Rússia liberta veterano da Marinha dos EUA como parte de troca de prisioneiros


Russo condenado por tráfico nos EUA é devolvido à Rússia em troca; acordo acontece no momento em que relações entre Estados Unidos e Rússia chegam ao pior momento em décadas

Por Eric Tucker e Matthew Lee, Associated Press

WASHINGTON - A Rússia e os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira, 27, uma dramática troca de prisioneiros, trocando um veterano da Marinha preso em Moscou por um traficante de drogas russo condenado que estava em uma prisão norte-americana. O acordo teria sido uma manobra diplomática notável mesmo em tempos de paz, mas foi ainda mais surpreendente porque foi feito no momento em que a relação da Rússia com os Estados Unidos chegou ao pior momento em décadas devido à guerra na Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que se encontrou em Washington com os pais do veterano Trevor Reed no mês passado, anunciou a libertação do veterano e observou que as negociações “exigiram decisões difíceis que não tomei de forma leviana”. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia descreveu a troca como “resultado de um longo processo de negociação”.

Vários outros americanos ainda permanecem presos na Rússia, incluindo a atleta da WNBA Brittney Griner e o executivo de segurança corporativa de Michigan, Paul Whelan.

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Veterano da Marinha dos EUA, Trevor Reed, foi preso em 2019 após policiais o acusarem de agressão. Imagem é do dia 11 de março de 2020 Foto: Tatyana Makeyeva / REUTERS

Reed, um ex-fuzileiro naval do Texas, foi preso em 2019 depois que autoridades russas disseram que ele agrediu um policial enquanto era conduzido pela polícia a uma delegacia após uma noite em que estava bêbado. Mais tarde, ele foi condenado a nove anos de prisão, embora o governo dos EUA tenha descrito a prisão como injusta expressado preocupação com sua saúde.

Em troca, os EUA concordaram em devolver Konstantin Yaroshenko, um piloto russo que cumpre uma sentença de 20 anos de prisão federal em Connecticut por tráfico de cocaína para os EUA. Ele foi preso na Libéria em 2010 e extraditado para o país norte-americano em seguida.

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A Rússia buscava o retorno de Yaroshenko há anos, ao mesmo tempo em que rejeitava os pedidos de autoridades dos EUA para libertar Reed. Ele estava há quase mil dias preso e sofria de uma piora na saúde, segundo a família.

Um alto funcionário dos EUA, que não estava autorizado a discutir o assunto e falou com a Associated Press sob condição de anonimato, descreveu o caso de Reed como uma “prioridade máxima” para o governo Biden, inclusive por causa de sua saúde, que a família disse incluir um diagnóstico de tuberculose. “Foi uma decisão difícil, mas que achamos que valeu a pena”, disse o funcionário.

Os dois prisioneiros foram trocados em um país europeu não divulgado. Desde a madrugada, o Bureau of Prisons dos EUA não considera mais Yaroshenko sob custódia. Já Reed volta para os EUA com Roger Cartsens, enviado presidencial do governo para assuntos relacionados a reféns.

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A troca marca a libertação de maior destaque feita durante o governo Biden de um americano considerado injustamente detido no exterior e ocorre quando as famílias de presos descreveram o governo como “frio” em relação à ideia de trocas.

O governo dos EUA não costuma adotar trocas de prisioneiros por medo de que isso encoraje governos estrangeiros a prender mais americanos como forma de fazer concessões. A justificativa é evitar uma potencial equivalência falsa entre um americano detido injustamente - como as autoridades dos EUA acreditam que Reed foi - e um criminoso devidamente condenado.

Neste caso, porém, o funcionário dos EUA disse que o acordo fazia sentido em parte porque Yaroshenko já havia cumprido uma longa parte de sua sentença de prisão.

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A família de Reed agradeceu a Biden “por tomar a decisão de trazer Trevor para casa”. Funcionários do governo e o ex-embaixador dos EUA na ONU, Bill Richardson, também receberam agradecimentos. Richardson viajou para Moscou horas antes do início da guerra da Ucrânia com esperanças de garantir a libertação de Reed.

A liberação não teve impacto imediato nos casos de outros americanos detidos pela Rússia. Entre eles estão Griner, que foi detida em fevereiro depois que as autoridades disseram que uma busca em sua bolsa encontrou maconha, e Whelan, que está detido por acusações relacionadas à espionagem, que a família alega serem falsas.

