Rússia formaliza anexação da Crimeia e Ucrânia declara iniciada ‘fase militar’


Putin proclama região como ‘parte inseparável’ do território russo e soldado ucraniano é morto durante tomada de base por parte de milicianos pró-Moscou

Por Redação

(Atualizada às 23h30)

MOSCOU - A Rússia anexou na terça-feira, 18, formalmente a Península da Crimeia a seu território, depois de um duro discurso do presidente Vladimir Putin em meio a pesadas críticas aos EUA, União Europeia e ao governo interino da Ucrânia. Em Kiev, o Executivo provisório aumentou a defesa militar na fronteira com a península e autorizou cidadãos ucranianos da Crimeia a usar armas de fogo para se defender.

Na península, um soldado ucraniano foi morto por milicianos pró-Rússia que tomaram uma base militar da Ucrânia. As defesas fronteiriças ucranianas também foram fortalecidas com barreiras antitanques e blocos de concreto na estrada entre a cidade russa de Rostov on Don e a Crimeia.

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O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatsenyuk, disse que o conflito passou do caráter diplomático para a "fase militar" com a Rússia e ordenou a mobilização de reservistas do Exército.

Além da morte de um militar ucraniano, o ataque à base deixou outro ferido, afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia. "Durante o ataque contra uma base militar em Simferopol, um militar ucraniano morreu depois de ser ferido no pescoço. Outro militar ficou ferido", disse o porta-voz militar Vladislav Seleznyov. Soldados da base disseram que estavam sob ataque de "forças não identificadas".

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No discurso que antecedeu à assinatura da anexação da Crimeia, Putin destacou a questão como vital para os interesses russos. Segundo ele, o Ocidente "cruzou uma linha vermelha" ao interferir na Ucrânia, um país estratégico para Moscou . "A Crimeia sempre foi e é parte inseparável da Rússia", declarou o presidente.

No discurso, Putin afirmou que o referendo de domingo, no qual a população da Crimeia optou pela adesão à Federação Russa, estava de acordo com as leis internacionais e respaldou o direito de autodeterminação do povo da Crimeia. Ele lembrou do caso de Kosovo, cuja separação da Sérvia foi apoiada por países ocidentais. Segundo o presidente russo, uma vez anexada à Rússia, a Crimeia respeitará direitos de cidadãos das três etnias que vivem na região: tártaros, ucranianos e russos.

O presidente também negou as acusações da UE e dos EUA de que teria invadido a Crimeia. Ele lembrou um tratado entre Rússia e Ucrânia que permite a presença de até 25 mil homens na base de Sebastopol.

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"Na Crimeia estão tumbas de soldados russos. A cidade de Sebastopol é a pátria da nossa frota do Mar Negro", disse em meio a aplausos. "Falam de intervenção, mas não me lembro ao longo da história de um só caso de intervenção sem um único disparo e sem vítimas."

O líder russo acusou os EUA e outros países ocidentais de não se guiar pelo direito internacional. "Eles acreditam na teoria de que são os escolhidos. Acham que podem decidir os destinos do mundo e só eles podem estar certos", disse.

Putin ainda criticou a derrubada do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, que considerou um golpe de Estado. "Aqueles por trás dos eventos na Ucrânia preparavam um golpe. Nacionalistas, neonazistas antirrussos e antissemitas queriam espalhar o terror e assassinatos", disse.

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Yanukovich, pró-russo, caiu em desgraça após se recusar a firmar um acordo comercial com a UE, grande consumidora do gás russo transportado através de tubos por território ucraniano. / EFE, REUTERS e NYT

(Atualizada às 23h30)

MOSCOU - A Rússia anexou na terça-feira, 18, formalmente a Península da Crimeia a seu território, depois de um duro discurso do presidente Vladimir Putin em meio a pesadas críticas aos EUA, União Europeia e ao governo interino da Ucrânia. Em Kiev, o Executivo provisório aumentou a defesa militar na fronteira com a península e autorizou cidadãos ucranianos da Crimeia a usar armas de fogo para se defender.

