Rússia busca aumentar relações econômicas com a China para não depender do Ocidente, diz Lavrov


Chanceler russo, Sergei Lavrov, diz que Moscou vai desenvolver relações já existentes com a China e acusa Ocidente de praticar ‘russofobia’ em momento que proposta de embargo ao petróleo russo volta a avançar na UE

Por Redação
Atualização:

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou na segunda-feira, 23, que Moscou vai se concentrar em aumentar as relações econômicas com a China, à medida que é isolada pelo Ocidente por causa da guerra na Ucrânia. De acordo com o ministro, as ofertas do Ocidente para restabelecer laços serão “consideradas”, mas não serão o foco da Rússia.

Segundo Lavrov, os países ocidentais adotaram uma “russofobia” com a imposição de diversas sanções desde o início da guerra, o que pode se agravar em breve, com o avanço do debate sobre um embargo ao petróleo russo na União Europeia. “Agora que o Ocidente assumiu uma ‘posição de ditador’, nossos laços econômicos com a China crescerão ainda mais”, disse durante uma entrevista coletiva em Moscou.

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Lavrov acrescentou que a Rússia trabalha para substituir fontes de mercadorias importadas e que no futuro vai confiar apenas em países “confiáveis” não vinculados ao bloco ocidental. “Se eles (o Ocidente) quiserem oferecer algo em termos de retomada das relações, consideraremos seriamente se precisaremos ou não”, declarou.

Chanceler russo, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira, 23, que foco da Rússia é aumentar relações existentes com a China Foto: Yuri Kadobnov / EFE

O ministro ainda apresentou queixas contra os países ocidentais que, segundo ele, estão determinados a mudar as regras das relações internacionais para prejudicar a Rússia. “Devemos deixar de depender do fornecimento de absolutamente tudo do Ocidente no que diz respeito ao desenvolvimento de setores importantes da segurança, economia ou social do nosso país”, afirmou.

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Na avaliação dele, a China tem tecnologias de informação e comunicação à altura do Ocidente e haverá benefícios mútuos. A aproximação também é vista como uma oportunidade para desenvolver o extremo leste da Rússia e o leste da Sibéria.

A declaração do ministro foi feita no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou a Ásia, onde disse que estaria disposto a usar a força para defender Taiwan contra a China.

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Embargo contra o petróleo russo está próximo, diz União Europeia

Em paralelo às declarações de Sergei Lavrov, a Alemanha afirmou que os países da União Europeia devem ser favoráveis ao embargo às importações de petróleo russo “dentro de dias”.

O embargo é cogitado desde o início deste mês, mas se encontrava em um impasse por discordâncias da Hungria. O país é dependente do petróleo russo e exigiu que o bloco financiasse investimentos em energia para concordar com a medida. A UE ofereceu até 2 bilhões de euros a países do centro e do leste europeu que carecem de suprimentos não russos.

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“Vamos alcançar um avanço em poucos dias”, disse o ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, à emissora ZDF.

A Comissão Europeia e os Estados Unidos estão trabalhando paralelamente em uma proposta para limitar os preços globais do petróleo, disse ele. “É obviamente uma medida incomum, mas estes são tempos incomuns”, disse ele.

A Rússia rebate as acusações ocidentais de que a invasão é injusta com a justificativa de que o objetivo é combater o nazismo presente na Ucrânia. /REUTERS

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou na segunda-feira, 23, que Moscou vai se concentrar em aumentar as relações econômicas com a China, à medida que é isolada pelo Ocidente por causa da guerra na Ucrânia. De acordo com o ministro, as ofertas do Ocidente para restabelecer laços serão “consideradas”, mas não serão o foco da Rússia.

Segundo Lavrov, os países ocidentais adotaram uma “russofobia” com a imposição de diversas sanções desde o início da guerra, o que pode se agravar em breve, com o avanço do debate sobre um embargo ao petróleo russo na União Europeia. “Agora que o Ocidente assumiu uma ‘posição de ditador’, nossos laços econômicos com a China crescerão ainda mais”, disse durante uma entrevista coletiva em Moscou.

