Secretário de Estado dos EUA e chanceler cubano discutem ‘ataque acústico’ a diplomatas americanos


Bruno Rodríguez afirmou que o governo de Cuba ‘nunca efetuou e nem efetuará ataques de nenhuma natureza’ contra funcionários da embaixada americana; Washington alega que ao menos 21 americanos na ilha sofreram ‘incidentes de saúde’ dos quais ainda não se sabe a causa

Por Redação

WASHINGTON - O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, se reuniram na terça-feira 26 em Washington para falar sobre o suposto "ataque acústico" sofrido há meses por vários diplomatas dos EUA em Cuba.

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Segundo um comunicado da parte cubana, a reunião ocorreu a pedido de Havana e "em um clima respeitoso".

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Segundo um comunicado da parte cubana, a reunião entre Tillerson e Rodríguez ocorreu a pedido de Havana e "em um clima respeitoso" Foto: EFE/Alejandro Ernesto

Rodríguez reiterou a Tillerson que "o governo cubano nunca efetuou e nem efetuará ataques de nenhuma natureza contra diplomatas. Tampouco permitiu ou permitirá que seu território seja utilizado por terceiros para este propósito". O chefe da diplomacia cubana também assegurou a Tillerson "que a investigação para esclarecer este assunto segue em curso e Cuba tem grande interesse em concluí-la".

Washington sustenta que pelo menos 21 americanos em Havana sofreram "incidentes de saúde", acrescentando que não tem "respostas definitivas sobre a fonte ou causa" das ocorrências.

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Segundo meios de comunicação americanos, que citam relatórios médicos dos afetados, alguns dos diplomatas sofreram lesões cerebrais traumáticas leves e perda de audição em razão dos incidentes.

Em seu comunicado, Cuba também apontou que, de acordo com os resultados preliminares da investigação, "até o momento não há evidências das causas e da origem das afecções de saúde reportadas pelos diplomatas americanos".

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Funcionários da embaixada americana em Cuba precisaram de tratamento médico. Eles teriam sido alvo de 'ataques acústicos'.

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O Departamento de Estado americano, por sua vez, afirmou em nota que a conversa entre Tillerson e Rodríguez foi "firme e franca", e "refletiu a profunda preocupação dos EUA pela segurança de seu pessoal diplomático". O secretário "expressou a gravidade da situação e insistiu às autoridades cubanas sobre sua obrigação de proteger o pessoal da embaixada e suas famílias".

Segundo o comunicado do Ministério de Relações Exteriores de Cuba, Rodríguez ressaltou “a seriedade, celeridade e profissionalismo com que as autoridades cubanas assumiram este assunto" por indicação "do mais alto nível do governo cubano".

Além disso, Rodríguez pediu a Tillerson que os EUA "cooperem de forma efetiva com as autoridades cubanas para o esclarecimento de fatos dos quais não existem precedentes em Cuba".

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O chanceler cubano também afirmou ao seu colega americano que Havana considera "injustificada a decisão do governo dos EUA de retirar dois diplomatas cubanos de Washington e o argumento empregado para isso".

Além disso, advertiu que "seria lamentável que se politizasse um assunto desta natureza e se tomasse decisões apressadas e sem sustento em evidências e resultados investigativos conclusivos".

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Rodríguez enfatizou ainda que "Cuba cumpre rigorosamente suas obrigações (...) sobre a proteção da integridade dos diplomatas, na qual tem um histórico impecável".

As novas tensões entre Washington e Havana surgem em um momento de esfriamento das relações bilaterais entre os dois em razão da nova política fixada pelo presidente americano, Donald Trump. Ele impôs certas restrições à abertura para a ilha, respaldou o embargo e se negou a negociar com o governo cubano a não ser que veja avanços democráticos em Cuba. / EFE

WASHINGTON - O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, se reuniram na terça-feira 26 em Washington para falar sobre o suposto "ataque acústico" sofrido há meses por vários diplomatas dos EUA em Cuba.

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Segundo um comunicado da parte cubana, a reunião ocorreu a pedido de Havana e "em um clima respeitoso".

Segundo um comunicado da parte cubana, a reunião entre Tillerson e Rodríguez ocorreu a pedido de Havana e "em um clima respeitoso" Foto: EFE/Alejandro Ernesto

Rodríguez reiterou a Tillerson que "o governo cubano nunca efetuou e nem efetuará ataques de nenhuma natureza contra diplomatas. Tampouco permitiu ou permitirá que seu território seja utilizado por terceiros para este propósito". O chefe da diplomacia cubana também assegurou a Tillerson "que a investigação para esclarecer este assunto segue em curso e Cuba tem grande interesse em concluí-la".

Washington sustenta que pelo menos 21 americanos em Havana sofreram "incidentes de saúde", acrescentando que não tem "respostas definitivas sobre a fonte ou causa" das ocorrências.

Segundo meios de comunicação americanos, que citam relatórios médicos dos afetados, alguns dos diplomatas sofreram lesões cerebrais traumáticas leves e perda de audição em razão dos incidentes.

Em seu comunicado, Cuba também apontou que, de acordo com os resultados preliminares da investigação, "até o momento não há evidências das causas e da origem das afecções de saúde reportadas pelos diplomatas americanos".