Na península, um soldado ucraniano foi morto por milicianos pró-Rússia que tomaram uma base militar da Ucrânia. As defesas fronteiriças ucranianas também foram fortalecidas com barreiras antitanques e blocos de concreto na estrada entre a cidade russa de Rostov on Don e a Crimeia.

O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatsenyuk, disse que o conflito passou do caráter diplomático para a "fase militar" com a Rússia e ordenou a mobilização de reservistas do Exército.

Além da morte de um militar ucraniano, o ataque à base deixou outro ferido, afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia. "Durante o ataque contra uma base militar em Simferopol, um militar ucraniano morreu depois de ser ferido no pescoço. Outro militar ficou ferido", disse o porta-voz militar Vladislav Seleznyov. Soldados da base disseram que estavam sob ataque de "forças não identificadas".

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No discurso que antecedeu à assinatura da anexação da Crimeia, Putin destacou a questão como vital para os interesses russos. Segundo ele, o Ocidente "cruzou uma linha vermelha" ao interferir na Ucrânia, um país estratégico para Moscou . "A Crimeia sempre foi e é parte inseparável da Rússia", declarou o presidente.

No discurso, Putin afirmou que o referendo de domingo, no qual a população da Crimeia optou pela adesão à Federação Russa, estava de acordo com as leis internacionais e respaldou o direito de autodeterminação do povo da Crimeia. Ele lembrou do caso de Kosovo, cuja separação da Sérvia foi apoiada por países ocidentais. Segundo o presidente russo, uma vez anexada à Rússia, a Crimeia respeitará direitos de cidadãos das três etnias que vivem na região: tártaros, ucranianos e russos.

O presidente também negou as acusações da UE e dos EUA de que teria invadido a Crimeia. Ele lembrou um tratado entre Rússia e Ucrânia que permite a presença de até 25 mil homens na base de Sebastopol.

"Na Crimeia estão tumbas de soldados russos. A cidade de Sebastopol é a pátria da nossa frota do Mar Negro", disse em meio a aplausos. "Falam de intervenção, mas não me lembro ao longo da história de um só caso de intervenção sem um único disparo e sem vítimas."

O líder russo acusou os EUA e outros países ocidentais de não se guiar pelo direito internacional. "Eles acreditam na teoria de que são os escolhidos. Acham que podem decidir os destinos do mundo e só eles podem estar certos", disse.

Putin ainda criticou a derrubada do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, que considerou um golpe de Estado. "Aqueles por trás dos eventos na Ucrânia preparavam um golpe. Nacionalistas, neonazistas antirrussos e antissemitas queriam espalhar o terror e assassinatos", disse.

Yanukovich, pró-russo, caiu em desgraça após se recusar a firmar um acordo comercial com a UE, grande consumidora do gás russo transportado através de tubos por território ucraniano. / EFE, REUTERS e NYT

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MOSCOU - A Rússia anexou na terça-feira, 18, formalmente a Península da Crimeia a seu território, depois de um duro discurso do presidente Vladimir Putin em meio a pesadas críticas aos EUA, União Europeia e ao governo interino da Ucrânia. Em Kiev, o Executivo provisório aumentou a defesa militar na fronteira com a península e autorizou cidadãos ucranianos da Crimeia a usar armas de fogo para se defender.

Na península, um soldado ucraniano foi morto por milicianos pró-Rússia que tomaram uma base militar da Ucrânia. As defesas fronteiriças ucranianas também foram fortalecidas com barreiras antitanques e blocos de concreto na estrada entre a cidade russa de Rostov on Don e a Crimeia.

O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatsenyuk, disse que o conflito passou do caráter diplomático para a "fase militar" com a Rússia e ordenou a mobilização de reservistas do Exército.

Além da morte de um militar ucraniano, o ataque à base deixou outro ferido, afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia. "Durante o ataque contra uma base militar em Simferopol, um militar ucraniano morreu depois de ser ferido no pescoço. Outro militar ficou ferido", disse o porta-voz militar Vladislav Seleznyov. Soldados da base disseram que estavam sob ataque de "forças não identificadas".

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No discurso que antecedeu à assinatura da anexação da Crimeia, Putin destacou a questão como vital para os interesses russos. Segundo ele, o Ocidente "cruzou uma linha vermelha" ao interferir na Ucrânia, um país estratégico para Moscou . "A Crimeia sempre foi e é parte inseparável da Rússia", declarou o presidente.

