Rússia modifica história e defende a guerra na Ucrânia em novo livro didático


Material é parte de mudança na grade da disciplina e repete o discurso usado por Vladimir Putin para justificar a invasão do país vizinho

Por Redação
Atualização:

MOSCOU - Os estudantes da Rússia terão um novo livro de história quando voltarem às aulas em 01 de setembro. A grade curricular da disciplina foi alterada para incluir e defender a guerra na Ucrânia, chamada pelo Kremlin de “operação militar especial”.

Nos capítulos sobre a guerra, o livro fala de um “nazismo ucraniano”, que seria caracterizado pela “violência cultural e linguística de uma minoria contra maioria”. Uma clara repetição do discurso do presidente Vladimir Putin, que alega ter invadido o país vizinho para “libertar” os russos étnicos que vivem no leste da Ucrânia.

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Foto do presidente russo Vladimir Putin em novo livro de história. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro dividido em quatro volumes é parte de uma mudança no currículo do Ensino Médio das escolas com a integração de duas disciplinas: História e História da Rússia. Na 10ª série, o ensino será focado principalmente na Grande Guerra Patriótica, que é como os russos chamam a luta contra Alemanha nazista na 2ª Guerra.

Na série seguinte, a disciplina vai abordar o conflito atual com a Ucrânia com alunos de em média 17 anos de idade. O conteúdo inclui a disputa que opôs o governo central de Kiev aos separatistas apoiados por Moscou e a tomada da península da Crimeia, em 2014.

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O material perpassa também pela relação com a OTAN e as sanções impostas por Estados Unidos e Europa em resposta à guerra. Os embargos, por exemplo, são descritos como piores que a invasão da Rússia promovida por Napoleão Bonaparte em 1812.

A reforma na grade da disciplina foi apresentada pelo ministro da educação Sergei Kravtsov em uma entrevista coletiva detalhada pelas agências estatais da Rússia. Objetivo, disse ele, é mostrar para os alunos como a Rússia influenciou o mundo.

A expectativa do ministro é que o livro seja atualizado depois da guerra. “Após a conclusão da operação militar especial, após a nossa vitória, ainda iremos complementar o livro didático”, disse Kravtsov.

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Ministro da educação Sergei Kravtsov apresenta novo livro ao lado de assessor da presidência russa que participou da elaboração do material. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro foi preparado “o mais rápido possível”, segundo o próprio governo, e ficou pronto em apenas cinco meses. Entre os autores está o assessor da presidência Vladimir Medinsky, que foi um dos representantes de Moscou na fracassada tentativa de negociação com a Ucrânia ano passado.

O próximo passo será o material didático para alunos mais novos. O ministério da Educação garante que será elaborado a partir de agora e estará disponível nas escolas em setembro do ano que vem.

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A mudança no ensino de história é parte da campanha russa para conter dissidências em meio à guerra na Ucrânia. Logo no início, os protestos contrários à invasão foram duramente reprimidos e terminaram com milhares de manifestantes detidos.

A repressão foi institucionalizada por uma lei aprovada ainda nos primeiros dias do conflito. O texto prevê penas de até 15 anos de prisão para quem espalhar “notícias falsas” sobre as Forças Armadas da Rússia. Foi com base nessa legislação que o ex-professor de história Nikita Tushkanov, 29, foi condenado este ano a mais de cinco anos de prisão por publicações sobre a guerra e críticas ao governo nas redes sociais.

MOSCOU - Os estudantes da Rússia terão um novo livro de história quando voltarem às aulas em 01 de setembro. A grade curricular da disciplina foi alterada para incluir e defender a guerra na Ucrânia, chamada pelo Kremlin de “operação militar especial”.

Nos capítulos sobre a guerra, o livro fala de um “nazismo ucraniano”, que seria caracterizado pela “violência cultural e linguística de uma minoria contra maioria”. Uma clara repetição do discurso do presidente Vladimir Putin, que alega ter invadido o país vizinho para “libertar” os russos étnicos que vivem no leste da Ucrânia.

