Rússia contra-ataca em Kursk e intensifica ataques em cidade estratégica da Ucrânia


Em Pokrovsk e arredores do leste ucraniano, os bombardeios cortaram o abastecimento de água e destruíram um viaduto

Por Redação

MOSCOU - A Rússia intensificou os bombardeios em Pokrovsk, cidade estratégica de Donetsk, leste da Ucrânia. Em paralelo, suas forças lançaram uma contraofensiva em Kursk, com o intuito de expulsar as tropas ucranianas que cruzaram a fronteira há pouco mais de um mês.

Em Pokrovsk e arredores, os bombardeios cortaram o abastecimento de água e destruíram um viaduto, disseram as autoridades nesta quinta-feira. Grande parte da cidade estava sem gás natural ou eletricidade e os moradores locais precisavam contar com a água dos poços cavados às pressas perto dos blocos de apartamentos.

À medida em que a situação para os civis se deteriorava, as autoridades renovaram os apelos para que as pessoas deixem Pokrovsk. “A situação é crítica e não vai melhorar tão cedo”, reforçou Vadim Filashkin, o governador regional de Donetsk, sobre a falta de água. “Sair é a única opção sensata”, acrescentou.

continua após a publicidade
Moradores deixam Pokrovsk, foco de onfensiva da Rússia na Ucrânia.  Foto: Nicole Tung/The New York Times

Cerca de 18 mil pessoas permanecem na cidade, incluindo 522 crianças, disse Filashkin. Outras 20 mil fugiram da cidade, considerada estratégica na guerra por ser um importante centro logístico.

Pokrovsk tem sido o foco de uma investida da Rússia, que passou a atacar a cidade com bombas planadoras — muito mais destrutivas que a artilharia terrestre. As forças russas lançaram a ofensiva há meses e não recuaram, mesmo quando os ucranianos invadiram Kursk.

continua após a publicidade

Do outro lado da fronteira, o Ministério da Defesa russo disse ter retomado dez assentamentos em Kursk, sem descrever os combates como uma contraofensiva. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, confirmou que a Rússia lançou ações contraofensivas, mas ressaltou que o Exército ucraniano antecipou o movimento e está pronto para batalha.

Zelenski se recusou a dar mais detalhes sobre a situação em Kursk — onde a Ucrânia capturou cerca de 1.300 km², incluindo 100 assentamentos e quase 600 prisioneiros de guerra na últimas semanas. Anteriormente, ele havia declarado que a região fazia parte de seu plano para acabar com o conflito.

continua após a publicidade

A operação transfronteiriça foi vista como uma aposta arriscada da Ucrânia para expor vulnerabilidades e desviar as forças russas; renovar o ânimo dos próprios soldados; e estabelecer uma espécie de zona de proteção para evitar ataques da Rússia. A área ocupada de Kursk também poderia servir como moeda de troca em eventuais negociações.

Casas destruídas por ataques russos em Pokrovsk, Ucrânia. Foto: Nicole Tung/The New York Times

O tamanho, a escala e o resultado do contra-ataque russo ainda são incertos e a situação permanece fluida, disse o relatório divulgado na quarta-feira pelo Instituto para o Estudo da Guerra, que relatou evidências de alguns avanços russos.

continua após a publicidade

Um comandante lutando dentro da região de Kursk confirmou que a contraofensiva havia começado, mas disse que “tudo está sob controle”.

“Nós vamos resistir”, disse o comandante, identificado pelo codinome, Boxer, em conformidade com o protocolo militar ucraniano. “A situação é séria, tudo está sendo bombardeado, e a estrada pela qual os suprimentos eram trazidos já não é utilizável. Está sob fogo. Drones já estão por toda parte em Sudzha. Mas estamos no controle. Estamos resistindo.”/AP, NY TIMES E W.POST

MOSCOU - A Rússia intensificou os bombardeios em Pokrovsk, cidade estratégica de Donetsk, leste da Ucrânia. Em paralelo, suas forças lançaram uma contraofensiva em Kursk, com o intuito de expulsar as tropas ucranianas que cruzaram a fronteira há pouco mais de um mês.

Em Pokrovsk e arredores, os bombardeios cortaram o abastecimento de água e destruíram um viaduto, disseram as autoridades nesta quinta-feira. Grande parte da cidade estava sem gás natural ou eletricidade e os moradores locais precisavam contar com a água dos poços cavados às pressas perto dos blocos de apartamentos.

À medida em que a situação para os civis se deteriorava, as autoridades renovaram os apelos para que as pessoas deixem Pokrovsk. “A situação é crítica e não vai melhorar tão cedo”, reforçou Vadim Filashkin, o governador regional de Donetsk, sobre a falta de água. “Sair é a única opção sensata”, acrescentou.

