Rússia expulsa diplomatas britânicos antes de reunião sobre uso de armas da Otan pela Ucrânia


Antes do encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, Putin avisou que uso de arma para atacar o território russo significaria uma guerra entre Moscou e a aliança militar

Por Redação
Atualização:

A Rússia expulsou seis diplomatas britânicos nesta sexta-feira, 13, acusando-os de espionagem, antes de uma reunião crucial na Casa Branca entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, que pode permitir à Ucrânia atacar alvos militares russos usando algumas armas ocidentais de longo alcance.

Na véspera da reunião, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também emitiu um duro aviso de que se a Ucrânia usasse armamento ocidental para atingir alvos dentro do território de Moscou, isso significaria uma guerra entre a Rússia e a Otan.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia afirmou que o ministério das Relações Exteriores do Reino Unido estava coordenando “a escalada da situação política e militar” na Ucrânia, em uma tentativa de garantir a derrota da Rússia na guerra.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de uma coletiva de imprensa em São Petersburgo, Rússia  Foto: Vyacheslav Prokofyev/AFP

Como parte deste alegado esforço, os diplomatas britânicos em Moscou estavam “ameaçando a segurança da Federação Russa”, afirmou o FSB num comunicado.

Ameaça

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A ameaça de Putin sublinhou o desconforto da Rússia sobre o impacto de uma possível chancela ocidental para o uso de armamento da Otan para atacar o território russo. A decisão poderia mudar o equilíbrio estratégico da guerra.

“A questão não é permitir ou não que o regime ucraniano ataque a Rússia. A questão é decidir se os estados da Otan estão diretamente envolvidos no conflito militar ou não”, disse Putin. “Se esta decisão for tomada, não significará outra coisa senão o envolvimento direto dos Estados da Otan na guerra na Ucrânia”, disse Putin em uma entrevista na televisão russa na quinta-feira, 12.

A Ucrânia rejeitou repetidamente as ameaças da Rússia, sustentando que Putin nunca cumpre. Na sexta-feira, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, também recomendou não ficar muito preocupado com os comentários do líder russo.

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O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, participa de um evento em Westerplatte, na região do Mar Báltico  Foto: Wojciech Strozyk/AP

“Eu não atribuiria importância excessiva às últimas declarações do presidente Putin”, disse Tusk em entrevista coletiva. “Eles mostram a difícil situação que os russos enfrentam no front.”

A guerra contra a Ucrânia, planeada como uma operação curta e contundente, transformou-se, em vez disso, em uma longa e sangrenta guerra de atrito, que a inteligência britânica estimou recentemente que custou à Rússia mais de 610 mil soldados, mortos ou feridos em combate.

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O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, trabalha no avião durante viagem a Washington  Foto: Stefan Rousseau/AP

Expulsões

O FSB afirmou que as expulsões dos seis diplomatas foram um primeiro passo em resposta às “numerosas medidas hostis tomadas por Londres”. O serviço de inteligência russo afirmou ter encontrado “sinais de espionagem e sabotagem” por parte dos seis diplomatas britânicos do departamento político da embaixada de Moscou.

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Um oficial do FSB que apareceu na televisão estatal na manhã desta sexta-feira disse que diplomatas britânicos se reuniram com jornalistas do jornal Novaya Gazeta e do grupo de direitos humanos Memorial.

“Ficámos fartos de tolerar este circo enquanto eles corriam por Moscou e pelas florestas urbanas, visitavam cidades vizinhas por um dia e trocavam de transportes com o intuito de escapar dos serviços de segurança”, apontou o FSB./com W.P

A Rússia expulsou seis diplomatas britânicos nesta sexta-feira, 13, acusando-os de espionagem, antes de uma reunião crucial na Casa Branca entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, que pode permitir à Ucrânia atacar alvos militares russos usando algumas armas ocidentais de longo alcance.

Na véspera da reunião, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também emitiu um duro aviso de que se a Ucrânia usasse armamento ocidental para atingir alvos dentro do território de Moscou, isso significaria uma guerra entre a Rússia e a Otan.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia afirmou que o ministério das Relações Exteriores do Reino Unido estava coordenando “a escalada da situação política e militar” na Ucrânia, em uma tentativa de garantir a derrota da Rússia na guerra.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de uma coletiva de imprensa em São Petersburgo, Rússia  Foto: Vyacheslav Prokofyev/AFP

Como parte deste alegado esforço, os diplomatas britânicos em Moscou estavam “ameaçando a segurança da Federação Russa”, afirmou o FSB num comunicado.

Ameaça

A ameaça de Putin sublinhou o desconforto da Rússia sobre o impacto de uma possível chancela ocidental para o uso de armamento da Otan para atacar o território russo. A decisão poderia mudar o equilíbrio estratégico da guerra.

“A questão não é permitir ou não que o regime ucraniano ataque a Rússia. A questão é decidir se os estados da Otan estão diretamente envolvidos no conflito militar ou não”, disse Putin. “Se esta decisão for tomada, não significará outra coisa senão o envolvimento direto dos Estados da Otan na guerra na Ucrânia”, disse Putin em uma entrevista na televisão russa na quinta-feira, 12.

