Russo resgatado após 67 dias no mar conta como sobreviveu: água da chuva e um saco de dormir de lã


Mikhail Pichugin, de 46 anos, partiu no início de agosto para ver baleias no mar de Okhotsk com seu irmão e seu sobrinho, mas motor da embarcação parou; Pichugin sobreviveu enquanto o irmão e o sobrinho faleceram

Por Redação

Um homem russo resgatado após passar 67 dias à deriva em um pequeno bote inflável no mar de Okhotsk descreveu como sobreviveu lutando contra o frio intenso. Mikhail Pichugin, de 46 anos, partiu no início de agosto para ver baleias no mar de Okhotsk com seu irmão, de 49 anos, e seu sobrinho, de 15. Mas o motor da embarcação parou enquanto eles voltavam em 9 de agosto.

Os esforços iniciais dos serviços de emergência para resgatá-los fracassaram. O irmão e o sobrinho de Pichugin faleceram e ele amarrou os corpos ao bote para que não fossem arrastados pelas ondas. Um navio de pesca encontrou o bote nesta semana e resgatou Pichugin a cerca de 20 quilômetros de Kamchatka, a cerca de 1.000 quilômetros de seu ponto de partida.

Imagem tirada de filmagem da televisão russa RU-RTR na quarta-feira, 16, mostra Mikhail Pichugin falando com médicos e jornalistas em um hospital na Rússia.  Foto: Televisão Russa RU-RTR via AP
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Falando a repórteres na última quarta-feira, 16, de sua cama de hospital, Pichugin descreveu como o motor falhou e um dos remos quebrou, tornando a embarcação incontrolável. Não foi possível usar o telefone a bordo, pois não havia sinal, mas o trio o utilizou como geolocalizador por uma semana até que a bateria acabou.

Eles tentaram em vão atrair a atenção dos socorristas usando as poucas sinalizações de emergência que tinham. “Um helicóptero passou perto e depois outro veio três dias depois, mas não serviram para nada”, relatou Pichugin em comentários transmitidos pela televisão estatal russa. Ele disse que coletaram água da chuva e mal conseguiam se aquecer no mar, perto da costa leste da Rússia.

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“Tínhamos um saco de dormir com lã de camelo, mas estava molhado e não secava”, comentou. “Deitávamos debaixo dele, sacudíamos um pouco e assim nos aquecíamos”. Eles tinham uma quantidade limitada de macarrão e ervilhas e tentaram pescar.

Segundo a imprensa russa, Pichugin disse que seu sobrinho morreu de hipotermia e fome em setembro. Seu irmão começou a se comportar de forma errática e, em certo momento, tentou pular na água.

Pichugin relatou que sobreviveu “com a ajuda de Deus”. “Simplesmente não tinha outra escolha. Tinha minha mãe e minha filha em casa”, acrescentou. Os médicos do hospital de Magadan disseram que Pichugin estava desidratado e sofria de hipotermia, mas sua condição era estável. / AP

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Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

Um homem russo resgatado após passar 67 dias à deriva em um pequeno bote inflável no mar de Okhotsk descreveu como sobreviveu lutando contra o frio intenso. Mikhail Pichugin, de 46 anos, partiu no início de agosto para ver baleias no mar de Okhotsk com seu irmão, de 49 anos, e seu sobrinho, de 15. Mas o motor da embarcação parou enquanto eles voltavam em 9 de agosto.

Os esforços iniciais dos serviços de emergência para resgatá-los fracassaram. O irmão e o sobrinho de Pichugin faleceram e ele amarrou os corpos ao bote para que não fossem arrastados pelas ondas. Um navio de pesca encontrou o bote nesta semana e resgatou Pichugin a cerca de 20 quilômetros de Kamchatka, a cerca de 1.000 quilômetros de seu ponto de partida.