No discurso, Putin afirmou que o referendo de domingo, no qual a população da Crimeia optou pela adesão à Federação Russa, estava de acordo com as leis internacionais e respaldou o direito de autodeterminação do povo da Crimeia. Ele lembrou do caso de Kosovo, cuja separação da Sérvia foi apoiada por países ocidentais. Segundo o presidente russo, uma vez anexada à Rússia, a Crimeia respeitará direitos de cidadãos das três etnias que vivem na região: tártaros, ucranianos e russos.

O presidente também negou as acusações da UE e dos EUA de que teria invadido a Crimeia. Ele lembrou um tratado entre Rússia e Ucrânia que permite a presença de até 25 mil homens na base de Sebastopol.

"Na Crimeia estão tumbas de soldados russos. A cidade de Sebastopol é a pátria da nossa frota do Mar Negro", disse em meio a aplausos. "Falam de intervenção, mas não me lembro ao longo da história de um só caso de intervenção sem um único disparo e sem vítimas."

O líder russo acusou os EUA e outros países ocidentais de não se guiar pelo direito internacional. "Eles acreditam na teoria de que são os escolhidos. Acham que podem decidir os destinos do mundo e só eles podem estar certos", disse.

Putin ainda criticou a derrubada do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, que considerou um golpe de Estado. "Aqueles por trás dos eventos na Ucrânia preparavam um golpe. Nacionalistas, neonazistas antirrussos e antissemitas queriam espalhar o terror e assassinatos", disse.

Yanukovich, pró-russo, caiu em desgraça após se recusar a firmar um acordo comercial com a UE, grande consumidora do gás russo transportado através de tubos por território ucraniano. / EFE, REUTERS e NYT

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MOSCOU - A Rússia anexou na terça-feira, 18, formalmente a Península da Crimeia a seu território, depois de um duro discurso do presidente Vladimir Putin em meio a pesadas críticas aos EUA, União Europeia e ao governo interino da Ucrânia. Em Kiev, o Executivo provisório aumentou a defesa militar na fronteira com a península e autorizou cidadãos ucranianos da Crimeia a usar armas de fogo para se defender.

Na península, um soldado ucraniano foi morto por milicianos pró-Rússia que tomaram uma base militar da Ucrânia. As defesas fronteiriças ucranianas também foram fortalecidas com barreiras antitanques e blocos de concreto na estrada entre a cidade russa de Rostov on Don e a Crimeia.

O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatsenyuk, disse que o conflito passou do caráter diplomático para a "fase militar" com a Rússia e ordenou a mobilização de reservistas do Exército.

Além da morte de um militar ucraniano, o ataque à base deixou outro ferido, afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia. "Durante o ataque contra uma base militar em Simferopol, um militar ucraniano morreu depois de ser ferido no pescoço. Outro militar ficou ferido", disse o porta-voz militar Vladislav Seleznyov. Soldados da base disseram que estavam sob ataque de "forças não identificadas".

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No discurso que antecedeu à assinatura da anexação da Crimeia, Putin destacou a questão como vital para os interesses russos. Segundo ele, o Ocidente "cruzou uma linha vermelha" ao interferir na Ucrânia, um país estratégico para Moscou . "A Crimeia sempre foi e é parte inseparável da Rússia", declarou o presidente.

No discurso, Putin afirmou que o referendo de domingo, no qual a população da Crimeia optou pela adesão à Federação Russa, estava de acordo com as leis internacionais e respaldou o direito de autodeterminação do povo da Crimeia. Ele lembrou do caso de Kosovo, cuja separação da Sérvia foi apoiada por países ocidentais. Segundo o presidente russo, uma vez anexada à Rússia, a Crimeia respeitará direitos de cidadãos das três etnias que vivem na região: tártaros, ucranianos e russos.

O presidente também negou as acusações da UE e dos EUA de que teria invadido a Crimeia. Ele lembrou um tratado entre Rússia e Ucrânia que permite a presença de até 25 mil homens na base de Sebastopol.

