Saiba por que Nicolás Maduro antecipou o Natal na Venezuela para 1º de outubro


Igreja destacou que a celebração é universal e apontou o uso político da data pela ditadura chavista

Por Redação
Atualização:

CARACAS - O Natal está chegando mais cedo na Venezuela: o ditador Nicolás Maduro antecipou para o dia 1º de outubro. Ao mesmo tempo em que escala a repressão aos opositores, ele diz que a celebração virá com “paz, felicidade e segurança”.

“Em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o adiantamento do Natal para o dia 1º de outubro. Para todos e todas, chegou o Natal”, anunciou Nicolás Maduro na segunda-feira, 2, mesmo dia em que a Justiça, de viés chavista, ordenou a prisão do líder opositor Emundo González.

Em resposta, a Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) criticou o uso político da festividade católica. “O Natal é uma celebração universal. A maneira e a época de sua celebração é uma questão de autoridade eclesiástica. Não deve ser usado para propaganda ou para fins políticos específicos”, diz a nota, destacando que o período natalino começa em 25 de dezembro, data que marca o nascimento de Jesus Cristo.

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Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, antecipou o Natal em meio à crise causada por eleição contestada.  Foto: Matias Delacroix/Associated Press

Apesar das queixas da Igreja Católica, o Natal antecipado virou tradição na Venezuela depois que Nicolás Maduro chegou ao poder — acontece praticamente todo ano, desde 2013. As datas e as desculpas podem variar, mas os anúncios costumam evocar a mensagem de paz e felicidade.

É que a celebração acompanha o bônus pago aos servidores públicos. Além disso, o regime costuma intensificar a distribuição de alimentos, incluindo presuntos e pernis. Por isso, a data pode variar a depender da necessidade do chavismo de mudar o foco, seja da crise econômica, da pandemia, ou das eleições sob suspeita de fraude.

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Dessa vez, o anúncio escancara a distância entre o discurso chavista de prosperidade e a realidade de turbulência na Venezuela.

Nicolás Maduro foi reeleito sem apresentar os dados da votação. A oposição, por sua vez, afirma que Edmundo González teve cerca de 70% dos votos e publicou as cópias das atas que comprovariam a fraude do chavismo. González passou a ser investigado e está ameaçado de prisão.

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Outras 2,4 mil pessoas, incluindo menores de idade, foram detidas nos protestos contra o resultado das eleições. Enquanto famílias angustiadas faziam fila do lado de fora dos centros de detenção em busca de notícias de seus entes queridos, Maduro anunciou o início do Natal.

Esse é um feriado muito celebrado na Venezuela. Parentes e amigos costumam se reunir por dias antes da data para preparar comidas típicas e cantar músicas populares. Nos últimos anos, contudo, as festividades diminuíram com famílias separadas pela crise, que espalhou quase 8 milhões de imigrantes venezuelanos./COM AFP E NY TIMES

CARACAS - O Natal está chegando mais cedo na Venezuela: o ditador Nicolás Maduro antecipou para o dia 1º de outubro. Ao mesmo tempo em que escala a repressão aos opositores, ele diz que a celebração virá com “paz, felicidade e segurança”.

“Em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o adiantamento do Natal para o dia 1º de outubro. Para todos e todas, chegou o Natal”, anunciou Nicolás Maduro na segunda-feira, 2, mesmo dia em que a Justiça, de viés chavista, ordenou a prisão do líder opositor Emundo González.

Em resposta, a Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) criticou o uso político da festividade católica. “O Natal é uma celebração universal. A maneira e a época de sua celebração é uma questão de autoridade eclesiástica. Não deve ser usado para propaganda ou para fins políticos específicos”, diz a nota, destacando que o período natalino começa em 25 de dezembro, data que marca o nascimento de Jesus Cristo.

Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, antecipou o Natal em meio à crise causada por eleição contestada.  Foto: Matias Delacroix/Associated Press

Apesar das queixas da Igreja Católica, o Natal antecipado virou tradição na Venezuela depois que Nicolás Maduro chegou ao poder — acontece praticamente todo ano, desde 2013. As datas e as desculpas podem variar, mas os anúncios costumam evocar a mensagem de paz e felicidade.

É que a celebração acompanha o bônus pago aos servidores públicos. Além disso, o regime costuma intensificar a distribuição de alimentos, incluindo presuntos e pernis. Por isso, a data pode variar a depender da necessidade do chavismo de mudar o foco, seja da crise econômica, da pandemia, ou das eleições sob suspeita de fraude.

