Rússia anuncia eleições presidenciais para março, abrindo caminho para novo mandato de Putin


Apesar de presidente russo ainda não ter lançado candidatura, poucos duvidam de sua vontade de permanecer no poder, especialmente em uma disputa sem rivais significativos

Por Redação

O Conselho da Federação, a Câmara Alta do Parlamento da Rússia, marcou para 17 de março de 2024 as próximas eleições presidenciais do país. Embora Vladimir Putin, de 71 anos, ainda não tenha anunciado oficialmente sua intenção de concorrer novamente, poucos duvidam da possibilidade de vitória do atual presidente russo.

Os senadores do Conselho da Federação definiram por unanimidade “marcar a eleição presidencial para 17 de março de 2024″, pouco depois do segundo aniversário do início da guerra na Ucrânia. A decisão “praticamente inicia a campanha presidencial”, afirmou a presidente do Conselho da Federação, Valentina Matvienko.

Depois de eliminar metodicamente toda a oposição interna durante anos, o presidente russo terá com estas eleições a oportunidade de permanecer no poder até 2030, quando completaria 78 anos. Quase todos os principais opositores de Putin, incluindo o ativista anticorrupção Alexei Navalny, foram presos ou forçados a seguir para o exílio. Além disso, qualquer critica à operação contra a Ucrânia é severamente punida nos tribunais.

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A presidente da Comissão Eleitoral, Ella Pamfilova, que estava na votação do Conselho da Federação nesta quinta-feira, disse que as eleições acontecerão em um “ambiente tóxico” devido à “russofobia” do Ocidente e às “sanções absurdas”.

Mesmo assim, depois de um ano de 2022 difícil marcado por reveses na frente de batalha e uma série de sanções ocidentais, a Rússia está em uma situação melhor devido ao fracasso da grande contraofensiva da Ucrânia no verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), à redução do apoio dos Estados Unidos e da Europa a Kiev e ao reajuste economia nacional.

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As eleições também devem acontecer nas regiões ucranianas ocupadas pela Rússia, onde vigora atualmente a lei marcial.

No poder desde o ano 2000, Putin pode, em teste, permanecer no Kremlin até 2036 graças a uma polêmica reforma constitucional aprovada em 2020.  Foto: Alexei Nikolsky, Sputnik, Kremlin Pool Foto vía AP

Possíveis candidatos

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No poder desde o ano 2000, Putin pode, em teste, permanecer no Kremlin até 2036 graças a uma polêmica reforma constitucional aprovada em 2020. Embora não tenha anunciado oficialmente a candidatura, o presidente russo afirmou em setembro que deixaria a decisão sobre o tema para “o final do ano”.

O porta-voz, Dmitri Peskov, declarou em novembro que “o momento do anúncio se aproxima”, mas destacou que Putin não tinha nenhum rival significativo. A decisão pode ser anunciada na quinta-feira da próxima semana, na grande entrevista coletiva anual de Putin e em uma sessão de perguntas e respostas com os cidadãos.

Quem o desafiaria na votação ainda não está claro. Duas pessoas anunciaram planos de concorrer: o ex-legislador Boris Nadezhdin, que ocupa um assento em um conselho municipal na região de Moscou, e Yekaterina Duntsova, jornalista e advogada da região de Tver, ao norte de Moscou.

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Os aliados de Igor Strelkov, um nacionalista de linha dura preso que acusou Putin de fraqueza e indecisão na Ucrânia, citaram as suas ambições de concorrer também, mas as acusações de extremismo feitas contra ele pelas autoridades russas tornam a sua candidatura improvável./Associated Press e AFP.

O Conselho da Federação, a Câmara Alta do Parlamento da Rússia, marcou para 17 de março de 2024 as próximas eleições presidenciais do país. Embora Vladimir Putin, de 71 anos, ainda não tenha anunciado oficialmente sua intenção de concorrer novamente, poucos duvidam da possibilidade de vitória do atual presidente russo.

Os senadores do Conselho da Federação definiram por unanimidade “marcar a eleição presidencial para 17 de março de 2024″, pouco depois do segundo aniversário do início da guerra na Ucrânia. A decisão “praticamente inicia a campanha presidencial”, afirmou a presidente do Conselho da Federação, Valentina Matvienko.

Depois de eliminar metodicamente toda a oposição interna durante anos, o presidente russo terá com estas eleições a oportunidade de permanecer no poder até 2030, quando completaria 78 anos. Quase todos os principais opositores de Putin, incluindo o ativista anticorrupção Alexei Navalny, foram presos ou forçados a seguir para o exílio. Além disso, qualquer critica à operação contra a Ucrânia é severamente punida nos tribunais.

A presidente da Comissão Eleitoral, Ella Pamfilova, que estava na votação do Conselho da Federação nesta quinta-feira, disse que as eleições acontecerão em um “ambiente tóxico” devido à “russofobia” do Ocidente e às “sanções absurdas”.

Mesmo assim, depois de um ano de 2022 difícil marcado por reveses na frente de batalha e uma série de sanções ocidentais, a Rússia está em uma situação melhor devido ao fracasso da grande contraofensiva da Ucrânia no verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), à redução do apoio dos Estados Unidos e da Europa a Kiev e ao reajuste economia nacional.

