Rússia gastou R$ 1,5 bilhão com políticos de outros países desde 2014, dizem EUA


Repasses seriam feitos para influenciar eleições em mais de 20 países; EUA consideram ‘ataque à soberania’

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON – A Rússia enviou secretamente pelo menos R$ 1,5 bilhão a partidos políticos e candidatos políticos de mais de 20 países desde 2014 para influenciar eleições, segundo um documento de inteligência dos Estados Unidos publicado nesta terça-feira, 13. O relatório acrescenta que outros repasses provavelmente passaram despercebidos e, portanto, o valor real é ainda maior.

A lista de países com partidos que receberam transferência não foi divulgada. Os EUA afirmam que esses países serão contatados oficialmente para o compartilhamento de informações sobre as atividades russas, ainda confidenciais.

Segundo o Departamento de Estado, as descobertas sobre os repasses foram resultado das agências de inteligência dos EUA. O governo americano considerou os repasses “um ataque à soberania” dos países, por visar interferir nas eleições.

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Imagem do presidente russo Vladimir Putin durante reunião virtual com membros do Conselho de Segurança, no dia 9 deste mês. Putin teria dado autorização para campanhas de desinformação Foto: Gavriil Grigorov / Reuters

Anteriormente, as agências de inteligência americanas determinaram que a Rússia interferiu na eleição presidencial de 2016 em favor de Donald Trump, que derrotou a democrata Hillary Clinton naquele ano. A interferência acontecia através da disseminação de desinformação online. Nas eleições de 2020, as agências também descobriram que o presidente Vladimir Putin autorizou uma campanha para tentar prejudicar a candidatura de Joe Biden.

O relatório atual nomeia duas pessoas, identificadas como Ievgeni Prigozhin e Aleksandr Babakov, como envolvidos nas operações de influência. Os dois seriam próximos a Putin e um deles, Babakov, um deputado russo, foi acusado em abril junto de outros dois cidadãos russos pelo Departamento de Justiça dos EUA de conspiração para violar sanções e cometer fraude.

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O dinheiro seria enviado por meio de dinheiro, criptomoedas, transferências de fundos eletrônicos e presentes luxuosos, segundo o relatório. Essa movimentação aconteceria através de uma gama de instituições, que incluem fundações, think thanks e até grupos do crime organizado, que protegem a origem do financiamento. A Embaixada russa nos países também seria utilizada para isso.

“Alguns dos métodos secretos de financiamento político da Rússia são especialmente prevalentes em certas partes do mundo”, diz o documento. “A Rússia tem confiado em empresas estatais e grandes empresas para mover fundos secretamente em várias regiões, incluindo América Central, Ásia, Oriente Médio e Norte da África, e em think tanks e fundações que são especialmente ativas em toda a Europa”, acrescenta.

O Departamento também listou medidas que os EUA e as nações aliadas podem adotar para mitigar a interferência russa na política, incluindo a imposição de sanções econômicas e proibições de viagens a “facilitadores financeiros” e “influentes” conhecidos. O compartilhamento de informações entre os países também foi reforçado, assim como a melhoria da triagem de investimentos estrangeiros e o fortalecimento da investigação de financiamento estrangeiro a partidos e campanhas políticas.

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O documento também diz que os governos também devem expulsar oficiais de inteligência russos que estão participando de operações de financiamento secretas relacionadas. /NYT, AFP

WASHINGTON – A Rússia enviou secretamente pelo menos R$ 1,5 bilhão a partidos políticos e candidatos políticos de mais de 20 países desde 2014 para influenciar eleições, segundo um documento de inteligência dos Estados Unidos publicado nesta terça-feira, 13. O relatório acrescenta que outros repasses provavelmente passaram despercebidos e, portanto, o valor real é ainda maior.

A lista de países com partidos que receberam transferência não foi divulgada. Os EUA afirmam que esses países serão contatados oficialmente para o compartilhamento de informações sobre as atividades russas, ainda confidenciais.