Autoridades dos EUA descreveram Whelan como injustamente detido. Já Biden disse nesta quarta-feira que não vai parar “até que Paul Whelan e outros se juntem a Trevor nos braços amorosos de familiares e amigos”.

WASHINGTON - A Rússia e os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira, 27, uma dramática troca de prisioneiros, trocando um veterano da Marinha preso em Moscou por um traficante de drogas russo condenado que estava em uma prisão norte-americana. O acordo teria sido uma manobra diplomática notável mesmo em tempos de paz, mas foi ainda mais surpreendente porque foi feito no momento em que a relação da Rússia com os Estados Unidos chegou ao pior momento em décadas devido à guerra na Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que se encontrou em Washington com os pais do veterano Trevor Reed no mês passado, anunciou a libertação do veterano e observou que as negociações “exigiram decisões difíceis que não tomei de forma leviana”. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia descreveu a troca como “resultado de um longo processo de negociação”.

Vários outros americanos ainda permanecem presos na Rússia, incluindo a atleta da WNBA Brittney Griner e o executivo de segurança corporativa de Michigan, Paul Whelan.

Veterano da Marinha dos EUA, Trevor Reed, foi preso em 2019 após policiais o acusarem de agressão. Imagem é do dia 11 de março de 2020 Foto: Tatyana Makeyeva / REUTERS

Reed, um ex-fuzileiro naval do Texas, foi preso em 2019 depois que autoridades russas disseram que ele agrediu um policial enquanto era conduzido pela polícia a uma delegacia após uma noite em que estava bêbado. Mais tarde, ele foi condenado a nove anos de prisão, embora o governo dos EUA tenha descrito a prisão como injusta expressado preocupação com sua saúde.

Em troca, os EUA concordaram em devolver Konstantin Yaroshenko, um piloto russo que cumpre uma sentença de 20 anos de prisão federal em Connecticut por tráfico de cocaína para os EUA. Ele foi preso na Libéria em 2010 e extraditado para o país norte-americano em seguida.

A Rússia buscava o retorno de Yaroshenko há anos, ao mesmo tempo em que rejeitava os pedidos de autoridades dos EUA para libertar Reed. Ele estava há quase mil dias preso e sofria de uma piora na saúde, segundo a família.

Um alto funcionário dos EUA, que não estava autorizado a discutir o assunto e falou com a Associated Press sob condição de anonimato, descreveu o caso de Reed como uma “prioridade máxima” para o governo Biden, inclusive por causa de sua saúde, que a família disse incluir um diagnóstico de tuberculose. “Foi uma decisão difícil, mas que achamos que valeu a pena”, disse o funcionário.

Os dois prisioneiros foram trocados em um país europeu não divulgado. Desde a madrugada, o Bureau of Prisons dos EUA não considera mais Yaroshenko sob custódia. Já Reed volta para os EUA com Roger Cartsens, enviado presidencial do governo para assuntos relacionados a reféns.

A troca marca a libertação de maior destaque feita durante o governo Biden de um americano considerado injustamente detido no exterior e ocorre quando as famílias de presos descreveram o governo como “frio” em relação à ideia de trocas.

O governo dos EUA não costuma adotar trocas de prisioneiros por medo de que isso encoraje governos estrangeiros a prender mais americanos como forma de fazer concessões. A justificativa é evitar uma potencial equivalência falsa entre um americano detido injustamente - como as autoridades dos EUA acreditam que Reed foi - e um criminoso devidamente condenado.

Neste caso, porém, o funcionário dos EUA disse que o acordo fazia sentido em parte porque Yaroshenko já havia cumprido uma longa parte de sua sentença de prisão.

A família de Reed agradeceu a Biden “por tomar a decisão de trazer Trevor para casa”. Funcionários do governo e o ex-embaixador dos EUA na ONU, Bill Richardson, também receberam agradecimentos. Richardson viajou para Moscou horas antes do início da guerra da Ucrânia com esperanças de garantir a libertação de Reed.

A liberação não teve impacto imediato nos casos de outros americanos detidos pela Rússia. Entre eles estão Griner, que foi detida em fevereiro depois que as autoridades disseram que uma busca em sua bolsa encontrou maconha, e Whelan, que está detido por acusações relacionadas à espionagem, que a família alega serem falsas.