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Funcionários da embaixada americana em Cuba precisaram de tratamento médico. Eles teriam sido alvo de 'ataques acústicos'.

O Departamento de Estado americano, por sua vez, afirmou em nota que a conversa entre Tillerson e Rodríguez foi "firme e franca", e "refletiu a profunda preocupação dos EUA pela segurança de seu pessoal diplomático". O secretário "expressou a gravidade da situação e insistiu às autoridades cubanas sobre sua obrigação de proteger o pessoal da embaixada e suas famílias".

Segundo o comunicado do Ministério de Relações Exteriores de Cuba, Rodríguez ressaltou “a seriedade, celeridade e profissionalismo com que as autoridades cubanas assumiram este assunto" por indicação "do mais alto nível do governo cubano".

Além disso, Rodríguez pediu a Tillerson que os EUA "cooperem de forma efetiva com as autoridades cubanas para o esclarecimento de fatos dos quais não existem precedentes em Cuba".

O chanceler cubano também afirmou ao seu colega americano que Havana considera "injustificada a decisão do governo dos EUA de retirar dois diplomatas cubanos de Washington e o argumento empregado para isso".

Além disso, advertiu que "seria lamentável que se politizasse um assunto desta natureza e se tomasse decisões apressadas e sem sustento em evidências e resultados investigativos conclusivos".

Rodríguez enfatizou ainda que "Cuba cumpre rigorosamente suas obrigações (...) sobre a proteção da integridade dos diplomatas, na qual tem um histórico impecável".

As novas tensões entre Washington e Havana surgem em um momento de esfriamento das relações bilaterais entre os dois em razão da nova política fixada pelo presidente americano, Donald Trump. Ele impôs certas restrições à abertura para a ilha, respaldou o embargo e se negou a negociar com o governo cubano a não ser que veja avanços democráticos em Cuba. / EFE

WASHINGTON - O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, se reuniram na terça-feira 26 em Washington para falar sobre o suposto "ataque acústico" sofrido há meses por vários diplomatas dos EUA em Cuba.

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Segundo um comunicado da parte cubana, a reunião ocorreu a pedido de Havana e "em um clima respeitoso".

Segundo um comunicado da parte cubana, a reunião entre Tillerson e Rodríguez ocorreu a pedido de Havana e "em um clima respeitoso" Foto: EFE/Alejandro Ernesto

Rodríguez reiterou a Tillerson que "o governo cubano nunca efetuou e nem efetuará ataques de nenhuma natureza contra diplomatas. Tampouco permitiu ou permitirá que seu território seja utilizado por terceiros para este propósito". O chefe da diplomacia cubana também assegurou a Tillerson "que a investigação para esclarecer este assunto segue em curso e Cuba tem grande interesse em concluí-la".

Washington sustenta que pelo menos 21 americanos em Havana sofreram "incidentes de saúde", acrescentando que não tem "respostas definitivas sobre a fonte ou causa" das ocorrências.

Segundo meios de comunicação americanos, que citam relatórios médicos dos afetados, alguns dos diplomatas sofreram lesões cerebrais traumáticas leves e perda de audição em razão dos incidentes.

Em seu comunicado, Cuba também apontou que, de acordo com os resultados preliminares da investigação, "até o momento não há evidências das causas e da origem das afecções de saúde reportadas pelos diplomatas americanos".

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Funcionários da embaixada americana em Cuba precisaram de tratamento médico. Eles teriam sido alvo de 'ataques acústicos'.

O Departamento de Estado americano, por sua vez, afirmou em nota que a conversa entre Tillerson e Rodríguez foi "firme e franca", e "refletiu a profunda preocupação dos EUA pela segurança de seu pessoal diplomático". O secretário "expressou a gravidade da situação e insistiu às autoridades cubanas sobre sua obrigação de proteger o pessoal da embaixada e suas famílias".

Segundo o comunicado do Ministério de Relações Exteriores de Cuba, Rodríguez ressaltou “a seriedade, celeridade e profissionalismo com que as autoridades cubanas assumiram este assunto" por indicação "do mais alto nível do governo cubano".

Além disso, Rodríguez pediu a Tillerson que os EUA "cooperem de forma efetiva com as autoridades cubanas para o esclarecimento de fatos dos quais não existem precedentes em Cuba".

O chanceler cubano também afirmou ao seu colega americano que Havana considera "injustificada a decisão do governo dos EUA de retirar dois diplomatas cubanos de Washington e o argumento empregado para isso".

Além disso, advertiu que "seria lamentável que se politizasse um assunto desta natureza e se tomasse decisões apressadas e sem sustento em evidências e resultados investigativos conclusivos".

Rodríguez enfatizou ainda que "Cuba cumpre rigorosamente suas obrigações (...) sobre a proteção da integridade dos diplomatas, na qual tem um histórico impecável".

As novas tensões entre Washington e Havana surgem em um momento de esfriamento das relações bilaterais entre os dois em razão da nova política fixada pelo presidente americano, Donald Trump. Ele impôs certas restrições à abertura para a ilha, respaldou o embargo e se negou a negociar com o governo cubano a não ser que veja avanços democráticos em Cuba. / EFE

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