Rússia e Ucrânia terminam reunião sem avanços e anunciam 2.ª rodada de conversas


Delegações apresentaram suas exigências e devem voltar a se reunir; Rússia voltou a atacar cidades ucranianas com mísseis

Por Redação

BELARUS - A primeira tentativa de conversa entre Rússia e Ucrânia desde a invasão russa terminou sem avanço, enquanto as tropas de Vladimir Putin continuam sua ofensiva apesar do pedido do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski para um cessar-fogo imediato. As conversas entre autoridades russas e ucranianas ocorreram na fronteira de Belarus com a Ucrânia, nesta segunda-feira, 28. Após a reunião, a Rússia voltou a atacar a Ucrânia com mísseis, principalmente em Kharkiv, a segunda maior cidade do país. 

Apesar da falta de avanço, as delegações russa e ucraniana concordaram com uma "segunda rodada" de negociações, anunciaram ambas as partes, após terminarem a primeira reunião e retornarem às respectivas capitais para novas consultas.

Representantes da Rússia (segundo na esquerda) e da Ucrânia (segundo na direita)se reúnem em Belarus em primeira conversa desde invasão Foto: Sergei KHOLODILIN / BELTA / AFP
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"As partes estabeleceram uma série de prioridades e questões que exigem algumas decisões", disse Mikhailo Podoliak, um dos negociadores ucranianos, enquanto o chefe da delegação russa, Vladimir Medinski, indicou que a nova reunião acontecerá "em breve" na fronteira entre a Polônia e Belarus.

As delegações se reuniram por mais de cinco horas, nesta segunda. "Os partidos delinearam algumas questões prioritárias sobre as quais algum progresso está à vista", disse o assessor do gabinete presidencial ucraniano, Majail Podolyak, em um vídeo transmitido pelo Telegram. 

Exigências

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A Ucrânia pede um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas de seu país, enquanto Zelenski implora que os soldados russos deponham suas armas e "salvem suas vidas". O presidente ucraniano também pediu que a União Eurpeia aceite seu país no bloco imediatamente, mas em Bruxelas essa questão desperta opiniões diferentes, segundo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. 

A negociação desta segunda ocorre no momento em que as forças armadas ucranianas, com o apoio de civis armados, resistem ao cerco russo e dificultam a tomada da capital Kiev

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O negociador russo afirmou que Moscou busca "um acordo" que "atenda aos interesses das duas partes". 

Nesta segunda, o presidente Vladimir Putin conversou com o presidente francês, Emmanuel Macron, e pediu, como condição de negociação, que a Crimeia seja reconhecida como território russo, a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia e o reconhecimento do território ucraniano como neutro. A informação foi divulgada pelo Kremlin após uma ligação telefônica entre os dois líderes. 

A agência de imprensa de Belarus divulgou imagens da sala de negociações, com uma grande mesa coberta por uma toalha branca, uma dezena de cadeiras de cada lado e bandeiras dos três países - Ucrânia, Belarus e Rússia - ao fundo. "Podem se sentir totalmente seguros, essa é nossa responsabilidade sagrada", declarou para as duas delegações o chefe da diplomacia de Belarus, Vladimir Makei.

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Sanções

A invasão russa à Ucrânia levou a uma série de sanções econômicas dos países ocidentais e seus aliados que incluem bloqueios ao acesso ao sistema financeiro, fechamento de espaços aéreos para os aviões russos e congelamentos de bens de Putin e outras autoridades russas. Muitos países afirmaram ainda que enviarão armamento à Ucrânia, mas ressaltaram que não se envolverão militarmente no conflito.

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O rublo registrou quedas muito grandes na cotação em relação ao dólar e o euro. A moeda russa era negociada a 100 unidades por dólar nesta segunda-feira, contra 83,5 na quarta, último dia de registro de uma taxa de câmbio oficial, antes do início do conflito.

