Rússia prende mais um suspeito de ataque e volta a mencionar Ucrânia sem apresentar provas


Comitê de Investigação da Rússia afirmou que os quatro agressores receberam ‘importantes somas de dinheiro e criptomoedas provenientes da Ucrânia’, embora o EI já tenha reivindicado o ataque

Por Redação

O Comitê de Investigação da Rússia, responsável pelas principais investigações criminais no país, afirmou nesta quinta-feira, 28, que outro suspeito foi detido como cúmplice do atentado em uma casa de shows perto de Moscou, que deixou 143 mortos. O órgão não deu mais detalhes sobre a identidade do suspeito ou suas supostas ações.

A Rússia voltou a afirmar que os autores tinham “vínculos com nacionalistas ucranianos”, apesar de o Estado Islâmico já ter reivindicado o ataque. O governo russo disse ter “provas” dos vínculos, mas não as apresentou. A Ucrânia rejeita qualquer relação com a tragédia, e os Estados Unidos descreveram as acusações como “propaganda absurda”.

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“O trabalho realizado com os terroristas detidos, a perícia nos dispositivos técnicos que levavam e a análise das transações financeiras permitiram obter provas de seus vínculos com os nacionalistas ucranianos”, declarou o comitê, no Telegram.

Segundo o órgão, os quatro agressores receberam “importantes somas de dinheiro e criptomoedas provenientes da Ucrânia, que usaram para preparar o crime”. O comitê, porém, não publicou nenhum documento ou elemento para corroborar suas alegações.

O ataque no dia 22 de março, no Crocus City Hall, foi reivindicado pela organização jihadista Estado Islâmico, mas as autoridades russas insistem há vários dias em um suposto envolvimento da Ucrânia. Kiev e seus aliados, em contrapartida, rejeitam qualquer relação com a matança e dizem que o Kremlin, em pleno conflito armado com a Ucrânia, busca culpar seu vizinho por motivos políticos.

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Pessoas fazem fila para depositar flores em um memorial improvisado às vítimas do ataque a tirosna sala de concertos Crocus City Hall, na região de Moscou.  Foto: REUTERS/Maxim Shemetov

A Casa Branca acusou a Rússia de querer disseminar uma “propaganda absurda” sobre o atentado, do qual o Estado Islâmico é o “único responsável”. “Meu tio costumava dizer (...) que os melhores vendedores de esterco muitas vezes carregam suas amostras na boca. Os funcionários russos parecem ser bastante bons vendedores de esterco”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, a jornalistas.

Ao todo, já são 12 os detidos pelo ataque, incluindo os quatro supostos atiradores. Oito deles foram indiciados e colocados em prisão preventiva. O atentado deixou pelo menos 143 mortos e 360 feridos, incluindo crianças, o mais letal dos últimos 20 anos na Rússia./AFP e Associated Press.

O Comitê de Investigação da Rússia, responsável pelas principais investigações criminais no país, afirmou nesta quinta-feira, 28, que outro suspeito foi detido como cúmplice do atentado em uma casa de shows perto de Moscou, que deixou 143 mortos. O órgão não deu mais detalhes sobre a identidade do suspeito ou suas supostas ações.

A Rússia voltou a afirmar que os autores tinham “vínculos com nacionalistas ucranianos”, apesar de o Estado Islâmico já ter reivindicado o ataque. O governo russo disse ter “provas” dos vínculos, mas não as apresentou. A Ucrânia rejeita qualquer relação com a tragédia, e os Estados Unidos descreveram as acusações como “propaganda absurda”.

“O trabalho realizado com os terroristas detidos, a perícia nos dispositivos técnicos que levavam e a análise das transações financeiras permitiram obter provas de seus vínculos com os nacionalistas ucranianos”, declarou o comitê, no Telegram.

Segundo o órgão, os quatro agressores receberam “importantes somas de dinheiro e criptomoedas provenientes da Ucrânia, que usaram para preparar o crime”. O comitê, porém, não publicou nenhum documento ou elemento para corroborar suas alegações.