Foto do presidente russo Vladimir Putin em novo livro de história. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro dividido em quatro volumes é parte de uma mudança no currículo do Ensino Médio das escolas com a integração de duas disciplinas: História e História da Rússia. Na 10ª série, o ensino será focado principalmente na Grande Guerra Patriótica, que é como os russos chamam a luta contra Alemanha nazista na 2ª Guerra.

Na série seguinte, a disciplina vai abordar o conflito atual com a Ucrânia com alunos de em média 17 anos de idade. O conteúdo inclui a disputa que opôs o governo central de Kiev aos separatistas apoiados por Moscou e a tomada da península da Crimeia, em 2014.

O material perpassa também pela relação com a OTAN e as sanções impostas por Estados Unidos e Europa em resposta à guerra. Os embargos, por exemplo, são descritos como piores que a invasão da Rússia promovida por Napoleão Bonaparte em 1812.

A reforma na grade da disciplina foi apresentada pelo ministro da educação Sergei Kravtsov em uma entrevista coletiva detalhada pelas agências estatais da Rússia. Objetivo, disse ele, é mostrar para os alunos como a Rússia influenciou o mundo.

A expectativa do ministro é que o livro seja atualizado depois da guerra. “Após a conclusão da operação militar especial, após a nossa vitória, ainda iremos complementar o livro didático”, disse Kravtsov.

Ministro da educação Sergei Kravtsov apresenta novo livro ao lado de assessor da presidência russa que participou da elaboração do material. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro foi preparado “o mais rápido possível”, segundo o próprio governo, e ficou pronto em apenas cinco meses. Entre os autores está o assessor da presidência Vladimir Medinsky, que foi um dos representantes de Moscou na fracassada tentativa de negociação com a Ucrânia ano passado.

O próximo passo será o material didático para alunos mais novos. O ministério da Educação garante que será elaborado a partir de agora e estará disponível nas escolas em setembro do ano que vem.

A mudança no ensino de história é parte da campanha russa para conter dissidências em meio à guerra na Ucrânia. Logo no início, os protestos contrários à invasão foram duramente reprimidos e terminaram com milhares de manifestantes detidos.

A repressão foi institucionalizada por uma lei aprovada ainda nos primeiros dias do conflito. O texto prevê penas de até 15 anos de prisão para quem espalhar “notícias falsas” sobre as Forças Armadas da Rússia. Foi com base nessa legislação que o ex-professor de história Nikita Tushkanov, 29, foi condenado este ano a mais de cinco anos de prisão por publicações sobre a guerra e críticas ao governo nas redes sociais.

MOSCOU - Os estudantes da Rússia terão um novo livro de história quando voltarem às aulas em 01 de setembro. A grade curricular da disciplina foi alterada para incluir e defender a guerra na Ucrânia, chamada pelo Kremlin de “operação militar especial”.

Nos capítulos sobre a guerra, o livro fala de um “nazismo ucraniano”, que seria caracterizado pela “violência cultural e linguística de uma minoria contra maioria”. Uma clara repetição do discurso do presidente Vladimir Putin, que alega ter invadido o país vizinho para “libertar” os russos étnicos que vivem no leste da Ucrânia.

Foto do presidente russo Vladimir Putin em novo livro de história. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro dividido em quatro volumes é parte de uma mudança no currículo do Ensino Médio das escolas com a integração de duas disciplinas: História e História da Rússia. Na 10ª série, o ensino será focado principalmente na Grande Guerra Patriótica, que é como os russos chamam a luta contra Alemanha nazista na 2ª Guerra.

Na série seguinte, a disciplina vai abordar o conflito atual com a Ucrânia com alunos de em média 17 anos de idade. O conteúdo inclui a disputa que opôs o governo central de Kiev aos separatistas apoiados por Moscou e a tomada da península da Crimeia, em 2014.

O material perpassa também pela relação com a OTAN e as sanções impostas por Estados Unidos e Europa em resposta à guerra. Os embargos, por exemplo, são descritos como piores que a invasão da Rússia promovida por Napoleão Bonaparte em 1812.