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Os Estados Unidos proibiram, nesta segunda, todas as transações com o Banco Central da Rússia, sanção de efeito imediato e sem precedentes, que limitará a capacidade de Moscou para defender sua moeda e apoiar sua economia, diversos países adotaram medidas semelhantes. Reino Unido, Japão, França e Canadá congelaram ativos do fundo soberano da Rússia. Até a Suíça abandonou a tradicional neutralidade e congelou os ativos russos no país. / AFP e EFE

BELARUS - A primeira tentativa de conversa entre Rússia e Ucrânia desde a invasão russa terminou sem avanço, enquanto as tropas de Vladimir Putin continuam sua ofensiva apesar do pedido do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski para um cessar-fogo imediato. As conversas entre autoridades russas e ucranianas ocorreram na fronteira de Belarus com a Ucrânia, nesta segunda-feira, 28. Após a reunião, a Rússia voltou a atacar a Ucrânia com mísseis, principalmente em Kharkiv, a segunda maior cidade do país. 

Apesar da falta de avanço, as delegações russa e ucraniana concordaram com uma "segunda rodada" de negociações, anunciaram ambas as partes, após terminarem a primeira reunião e retornarem às respectivas capitais para novas consultas.

Representantes da Rússia (segundo na esquerda) e da Ucrânia (segundo na direita)se reúnem em Belarus em primeira conversa desde invasão Foto: Sergei KHOLODILIN / BELTA / AFP

"As partes estabeleceram uma série de prioridades e questões que exigem algumas decisões", disse Mikhailo Podoliak, um dos negociadores ucranianos, enquanto o chefe da delegação russa, Vladimir Medinski, indicou que a nova reunião acontecerá "em breve" na fronteira entre a Polônia e Belarus.

As delegações se reuniram por mais de cinco horas, nesta segunda. "Os partidos delinearam algumas questões prioritárias sobre as quais algum progresso está à vista", disse o assessor do gabinete presidencial ucraniano, Majail Podolyak, em um vídeo transmitido pelo Telegram. 

Exigências

A Ucrânia pede um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas de seu país, enquanto Zelenski implora que os soldados russos deponham suas armas e "salvem suas vidas". O presidente ucraniano também pediu que a União Eurpeia aceite seu país no bloco imediatamente, mas em Bruxelas essa questão desperta opiniões diferentes, segundo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. 

A negociação desta segunda ocorre no momento em que as forças armadas ucranianas, com o apoio de civis armados, resistem ao cerco russo e dificultam a tomada da capital Kiev

O negociador russo afirmou que Moscou busca "um acordo" que "atenda aos interesses das duas partes". 

Nesta segunda, o presidente Vladimir Putin conversou com o presidente francês, Emmanuel Macron, e pediu, como condição de negociação, que a Crimeia seja reconhecida como território russo, a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia e o reconhecimento do território ucraniano como neutro. A informação foi divulgada pelo Kremlin após uma ligação telefônica entre os dois líderes. 

A agência de imprensa de Belarus divulgou imagens da sala de negociações, com uma grande mesa coberta por uma toalha branca, uma dezena de cadeiras de cada lado e bandeiras dos três países - Ucrânia, Belarus e Rússia - ao fundo. "Podem se sentir totalmente seguros, essa é nossa responsabilidade sagrada", declarou para as duas delegações o chefe da diplomacia de Belarus, Vladimir Makei.

Sanções

A invasão russa à Ucrânia levou a uma série de sanções econômicas dos países ocidentais e seus aliados que incluem bloqueios ao acesso ao sistema financeiro, fechamento de espaços aéreos para os aviões russos e congelamentos de bens de Putin e outras autoridades russas. Muitos países afirmaram ainda que enviarão armamento à Ucrânia, mas ressaltaram que não se envolverão militarmente no conflito.

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O rublo registrou quedas muito grandes na cotação em relação ao dólar e o euro. A moeda russa era negociada a 100 unidades por dólar nesta segunda-feira, contra 83,5 na quarta, último dia de registro de uma taxa de câmbio oficial, antes do início do conflito.