O ataque no dia 22 de março, no Crocus City Hall, foi reivindicado pela organização jihadista Estado Islâmico, mas as autoridades russas insistem há vários dias em um suposto envolvimento da Ucrânia. Kiev e seus aliados, em contrapartida, rejeitam qualquer relação com a matança e dizem que o Kremlin, em pleno conflito armado com a Ucrânia, busca culpar seu vizinho por motivos políticos.

Pessoas fazem fila para depositar flores em um memorial improvisado às vítimas do ataque a tirosna sala de concertos Crocus City Hall, na região de Moscou.  Foto: REUTERS/Maxim Shemetov

A Casa Branca acusou a Rússia de querer disseminar uma “propaganda absurda” sobre o atentado, do qual o Estado Islâmico é o “único responsável”. “Meu tio costumava dizer (...) que os melhores vendedores de esterco muitas vezes carregam suas amostras na boca. Os funcionários russos parecem ser bastante bons vendedores de esterco”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, a jornalistas.

Ao todo, já são 12 os detidos pelo ataque, incluindo os quatro supostos atiradores. Oito deles foram indiciados e colocados em prisão preventiva. O atentado deixou pelo menos 143 mortos e 360 feridos, incluindo crianças, o mais letal dos últimos 20 anos na Rússia./AFP e Associated Press.

O Comitê de Investigação da Rússia, responsável pelas principais investigações criminais no país, afirmou nesta quinta-feira, 28, que outro suspeito foi detido como cúmplice do atentado em uma casa de shows perto de Moscou, que deixou 143 mortos. O órgão não deu mais detalhes sobre a identidade do suspeito ou suas supostas ações.

A Rússia voltou a afirmar que os autores tinham “vínculos com nacionalistas ucranianos”, apesar de o Estado Islâmico já ter reivindicado o ataque. O governo russo disse ter “provas” dos vínculos, mas não as apresentou. A Ucrânia rejeita qualquer relação com a tragédia, e os Estados Unidos descreveram as acusações como “propaganda absurda”.

“O trabalho realizado com os terroristas detidos, a perícia nos dispositivos técnicos que levavam e a análise das transações financeiras permitiram obter provas de seus vínculos com os nacionalistas ucranianos”, declarou o comitê, no Telegram.

Segundo o órgão, os quatro agressores receberam “importantes somas de dinheiro e criptomoedas provenientes da Ucrânia, que usaram para preparar o crime”. O comitê, porém, não publicou nenhum documento ou elemento para corroborar suas alegações.

O ataque no dia 22 de março, no Crocus City Hall, foi reivindicado pela organização jihadista Estado Islâmico, mas as autoridades russas insistem há vários dias em um suposto envolvimento da Ucrânia. Kiev e seus aliados, em contrapartida, rejeitam qualquer relação com a matança e dizem que o Kremlin, em pleno conflito armado com a Ucrânia, busca culpar seu vizinho por motivos políticos.

Pessoas fazem fila para depositar flores em um memorial improvisado às vítimas do ataque a tirosna sala de concertos Crocus City Hall, na região de Moscou.  Foto: REUTERS/Maxim Shemetov

A Casa Branca acusou a Rússia de querer disseminar uma “propaganda absurda” sobre o atentado, do qual o Estado Islâmico é o “único responsável”. “Meu tio costumava dizer (...) que os melhores vendedores de esterco muitas vezes carregam suas amostras na boca. Os funcionários russos parecem ser bastante bons vendedores de esterco”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, a jornalistas.

Ao todo, já são 12 os detidos pelo ataque, incluindo os quatro supostos atiradores. Oito deles foram indiciados e colocados em prisão preventiva. O atentado deixou pelo menos 143 mortos e 360 feridos, incluindo crianças, o mais letal dos últimos 20 anos na Rússia./AFP e Associated Press.

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