Moradores deixam Pokrovsk, foco de onfensiva da Rússia na Ucrânia.  Foto: Nicole Tung/The New York Times

Cerca de 18 mil pessoas permanecem na cidade, incluindo 522 crianças, disse Filashkin. Outras 20 mil fugiram da cidade, considerada estratégica na guerra por ser um importante centro logístico.

Pokrovsk tem sido o foco de uma investida da Rússia, que passou a atacar a cidade com bombas planadoras — muito mais destrutivas que a artilharia terrestre. As forças russas lançaram a ofensiva há meses e não recuaram, mesmo quando os ucranianos invadiram Kursk.

Do outro lado da fronteira, o Ministério da Defesa russo disse ter retomado dez assentamentos em Kursk, sem descrever os combates como uma contraofensiva. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, confirmou que a Rússia lançou ações contraofensivas, mas ressaltou que o Exército ucraniano antecipou o movimento e está pronto para batalha.

Zelenski se recusou a dar mais detalhes sobre a situação em Kursk — onde a Ucrânia capturou cerca de 1.300 km², incluindo 100 assentamentos e quase 600 prisioneiros de guerra na últimas semanas. Anteriormente, ele havia declarado que a região fazia parte de seu plano para acabar com o conflito.

A operação transfronteiriça foi vista como uma aposta arriscada da Ucrânia para expor vulnerabilidades e desviar as forças russas; renovar o ânimo dos próprios soldados; e estabelecer uma espécie de zona de proteção para evitar ataques da Rússia. A área ocupada de Kursk também poderia servir como moeda de troca em eventuais negociações.

Casas destruídas por ataques russos em Pokrovsk, Ucrânia. Foto: Nicole Tung/The New York Times

O tamanho, a escala e o resultado do contra-ataque russo ainda são incertos e a situação permanece fluida, disse o relatório divulgado na quarta-feira pelo Instituto para o Estudo da Guerra, que relatou evidências de alguns avanços russos.

Um comandante lutando dentro da região de Kursk confirmou que a contraofensiva havia começado, mas disse que “tudo está sob controle”.

“Nós vamos resistir”, disse o comandante, identificado pelo codinome, Boxer, em conformidade com o protocolo militar ucraniano. “A situação é séria, tudo está sendo bombardeado, e a estrada pela qual os suprimentos eram trazidos já não é utilizável. Está sob fogo. Drones já estão por toda parte em Sudzha. Mas estamos no controle. Estamos resistindo.”/AP, NY TIMES E W.POST

MOSCOU - A Rússia intensificou os bombardeios em Pokrovsk, cidade estratégica de Donetsk, leste da Ucrânia. Em paralelo, suas forças lançaram uma contraofensiva em Kursk, com o intuito de expulsar as tropas ucranianas que cruzaram a fronteira há pouco mais de um mês.

Em Pokrovsk e arredores, os bombardeios cortaram o abastecimento de água e destruíram um viaduto, disseram as autoridades nesta quinta-feira. Grande parte da cidade estava sem gás natural ou eletricidade e os moradores locais precisavam contar com a água dos poços cavados às pressas perto dos blocos de apartamentos.

À medida em que a situação para os civis se deteriorava, as autoridades renovaram os apelos para que as pessoas deixem Pokrovsk. “A situação é crítica e não vai melhorar tão cedo”, reforçou Vadim Filashkin, o governador regional de Donetsk, sobre a falta de água. “Sair é a única opção sensata”, acrescentou.

Moradores deixam Pokrovsk, foco de onfensiva da Rússia na Ucrânia.  Foto: Nicole Tung/The New York Times

Cerca de 18 mil pessoas permanecem na cidade, incluindo 522 crianças, disse Filashkin. Outras 20 mil fugiram da cidade, considerada estratégica na guerra por ser um importante centro logístico.

Pokrovsk tem sido o foco de uma investida da Rússia, que passou a atacar a cidade com bombas planadoras — muito mais destrutivas que a artilharia terrestre. As forças russas lançaram a ofensiva há meses e não recuaram, mesmo quando os ucranianos invadiram Kursk.

Do outro lado da fronteira, o Ministério da Defesa russo disse ter retomado dez assentamentos em Kursk, sem descrever os combates como uma contraofensiva. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, confirmou que a Rússia lançou ações contraofensivas, mas ressaltou que o Exército ucraniano antecipou o movimento e está pronto para batalha.

Zelenski se recusou a dar mais detalhes sobre a situação em Kursk — onde a Ucrânia capturou cerca de 1.300 km², incluindo 100 assentamentos e quase 600 prisioneiros de guerra na últimas semanas. Anteriormente, ele havia declarado que a região fazia parte de seu plano para acabar com o conflito.