Segundo o Departamento de Estado, as descobertas sobre os repasses foram resultado das agências de inteligência dos EUA. O governo americano considerou os repasses “um ataque à soberania” dos países, por visar interferir nas eleições.

Imagem do presidente russo Vladimir Putin durante reunião virtual com membros do Conselho de Segurança, no dia 9 deste mês. Putin teria dado autorização para campanhas de desinformação Foto: Gavriil Grigorov / Reuters

Anteriormente, as agências de inteligência americanas determinaram que a Rússia interferiu na eleição presidencial de 2016 em favor de Donald Trump, que derrotou a democrata Hillary Clinton naquele ano. A interferência acontecia através da disseminação de desinformação online. Nas eleições de 2020, as agências também descobriram que o presidente Vladimir Putin autorizou uma campanha para tentar prejudicar a candidatura de Joe Biden.

O relatório atual nomeia duas pessoas, identificadas como Ievgeni Prigozhin e Aleksandr Babakov, como envolvidos nas operações de influência. Os dois seriam próximos a Putin e um deles, Babakov, um deputado russo, foi acusado em abril junto de outros dois cidadãos russos pelo Departamento de Justiça dos EUA de conspiração para violar sanções e cometer fraude.

O dinheiro seria enviado por meio de dinheiro, criptomoedas, transferências de fundos eletrônicos e presentes luxuosos, segundo o relatório. Essa movimentação aconteceria através de uma gama de instituições, que incluem fundações, think thanks e até grupos do crime organizado, que protegem a origem do financiamento. A Embaixada russa nos países também seria utilizada para isso.

“Alguns dos métodos secretos de financiamento político da Rússia são especialmente prevalentes em certas partes do mundo”, diz o documento. “A Rússia tem confiado em empresas estatais e grandes empresas para mover fundos secretamente em várias regiões, incluindo América Central, Ásia, Oriente Médio e Norte da África, e em think tanks e fundações que são especialmente ativas em toda a Europa”, acrescenta.

O Departamento também listou medidas que os EUA e as nações aliadas podem adotar para mitigar a interferência russa na política, incluindo a imposição de sanções econômicas e proibições de viagens a “facilitadores financeiros” e “influentes” conhecidos. O compartilhamento de informações entre os países também foi reforçado, assim como a melhoria da triagem de investimentos estrangeiros e o fortalecimento da investigação de financiamento estrangeiro a partidos e campanhas políticas.

O documento também diz que os governos também devem expulsar oficiais de inteligência russos que estão participando de operações de financiamento secretas relacionadas. /NYT, AFP

WASHINGTON – A Rússia enviou secretamente pelo menos R$ 1,5 bilhão a partidos políticos e candidatos políticos de mais de 20 países desde 2014 para influenciar eleições, segundo um documento de inteligência dos Estados Unidos publicado nesta terça-feira, 13. O relatório acrescenta que outros repasses provavelmente passaram despercebidos e, portanto, o valor real é ainda maior.

A lista de países com partidos que receberam transferência não foi divulgada. Os EUA afirmam que esses países serão contatados oficialmente para o compartilhamento de informações sobre as atividades russas, ainda confidenciais.

Segundo o Departamento de Estado, as descobertas sobre os repasses foram resultado das agências de inteligência dos EUA. O governo americano considerou os repasses “um ataque à soberania” dos países, por visar interferir nas eleições.

Imagem do presidente russo Vladimir Putin durante reunião virtual com membros do Conselho de Segurança, no dia 9 deste mês. Putin teria dado autorização para campanhas de desinformação Foto: Gavriil Grigorov / Reuters

Anteriormente, as agências de inteligência americanas determinaram que a Rússia interferiu na eleição presidencial de 2016 em favor de Donald Trump, que derrotou a democrata Hillary Clinton naquele ano. A interferência acontecia através da disseminação de desinformação online. Nas eleições de 2020, as agências também descobriram que o presidente Vladimir Putin autorizou uma campanha para tentar prejudicar a candidatura de Joe Biden.

