Rússia enviou soldados norte-coreanos para região ocupada pela Ucrânia em Kursk, diz Kiev


Em resposta, presidente da Coreia do Sul afirmou que não ficará ‘de braços cruzados’ e se mostrou disposto a estudar a possibilidade de fornecer armas à Ucrânia

Por Redação
Atualização:

KIEV - A Ucrânia afirmou, nesta quinta-feira, 24, que a Rússia enviou soldados da Coreia do Norte para a região fronteiriça de Kursk, na Rússia, que está atualmente sendo controlada por soldados ucranianos, aumentando os temores das potências ocidentais de uma escalada maior na guerra.

“As primeiras unidades do exército norte-coreano, treinadas no leste da Rússia, já chegaram à zona de combate”, indicou a inteligência militar ucraniana (GUR) em um comunicado. “No dia 23 de outubro de 2024, foi registrada sua aparição na região de Kursk”, acrescentou.

Vladimir Putin não negou, nesta quinta-feira, a mobilização de tropas norte-coreanas em seu país, após os Estados Unidos assegurarem que tinham provas do envio de soldados de Pyongyang para que possivelmente participem da guerra na Ucrânia.

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“A Rússia nunca duvidou que a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) leva a sério a cooperação russa, estamos cooperando com nossos amigos norte-coreanos”, declarou Putin em uma coletiva de imprensa durante a cúpula dos Brics em Kazan. “O que faremos é assunto nosso”, acrescentou.

O presidente russo também afirmou que um eventual acordo de paz com a Ucrânia, onde o exército russo controla cerca de 20% do território, deveria se basear “nas realidades” do campo de batalha.

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“Estamos dispostos a considerar qualquer negociação de paz baseada nas realidades do terreno. Não estamos dispostos a aceitar nada mais”, declarou Putin em uma coletiva de imprensa ao final da cúpula dos Brics em Kazan.

Em frame de vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia, soldados russos patrulham uma vila na região de Kursk, onde Ucrânia afirma haver soldados norte-coreanos. Foto: Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia via AP

Deputados russos ratificarem nesta quinta-feira um tratado de defesa com a Coreia do Norte por unanimidade, com 397 votos, que prevê assistência mútua em caso de agressão armada por parte de um país terceiro.

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A votação ocorreu no dia do fechamento da cúpula dos Brics em Kazan, na Rússia, grupo de nove países às vezes apresentados como do “Sul global”. O texto será examinado no dia 6 de novembro pela Câmara alta do Parlamento, o Conselho da Federação, antes de ser assinado por Putin.

Nesta quinta-feira, o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, advertiu que seu país não ficará “de braços cruzados” diante do envio de tropas norte-coreanas ao território russo e se mostrou até disposto a estudar a possibilidade de fornecer armas à Ucrânia, “dependendo” das ações das forças norte-coreanas.

Por sua vez, a Coreia do Norte nega estar enviando forças para o ataque à Ucrânia, e um representante de Pyongyang na ONU falou de um “rumor sem fundamento”./AFP.

KIEV - A Ucrânia afirmou, nesta quinta-feira, 24, que a Rússia enviou soldados da Coreia do Norte para a região fronteiriça de Kursk, na Rússia, que está atualmente sendo controlada por soldados ucranianos, aumentando os temores das potências ocidentais de uma escalada maior na guerra.

“As primeiras unidades do exército norte-coreano, treinadas no leste da Rússia, já chegaram à zona de combate”, indicou a inteligência militar ucraniana (GUR) em um comunicado. “No dia 23 de outubro de 2024, foi registrada sua aparição na região de Kursk”, acrescentou.

Vladimir Putin não negou, nesta quinta-feira, a mobilização de tropas norte-coreanas em seu país, após os Estados Unidos assegurarem que tinham provas do envio de soldados de Pyongyang para que possivelmente participem da guerra na Ucrânia.

“A Rússia nunca duvidou que a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) leva a sério a cooperação russa, estamos cooperando com nossos amigos norte-coreanos”, declarou Putin em uma coletiva de imprensa durante a cúpula dos Brics em Kazan. “O que faremos é assunto nosso”, acrescentou.