"Na Crimeia estão tumbas de soldados russos. A cidade de Sebastopol é a pátria da nossa frota do Mar Negro", disse em meio a aplausos. "Falam de intervenção, mas não me lembro ao longo da história de um só caso de intervenção sem um único disparo e sem vítimas."

O líder russo acusou os EUA e outros países ocidentais de não se guiar pelo direito internacional. "Eles acreditam na teoria de que são os escolhidos. Acham que podem decidir os destinos do mundo e só eles podem estar certos", disse.

Putin ainda criticou a derrubada do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, que considerou um golpe de Estado. "Aqueles por trás dos eventos na Ucrânia preparavam um golpe. Nacionalistas, neonazistas antirrussos e antissemitas queriam espalhar o terror e assassinatos", disse.

Yanukovich, pró-russo, caiu em desgraça após se recusar a firmar um acordo comercial com a UE, grande consumidora do gás russo transportado através de tubos por território ucraniano. / EFE, REUTERS e NYT

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MOSCOU - A Rússia anexou na terça-feira, 18, formalmente a Península da Crimeia a seu território, depois de um duro discurso do presidente Vladimir Putin em meio a pesadas críticas aos EUA, União Europeia e ao governo interino da Ucrânia. Em Kiev, o Executivo provisório aumentou a defesa militar na fronteira com a península e autorizou cidadãos ucranianos da Crimeia a usar armas de fogo para se defender.

Na península, um soldado ucraniano foi morto por milicianos pró-Rússia que tomaram uma base militar da Ucrânia. As defesas fronteiriças ucranianas também foram fortalecidas com barreiras antitanques e blocos de concreto na estrada entre a cidade russa de Rostov on Don e a Crimeia.

O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatsenyuk, disse que o conflito passou do caráter diplomático para a "fase militar" com a Rússia e ordenou a mobilização de reservistas do Exército.

Além da morte de um militar ucraniano, o ataque à base deixou outro ferido, afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia. "Durante o ataque contra uma base militar em Simferopol, um militar ucraniano morreu depois de ser ferido no pescoço. Outro militar ficou ferido", disse o porta-voz militar Vladislav Seleznyov. Soldados da base disseram que estavam sob ataque de "forças não identificadas".

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No discurso que antecedeu à assinatura da anexação da Crimeia, Putin destacou a questão como vital para os interesses russos. Segundo ele, o Ocidente "cruzou uma linha vermelha" ao interferir na Ucrânia, um país estratégico para Moscou . "A Crimeia sempre foi e é parte inseparável da Rússia", declarou o presidente.

No discurso, Putin afirmou que o referendo de domingo, no qual a população da Crimeia optou pela adesão à Federação Russa, estava de acordo com as leis internacionais e respaldou o direito de autodeterminação do povo da Crimeia. Ele lembrou do caso de Kosovo, cuja separação da Sérvia foi apoiada por países ocidentais. Segundo o presidente russo, uma vez anexada à Rússia, a Crimeia respeitará direitos de cidadãos das três etnias que vivem na região: tártaros, ucranianos e russos.

O presidente também negou as acusações da UE e dos EUA de que teria invadido a Crimeia. Ele lembrou um tratado entre Rússia e Ucrânia que permite a presença de até 25 mil homens na base de Sebastopol.

"Na Crimeia estão tumbas de soldados russos. A cidade de Sebastopol é a pátria da nossa frota do Mar Negro", disse em meio a aplausos. "Falam de intervenção, mas não me lembro ao longo da história de um só caso de intervenção sem um único disparo e sem vítimas."

O líder russo acusou os EUA e outros países ocidentais de não se guiar pelo direito internacional. "Eles acreditam na teoria de que são os escolhidos. Acham que podem decidir os destinos do mundo e só eles podem estar certos", disse.

Putin ainda criticou a derrubada do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, que considerou um golpe de Estado. "Aqueles por trás dos eventos na Ucrânia preparavam um golpe. Nacionalistas, neonazistas antirrussos e antissemitas queriam espalhar o terror e assassinatos", disse.

Yanukovich, pró-russo, caiu em desgraça após se recusar a firmar um acordo comercial com a UE, grande consumidora do gás russo transportado através de tubos por território ucraniano. / EFE, REUTERS e NYT

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