Secretário-geral da ONU pede encontro com Putin e Zelenski; Ucrânia propõe negociação em Mariupol


Negociadores ucranianos dizem estar prontos para ir à cidade no sul para conversar com o lado russo sobre a retirada da guarnição militar e dos civis

Por Redação
Atualização:

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez pedidos formais nesta quarta-feira, 20, para se reunir com os líderes da Rússia e da Ucrânia como parte dos esforços da organização para acabar com a guerra.

Em cartas entregues às missões da ONU de cada país, Guterres pediu para se encontrar com os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodmir Zelenski, em suas capitais.

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Um pouco antes, a Ucrânia propôs realizar uma “rodada especial” de negociações na cidade sitiada de Mariupol, disse um alto funcionário de Kiev.

Em imagem de arquivo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, fala no plenário da Assembleia-Geral em uma reunião sobre o conflito na Ucrânia, em 23 de fevereiro  Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP

“Sim, sem nenhuma condição. Estamos dispostos a realizar uma ‘rodada especial de negociações’ em Mariupol”, afirmou no Twitter o negociador ucraniano e assessor presidencial Mijailo Podoliak.

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Outro negociador ucraniano, David Arakhamia, disse no aplicativo de mensagens Telegram que ele e Podoliak estão prontos para ir a Mariupol para conversar com o lado russo sobre a retirada da guarnição militar e dos civis.

Nesta quarta-feira, Svyatoslav Palamar, vice-comandante do Batalhão Azov, uma força de extrema direita que combate ao lado dos ucranianos e defende a cidade contra o cerco russo, disse que suas forças concordaram em ser retiradas junto com civis do porto estratégico do sul do país, quase totalmente destruído após semanas de bombardeios.

“Estamos prontos para ser retirados com a ajuda de um terceiro da cidade de Mariupol com nossas armas pequenas”, afirmou Palamar em um vídeo postado no Telegram. Não houve reação imediata de Moscou à proposta.

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‘Medidas urgentes’

Uma declaração da ONU descreveu a situação no país como um momento de “grande perigo e consequências” e disse que Guterres queria discutir “medidas urgentes para trazer a paz na Ucrânia” e o futuro do multilateralismo.

Desde o início do conflito, Guterres condenou duramente a invasão da Ucrânia pela Rússia e disse que era uma violação do direito internacional e da Carta da ONU. Ele pediu a investigação de alegações de crimes de guerra cometidos pelas forças russas.

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Um dia antes, Guterres pediu um cessar-fogo humanitário de quatro dias, de quinta-feira à Páscoa ortodoxa, no domingo, para permitir a retirada de civis e a entrada de ajuda com segurança. A Rússia rejeitou a proposta em uma reunião do Conselho de Segurança, dizendo que um cessar-fogo só daria à Ucrânia mais tempo para se armar.

Nenhum corredor foi criado na Ucrânia desde sábado devido à falta de acordo com os russos, que intensificaram seus ataques no leste nos últimos dias./NYT e AFP

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez pedidos formais nesta quarta-feira, 20, para se reunir com os líderes da Rússia e da Ucrânia como parte dos esforços da organização para acabar com a guerra.

Em cartas entregues às missões da ONU de cada país, Guterres pediu para se encontrar com os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodmir Zelenski, em suas capitais.

Um pouco antes, a Ucrânia propôs realizar uma “rodada especial” de negociações na cidade sitiada de Mariupol, disse um alto funcionário de Kiev.

Em imagem de arquivo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, fala no plenário da Assembleia-Geral em uma reunião sobre o conflito na Ucrânia, em 23 de fevereiro  Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP

“Sim, sem nenhuma condição. Estamos dispostos a realizar uma ‘rodada especial de negociações’ em Mariupol”, afirmou no Twitter o negociador ucraniano e assessor presidencial Mijailo Podoliak.

Outro negociador ucraniano, David Arakhamia, disse no aplicativo de mensagens Telegram que ele e Podoliak estão prontos para ir a Mariupol para conversar com o lado russo sobre a retirada da guarnição militar e dos civis.