Imagem tirada de filmagem da televisão russa RU-RTR na quarta-feira, 16, mostra Mikhail Pichugin falando com médicos e jornalistas em um hospital na Rússia.  Foto: Televisão Russa RU-RTR via AP

Falando a repórteres na última quarta-feira, 16, de sua cama de hospital, Pichugin descreveu como o motor falhou e um dos remos quebrou, tornando a embarcação incontrolável. Não foi possível usar o telefone a bordo, pois não havia sinal, mas o trio o utilizou como geolocalizador por uma semana até que a bateria acabou.

Eles tentaram em vão atrair a atenção dos socorristas usando as poucas sinalizações de emergência que tinham. “Um helicóptero passou perto e depois outro veio três dias depois, mas não serviram para nada”, relatou Pichugin em comentários transmitidos pela televisão estatal russa. Ele disse que coletaram água da chuva e mal conseguiam se aquecer no mar, perto da costa leste da Rússia.

“Tínhamos um saco de dormir com lã de camelo, mas estava molhado e não secava”, comentou. “Deitávamos debaixo dele, sacudíamos um pouco e assim nos aquecíamos”. Eles tinham uma quantidade limitada de macarrão e ervilhas e tentaram pescar.

Segundo a imprensa russa, Pichugin disse que seu sobrinho morreu de hipotermia e fome em setembro. Seu irmão começou a se comportar de forma errática e, em certo momento, tentou pular na água.

Pichugin relatou que sobreviveu “com a ajuda de Deus”. “Simplesmente não tinha outra escolha. Tinha minha mãe e minha filha em casa”, acrescentou. Os médicos do hospital de Magadan disseram que Pichugin estava desidratado e sofria de hipotermia, mas sua condição era estável. / AP

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Um homem russo resgatado após passar 67 dias à deriva em um pequeno bote inflável no mar de Okhotsk descreveu como sobreviveu lutando contra o frio intenso. Mikhail Pichugin, de 46 anos, partiu no início de agosto para ver baleias no mar de Okhotsk com seu irmão, de 49 anos, e seu sobrinho, de 15. Mas o motor da embarcação parou enquanto eles voltavam em 9 de agosto.

Os esforços iniciais dos serviços de emergência para resgatá-los fracassaram. O irmão e o sobrinho de Pichugin faleceram e ele amarrou os corpos ao bote para que não fossem arrastados pelas ondas. Um navio de pesca encontrou o bote nesta semana e resgatou Pichugin a cerca de 20 quilômetros de Kamchatka, a cerca de 1.000 quilômetros de seu ponto de partida.

Imagem tirada de filmagem da televisão russa RU-RTR na quarta-feira, 16, mostra Mikhail Pichugin falando com médicos e jornalistas em um hospital na Rússia.  Foto: Televisão Russa RU-RTR via AP

Falando a repórteres na última quarta-feira, 16, de sua cama de hospital, Pichugin descreveu como o motor falhou e um dos remos quebrou, tornando a embarcação incontrolável. Não foi possível usar o telefone a bordo, pois não havia sinal, mas o trio o utilizou como geolocalizador por uma semana até que a bateria acabou.

Eles tentaram em vão atrair a atenção dos socorristas usando as poucas sinalizações de emergência que tinham. “Um helicóptero passou perto e depois outro veio três dias depois, mas não serviram para nada”, relatou Pichugin em comentários transmitidos pela televisão estatal russa. Ele disse que coletaram água da chuva e mal conseguiam se aquecer no mar, perto da costa leste da Rússia.

“Tínhamos um saco de dormir com lã de camelo, mas estava molhado e não secava”, comentou. “Deitávamos debaixo dele, sacudíamos um pouco e assim nos aquecíamos”. Eles tinham uma quantidade limitada de macarrão e ervilhas e tentaram pescar.

Segundo a imprensa russa, Pichugin disse que seu sobrinho morreu de hipotermia e fome em setembro. Seu irmão começou a se comportar de forma errática e, em certo momento, tentou pular na água.

Pichugin relatou que sobreviveu “com a ajuda de Deus”. “Simplesmente não tinha outra escolha. Tinha minha mãe e minha filha em casa”, acrescentou. Os médicos do hospital de Magadan disseram que Pichugin estava desidratado e sofria de hipotermia, mas sua condição era estável. / AP

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