O relatório atual nomeia duas pessoas, identificadas como Ievgeni Prigozhin e Aleksandr Babakov, como envolvidos nas operações de influência. Os dois seriam próximos a Putin e um deles, Babakov, um deputado russo, foi acusado em abril junto de outros dois cidadãos russos pelo Departamento de Justiça dos EUA de conspiração para violar sanções e cometer fraude.

O dinheiro seria enviado por meio de dinheiro, criptomoedas, transferências de fundos eletrônicos e presentes luxuosos, segundo o relatório. Essa movimentação aconteceria através de uma gama de instituições, que incluem fundações, think thanks e até grupos do crime organizado, que protegem a origem do financiamento. A Embaixada russa nos países também seria utilizada para isso.

“Alguns dos métodos secretos de financiamento político da Rússia são especialmente prevalentes em certas partes do mundo”, diz o documento. “A Rússia tem confiado em empresas estatais e grandes empresas para mover fundos secretamente em várias regiões, incluindo América Central, Ásia, Oriente Médio e Norte da África, e em think tanks e fundações que são especialmente ativas em toda a Europa”, acrescenta.

O Departamento também listou medidas que os EUA e as nações aliadas podem adotar para mitigar a interferência russa na política, incluindo a imposição de sanções econômicas e proibições de viagens a “facilitadores financeiros” e “influentes” conhecidos. O compartilhamento de informações entre os países também foi reforçado, assim como a melhoria da triagem de investimentos estrangeiros e o fortalecimento da investigação de financiamento estrangeiro a partidos e campanhas políticas.

O documento também diz que os governos também devem expulsar oficiais de inteligência russos que estão participando de operações de financiamento secretas relacionadas. /NYT, AFP

WASHINGTON – A Rússia enviou secretamente pelo menos R$ 1,5 bilhão a partidos políticos e candidatos políticos de mais de 20 países desde 2014 para influenciar eleições, segundo um documento de inteligência dos Estados Unidos publicado nesta terça-feira, 13. O relatório acrescenta que outros repasses provavelmente passaram despercebidos e, portanto, o valor real é ainda maior.

A lista de países com partidos que receberam transferência não foi divulgada. Os EUA afirmam que esses países serão contatados oficialmente para o compartilhamento de informações sobre as atividades russas, ainda confidenciais.

Segundo o Departamento de Estado, as descobertas sobre os repasses foram resultado das agências de inteligência dos EUA. O governo americano considerou os repasses “um ataque à soberania” dos países, por visar interferir nas eleições.

Imagem do presidente russo Vladimir Putin durante reunião virtual com membros do Conselho de Segurança, no dia 9 deste mês. Putin teria dado autorização para campanhas de desinformação Foto: Gavriil Grigorov / Reuters

Anteriormente, as agências de inteligência americanas determinaram que a Rússia interferiu na eleição presidencial de 2016 em favor de Donald Trump, que derrotou a democrata Hillary Clinton naquele ano. A interferência acontecia através da disseminação de desinformação online. Nas eleições de 2020, as agências também descobriram que o presidente Vladimir Putin autorizou uma campanha para tentar prejudicar a candidatura de Joe Biden.

O relatório atual nomeia duas pessoas, identificadas como Ievgeni Prigozhin e Aleksandr Babakov, como envolvidos nas operações de influência. Os dois seriam próximos a Putin e um deles, Babakov, um deputado russo, foi acusado em abril junto de outros dois cidadãos russos pelo Departamento de Justiça dos EUA de conspiração para violar sanções e cometer fraude.

O dinheiro seria enviado por meio de dinheiro, criptomoedas, transferências de fundos eletrônicos e presentes luxuosos, segundo o relatório. Essa movimentação aconteceria através de uma gama de instituições, que incluem fundações, think thanks e até grupos do crime organizado, que protegem a origem do financiamento. A Embaixada russa nos países também seria utilizada para isso.