Dessa vez, o anúncio escancara a distância entre o discurso chavista de prosperidade e a realidade de turbulência na Venezuela.

Nicolás Maduro foi reeleito sem apresentar os dados da votação. A oposição, por sua vez, afirma que Edmundo González teve cerca de 70% dos votos e publicou as cópias das atas que comprovariam a fraude do chavismo. González passou a ser investigado e está ameaçado de prisão.

Outras 2,4 mil pessoas, incluindo menores de idade, foram detidas nos protestos contra o resultado das eleições. Enquanto famílias angustiadas faziam fila do lado de fora dos centros de detenção em busca de notícias de seus entes queridos, Maduro anunciou o início do Natal.

Esse é um feriado muito celebrado na Venezuela. Parentes e amigos costumam se reunir por dias antes da data para preparar comidas típicas e cantar músicas populares. Nos últimos anos, contudo, as festividades diminuíram com famílias separadas pela crise, que espalhou quase 8 milhões de imigrantes venezuelanos./COM AFP E NY TIMES

CARACAS - O Natal está chegando mais cedo na Venezuela: o ditador Nicolás Maduro antecipou para o dia 1º de outubro. Ao mesmo tempo em que escala a repressão aos opositores, ele diz que a celebração virá com “paz, felicidade e segurança”.

“Em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o adiantamento do Natal para o dia 1º de outubro. Para todos e todas, chegou o Natal”, anunciou Nicolás Maduro na segunda-feira, 2, mesmo dia em que a Justiça, de viés chavista, ordenou a prisão do líder opositor Emundo González.

Em resposta, a Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) criticou o uso político da festividade católica. “O Natal é uma celebração universal. A maneira e a época de sua celebração é uma questão de autoridade eclesiástica. Não deve ser usado para propaganda ou para fins políticos específicos”, diz a nota, destacando que o período natalino começa em 25 de dezembro, data que marca o nascimento de Jesus Cristo.

Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, antecipou o Natal em meio à crise causada por eleição contestada.  Foto: Matias Delacroix/Associated Press

Apesar das queixas da Igreja Católica, o Natal antecipado virou tradição na Venezuela depois que Nicolás Maduro chegou ao poder — acontece praticamente todo ano, desde 2013. As datas e as desculpas podem variar, mas os anúncios costumam evocar a mensagem de paz e felicidade.

É que a celebração acompanha o bônus pago aos servidores públicos. Além disso, o regime costuma intensificar a distribuição de alimentos, incluindo presuntos e pernis. Por isso, a data pode variar a depender da necessidade do chavismo de mudar o foco, seja da crise econômica, da pandemia, ou das eleições sob suspeita de fraude.

Dessa vez, o anúncio escancara a distância entre o discurso chavista de prosperidade e a realidade de turbulência na Venezuela.

Nicolás Maduro foi reeleito sem apresentar os dados da votação. A oposição, por sua vez, afirma que Edmundo González teve cerca de 70% dos votos e publicou as cópias das atas que comprovariam a fraude do chavismo. González passou a ser investigado e está ameaçado de prisão.

Outras 2,4 mil pessoas, incluindo menores de idade, foram detidas nos protestos contra o resultado das eleições. Enquanto famílias angustiadas faziam fila do lado de fora dos centros de detenção em busca de notícias de seus entes queridos, Maduro anunciou o início do Natal.

Esse é um feriado muito celebrado na Venezuela. Parentes e amigos costumam se reunir por dias antes da data para preparar comidas típicas e cantar músicas populares. Nos últimos anos, contudo, as festividades diminuíram com famílias separadas pela crise, que espalhou quase 8 milhões de imigrantes venezuelanos./COM AFP E NY TIMES

CARACAS - O Natal está chegando mais cedo na Venezuela: o ditador Nicolás Maduro antecipou para o dia 1º de outubro. Ao mesmo tempo em que escala a repressão aos opositores, ele diz que a celebração virá com “paz, felicidade e segurança”.

“Em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o adiantamento do Natal para o dia 1º de outubro. Para todos e todas, chegou o Natal”, anunciou Nicolás Maduro na segunda-feira, 2, mesmo dia em que a Justiça, de viés chavista, ordenou a prisão do líder opositor Emundo González.

Em resposta, a Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) criticou o uso político da festividade católica. “O Natal é uma celebração universal. A maneira e a época de sua celebração é uma questão de autoridade eclesiástica. Não deve ser usado para propaganda ou para fins políticos específicos”, diz a nota, destacando que o período natalino começa em 25 de dezembro, data que marca o nascimento de Jesus Cristo.

Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, antecipou o Natal em meio à crise causada por eleição contestada.  Foto: Matias Delacroix/Associated Press

Apesar das queixas da Igreja Católica, o Natal antecipado virou tradição na Venezuela depois que Nicolás Maduro chegou ao poder — acontece praticamente todo ano, desde 2013. As datas e as desculpas podem variar, mas os anúncios costumam evocar a mensagem de paz e felicidade.

É que a celebração acompanha o bônus pago aos servidores públicos. Além disso, o regime costuma intensificar a distribuição de alimentos, incluindo presuntos e pernis. Por isso, a data pode variar a depender da necessidade do chavismo de mudar o foco, seja da crise econômica, da pandemia, ou das eleições sob suspeita de fraude.

Dessa vez, o anúncio escancara a distância entre o discurso chavista de prosperidade e a realidade de turbulência na Venezuela.

Nicolás Maduro foi reeleito sem apresentar os dados da votação. A oposição, por sua vez, afirma que Edmundo González teve cerca de 70% dos votos e publicou as cópias das atas que comprovariam a fraude do chavismo. González passou a ser investigado e está ameaçado de prisão.

Outras 2,4 mil pessoas, incluindo menores de idade, foram detidas nos protestos contra o resultado das eleições. Enquanto famílias angustiadas faziam fila do lado de fora dos centros de detenção em busca de notícias de seus entes queridos, Maduro anunciou o início do Natal.

Esse é um feriado muito celebrado na Venezuela. Parentes e amigos costumam se reunir por dias antes da data para preparar comidas típicas e cantar músicas populares. Nos últimos anos, contudo, as festividades diminuíram com famílias separadas pela crise, que espalhou quase 8 milhões de imigrantes venezuelanos./COM AFP E NY TIMES

CARACAS - O Natal está chegando mais cedo na Venezuela: o ditador Nicolás Maduro antecipou para o dia 1º de outubro. Ao mesmo tempo em que escala a repressão aos opositores, ele diz que a celebração virá com “paz, felicidade e segurança”.

“Em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o adiantamento do Natal para o dia 1º de outubro. Para todos e todas, chegou o Natal”, anunciou Nicolás Maduro na segunda-feira, 2, mesmo dia em que a Justiça, de viés chavista, ordenou a prisão do líder opositor Emundo González.

Em resposta, a Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) criticou o uso político da festividade católica. “O Natal é uma celebração universal. A maneira e a época de sua celebração é uma questão de autoridade eclesiástica. Não deve ser usado para propaganda ou para fins políticos específicos”, diz a nota, destacando que o período natalino começa em 25 de dezembro, data que marca o nascimento de Jesus Cristo.

Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, antecipou o Natal em meio à crise causada por eleição contestada.  Foto: Matias Delacroix/Associated Press

Apesar das queixas da Igreja Católica, o Natal antecipado virou tradição na Venezuela depois que Nicolás Maduro chegou ao poder — acontece praticamente todo ano, desde 2013. As datas e as desculpas podem variar, mas os anúncios costumam evocar a mensagem de paz e felicidade.

É que a celebração acompanha o bônus pago aos servidores públicos. Além disso, o regime costuma intensificar a distribuição de alimentos, incluindo presuntos e pernis. Por isso, a data pode variar a depender da necessidade do chavismo de mudar o foco, seja da crise econômica, da pandemia, ou das eleições sob suspeita de fraude.

Dessa vez, o anúncio escancara a distância entre o discurso chavista de prosperidade e a realidade de turbulência na Venezuela.

Nicolás Maduro foi reeleito sem apresentar os dados da votação. A oposição, por sua vez, afirma que Edmundo González teve cerca de 70% dos votos e publicou as cópias das atas que comprovariam a fraude do chavismo. González passou a ser investigado e está ameaçado de prisão.

Outras 2,4 mil pessoas, incluindo menores de idade, foram detidas nos protestos contra o resultado das eleições. Enquanto famílias angustiadas faziam fila do lado de fora dos centros de detenção em busca de notícias de seus entes queridos, Maduro anunciou o início do Natal.

Esse é um feriado muito celebrado na Venezuela. Parentes e amigos costumam se reunir por dias antes da data para preparar comidas típicas e cantar músicas populares. Nos últimos anos, contudo, as festividades diminuíram com famílias separadas pela crise, que espalhou quase 8 milhões de imigrantes venezuelanos./COM AFP E NY TIMES

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