A Ucrânia rejeitou repetidamente as ameaças da Rússia, sustentando que Putin nunca cumpre. Na sexta-feira, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, também recomendou não ficar muito preocupado com os comentários do líder russo.

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, participa de um evento em Westerplatte, na região do Mar Báltico  Foto: Wojciech Strozyk/AP

“Eu não atribuiria importância excessiva às últimas declarações do presidente Putin”, disse Tusk em entrevista coletiva. “Eles mostram a difícil situação que os russos enfrentam no front.”

A guerra contra a Ucrânia, planeada como uma operação curta e contundente, transformou-se, em vez disso, em uma longa e sangrenta guerra de atrito, que a inteligência britânica estimou recentemente que custou à Rússia mais de 610 mil soldados, mortos ou feridos em combate.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, trabalha no avião durante viagem a Washington  Foto: Stefan Rousseau/AP

Expulsões

O FSB afirmou que as expulsões dos seis diplomatas foram um primeiro passo em resposta às “numerosas medidas hostis tomadas por Londres”. O serviço de inteligência russo afirmou ter encontrado “sinais de espionagem e sabotagem” por parte dos seis diplomatas britânicos do departamento político da embaixada de Moscou.

Um oficial do FSB que apareceu na televisão estatal na manhã desta sexta-feira disse que diplomatas britânicos se reuniram com jornalistas do jornal Novaya Gazeta e do grupo de direitos humanos Memorial.

“Ficámos fartos de tolerar este circo enquanto eles corriam por Moscou e pelas florestas urbanas, visitavam cidades vizinhas por um dia e trocavam de transportes com o intuito de escapar dos serviços de segurança”, apontou o FSB./com W.P

A Rússia expulsou seis diplomatas britânicos nesta sexta-feira, 13, acusando-os de espionagem, antes de uma reunião crucial na Casa Branca entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, que pode permitir à Ucrânia atacar alvos militares russos usando algumas armas ocidentais de longo alcance.

Na véspera da reunião, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também emitiu um duro aviso de que se a Ucrânia usasse armamento ocidental para atingir alvos dentro do território de Moscou, isso significaria uma guerra entre a Rússia e a Otan.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia afirmou que o ministério das Relações Exteriores do Reino Unido estava coordenando “a escalada da situação política e militar” na Ucrânia, em uma tentativa de garantir a derrota da Rússia na guerra.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de uma coletiva de imprensa em São Petersburgo, Rússia  Foto: Vyacheslav Prokofyev/AFP

Como parte deste alegado esforço, os diplomatas britânicos em Moscou estavam “ameaçando a segurança da Federação Russa”, afirmou o FSB num comunicado.

Ameaça

A ameaça de Putin sublinhou o desconforto da Rússia sobre o impacto de uma possível chancela ocidental para o uso de armamento da Otan para atacar o território russo. A decisão poderia mudar o equilíbrio estratégico da guerra.

“A questão não é permitir ou não que o regime ucraniano ataque a Rússia. A questão é decidir se os estados da Otan estão diretamente envolvidos no conflito militar ou não”, disse Putin. “Se esta decisão for tomada, não significará outra coisa senão o envolvimento direto dos Estados da Otan na guerra na Ucrânia”, disse Putin em uma entrevista na televisão russa na quinta-feira, 12.

A Ucrânia rejeitou repetidamente as ameaças da Rússia, sustentando que Putin nunca cumpre. Na sexta-feira, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, também recomendou não ficar muito preocupado com os comentários do líder russo.

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, participa de um evento em Westerplatte, na região do Mar Báltico  Foto: Wojciech Strozyk/AP

“Eu não atribuiria importância excessiva às últimas declarações do presidente Putin”, disse Tusk em entrevista coletiva. “Eles mostram a difícil situação que os russos enfrentam no front.”

A guerra contra a Ucrânia, planeada como uma operação curta e contundente, transformou-se, em vez disso, em uma longa e sangrenta guerra de atrito, que a inteligência britânica estimou recentemente que custou à Rússia mais de 610 mil soldados, mortos ou feridos em combate.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, trabalha no avião durante viagem a Washington  Foto: Stefan Rousseau/AP

Expulsões

O FSB afirmou que as expulsões dos seis diplomatas foram um primeiro passo em resposta às “numerosas medidas hostis tomadas por Londres”. O serviço de inteligência russo afirmou ter encontrado “sinais de espionagem e sabotagem” por parte dos seis diplomatas britânicos do departamento político da embaixada de Moscou.

Um oficial do FSB que apareceu na televisão estatal na manhã desta sexta-feira disse que diplomatas britânicos se reuniram com jornalistas do jornal Novaya Gazeta e do grupo de direitos humanos Memorial.

“Ficámos fartos de tolerar este circo enquanto eles corriam por Moscou e pelas florestas urbanas, visitavam cidades vizinhas por um dia e trocavam de transportes com o intuito de escapar dos serviços de segurança”, apontou o FSB./com W.P

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