Santiago Abascal, a nova voz da extrema direita na Espanha


Ex-militante do Partido Popular fundou sigla Vox no fim de 2013 e, segundo as pesquisas, deve conseguir as primeiras cadeiras no Parlamento, marcando a volta desta corrente política ao Legislativo depois de três décadas

Por Redação

MADRI - Ameaçado pelo grupo armado basco ETA em sua juventude, Santiago Abascal, ex-militante do Partido Popular (PP), quer ser a surpresa eleitoral com o Vox - que significa voz, em latim -, uma sigla ultranacionalista, anti-imigração e antifeminista.

As pesquisas lhe concedem, até o momento, mais de 10% dos votos em um país onde a extrema direita era residual - e, se confirmados, estes números garantiriam as primeiras cadeiras do partido no Parlamento espanhol e o retorno da extrema direita ao Legislativo desde os anos 1980.

Santiago Abascal, líder do partido espanhol de extrema direita Vox, que deve conseguir representação no Parlamento pela primeira vez Foto: REUTERS/Sergio Perez
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Desconhecido até poucos meses atrás, Abascal, caracterizado por uma barba impecavelmente aparada e por um olhar penetrante, beneficiou-se de seu hostil discurso contra o separatismo catalão.

Polêmico, ele também já afirmou que seu objetivo é "reconquistar" a Espanha, uma referência à expulsão no século 15 dos muçulmanos e dos judeus do território do país. Por seu discurso inflamado e pela defesa de posições controvertidas, é comparado com a francesa Marine Le Pen, com o italiano Matteo Salvini ou com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

Mesmo criticando os meios tradicionais de comunicação e se servindo, principalmente, das redes sociais para fazer campanha, consegue pautar a agenda midiática com suas polêmicas propostas - entre elas, a liberalização da posse de armas.

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"Há uma realidade oficial e há outra realidade popular, outra realidade coberta por uma Espanha silenciada que vai se recuperar em 28 de abril", disse recentemente o líder do Vox em um evento partidário.

Para ter sucesso nas urnas, uma das apostas de Abascal é atrair os eleitores descontentes com a esquerda e transformá-los, quando possível, em militantes.

"Somos pessoas novas, que têm trabalhado durante toda a vida, estas não são as mãos de um político", diz David García, de 38 anos, coordenador do Vox em San Vicente del Raspeig, cidade-dormitório junto a Alicante.

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García sempre foi eleitor dos candidatos socialistas, como seus pais, até que a insatisfação com a situação política e social no país o levou a se juntar ao Vox em 2014. / AFP, EFE e AP

MADRI - Ameaçado pelo grupo armado basco ETA em sua juventude, Santiago Abascal, ex-militante do Partido Popular (PP), quer ser a surpresa eleitoral com o Vox - que significa voz, em latim -, uma sigla ultranacionalista, anti-imigração e antifeminista.

As pesquisas lhe concedem, até o momento, mais de 10% dos votos em um país onde a extrema direita era residual - e, se confirmados, estes números garantiriam as primeiras cadeiras do partido no Parlamento espanhol e o retorno da extrema direita ao Legislativo desde os anos 1980.

Santiago Abascal, líder do partido espanhol de extrema direita Vox, que deve conseguir representação no Parlamento pela primeira vez Foto: REUTERS/Sergio Perez

Desconhecido até poucos meses atrás, Abascal, caracterizado por uma barba impecavelmente aparada e por um olhar penetrante, beneficiou-se de seu hostil discurso contra o separatismo catalão.

Polêmico, ele também já afirmou que seu objetivo é "reconquistar" a Espanha, uma referência à expulsão no século 15 dos muçulmanos e dos judeus do território do país. Por seu discurso inflamado e pela defesa de posições controvertidas, é comparado com a francesa Marine Le Pen, com o italiano Matteo Salvini ou com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

Mesmo criticando os meios tradicionais de comunicação e se servindo, principalmente, das redes sociais para fazer campanha, consegue pautar a agenda midiática com suas polêmicas propostas - entre elas, a liberalização da posse de armas.

"Há uma realidade oficial e há outra realidade popular, outra realidade coberta por uma Espanha silenciada que vai se recuperar em 28 de abril", disse recentemente o líder do Vox em um evento partidário.

Para ter sucesso nas urnas, uma das apostas de Abascal é atrair os eleitores descontentes com a esquerda e transformá-los, quando possível, em militantes.

"Somos pessoas novas, que têm trabalhado durante toda a vida, estas não são as mãos de um político", diz David García, de 38 anos, coordenador do Vox em San Vicente del Raspeig, cidade-dormitório junto a Alicante.