Lavrov acrescentou que a Rússia trabalha para substituir fontes de mercadorias importadas e que no futuro vai confiar apenas em países “confiáveis” não vinculados ao bloco ocidental. “Se eles (o Ocidente) quiserem oferecer algo em termos de retomada das relações, consideraremos seriamente se precisaremos ou não”, declarou.

Chanceler russo, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira, 23, que foco da Rússia é aumentar relações existentes com a China Foto: Yuri Kadobnov / EFE

O ministro ainda apresentou queixas contra os países ocidentais que, segundo ele, estão determinados a mudar as regras das relações internacionais para prejudicar a Rússia. “Devemos deixar de depender do fornecimento de absolutamente tudo do Ocidente no que diz respeito ao desenvolvimento de setores importantes da segurança, economia ou social do nosso país”, afirmou.

Na avaliação dele, a China tem tecnologias de informação e comunicação à altura do Ocidente e haverá benefícios mútuos. A aproximação também é vista como uma oportunidade para desenvolver o extremo leste da Rússia e o leste da Sibéria.

A declaração do ministro foi feita no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou a Ásia, onde disse que estaria disposto a usar a força para defender Taiwan contra a China.

Embargo contra o petróleo russo está próximo, diz União Europeia

Em paralelo às declarações de Sergei Lavrov, a Alemanha afirmou que os países da União Europeia devem ser favoráveis ao embargo às importações de petróleo russo “dentro de dias”.

O embargo é cogitado desde o início deste mês, mas se encontrava em um impasse por discordâncias da Hungria. O país é dependente do petróleo russo e exigiu que o bloco financiasse investimentos em energia para concordar com a medida. A UE ofereceu até 2 bilhões de euros a países do centro e do leste europeu que carecem de suprimentos não russos.

“Vamos alcançar um avanço em poucos dias”, disse o ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, à emissora ZDF.

A Comissão Europeia e os Estados Unidos estão trabalhando paralelamente em uma proposta para limitar os preços globais do petróleo, disse ele. “É obviamente uma medida incomum, mas estes são tempos incomuns”, disse ele.

A Rússia rebate as acusações ocidentais de que a invasão é injusta com a justificativa de que o objetivo é combater o nazismo presente na Ucrânia. /REUTERS

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou na segunda-feira, 23, que Moscou vai se concentrar em aumentar as relações econômicas com a China, à medida que é isolada pelo Ocidente por causa da guerra na Ucrânia. De acordo com o ministro, as ofertas do Ocidente para restabelecer laços serão “consideradas”, mas não serão o foco da Rússia.

Segundo Lavrov, os países ocidentais adotaram uma “russofobia” com a imposição de diversas sanções desde o início da guerra, o que pode se agravar em breve, com o avanço do debate sobre um embargo ao petróleo russo na União Europeia. “Agora que o Ocidente assumiu uma ‘posição de ditador’, nossos laços econômicos com a China crescerão ainda mais”, disse durante uma entrevista coletiva em Moscou.

Lavrov acrescentou que a Rússia trabalha para substituir fontes de mercadorias importadas e que no futuro vai confiar apenas em países “confiáveis” não vinculados ao bloco ocidental. “Se eles (o Ocidente) quiserem oferecer algo em termos de retomada das relações, consideraremos seriamente se precisaremos ou não”, declarou.

Chanceler russo, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira, 23, que foco da Rússia é aumentar relações existentes com a China Foto: Yuri Kadobnov / EFE

O ministro ainda apresentou queixas contra os países ocidentais que, segundo ele, estão determinados a mudar as regras das relações internacionais para prejudicar a Rússia. “Devemos deixar de depender do fornecimento de absolutamente tudo do Ocidente no que diz respeito ao desenvolvimento de setores importantes da segurança, economia ou social do nosso país”, afirmou.

Na avaliação dele, a China tem tecnologias de informação e comunicação à altura do Ocidente e haverá benefícios mútuos. A aproximação também é vista como uma oportunidade para desenvolver o extremo leste da Rússia e o leste da Sibéria.

A declaração do ministro foi feita no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou a Ásia, onde disse que estaria disposto a usar a força para defender Taiwan contra a China.