“Alguns dos métodos secretos de financiamento político da Rússia são especialmente prevalentes em certas partes do mundo”, diz o documento. “A Rússia tem confiado em empresas estatais e grandes empresas para mover fundos secretamente em várias regiões, incluindo América Central, Ásia, Oriente Médio e Norte da África, e em think tanks e fundações que são especialmente ativas em toda a Europa”, acrescenta.

O Departamento também listou medidas que os EUA e as nações aliadas podem adotar para mitigar a interferência russa na política, incluindo a imposição de sanções econômicas e proibições de viagens a “facilitadores financeiros” e “influentes” conhecidos. O compartilhamento de informações entre os países também foi reforçado, assim como a melhoria da triagem de investimentos estrangeiros e o fortalecimento da investigação de financiamento estrangeiro a partidos e campanhas políticas.

O documento também diz que os governos também devem expulsar oficiais de inteligência russos que estão participando de operações de financiamento secretas relacionadas. /NYT, AFP

WASHINGTON – A Rússia enviou secretamente pelo menos R$ 1,5 bilhão a partidos políticos e candidatos políticos de mais de 20 países desde 2014 para influenciar eleições, segundo um documento de inteligência dos Estados Unidos publicado nesta terça-feira, 13. O relatório acrescenta que outros repasses provavelmente passaram despercebidos e, portanto, o valor real é ainda maior.

A lista de países com partidos que receberam transferência não foi divulgada. Os EUA afirmam que esses países serão contatados oficialmente para o compartilhamento de informações sobre as atividades russas, ainda confidenciais.

Segundo o Departamento de Estado, as descobertas sobre os repasses foram resultado das agências de inteligência dos EUA. O governo americano considerou os repasses “um ataque à soberania” dos países, por visar interferir nas eleições.

Imagem do presidente russo Vladimir Putin durante reunião virtual com membros do Conselho de Segurança, no dia 9 deste mês. Putin teria dado autorização para campanhas de desinformação Foto: Gavriil Grigorov / Reuters

Anteriormente, as agências de inteligência americanas determinaram que a Rússia interferiu na eleição presidencial de 2016 em favor de Donald Trump, que derrotou a democrata Hillary Clinton naquele ano. A interferência acontecia através da disseminação de desinformação online. Nas eleições de 2020, as agências também descobriram que o presidente Vladimir Putin autorizou uma campanha para tentar prejudicar a candidatura de Joe Biden.

O relatório atual nomeia duas pessoas, identificadas como Ievgeni Prigozhin e Aleksandr Babakov, como envolvidos nas operações de influência. Os dois seriam próximos a Putin e um deles, Babakov, um deputado russo, foi acusado em abril junto de outros dois cidadãos russos pelo Departamento de Justiça dos EUA de conspiração para violar sanções e cometer fraude.

O dinheiro seria enviado por meio de dinheiro, criptomoedas, transferências de fundos eletrônicos e presentes luxuosos, segundo o relatório. Essa movimentação aconteceria através de uma gama de instituições, que incluem fundações, think thanks e até grupos do crime organizado, que protegem a origem do financiamento. A Embaixada russa nos países também seria utilizada para isso.

“Alguns dos métodos secretos de financiamento político da Rússia são especialmente prevalentes em certas partes do mundo”, diz o documento. “A Rússia tem confiado em empresas estatais e grandes empresas para mover fundos secretamente em várias regiões, incluindo América Central, Ásia, Oriente Médio e Norte da África, e em think tanks e fundações que são especialmente ativas em toda a Europa”, acrescenta.

O Departamento também listou medidas que os EUA e as nações aliadas podem adotar para mitigar a interferência russa na política, incluindo a imposição de sanções econômicas e proibições de viagens a “facilitadores financeiros” e “influentes” conhecidos. O compartilhamento de informações entre os países também foi reforçado, assim como a melhoria da triagem de investimentos estrangeiros e o fortalecimento da investigação de financiamento estrangeiro a partidos e campanhas políticas.

O documento também diz que os governos também devem expulsar oficiais de inteligência russos que estão participando de operações de financiamento secretas relacionadas. /NYT, AFP

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