Autoridades dos EUA descreveram Whelan como injustamente detido. Já Biden disse nesta quarta-feira que não vai parar “até que Paul Whelan e outros se juntem a Trevor nos braços amorosos de familiares e amigos”.

WASHINGTON - A Rússia e os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira, 27, uma dramática troca de prisioneiros, trocando um veterano da Marinha preso em Moscou por um traficante de drogas russo condenado que estava em uma prisão norte-americana. O acordo teria sido uma manobra diplomática notável mesmo em tempos de paz, mas foi ainda mais surpreendente porque foi feito no momento em que a relação da Rússia com os Estados Unidos chegou ao pior momento em décadas devido à guerra na Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que se encontrou em Washington com os pais do veterano Trevor Reed no mês passado, anunciou a libertação do veterano e observou que as negociações “exigiram decisões difíceis que não tomei de forma leviana”. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia descreveu a troca como “resultado de um longo processo de negociação”.

Vários outros americanos ainda permanecem presos na Rússia, incluindo a atleta da WNBA Brittney Griner e o executivo de segurança corporativa de Michigan, Paul Whelan.

Veterano da Marinha dos EUA, Trevor Reed, foi preso em 2019 após policiais o acusarem de agressão. Imagem é do dia 11 de março de 2020 Foto: Tatyana Makeyeva / REUTERS

Reed, um ex-fuzileiro naval do Texas, foi preso em 2019 depois que autoridades russas disseram que ele agrediu um policial enquanto era conduzido pela polícia a uma delegacia após uma noite em que estava bêbado. Mais tarde, ele foi condenado a nove anos de prisão, embora o governo dos EUA tenha descrito a prisão como injusta expressado preocupação com sua saúde.

Em troca, os EUA concordaram em devolver Konstantin Yaroshenko, um piloto russo que cumpre uma sentença de 20 anos de prisão federal em Connecticut por tráfico de cocaína para os EUA. Ele foi preso na Libéria em 2010 e extraditado para o país norte-americano em seguida.

A Rússia buscava o retorno de Yaroshenko há anos, ao mesmo tempo em que rejeitava os pedidos de autoridades dos EUA para libertar Reed. Ele estava há quase mil dias preso e sofria de uma piora na saúde, segundo a família.

Um alto funcionário dos EUA, que não estava autorizado a discutir o assunto e falou com a Associated Press sob condição de anonimato, descreveu o caso de Reed como uma “prioridade máxima” para o governo Biden, inclusive por causa de sua saúde, que a família disse incluir um diagnóstico de tuberculose. “Foi uma decisão difícil, mas que achamos que valeu a pena”, disse o funcionário.

Os dois prisioneiros foram trocados em um país europeu não divulgado. Desde a madrugada, o Bureau of Prisons dos EUA não considera mais Yaroshenko sob custódia. Já Reed volta para os EUA com Roger Cartsens, enviado presidencial do governo para assuntos relacionados a reféns.

A troca marca a libertação de maior destaque feita durante o governo Biden de um americano considerado injustamente detido no exterior e ocorre quando as famílias de presos descreveram o governo como “frio” em relação à ideia de trocas.

O governo dos EUA não costuma adotar trocas de prisioneiros por medo de que isso encoraje governos estrangeiros a prender mais americanos como forma de fazer concessões. A justificativa é evitar uma potencial equivalência falsa entre um americano detido injustamente - como as autoridades dos EUA acreditam que Reed foi - e um criminoso devidamente condenado.

Neste caso, porém, o funcionário dos EUA disse que o acordo fazia sentido em parte porque Yaroshenko já havia cumprido uma longa parte de sua sentença de prisão.

A família de Reed agradeceu a Biden “por tomar a decisão de trazer Trevor para casa”. Funcionários do governo e o ex-embaixador dos EUA na ONU, Bill Richardson, também receberam agradecimentos. Richardson viajou para Moscou horas antes do início da guerra da Ucrânia com esperanças de garantir a libertação de Reed.

A liberação não teve impacto imediato nos casos de outros americanos detidos pela Rússia. Entre eles estão Griner, que foi detida em fevereiro depois que as autoridades disseram que uma busca em sua bolsa encontrou maconha, e Whelan, que está detido por acusações relacionadas à espionagem, que a família alega serem falsas.

Autoridades dos EUA descreveram Whelan como injustamente detido. Já Biden disse nesta quarta-feira que não vai parar “até que Paul Whelan e outros se juntem a Trevor nos braços amorosos de familiares e amigos”.