A reforma na grade da disciplina foi apresentada pelo ministro da educação Sergei Kravtsov em uma entrevista coletiva detalhada pelas agências estatais da Rússia. Objetivo, disse ele, é mostrar para os alunos como a Rússia influenciou o mundo.

A expectativa do ministro é que o livro seja atualizado depois da guerra. “Após a conclusão da operação militar especial, após a nossa vitória, ainda iremos complementar o livro didático”, disse Kravtsov.

Ministro da educação Sergei Kravtsov apresenta novo livro ao lado de assessor da presidência russa que participou da elaboração do material. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro foi preparado “o mais rápido possível”, segundo o próprio governo, e ficou pronto em apenas cinco meses. Entre os autores está o assessor da presidência Vladimir Medinsky, que foi um dos representantes de Moscou na fracassada tentativa de negociação com a Ucrânia ano passado.

O próximo passo será o material didático para alunos mais novos. O ministério da Educação garante que será elaborado a partir de agora e estará disponível nas escolas em setembro do ano que vem.

A mudança no ensino de história é parte da campanha russa para conter dissidências em meio à guerra na Ucrânia. Logo no início, os protestos contrários à invasão foram duramente reprimidos e terminaram com milhares de manifestantes detidos.

A repressão foi institucionalizada por uma lei aprovada ainda nos primeiros dias do conflito. O texto prevê penas de até 15 anos de prisão para quem espalhar “notícias falsas” sobre as Forças Armadas da Rússia. Foi com base nessa legislação que o ex-professor de história Nikita Tushkanov, 29, foi condenado este ano a mais de cinco anos de prisão por publicações sobre a guerra e críticas ao governo nas redes sociais.

MOSCOU - Os estudantes da Rússia terão um novo livro de história quando voltarem às aulas em 01 de setembro. A grade curricular da disciplina foi alterada para incluir e defender a guerra na Ucrânia, chamada pelo Kremlin de “operação militar especial”.

Nos capítulos sobre a guerra, o livro fala de um “nazismo ucraniano”, que seria caracterizado pela “violência cultural e linguística de uma minoria contra maioria”. Uma clara repetição do discurso do presidente Vladimir Putin, que alega ter invadido o país vizinho para “libertar” os russos étnicos que vivem no leste da Ucrânia.

Foto do presidente russo Vladimir Putin em novo livro de história. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro dividido em quatro volumes é parte de uma mudança no currículo do Ensino Médio das escolas com a integração de duas disciplinas: História e História da Rússia. Na 10ª série, o ensino será focado principalmente na Grande Guerra Patriótica, que é como os russos chamam a luta contra Alemanha nazista na 2ª Guerra.

Na série seguinte, a disciplina vai abordar o conflito atual com a Ucrânia com alunos de em média 17 anos de idade. O conteúdo inclui a disputa que opôs o governo central de Kiev aos separatistas apoiados por Moscou e a tomada da península da Crimeia, em 2014.

O material perpassa também pela relação com a OTAN e as sanções impostas por Estados Unidos e Europa em resposta à guerra. Os embargos, por exemplo, são descritos como piores que a invasão da Rússia promovida por Napoleão Bonaparte em 1812.

A reforma na grade da disciplina foi apresentada pelo ministro da educação Sergei Kravtsov em uma entrevista coletiva detalhada pelas agências estatais da Rússia. Objetivo, disse ele, é mostrar para os alunos como a Rússia influenciou o mundo.

A expectativa do ministro é que o livro seja atualizado depois da guerra. “Após a conclusão da operação militar especial, após a nossa vitória, ainda iremos complementar o livro didático”, disse Kravtsov.

Ministro da educação Sergei Kravtsov apresenta novo livro ao lado de assessor da presidência russa que participou da elaboração do material. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro foi preparado “o mais rápido possível”, segundo o próprio governo, e ficou pronto em apenas cinco meses. Entre os autores está o assessor da presidência Vladimir Medinsky, que foi um dos representantes de Moscou na fracassada tentativa de negociação com a Ucrânia ano passado.