Os Estados Unidos proibiram, nesta segunda, todas as transações com o Banco Central da Rússia, sanção de efeito imediato e sem precedentes, que limitará a capacidade de Moscou para defender sua moeda e apoiar sua economia, diversos países adotaram medidas semelhantes. Reino Unido, Japão, França e Canadá congelaram ativos do fundo soberano da Rússia. Até a Suíça abandonou a tradicional neutralidade e congelou os ativos russos no país. / AFP e EFE

BELARUS - A primeira tentativa de conversa entre Rússia e Ucrânia desde a invasão russa terminou sem avanço, enquanto as tropas de Vladimir Putin continuam sua ofensiva apesar do pedido do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski para um cessar-fogo imediato. As conversas entre autoridades russas e ucranianas ocorreram na fronteira de Belarus com a Ucrânia, nesta segunda-feira, 28. Após a reunião, a Rússia voltou a atacar a Ucrânia com mísseis, principalmente em Kharkiv, a segunda maior cidade do país. 

Apesar da falta de avanço, as delegações russa e ucraniana concordaram com uma "segunda rodada" de negociações, anunciaram ambas as partes, após terminarem a primeira reunião e retornarem às respectivas capitais para novas consultas.

Representantes da Rússia (segundo na esquerda) e da Ucrânia (segundo na direita)se reúnem em Belarus em primeira conversa desde invasão Foto: Sergei KHOLODILIN / BELTA / AFP

"As partes estabeleceram uma série de prioridades e questões que exigem algumas decisões", disse Mikhailo Podoliak, um dos negociadores ucranianos, enquanto o chefe da delegação russa, Vladimir Medinski, indicou que a nova reunião acontecerá "em breve" na fronteira entre a Polônia e Belarus.

As delegações se reuniram por mais de cinco horas, nesta segunda. "Os partidos delinearam algumas questões prioritárias sobre as quais algum progresso está à vista", disse o assessor do gabinete presidencial ucraniano, Majail Podolyak, em um vídeo transmitido pelo Telegram. 

Exigências

A Ucrânia pede um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas de seu país, enquanto Zelenski implora que os soldados russos deponham suas armas e "salvem suas vidas". O presidente ucraniano também pediu que a União Eurpeia aceite seu país no bloco imediatamente, mas em Bruxelas essa questão desperta opiniões diferentes, segundo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. 

A negociação desta segunda ocorre no momento em que as forças armadas ucranianas, com o apoio de civis armados, resistem ao cerco russo e dificultam a tomada da capital Kiev

O negociador russo afirmou que Moscou busca "um acordo" que "atenda aos interesses das duas partes". 

Nesta segunda, o presidente Vladimir Putin conversou com o presidente francês, Emmanuel Macron, e pediu, como condição de negociação, que a Crimeia seja reconhecida como território russo, a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia e o reconhecimento do território ucraniano como neutro. A informação foi divulgada pelo Kremlin após uma ligação telefônica entre os dois líderes. 

A agência de imprensa de Belarus divulgou imagens da sala de negociações, com uma grande mesa coberta por uma toalha branca, uma dezena de cadeiras de cada lado e bandeiras dos três países - Ucrânia, Belarus e Rússia - ao fundo. "Podem se sentir totalmente seguros, essa é nossa responsabilidade sagrada", declarou para as duas delegações o chefe da diplomacia de Belarus, Vladimir Makei.

Sanções

A invasão russa à Ucrânia levou a uma série de sanções econômicas dos países ocidentais e seus aliados que incluem bloqueios ao acesso ao sistema financeiro, fechamento de espaços aéreos para os aviões russos e congelamentos de bens de Putin e outras autoridades russas. Muitos países afirmaram ainda que enviarão armamento à Ucrânia, mas ressaltaram que não se envolverão militarmente no conflito.

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O rublo registrou quedas muito grandes na cotação em relação ao dólar e o euro. A moeda russa era negociada a 100 unidades por dólar nesta segunda-feira, contra 83,5 na quarta, último dia de registro de uma taxa de câmbio oficial, antes do início do conflito.