Embargo contra o petróleo russo está próximo, diz União Europeia

Em paralelo às declarações de Sergei Lavrov, a Alemanha afirmou que os países da União Europeia devem ser favoráveis ao embargo às importações de petróleo russo “dentro de dias”.

O embargo é cogitado desde o início deste mês, mas se encontrava em um impasse por discordâncias da Hungria. O país é dependente do petróleo russo e exigiu que o bloco financiasse investimentos em energia para concordar com a medida. A UE ofereceu até 2 bilhões de euros a países do centro e do leste europeu que carecem de suprimentos não russos.

“Vamos alcançar um avanço em poucos dias”, disse o ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, à emissora ZDF.

A Comissão Europeia e os Estados Unidos estão trabalhando paralelamente em uma proposta para limitar os preços globais do petróleo, disse ele. “É obviamente uma medida incomum, mas estes são tempos incomuns”, disse ele.

A Rússia rebate as acusações ocidentais de que a invasão é injusta com a justificativa de que o objetivo é combater o nazismo presente na Ucrânia. /REUTERS

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou na segunda-feira, 23, que Moscou vai se concentrar em aumentar as relações econômicas com a China, à medida que é isolada pelo Ocidente por causa da guerra na Ucrânia. De acordo com o ministro, as ofertas do Ocidente para restabelecer laços serão “consideradas”, mas não serão o foco da Rússia.

Segundo Lavrov, os países ocidentais adotaram uma “russofobia” com a imposição de diversas sanções desde o início da guerra, o que pode se agravar em breve, com o avanço do debate sobre um embargo ao petróleo russo na União Europeia. “Agora que o Ocidente assumiu uma ‘posição de ditador’, nossos laços econômicos com a China crescerão ainda mais”, disse durante uma entrevista coletiva em Moscou.

Lavrov acrescentou que a Rússia trabalha para substituir fontes de mercadorias importadas e que no futuro vai confiar apenas em países “confiáveis” não vinculados ao bloco ocidental. “Se eles (o Ocidente) quiserem oferecer algo em termos de retomada das relações, consideraremos seriamente se precisaremos ou não”, declarou.

Chanceler russo, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira, 23, que foco da Rússia é aumentar relações existentes com a China Foto: Yuri Kadobnov / EFE

O ministro ainda apresentou queixas contra os países ocidentais que, segundo ele, estão determinados a mudar as regras das relações internacionais para prejudicar a Rússia. “Devemos deixar de depender do fornecimento de absolutamente tudo do Ocidente no que diz respeito ao desenvolvimento de setores importantes da segurança, economia ou social do nosso país”, afirmou.

Na avaliação dele, a China tem tecnologias de informação e comunicação à altura do Ocidente e haverá benefícios mútuos. A aproximação também é vista como uma oportunidade para desenvolver o extremo leste da Rússia e o leste da Sibéria.

A declaração do ministro foi feita no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou a Ásia, onde disse que estaria disposto a usar a força para defender Taiwan contra a China.

Embargo contra o petróleo russo está próximo, diz União Europeia

Em paralelo às declarações de Sergei Lavrov, a Alemanha afirmou que os países da União Europeia devem ser favoráveis ao embargo às importações de petróleo russo “dentro de dias”.

O embargo é cogitado desde o início deste mês, mas se encontrava em um impasse por discordâncias da Hungria. O país é dependente do petróleo russo e exigiu que o bloco financiasse investimentos em energia para concordar com a medida. A UE ofereceu até 2 bilhões de euros a países do centro e do leste europeu que carecem de suprimentos não russos.

“Vamos alcançar um avanço em poucos dias”, disse o ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, à emissora ZDF.

A Comissão Europeia e os Estados Unidos estão trabalhando paralelamente em uma proposta para limitar os preços globais do petróleo, disse ele. “É obviamente uma medida incomum, mas estes são tempos incomuns”, disse ele.

A Rússia rebate as acusações ocidentais de que a invasão é injusta com a justificativa de que o objetivo é combater o nazismo presente na Ucrânia. /REUTERS

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