Rússia retoma fornecimento de gás natural à União Europeia com capacidade reduzida


Em meio a temores de boicote, operadora do gasoduto Nord Stream 1 anunciou que fornecimento foi retomado com menos de metade da capacidade total da tubulação

Por Redação

BERLIM - A Rússia voltou a fornecer gás natural à União Europeia através do gasoduto Nord Stream 1 nesta quinta-feira, 21, afirmaram autoridades russas e alemãs, após uma paralisação de 10 dias que provocou temores de escassez energética nos principais países europeus.

A operadora Nord Stream AG, que opera o mais importante gasoduto que liga a Rússia à Alemanha pelo Mar Báltico, informou que o gás natural voltou a fluir pela tubulação na manhã desta quinta-feira, e que o produto começou a chegar à Europa após o término de uma manutenção programada.

Inicialmente, o chefe do regulador de rede da Alemanha, Klaus Mueller, informou que a empresa russa Gazprom notificou que a entrega de gás corresponderia apenas a cerca de 30% da capacidade total do gasoduto. Mais tarde, Mueller afirmou em uma rede social que as entregas reais estavam acima desse valor, e poderiam atingir o nível de pré-manutenção de cerca de 40%.

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Instalação do gasoduto Nord Stream 1 em Lubmin, Alemanha. Foto: Markus Schreiber/ AP

Na semana passada, a Gazprom colocou em dúvida o funcionamento regular do gasoduto Nord Stream 1, alegando a dificuldade de reaver uma turbina de fabricação alemã que foi enviada para reparos no Canadá em meio às sanções da Otan pela guerra na Ucrânia - o que foi apontado por Berlim e Bruxelas como “pretexto” para justificar uma decisão política.

O impasse envolvendo a turbina aumentou a insegurança sobre um boicote russo, forçando o bloco europeu a projetar reações. Ontem, a Comissão Europeia propôs um racionamento de 15% no consumo de gás natural em seus países-membros até o próximo ano.

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“A Rússia está nos chantageando. Está usando a energia como arma”, disse a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen. Ela observou que “meses antes do início da guerra, a Rússia manteve o fornecimento intencionalmente o mais baixo possível, apesar dos altos preços do gás”.

A Alemanha e o resto da Europa estão lutando para suprir o armazenamento de gás a tempo do inverno e reduzir sua dependência das importações de energia russas - a Alemanha tem a maior economia da Europa e o gás é importante para alimentar suas indústrias, fornecer aquecimento e, em certa medida, gerar eletricidade.

No mês passado, o governo alemão iniciou a segunda fase de um plano de emergência de três etapas para o fornecimento de gás natural, alertando que a maior economia da Europa enfrentava uma “crise” e as metas de armazenamento de inverno estavam em risco. Na quarta-feira, o armazenamento de gás da Alemanha estava 65,1% cheio.

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Para compensar as deficiências, o governo alemão deu luz verde para as empresas de serviços públicos acionarem 10 usinas a carvão inativas e seis que são movidas a petróleo. Outras 11 usinas a carvão programadas para serem desativadas em novembro poderão continuar operando./ AFP e AP

BERLIM - A Rússia voltou a fornecer gás natural à União Europeia através do gasoduto Nord Stream 1 nesta quinta-feira, 21, afirmaram autoridades russas e alemãs, após uma paralisação de 10 dias que provocou temores de escassez energética nos principais países europeus.

A operadora Nord Stream AG, que opera o mais importante gasoduto que liga a Rússia à Alemanha pelo Mar Báltico, informou que o gás natural voltou a fluir pela tubulação na manhã desta quinta-feira, e que o produto começou a chegar à Europa após o término de uma manutenção programada.

Inicialmente, o chefe do regulador de rede da Alemanha, Klaus Mueller, informou que a empresa russa Gazprom notificou que a entrega de gás corresponderia apenas a cerca de 30% da capacidade total do gasoduto. Mais tarde, Mueller afirmou em uma rede social que as entregas reais estavam acima desse valor, e poderiam atingir o nível de pré-manutenção de cerca de 40%.

Instalação do gasoduto Nord Stream 1 em Lubmin, Alemanha. Foto: Markus Schreiber/ AP

Na semana passada, a Gazprom colocou em dúvida o funcionamento regular do gasoduto Nord Stream 1, alegando a dificuldade de reaver uma turbina de fabricação alemã que foi enviada para reparos no Canadá em meio às sanções da Otan pela guerra na Ucrânia - o que foi apontado por Berlim e Bruxelas como “pretexto” para justificar uma decisão política.