WASHINGTON - A Rússia e os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira, 27, uma dramática troca de prisioneiros, trocando um veterano da Marinha preso em Moscou por um traficante de drogas russo condenado que estava em uma prisão norte-americana. O acordo teria sido uma manobra diplomática notável mesmo em tempos de paz, mas foi ainda mais surpreendente porque foi feito no momento em que a relação da Rússia com os Estados Unidos chegou ao pior momento em décadas devido à guerra na Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que se encontrou em Washington com os pais do veterano Trevor Reed no mês passado, anunciou a libertação do veterano e observou que as negociações “exigiram decisões difíceis que não tomei de forma leviana”. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia descreveu a troca como “resultado de um longo processo de negociação”.

Vários outros americanos ainda permanecem presos na Rússia, incluindo a atleta da WNBA Brittney Griner e o executivo de segurança corporativa de Michigan, Paul Whelan.

Veterano da Marinha dos EUA, Trevor Reed, foi preso em 2019 após policiais o acusarem de agressão. Imagem é do dia 11 de março de 2020 Foto: Tatyana Makeyeva / REUTERS

Reed, um ex-fuzileiro naval do Texas, foi preso em 2019 depois que autoridades russas disseram que ele agrediu um policial enquanto era conduzido pela polícia a uma delegacia após uma noite em que estava bêbado. Mais tarde, ele foi condenado a nove anos de prisão, embora o governo dos EUA tenha descrito a prisão como injusta expressado preocupação com sua saúde.

Em troca, os EUA concordaram em devolver Konstantin Yaroshenko, um piloto russo que cumpre uma sentença de 20 anos de prisão federal em Connecticut por tráfico de cocaína para os EUA. Ele foi preso na Libéria em 2010 e extraditado para o país norte-americano em seguida.

A Rússia buscava o retorno de Yaroshenko há anos, ao mesmo tempo em que rejeitava os pedidos de autoridades dos EUA para libertar Reed. Ele estava há quase mil dias preso e sofria de uma piora na saúde, segundo a família.

Um alto funcionário dos EUA, que não estava autorizado a discutir o assunto e falou com a Associated Press sob condição de anonimato, descreveu o caso de Reed como uma “prioridade máxima” para o governo Biden, inclusive por causa de sua saúde, que a família disse incluir um diagnóstico de tuberculose. “Foi uma decisão difícil, mas que achamos que valeu a pena”, disse o funcionário.

Os dois prisioneiros foram trocados em um país europeu não divulgado. Desde a madrugada, o Bureau of Prisons dos EUA não considera mais Yaroshenko sob custódia. Já Reed volta para os EUA com Roger Cartsens, enviado presidencial do governo para assuntos relacionados a reféns.

A troca marca a libertação de maior destaque feita durante o governo Biden de um americano considerado injustamente detido no exterior e ocorre quando as famílias de presos descreveram o governo como “frio” em relação à ideia de trocas.

O governo dos EUA não costuma adotar trocas de prisioneiros por medo de que isso encoraje governos estrangeiros a prender mais americanos como forma de fazer concessões. A justificativa é evitar uma potencial equivalência falsa entre um americano detido injustamente - como as autoridades dos EUA acreditam que Reed foi - e um criminoso devidamente condenado.

Neste caso, porém, o funcionário dos EUA disse que o acordo fazia sentido em parte porque Yaroshenko já havia cumprido uma longa parte de sua sentença de prisão.

A família de Reed agradeceu a Biden “por tomar a decisão de trazer Trevor para casa”. Funcionários do governo e o ex-embaixador dos EUA na ONU, Bill Richardson, também receberam agradecimentos. Richardson viajou para Moscou horas antes do início da guerra da Ucrânia com esperanças de garantir a libertação de Reed.

A liberação não teve impacto imediato nos casos de outros americanos detidos pela Rússia. Entre eles estão Griner, que foi detida em fevereiro depois que as autoridades disseram que uma busca em sua bolsa encontrou maconha, e Whelan, que está detido por acusações relacionadas à espionagem, que a família alega serem falsas.

Autoridades dos EUA descreveram Whelan como injustamente detido. Já Biden disse nesta quarta-feira que não vai parar “até que Paul Whelan e outros se juntem a Trevor nos braços amorosos de familiares e amigos”.

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