García sempre foi eleitor dos candidatos socialistas, como seus pais, até que a insatisfação com a situação política e social no país o levou a se juntar ao Vox em 2014. / AFP, EFE e AP

MADRI - Ameaçado pelo grupo armado basco ETA em sua juventude, Santiago Abascal, ex-militante do Partido Popular (PP), quer ser a surpresa eleitoral com o Vox - que significa voz, em latim -, uma sigla ultranacionalista, anti-imigração e antifeminista.

As pesquisas lhe concedem, até o momento, mais de 10% dos votos em um país onde a extrema direita era residual - e, se confirmados, estes números garantiriam as primeiras cadeiras do partido no Parlamento espanhol e o retorno da extrema direita ao Legislativo desde os anos 1980.

Santiago Abascal, líder do partido espanhol de extrema direita Vox, que deve conseguir representação no Parlamento pela primeira vez Foto: REUTERS/Sergio Perez

Desconhecido até poucos meses atrás, Abascal, caracterizado por uma barba impecavelmente aparada e por um olhar penetrante, beneficiou-se de seu hostil discurso contra o separatismo catalão.

Polêmico, ele também já afirmou que seu objetivo é "reconquistar" a Espanha, uma referência à expulsão no século 15 dos muçulmanos e dos judeus do território do país. Por seu discurso inflamado e pela defesa de posições controvertidas, é comparado com a francesa Marine Le Pen, com o italiano Matteo Salvini ou com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

Mesmo criticando os meios tradicionais de comunicação e se servindo, principalmente, das redes sociais para fazer campanha, consegue pautar a agenda midiática com suas polêmicas propostas - entre elas, a liberalização da posse de armas.

"Há uma realidade oficial e há outra realidade popular, outra realidade coberta por uma Espanha silenciada que vai se recuperar em 28 de abril", disse recentemente o líder do Vox em um evento partidário.

Para ter sucesso nas urnas, uma das apostas de Abascal é atrair os eleitores descontentes com a esquerda e transformá-los, quando possível, em militantes.

"Somos pessoas novas, que têm trabalhado durante toda a vida, estas não são as mãos de um político", diz David García, de 38 anos, coordenador do Vox em San Vicente del Raspeig, cidade-dormitório junto a Alicante.

García sempre foi eleitor dos candidatos socialistas, como seus pais, até que a insatisfação com a situação política e social no país o levou a se juntar ao Vox em 2014. / AFP, EFE e AP

MADRI - Ameaçado pelo grupo armado basco ETA em sua juventude, Santiago Abascal, ex-militante do Partido Popular (PP), quer ser a surpresa eleitoral com o Vox - que significa voz, em latim -, uma sigla ultranacionalista, anti-imigração e antifeminista.

As pesquisas lhe concedem, até o momento, mais de 10% dos votos em um país onde a extrema direita era residual - e, se confirmados, estes números garantiriam as primeiras cadeiras do partido no Parlamento espanhol e o retorno da extrema direita ao Legislativo desde os anos 1980.

Santiago Abascal, líder do partido espanhol de extrema direita Vox, que deve conseguir representação no Parlamento pela primeira vez Foto: REUTERS/Sergio Perez

Desconhecido até poucos meses atrás, Abascal, caracterizado por uma barba impecavelmente aparada e por um olhar penetrante, beneficiou-se de seu hostil discurso contra o separatismo catalão.

Polêmico, ele também já afirmou que seu objetivo é "reconquistar" a Espanha, uma referência à expulsão no século 15 dos muçulmanos e dos judeus do território do país. Por seu discurso inflamado e pela defesa de posições controvertidas, é comparado com a francesa Marine Le Pen, com o italiano Matteo Salvini ou com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

Mesmo criticando os meios tradicionais de comunicação e se servindo, principalmente, das redes sociais para fazer campanha, consegue pautar a agenda midiática com suas polêmicas propostas - entre elas, a liberalização da posse de armas.

"Há uma realidade oficial e há outra realidade popular, outra realidade coberta por uma Espanha silenciada que vai se recuperar em 28 de abril", disse recentemente o líder do Vox em um evento partidário.

Para ter sucesso nas urnas, uma das apostas de Abascal é atrair os eleitores descontentes com a esquerda e transformá-los, quando possível, em militantes.

"Somos pessoas novas, que têm trabalhado durante toda a vida, estas não são as mãos de um político", diz David García, de 38 anos, coordenador do Vox em San Vicente del Raspeig, cidade-dormitório junto a Alicante.

García sempre foi eleitor dos candidatos socialistas, como seus pais, até que a insatisfação com a situação política e social no país o levou a se juntar ao Vox em 2014. / AFP, EFE e AP

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