As eleições também devem acontecer nas regiões ucranianas ocupadas pela Rússia, onde vigora atualmente a lei marcial.

No poder desde o ano 2000, Putin pode, em teste, permanecer no Kremlin até 2036 graças a uma polêmica reforma constitucional aprovada em 2020.  Foto: Alexei Nikolsky, Sputnik, Kremlin Pool Foto vía AP

Possíveis candidatos

No poder desde o ano 2000, Putin pode, em teste, permanecer no Kremlin até 2036 graças a uma polêmica reforma constitucional aprovada em 2020. Embora não tenha anunciado oficialmente a candidatura, o presidente russo afirmou em setembro que deixaria a decisão sobre o tema para “o final do ano”.

O porta-voz, Dmitri Peskov, declarou em novembro que “o momento do anúncio se aproxima”, mas destacou que Putin não tinha nenhum rival significativo. A decisão pode ser anunciada na quinta-feira da próxima semana, na grande entrevista coletiva anual de Putin e em uma sessão de perguntas e respostas com os cidadãos.

Quem o desafiaria na votação ainda não está claro. Duas pessoas anunciaram planos de concorrer: o ex-legislador Boris Nadezhdin, que ocupa um assento em um conselho municipal na região de Moscou, e Yekaterina Duntsova, jornalista e advogada da região de Tver, ao norte de Moscou.

Os aliados de Igor Strelkov, um nacionalista de linha dura preso que acusou Putin de fraqueza e indecisão na Ucrânia, citaram as suas ambições de concorrer também, mas as acusações de extremismo feitas contra ele pelas autoridades russas tornam a sua candidatura improvável./Associated Press e AFP.

O Conselho da Federação, a Câmara Alta do Parlamento da Rússia, marcou para 17 de março de 2024 as próximas eleições presidenciais do país. Embora Vladimir Putin, de 71 anos, ainda não tenha anunciado oficialmente sua intenção de concorrer novamente, poucos duvidam da possibilidade de vitória do atual presidente russo.

Os senadores do Conselho da Federação definiram por unanimidade “marcar a eleição presidencial para 17 de março de 2024″, pouco depois do segundo aniversário do início da guerra na Ucrânia. A decisão “praticamente inicia a campanha presidencial”, afirmou a presidente do Conselho da Federação, Valentina Matvienko.

Depois de eliminar metodicamente toda a oposição interna durante anos, o presidente russo terá com estas eleições a oportunidade de permanecer no poder até 2030, quando completaria 78 anos. Quase todos os principais opositores de Putin, incluindo o ativista anticorrupção Alexei Navalny, foram presos ou forçados a seguir para o exílio. Além disso, qualquer critica à operação contra a Ucrânia é severamente punida nos tribunais.

A presidente da Comissão Eleitoral, Ella Pamfilova, que estava na votação do Conselho da Federação nesta quinta-feira, disse que as eleições acontecerão em um “ambiente tóxico” devido à “russofobia” do Ocidente e às “sanções absurdas”.

Mesmo assim, depois de um ano de 2022 difícil marcado por reveses na frente de batalha e uma série de sanções ocidentais, a Rússia está em uma situação melhor devido ao fracasso da grande contraofensiva da Ucrânia no verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), à redução do apoio dos Estados Unidos e da Europa a Kiev e ao reajuste economia nacional.

As eleições também devem acontecer nas regiões ucranianas ocupadas pela Rússia, onde vigora atualmente a lei marcial.

No poder desde o ano 2000, Putin pode, em teste, permanecer no Kremlin até 2036 graças a uma polêmica reforma constitucional aprovada em 2020.  Foto: Alexei Nikolsky, Sputnik, Kremlin Pool Foto vía AP

Possíveis candidatos

No poder desde o ano 2000, Putin pode, em teste, permanecer no Kremlin até 2036 graças a uma polêmica reforma constitucional aprovada em 2020. Embora não tenha anunciado oficialmente a candidatura, o presidente russo afirmou em setembro que deixaria a decisão sobre o tema para “o final do ano”.

O porta-voz, Dmitri Peskov, declarou em novembro que “o momento do anúncio se aproxima”, mas destacou que Putin não tinha nenhum rival significativo. A decisão pode ser anunciada na quinta-feira da próxima semana, na grande entrevista coletiva anual de Putin e em uma sessão de perguntas e respostas com os cidadãos.

Quem o desafiaria na votação ainda não está claro. Duas pessoas anunciaram planos de concorrer: o ex-legislador Boris Nadezhdin, que ocupa um assento em um conselho municipal na região de Moscou, e Yekaterina Duntsova, jornalista e advogada da região de Tver, ao norte de Moscou.

Os aliados de Igor Strelkov, um nacionalista de linha dura preso que acusou Putin de fraqueza e indecisão na Ucrânia, citaram as suas ambições de concorrer também, mas as acusações de extremismo feitas contra ele pelas autoridades russas tornam a sua candidatura improvável./Associated Press e AFP.

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