Secretário-geral da OEA propõe suspensão da Venezuela


Por sua vez, Venezuela acusou o órgão de promover 'intervenção internacional'

Almagro pediu eleições gerais na Venezuela o 'mais breve' possível Foto: Jacquelyn Martin/AP

CARACAS - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, propôs nesta terça-feira, 14, a suspensão da Venezuela da entidade, caso o governo socialista não realize eleições gerais o "mais breve" possível. Caracas reagiu e acusou o diplomata de tentar uma "intervenção" no país.

Desde meados do ano passado, a organização regional avalia o governo socialista de Nicolás Maduro e solicitou a adoção de medidas para restaurar a democracia no país, tais como o direito a eleições e o fim à perseguição de dissidentes. 

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Amparado em decisões de tribunais regionais, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão máximo da Justiça eleitoral venezuelana, suspendeu no ano passado a convocação de um referendo revogatório do mandato de Maduro, enterrando a possibilidade de substituí-lo antes que ele cumpra seu mandato, até o início de 2019. 

"Os esforços diplomáticos não resultaram em nenhum progresso. Repetidas tentativas de diálogo fracassaram e os cidadãos da Venezuela perderam ainda mais fé em seu governo e no processo democrático", disse Almagro. 

"Os fatos não deixam dúvidas. A Venezuela viola todos os artigos da Carta Democrática Interamericana", acrescentou o ex-chanceler uruguaio. Para que a Venezuela seja suspensa, dois terços dos 34 países que integram a OEA devem votar a favor da medida.

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Reação. Em resposta, a Venezuela acusou Almagro de promover uma "intervenção internacional" no país.

"Almagro, conhecido inimigo público da Venezuela, tem forjado falsos supostos contra a República com o só objetivo de promover a intervenção internacional de nosso país e acentuar a guerra econômica", assinalou a chancelaria do país em um comunicado. / REUTERS e AFP

Almagro pediu eleições gerais na Venezuela o 'mais breve' possível Foto: Jacquelyn Martin/AP

CARACAS - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, propôs nesta terça-feira, 14, a suspensão da Venezuela da entidade, caso o governo socialista não realize eleições gerais o "mais breve" possível. Caracas reagiu e acusou o diplomata de tentar uma "intervenção" no país.

Desde meados do ano passado, a organização regional avalia o governo socialista de Nicolás Maduro e solicitou a adoção de medidas para restaurar a democracia no país, tais como o direito a eleições e o fim à perseguição de dissidentes. 

Amparado em decisões de tribunais regionais, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão máximo da Justiça eleitoral venezuelana, suspendeu no ano passado a convocação de um referendo revogatório do mandato de Maduro, enterrando a possibilidade de substituí-lo antes que ele cumpra seu mandato, até o início de 2019. 

"Os esforços diplomáticos não resultaram em nenhum progresso. Repetidas tentativas de diálogo fracassaram e os cidadãos da Venezuela perderam ainda mais fé em seu governo e no processo democrático", disse Almagro. 

"Os fatos não deixam dúvidas. A Venezuela viola todos os artigos da Carta Democrática Interamericana", acrescentou o ex-chanceler uruguaio. Para que a Venezuela seja suspensa, dois terços dos 34 países que integram a OEA devem votar a favor da medida.

Reação. Em resposta, a Venezuela acusou Almagro de promover uma "intervenção internacional" no país.

"Almagro, conhecido inimigo público da Venezuela, tem forjado falsos supostos contra a República com o só objetivo de promover a intervenção internacional de nosso país e acentuar a guerra econômica", assinalou a chancelaria do país em um comunicado. / REUTERS e AFP

Almagro pediu eleições gerais na Venezuela o 'mais breve' possível Foto: Jacquelyn Martin/AP

CARACAS - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, propôs nesta terça-feira, 14, a suspensão da Venezuela da entidade, caso o governo socialista não realize eleições gerais o "mais breve" possível. Caracas reagiu e acusou o diplomata de tentar uma "intervenção" no país.

Desde meados do ano passado, a organização regional avalia o governo socialista de Nicolás Maduro e solicitou a adoção de medidas para restaurar a democracia no país, tais como o direito a eleições e o fim à perseguição de dissidentes. 

Amparado em decisões de tribunais regionais, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão máximo da Justiça eleitoral venezuelana, suspendeu no ano passado a convocação de um referendo revogatório do mandato de Maduro, enterrando a possibilidade de substituí-lo antes que ele cumpra seu mandato, até o início de 2019. 

"Os esforços diplomáticos não resultaram em nenhum progresso. Repetidas tentativas de diálogo fracassaram e os cidadãos da Venezuela perderam ainda mais fé em seu governo e no processo democrático", disse Almagro. 

"Os fatos não deixam dúvidas. A Venezuela viola todos os artigos da Carta Democrática Interamericana", acrescentou o ex-chanceler uruguaio. Para que a Venezuela seja suspensa, dois terços dos 34 países que integram a OEA devem votar a favor da medida.

Reação. Em resposta, a Venezuela acusou Almagro de promover uma "intervenção internacional" no país.

"Almagro, conhecido inimigo público da Venezuela, tem forjado falsos supostos contra a República com o só objetivo de promover a intervenção internacional de nosso país e acentuar a guerra econômica", assinalou a chancelaria do país em um comunicado. / REUTERS e AFP

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