O impasse envolvendo a turbina aumentou a insegurança sobre um boicote russo, forçando o bloco europeu a projetar reações. Ontem, a Comissão Europeia propôs um racionamento de 15% no consumo de gás natural em seus países-membros até o próximo ano.

“A Rússia está nos chantageando. Está usando a energia como arma”, disse a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen. Ela observou que “meses antes do início da guerra, a Rússia manteve o fornecimento intencionalmente o mais baixo possível, apesar dos altos preços do gás”.

A Alemanha e o resto da Europa estão lutando para suprir o armazenamento de gás a tempo do inverno e reduzir sua dependência das importações de energia russas - a Alemanha tem a maior economia da Europa e o gás é importante para alimentar suas indústrias, fornecer aquecimento e, em certa medida, gerar eletricidade.

No mês passado, o governo alemão iniciou a segunda fase de um plano de emergência de três etapas para o fornecimento de gás natural, alertando que a maior economia da Europa enfrentava uma “crise” e as metas de armazenamento de inverno estavam em risco. Na quarta-feira, o armazenamento de gás da Alemanha estava 65,1% cheio.

Para compensar as deficiências, o governo alemão deu luz verde para as empresas de serviços públicos acionarem 10 usinas a carvão inativas e seis que são movidas a petróleo. Outras 11 usinas a carvão programadas para serem desativadas em novembro poderão continuar operando./ AFP e AP

BERLIM - A Rússia voltou a fornecer gás natural à União Europeia através do gasoduto Nord Stream 1 nesta quinta-feira, 21, afirmaram autoridades russas e alemãs, após uma paralisação de 10 dias que provocou temores de escassez energética nos principais países europeus.

A operadora Nord Stream AG, que opera o mais importante gasoduto que liga a Rússia à Alemanha pelo Mar Báltico, informou que o gás natural voltou a fluir pela tubulação na manhã desta quinta-feira, e que o produto começou a chegar à Europa após o término de uma manutenção programada.

Inicialmente, o chefe do regulador de rede da Alemanha, Klaus Mueller, informou que a empresa russa Gazprom notificou que a entrega de gás corresponderia apenas a cerca de 30% da capacidade total do gasoduto. Mais tarde, Mueller afirmou em uma rede social que as entregas reais estavam acima desse valor, e poderiam atingir o nível de pré-manutenção de cerca de 40%.

Instalação do gasoduto Nord Stream 1 em Lubmin, Alemanha. Foto: Markus Schreiber/ AP

Na semana passada, a Gazprom colocou em dúvida o funcionamento regular do gasoduto Nord Stream 1, alegando a dificuldade de reaver uma turbina de fabricação alemã que foi enviada para reparos no Canadá em meio às sanções da Otan pela guerra na Ucrânia - o que foi apontado por Berlim e Bruxelas como “pretexto” para justificar uma decisão política.

O impasse envolvendo a turbina aumentou a insegurança sobre um boicote russo, forçando o bloco europeu a projetar reações. Ontem, a Comissão Europeia propôs um racionamento de 15% no consumo de gás natural em seus países-membros até o próximo ano.

“A Rússia está nos chantageando. Está usando a energia como arma”, disse a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen. Ela observou que “meses antes do início da guerra, a Rússia manteve o fornecimento intencionalmente o mais baixo possível, apesar dos altos preços do gás”.

A Alemanha e o resto da Europa estão lutando para suprir o armazenamento de gás a tempo do inverno e reduzir sua dependência das importações de energia russas - a Alemanha tem a maior economia da Europa e o gás é importante para alimentar suas indústrias, fornecer aquecimento e, em certa medida, gerar eletricidade.

No mês passado, o governo alemão iniciou a segunda fase de um plano de emergência de três etapas para o fornecimento de gás natural, alertando que a maior economia da Europa enfrentava uma “crise” e as metas de armazenamento de inverno estavam em risco. Na quarta-feira, o armazenamento de gás da Alemanha estava 65,1% cheio.

Para compensar as deficiências, o governo alemão deu luz verde para as empresas de serviços públicos acionarem 10 usinas a carvão inativas e seis que são movidas a petróleo. Outras 11 usinas a carvão programadas para serem desativadas em novembro poderão continuar operando./ AFP e AP

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