Os Estados Unidos proibiram, nesta segunda, todas as transações com o Banco Central da Rússia, sanção de efeito imediato e sem precedentes, que limitará a capacidade de Moscou para defender sua moeda e apoiar sua economia, diversos países adotaram medidas semelhantes. Reino Unido, Japão, França e Canadá congelaram ativos do fundo soberano da Rússia. Até a Suíça abandonou a tradicional neutralidade e congelou os ativos russos no país. / AFP e EFE

BELARUS - A primeira tentativa de conversa entre Rússia e Ucrânia desde a invasão russa terminou sem avanço, enquanto as tropas de Vladimir Putin continuam sua ofensiva apesar do pedido do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski para um cessar-fogo imediato. As conversas entre autoridades russas e ucranianas ocorreram na fronteira de Belarus com a Ucrânia, nesta segunda-feira, 28. Após a reunião, a Rússia voltou a atacar a Ucrânia com mísseis, principalmente em Kharkiv, a segunda maior cidade do país. 

Apesar da falta de avanço, as delegações russa e ucraniana concordaram com uma "segunda rodada" de negociações, anunciaram ambas as partes, após terminarem a primeira reunião e retornarem às respectivas capitais para novas consultas.

Representantes da Rússia (segundo na esquerda) e da Ucrânia (segundo na direita)se reúnem em Belarus em primeira conversa desde invasão Foto: Sergei KHOLODILIN / BELTA / AFP

"As partes estabeleceram uma série de prioridades e questões que exigem algumas decisões", disse Mikhailo Podoliak, um dos negociadores ucranianos, enquanto o chefe da delegação russa, Vladimir Medinski, indicou que a nova reunião acontecerá "em breve" na fronteira entre a Polônia e Belarus.

As delegações se reuniram por mais de cinco horas, nesta segunda. "Os partidos delinearam algumas questões prioritárias sobre as quais algum progresso está à vista", disse o assessor do gabinete presidencial ucraniano, Majail Podolyak, em um vídeo transmitido pelo Telegram. 

Exigências

A Ucrânia pede um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas de seu país, enquanto Zelenski implora que os soldados russos deponham suas armas e "salvem suas vidas". O presidente ucraniano também pediu que a União Eurpeia aceite seu país no bloco imediatamente, mas em Bruxelas essa questão desperta opiniões diferentes, segundo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. 

A negociação desta segunda ocorre no momento em que as forças armadas ucranianas, com o apoio de civis armados, resistem ao cerco russo e dificultam a tomada da capital Kiev

O negociador russo afirmou que Moscou busca "um acordo" que "atenda aos interesses das duas partes". 

Nesta segunda, o presidente Vladimir Putin conversou com o presidente francês, Emmanuel Macron, e pediu, como condição de negociação, que a Crimeia seja reconhecida como território russo, a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia e o reconhecimento do território ucraniano como neutro. A informação foi divulgada pelo Kremlin após uma ligação telefônica entre os dois líderes. 

A agência de imprensa de Belarus divulgou imagens da sala de negociações, com uma grande mesa coberta por uma toalha branca, uma dezena de cadeiras de cada lado e bandeiras dos três países - Ucrânia, Belarus e Rússia - ao fundo. "Podem se sentir totalmente seguros, essa é nossa responsabilidade sagrada", declarou para as duas delegações o chefe da diplomacia de Belarus, Vladimir Makei.

Sanções

A invasão russa à Ucrânia levou a uma série de sanções econômicas dos países ocidentais e seus aliados que incluem bloqueios ao acesso ao sistema financeiro, fechamento de espaços aéreos para os aviões russos e congelamentos de bens de Putin e outras autoridades russas. Muitos países afirmaram ainda que enviarão armamento à Ucrânia, mas ressaltaram que não se envolverão militarmente no conflito.

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O rublo registrou quedas muito grandes na cotação em relação ao dólar e o euro. A moeda russa era negociada a 100 unidades por dólar nesta segunda-feira, contra 83,5 na quarta, último dia de registro de uma taxa de câmbio oficial, antes do início do conflito.

