Saddam escreve a juiz alegando não ter tido chance de falar


Ex-ditador diz que o mandavam calar-se quando tentava esclarecer a verdade

Por Agencia Estado

O ex-ditador iraquiano Saddam Hussein escreveu ao juiz principal que o condenou à morte pela perseguição e genocídio aos curdos em 1987 para dizer a ele que não foi ouvido no interrogatório, informa a CNN, em matéria reproduzida da Associated Press. Na carta, escrita à mão em árabe, Saddam alega que foi insultado pelo juiz Mohammed Oreibi al-Khalifa e pela acusação em relação à campanha militar empreendida por ele contra os curdos, denominada Anfal. "Eu não tive a chance de falar. Quando eu tentava esclarecer a verdade, eles me calaram três vezes", escreveu Saddam, em uma carta de uma página datada de segunda-feira. No documento, o ex-ditador diz ainda que tem a intenção de responder à acusação de que desviou ao exterior mais de US$ 10 bilhões. Na segunda, um dos acusadores pediu para que o dinheiro fosse congelado, alegando que "pertencia ao regime anterior e foi depositado em bancos estrangeiros". "Nós pedimos à Corte para disponibilizar o dinheiro para que sejam garantidos os direitos das vítimas do ex-ditador", afirmou a promotoria. O juiz ainda não respondeu, afirmando que até a próxima quarta deverá estudar o caso para então decidir. Os advogados de Saddam garantiram a autenticidade da autoria do documento, que não pôde ser confirmada.

O ex-ditador iraquiano Saddam Hussein escreveu ao juiz principal que o condenou à morte pela perseguição e genocídio aos curdos em 1987 para dizer a ele que não foi ouvido no interrogatório, informa a CNN, em matéria reproduzida da Associated Press. Na carta, escrita à mão em árabe, Saddam alega que foi insultado pelo juiz Mohammed Oreibi al-Khalifa e pela acusação em relação à campanha militar empreendida por ele contra os curdos, denominada Anfal. "Eu não tive a chance de falar. Quando eu tentava esclarecer a verdade, eles me calaram três vezes", escreveu Saddam, em uma carta de uma página datada de segunda-feira. No documento, o ex-ditador diz ainda que tem a intenção de responder à acusação de que desviou ao exterior mais de US$ 10 bilhões. Na segunda, um dos acusadores pediu para que o dinheiro fosse congelado, alegando que "pertencia ao regime anterior e foi depositado em bancos estrangeiros". "Nós pedimos à Corte para disponibilizar o dinheiro para que sejam garantidos os direitos das vítimas do ex-ditador", afirmou a promotoria. O juiz ainda não respondeu, afirmando que até a próxima quarta deverá estudar o caso para então decidir. Os advogados de Saddam garantiram a autenticidade da autoria do documento, que não pôde ser confirmada.

O ex-ditador iraquiano Saddam Hussein escreveu ao juiz principal que o condenou à morte pela perseguição e genocídio aos curdos em 1987 para dizer a ele que não foi ouvido no interrogatório, informa a CNN, em matéria reproduzida da Associated Press. Na carta, escrita à mão em árabe, Saddam alega que foi insultado pelo juiz Mohammed Oreibi al-Khalifa e pela acusação em relação à campanha militar empreendida por ele contra os curdos, denominada Anfal. "Eu não tive a chance de falar. Quando eu tentava esclarecer a verdade, eles me calaram três vezes", escreveu Saddam, em uma carta de uma página datada de segunda-feira. No documento, o ex-ditador diz ainda que tem a intenção de responder à acusação de que desviou ao exterior mais de US$ 10 bilhões. Na segunda, um dos acusadores pediu para que o dinheiro fosse congelado, alegando que "pertencia ao regime anterior e foi depositado em bancos estrangeiros". "Nós pedimos à Corte para disponibilizar o dinheiro para que sejam garantidos os direitos das vítimas do ex-ditador", afirmou a promotoria. O juiz ainda não respondeu, afirmando que até a próxima quarta deverá estudar o caso para então decidir. Os advogados de Saddam garantiram a autenticidade da autoria do documento, que não pôde ser confirmada.

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