Nesta quarta-feira, Svyatoslav Palamar, vice-comandante do Batalhão Azov, uma força de extrema direita que combate ao lado dos ucranianos e defende a cidade contra o cerco russo, disse que suas forças concordaram em ser retiradas junto com civis do porto estratégico do sul do país, quase totalmente destruído após semanas de bombardeios.

“Estamos prontos para ser retirados com a ajuda de um terceiro da cidade de Mariupol com nossas armas pequenas”, afirmou Palamar em um vídeo postado no Telegram. Não houve reação imediata de Moscou à proposta.

‘Medidas urgentes’

Uma declaração da ONU descreveu a situação no país como um momento de “grande perigo e consequências” e disse que Guterres queria discutir “medidas urgentes para trazer a paz na Ucrânia” e o futuro do multilateralismo.

Desde o início do conflito, Guterres condenou duramente a invasão da Ucrânia pela Rússia e disse que era uma violação do direito internacional e da Carta da ONU. Ele pediu a investigação de alegações de crimes de guerra cometidos pelas forças russas.

Um dia antes, Guterres pediu um cessar-fogo humanitário de quatro dias, de quinta-feira à Páscoa ortodoxa, no domingo, para permitir a retirada de civis e a entrada de ajuda com segurança. A Rússia rejeitou a proposta em uma reunião do Conselho de Segurança, dizendo que um cessar-fogo só daria à Ucrânia mais tempo para se armar.

Nenhum corredor foi criado na Ucrânia desde sábado devido à falta de acordo com os russos, que intensificaram seus ataques no leste nos últimos dias./NYT e AFP

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez pedidos formais nesta quarta-feira, 20, para se reunir com os líderes da Rússia e da Ucrânia como parte dos esforços da organização para acabar com a guerra.

Em cartas entregues às missões da ONU de cada país, Guterres pediu para se encontrar com os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodmir Zelenski, em suas capitais.

Um pouco antes, a Ucrânia propôs realizar uma “rodada especial” de negociações na cidade sitiada de Mariupol, disse um alto funcionário de Kiev.

Em imagem de arquivo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, fala no plenário da Assembleia-Geral em uma reunião sobre o conflito na Ucrânia, em 23 de fevereiro  Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP

“Sim, sem nenhuma condição. Estamos dispostos a realizar uma ‘rodada especial de negociações’ em Mariupol”, afirmou no Twitter o negociador ucraniano e assessor presidencial Mijailo Podoliak.

Outro negociador ucraniano, David Arakhamia, disse no aplicativo de mensagens Telegram que ele e Podoliak estão prontos para ir a Mariupol para conversar com o lado russo sobre a retirada da guarnição militar e dos civis.

Nesta quarta-feira, Svyatoslav Palamar, vice-comandante do Batalhão Azov, uma força de extrema direita que combate ao lado dos ucranianos e defende a cidade contra o cerco russo, disse que suas forças concordaram em ser retiradas junto com civis do porto estratégico do sul do país, quase totalmente destruído após semanas de bombardeios.

“Estamos prontos para ser retirados com a ajuda de um terceiro da cidade de Mariupol com nossas armas pequenas”, afirmou Palamar em um vídeo postado no Telegram. Não houve reação imediata de Moscou à proposta.

‘Medidas urgentes’

Uma declaração da ONU descreveu a situação no país como um momento de “grande perigo e consequências” e disse que Guterres queria discutir “medidas urgentes para trazer a paz na Ucrânia” e o futuro do multilateralismo.

Desde o início do conflito, Guterres condenou duramente a invasão da Ucrânia pela Rússia e disse que era uma violação do direito internacional e da Carta da ONU. Ele pediu a investigação de alegações de crimes de guerra cometidos pelas forças russas.

Um dia antes, Guterres pediu um cessar-fogo humanitário de quatro dias, de quinta-feira à Páscoa ortodoxa, no domingo, para permitir a retirada de civis e a entrada de ajuda com segurança. A Rússia rejeitou a proposta em uma reunião do Conselho de Segurança, dizendo que um cessar-fogo só daria à Ucrânia mais tempo para se armar.

Nenhum corredor foi criado na Ucrânia desde sábado devido à falta de acordo com os russos, que intensificaram seus ataques no leste nos últimos dias./NYT e AFP

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