Os Estados Unidos proibiram, nesta segunda, todas as transações com o Banco Central da Rússia, sanção de efeito imediato e sem precedentes, que limitará a capacidade de Moscou para defender sua moeda e apoiar sua economia, diversos países adotaram medidas semelhantes. Reino Unido, Japão, França e Canadá congelaram ativos do fundo soberano da Rússia. Até a Suíça abandonou a tradicional neutralidade e congelou os ativos russos no país. / AFP e EFE

BELARUS - A primeira tentativa de conversa entre Rússia e Ucrânia desde a invasão russa terminou sem avanço, enquanto as tropas de Vladimir Putin continuam sua ofensiva apesar do pedido do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski para um cessar-fogo imediato. As conversas entre autoridades russas e ucranianas ocorreram na fronteira de Belarus com a Ucrânia, nesta segunda-feira, 28. Após a reunião, a Rússia voltou a atacar a Ucrânia com mísseis, principalmente em Kharkiv, a segunda maior cidade do país. 

Apesar da falta de avanço, as delegações russa e ucraniana concordaram com uma "segunda rodada" de negociações, anunciaram ambas as partes, após terminarem a primeira reunião e retornarem às respectivas capitais para novas consultas.

Representantes da Rússia (segundo na esquerda) e da Ucrânia (segundo na direita)se reúnem em Belarus em primeira conversa desde invasão Foto: Sergei KHOLODILIN / BELTA / AFP

"As partes estabeleceram uma série de prioridades e questões que exigem algumas decisões", disse Mikhailo Podoliak, um dos negociadores ucranianos, enquanto o chefe da delegação russa, Vladimir Medinski, indicou que a nova reunião acontecerá "em breve" na fronteira entre a Polônia e Belarus.

As delegações se reuniram por mais de cinco horas, nesta segunda. "Os partidos delinearam algumas questões prioritárias sobre as quais algum progresso está à vista", disse o assessor do gabinete presidencial ucraniano, Majail Podolyak, em um vídeo transmitido pelo Telegram. 

Exigências

A Ucrânia pede um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas de seu país, enquanto Zelenski implora que os soldados russos deponham suas armas e "salvem suas vidas". O presidente ucraniano também pediu que a União Eurpeia aceite seu país no bloco imediatamente, mas em Bruxelas essa questão desperta opiniões diferentes, segundo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. 

A negociação desta segunda ocorre no momento em que as forças armadas ucranianas, com o apoio de civis armados, resistem ao cerco russo e dificultam a tomada da capital Kiev

O negociador russo afirmou que Moscou busca "um acordo" que "atenda aos interesses das duas partes". 

Nesta segunda, o presidente Vladimir Putin conversou com o presidente francês, Emmanuel Macron, e pediu, como condição de negociação, que a Crimeia seja reconhecida como território russo, a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia e o reconhecimento do território ucraniano como neutro. A informação foi divulgada pelo Kremlin após uma ligação telefônica entre os dois líderes. 

A agência de imprensa de Belarus divulgou imagens da sala de negociações, com uma grande mesa coberta por uma toalha branca, uma dezena de cadeiras de cada lado e bandeiras dos três países - Ucrânia, Belarus e Rússia - ao fundo. "Podem se sentir totalmente seguros, essa é nossa responsabilidade sagrada", declarou para as duas delegações o chefe da diplomacia de Belarus, Vladimir Makei.

Sanções

A invasão russa à Ucrânia levou a uma série de sanções econômicas dos países ocidentais e seus aliados que incluem bloqueios ao acesso ao sistema financeiro, fechamento de espaços aéreos para os aviões russos e congelamentos de bens de Putin e outras autoridades russas. Muitos países afirmaram ainda que enviarão armamento à Ucrânia, mas ressaltaram que não se envolverão militarmente no conflito.

Seu navegador não suporta esse video.

O rublo registrou quedas muito grandes na cotação em relação ao dólar e o euro. A moeda russa era negociada a 100 unidades por dólar nesta segunda-feira, contra 83,5 na quarta, último dia de registro de uma taxa de câmbio oficial, antes do início do conflito.

Os Estados Unidos proibiram, nesta segunda, todas as transações com o Banco Central da Rússia, sanção de efeito imediato e sem precedentes, que limitará a capacidade de Moscou para defender sua moeda e apoiar sua economia, diversos países adotaram medidas semelhantes. Reino Unido, Japão, França e Canadá congelaram ativos do fundo soberano da Rússia. Até a Suíça abandonou a tradicional neutralidade e congelou os ativos russos no país. / AFP e EFE

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