O presidente russo também afirmou que um eventual acordo de paz com a Ucrânia, onde o exército russo controla cerca de 20% do território, deveria se basear “nas realidades” do campo de batalha.

“Estamos dispostos a considerar qualquer negociação de paz baseada nas realidades do terreno. Não estamos dispostos a aceitar nada mais”, declarou Putin em uma coletiva de imprensa ao final da cúpula dos Brics em Kazan.

Em frame de vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia, soldados russos patrulham uma vila na região de Kursk, onde Ucrânia afirma haver soldados norte-coreanos. Foto: Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia via AP

Deputados russos ratificarem nesta quinta-feira um tratado de defesa com a Coreia do Norte por unanimidade, com 397 votos, que prevê assistência mútua em caso de agressão armada por parte de um país terceiro.

A votação ocorreu no dia do fechamento da cúpula dos Brics em Kazan, na Rússia, grupo de nove países às vezes apresentados como do “Sul global”. O texto será examinado no dia 6 de novembro pela Câmara alta do Parlamento, o Conselho da Federação, antes de ser assinado por Putin.

Nesta quinta-feira, o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, advertiu que seu país não ficará “de braços cruzados” diante do envio de tropas norte-coreanas ao território russo e se mostrou até disposto a estudar a possibilidade de fornecer armas à Ucrânia, “dependendo” das ações das forças norte-coreanas.

Por sua vez, a Coreia do Norte nega estar enviando forças para o ataque à Ucrânia, e um representante de Pyongyang na ONU falou de um “rumor sem fundamento”./AFP.

KIEV - A Ucrânia afirmou, nesta quinta-feira, 24, que a Rússia enviou soldados da Coreia do Norte para a região fronteiriça de Kursk, na Rússia, que está atualmente sendo controlada por soldados ucranianos, aumentando os temores das potências ocidentais de uma escalada maior na guerra.

“As primeiras unidades do exército norte-coreano, treinadas no leste da Rússia, já chegaram à zona de combate”, indicou a inteligência militar ucraniana (GUR) em um comunicado. “No dia 23 de outubro de 2024, foi registrada sua aparição na região de Kursk”, acrescentou.

Vladimir Putin não negou, nesta quinta-feira, a mobilização de tropas norte-coreanas em seu país, após os Estados Unidos assegurarem que tinham provas do envio de soldados de Pyongyang para que possivelmente participem da guerra na Ucrânia.

“A Rússia nunca duvidou que a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) leva a sério a cooperação russa, estamos cooperando com nossos amigos norte-coreanos”, declarou Putin em uma coletiva de imprensa durante a cúpula dos Brics em Kazan. “O que faremos é assunto nosso”, acrescentou.

O presidente russo também afirmou que um eventual acordo de paz com a Ucrânia, onde o exército russo controla cerca de 20% do território, deveria se basear “nas realidades” do campo de batalha.

“Estamos dispostos a considerar qualquer negociação de paz baseada nas realidades do terreno. Não estamos dispostos a aceitar nada mais”, declarou Putin em uma coletiva de imprensa ao final da cúpula dos Brics em Kazan.

Em frame de vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia, soldados russos patrulham uma vila na região de Kursk, onde Ucrânia afirma haver soldados norte-coreanos. Foto: Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia via AP

Deputados russos ratificarem nesta quinta-feira um tratado de defesa com a Coreia do Norte por unanimidade, com 397 votos, que prevê assistência mútua em caso de agressão armada por parte de um país terceiro.

A votação ocorreu no dia do fechamento da cúpula dos Brics em Kazan, na Rússia, grupo de nove países às vezes apresentados como do “Sul global”. O texto será examinado no dia 6 de novembro pela Câmara alta do Parlamento, o Conselho da Federação, antes de ser assinado por Putin.

Nesta quinta-feira, o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, advertiu que seu país não ficará “de braços cruzados” diante do envio de tropas norte-coreanas ao território russo e se mostrou até disposto a estudar a possibilidade de fornecer armas à Ucrânia, “dependendo” das ações das forças norte-coreanas.

Por sua vez, a Coreia do Norte nega estar enviando forças para o ataque à Ucrânia, e um representante de Pyongyang na ONU falou de um “rumor sem fundamento”./AFP.

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