O próximo passo será o material didático para alunos mais novos. O ministério da Educação garante que será elaborado a partir de agora e estará disponível nas escolas em setembro do ano que vem.

A mudança no ensino de história é parte da campanha russa para conter dissidências em meio à guerra na Ucrânia. Logo no início, os protestos contrários à invasão foram duramente reprimidos e terminaram com milhares de manifestantes detidos.

A repressão foi institucionalizada por uma lei aprovada ainda nos primeiros dias do conflito. O texto prevê penas de até 15 anos de prisão para quem espalhar “notícias falsas” sobre as Forças Armadas da Rússia. Foi com base nessa legislação que o ex-professor de história Nikita Tushkanov, 29, foi condenado este ano a mais de cinco anos de prisão por publicações sobre a guerra e críticas ao governo nas redes sociais.

MOSCOU - Os estudantes da Rússia terão um novo livro de história quando voltarem às aulas em 01 de setembro. A grade curricular da disciplina foi alterada para incluir e defender a guerra na Ucrânia, chamada pelo Kremlin de “operação militar especial”.

Nos capítulos sobre a guerra, o livro fala de um “nazismo ucraniano”, que seria caracterizado pela “violência cultural e linguística de uma minoria contra maioria”. Uma clara repetição do discurso do presidente Vladimir Putin, que alega ter invadido o país vizinho para “libertar” os russos étnicos que vivem no leste da Ucrânia.

Foto do presidente russo Vladimir Putin em novo livro de história. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro dividido em quatro volumes é parte de uma mudança no currículo do Ensino Médio das escolas com a integração de duas disciplinas: História e História da Rússia. Na 10ª série, o ensino será focado principalmente na Grande Guerra Patriótica, que é como os russos chamam a luta contra Alemanha nazista na 2ª Guerra.

Na série seguinte, a disciplina vai abordar o conflito atual com a Ucrânia com alunos de em média 17 anos de idade. O conteúdo inclui a disputa que opôs o governo central de Kiev aos separatistas apoiados por Moscou e a tomada da península da Crimeia, em 2014.

O material perpassa também pela relação com a OTAN e as sanções impostas por Estados Unidos e Europa em resposta à guerra. Os embargos, por exemplo, são descritos como piores que a invasão da Rússia promovida por Napoleão Bonaparte em 1812.

A reforma na grade da disciplina foi apresentada pelo ministro da educação Sergei Kravtsov em uma entrevista coletiva detalhada pelas agências estatais da Rússia. Objetivo, disse ele, é mostrar para os alunos como a Rússia influenciou o mundo.

A expectativa do ministro é que o livro seja atualizado depois da guerra. “Após a conclusão da operação militar especial, após a nossa vitória, ainda iremos complementar o livro didático”, disse Kravtsov.

Ministro da educação Sergei Kravtsov apresenta novo livro ao lado de assessor da presidência russa que participou da elaboração do material. Foto: YURI KADOBNOV / AFP

O livro foi preparado “o mais rápido possível”, segundo o próprio governo, e ficou pronto em apenas cinco meses. Entre os autores está o assessor da presidência Vladimir Medinsky, que foi um dos representantes de Moscou na fracassada tentativa de negociação com a Ucrânia ano passado.

O próximo passo será o material didático para alunos mais novos. O ministério da Educação garante que será elaborado a partir de agora e estará disponível nas escolas em setembro do ano que vem.

A mudança no ensino de história é parte da campanha russa para conter dissidências em meio à guerra na Ucrânia. Logo no início, os protestos contrários à invasão foram duramente reprimidos e terminaram com milhares de manifestantes detidos.

A repressão foi institucionalizada por uma lei aprovada ainda nos primeiros dias do conflito. O texto prevê penas de até 15 anos de prisão para quem espalhar “notícias falsas” sobre as Forças Armadas da Rússia. Foi com base nessa legislação que o ex-professor de história Nikita Tushkanov, 29, foi condenado este ano a mais de cinco anos de prisão por publicações sobre a guerra e críticas ao governo nas redes sociais.

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