para além de apenas empurrar a Rússia de volta para áreas que ele ou os aliados separatistas mantinham. Nos últimos dias, alguns contra-ataques já foram realizados.

Um dos exemplos mais dramáticos da capacidade da Ucrânia de não dar vitória fácil à Rússia está em Mariupol, onde combatentes ucranianos permanecem escondidos na usina siderúrgica de Azovstal, apesar do cerco que dura 11 semanas. O regimento de Azov, que defende o local, afirmou nesta terça-feira que os aviões de guerra russos continuam os bombardeios.

A situação dentro da usina é difícil de descobrir com clareza. Nos últimos dias, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Cruz Vermelha organizaram um resgate de dezenas de civis que estavam dentro de Azovstal e chegaram a declarar que eram os últimos civis presos na usina. Entretanto, duas autoridades ucranianas voltaram a afirmar nesta terça-feira que cerca de 100 pessoas ainda estão no local. Outros disseram que era impossível confirmar essa informação. /REUTERS E ASSOCIATED PRESS

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