A operação transfronteiriça foi vista como uma aposta arriscada da Ucrânia para expor vulnerabilidades e desviar as forças russas; renovar o ânimo dos próprios soldados; e estabelecer uma espécie de zona de proteção para evitar ataques da Rússia. A área ocupada de Kursk também poderia servir como moeda de troca em eventuais negociações.

Casas destruídas por ataques russos em Pokrovsk, Ucrânia. Foto: Nicole Tung/The New York Times

O tamanho, a escala e o resultado do contra-ataque russo ainda são incertos e a situação permanece fluida, disse o relatório divulgado na quarta-feira pelo Instituto para o Estudo da Guerra, que relatou evidências de alguns avanços russos.

Um comandante lutando dentro da região de Kursk confirmou que a contraofensiva havia começado, mas disse que “tudo está sob controle”.

“Nós vamos resistir”, disse o comandante, identificado pelo codinome, Boxer, em conformidade com o protocolo militar ucraniano. “A situação é séria, tudo está sendo bombardeado, e a estrada pela qual os suprimentos eram trazidos já não é utilizável. Está sob fogo. Drones já estão por toda parte em Sudzha. Mas estamos no controle. Estamos resistindo.”/AP, NY TIMES E W.POST

MOSCOU - A Rússia intensificou os bombardeios em Pokrovsk, cidade estratégica de Donetsk, leste da Ucrânia. Em paralelo, suas forças lançaram uma contraofensiva em Kursk, com o intuito de expulsar as tropas ucranianas que cruzaram a fronteira há pouco mais de um mês.

Em Pokrovsk e arredores, os bombardeios cortaram o abastecimento de água e destruíram um viaduto, disseram as autoridades nesta quinta-feira. Grande parte da cidade estava sem gás natural ou eletricidade e os moradores locais precisavam contar com a água dos poços cavados às pressas perto dos blocos de apartamentos.

À medida em que a situação para os civis se deteriorava, as autoridades renovaram os apelos para que as pessoas deixem Pokrovsk. “A situação é crítica e não vai melhorar tão cedo”, reforçou Vadim Filashkin, o governador regional de Donetsk, sobre a falta de água. “Sair é a única opção sensata”, acrescentou.

Moradores deixam Pokrovsk, foco de onfensiva da Rússia na Ucrânia.  Foto: Nicole Tung/The New York Times

Cerca de 18 mil pessoas permanecem na cidade, incluindo 522 crianças, disse Filashkin. Outras 20 mil fugiram da cidade, considerada estratégica na guerra por ser um importante centro logístico.

Pokrovsk tem sido o foco de uma investida da Rússia, que passou a atacar a cidade com bombas planadoras — muito mais destrutivas que a artilharia terrestre. As forças russas lançaram a ofensiva há meses e não recuaram, mesmo quando os ucranianos invadiram Kursk.

Do outro lado da fronteira, o Ministério da Defesa russo disse ter retomado dez assentamentos em Kursk, sem descrever os combates como uma contraofensiva. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, confirmou que a Rússia lançou ações contraofensivas, mas ressaltou que o Exército ucraniano antecipou o movimento e está pronto para batalha.

Zelenski se recusou a dar mais detalhes sobre a situação em Kursk — onde a Ucrânia capturou cerca de 1.300 km², incluindo 100 assentamentos e quase 600 prisioneiros de guerra na últimas semanas. Anteriormente, ele havia declarado que a região fazia parte de seu plano para acabar com o conflito.

A operação transfronteiriça foi vista como uma aposta arriscada da Ucrânia para expor vulnerabilidades e desviar as forças russas; renovar o ânimo dos próprios soldados; e estabelecer uma espécie de zona de proteção para evitar ataques da Rússia. A área ocupada de Kursk também poderia servir como moeda de troca em eventuais negociações.

Casas destruídas por ataques russos em Pokrovsk, Ucrânia. Foto: Nicole Tung/The New York Times

O tamanho, a escala e o resultado do contra-ataque russo ainda são incertos e a situação permanece fluida, disse o relatório divulgado na quarta-feira pelo Instituto para o Estudo da Guerra, que relatou evidências de alguns avanços russos.

Um comandante lutando dentro da região de Kursk confirmou que a contraofensiva havia começado, mas disse que “tudo está sob controle”.

“Nós vamos resistir”, disse o comandante, identificado pelo codinome, Boxer, em conformidade com o protocolo militar ucraniano. “A situação é séria, tudo está sendo bombardeado, e a estrada pela qual os suprimentos eram trazidos já não é utilizável. Está sob fogo. Drones já estão por toda parte em Sudzha. Mas estamos no controle. Estamos resistindo.”/AP, NY TIMES E W.POST

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.