‘Sem independência, MP da Venezuela não tem condições de defender direitos fundamentais’, diz Janot


Procurador-geral da República fez duras críticas à situação do país caribenho e afirmou que destituição de Luisa Ortega Díaz tornou o Ministério Público venezuelano subjugado ‘a um verdadeiro poder político ditatorial’

Por Beatriz Bulla, Leonencio Nossa e Brasília

Ao lado da ex-procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez duras críticas à situação do país vizinho.

"Assistimos a um estupro institucional do Ministério Público venezuelano. Sem independência, o MP do nosso vizinho ao norte não tem mais condições de defender os direitos fundamentais das vítimas e acusados, nem de conduzir com objetividade investigações criminais ou de atuar em juízo com isenção", disse.

De acordo com RodrigoJanot, a destituição de Luisa Ortega Díaz tornou o Ministério Público da Venezuela uma instituição "subjugada a um verdadeiro poder político ditatorial” Foto: ED FERREIRA/ESTADAO
continua após a publicidade

Ele fez a abertura da 22.ª Reunião Especializada de Ministérios Públicos do Mercosul, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. Ortega Díaz foi convidada a participar com a delegação brasileira e se sentou ao lado de Janot, que a chamou de "legítima procuradora-geral" da Venezuela.

Ortega Díaz, de 59 anos, foi destituída no dia 5 de agosto. Chavista histórica, ela decidiu enfrentar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que a denunciou por supostamente estar envolvida em um esquema de corrupção. "Andas com a oligarquia colombiana, com os golpistas brasileiros. Diga-me com quem andas e te direi quem és", atacou ele.

De acordo com Janot, a destituição da procuradora tornou o Ministério Público da Venezuela uma instituição "subjugada a um verdadeiro poder político ditatorial".

continua após a publicidade

Janot pediu que os colegas do Mercosul permaneçam atentos ao "estado de exceção que se instaurou na Venezuela". "Nossas vozes devem estar unidas, fortes e prontas para enfrentar tais desafios", ressaltou.

5 razões para se importar com a crise na Venezuela

1 | 6

5 razões para se importar com a crise na Venezuela

Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
2 | 6

Milhares de refugiados

Foto: AFP PHOTO / Luis Acosta
3 | 6

Democracia em perigo

Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
4 | 6

Sentimento anti-EUA

Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS
5 | 6

Sofrimento da população

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
6 | 6

Economia

Foto: Felipe Corazza/ESTADÃO

Ao lado da ex-procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez duras críticas à situação do país vizinho.

"Assistimos a um estupro institucional do Ministério Público venezuelano. Sem independência, o MP do nosso vizinho ao norte não tem mais condições de defender os direitos fundamentais das vítimas e acusados, nem de conduzir com objetividade investigações criminais ou de atuar em juízo com isenção", disse.

De acordo com RodrigoJanot, a destituição de Luisa Ortega Díaz tornou o Ministério Público da Venezuela uma instituição "subjugada a um verdadeiro poder político ditatorial” Foto: ED FERREIRA/ESTADAO

Ele fez a abertura da 22.ª Reunião Especializada de Ministérios Públicos do Mercosul, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. Ortega Díaz foi convidada a participar com a delegação brasileira e se sentou ao lado de Janot, que a chamou de "legítima procuradora-geral" da Venezuela.

Ortega Díaz, de 59 anos, foi destituída no dia 5 de agosto. Chavista histórica, ela decidiu enfrentar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que a denunciou por supostamente estar envolvida em um esquema de corrupção. "Andas com a oligarquia colombiana, com os golpistas brasileiros. Diga-me com quem andas e te direi quem és", atacou ele.

De acordo com Janot, a destituição da procuradora tornou o Ministério Público da Venezuela uma instituição "subjugada a um verdadeiro poder político ditatorial".

Janot pediu que os colegas do Mercosul permaneçam atentos ao "estado de exceção que se instaurou na Venezuela". "Nossas vozes devem estar unidas, fortes e prontas para enfrentar tais desafios", ressaltou.

5 razões para se importar com a crise na Venezuela

1 | 6

5 razões para se importar com a crise na Venezuela

Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
2 | 6

Milhares de refugiados

Foto: AFP PHOTO / Luis Acosta
3 | 6

Democracia em perigo

Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
4 | 6

Sentimento anti-EUA

Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS
5 | 6

Sofrimento da população

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
6 | 6

Economia

Foto: Felipe Corazza/ESTADÃO

Ao lado da ex-procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez duras críticas à situação do país vizinho.

"Assistimos a um estupro institucional do Ministério Público venezuelano. Sem independência, o MP do nosso vizinho ao norte não tem mais condições de defender os direitos fundamentais das vítimas e acusados, nem de conduzir com objetividade investigações criminais ou de atuar em juízo com isenção", disse.

De acordo com RodrigoJanot, a destituição de Luisa Ortega Díaz tornou o Ministério Público da Venezuela uma instituição "subjugada a um verdadeiro poder político ditatorial” Foto: ED FERREIRA/ESTADAO

Ele fez a abertura da 22.ª Reunião Especializada de Ministérios Públicos do Mercosul, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. Ortega Díaz foi convidada a participar com a delegação brasileira e se sentou ao lado de Janot, que a chamou de "legítima procuradora-geral" da Venezuela.

Ortega Díaz, de 59 anos, foi destituída no dia 5 de agosto. Chavista histórica, ela decidiu enfrentar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que a denunciou por supostamente estar envolvida em um esquema de corrupção. "Andas com a oligarquia colombiana, com os golpistas brasileiros. Diga-me com quem andas e te direi quem és", atacou ele.

De acordo com Janot, a destituição da procuradora tornou o Ministério Público da Venezuela uma instituição "subjugada a um verdadeiro poder político ditatorial".

Janot pediu que os colegas do Mercosul permaneçam atentos ao "estado de exceção que se instaurou na Venezuela". "Nossas vozes devem estar unidas, fortes e prontas para enfrentar tais desafios", ressaltou.

5 razões para se importar com a crise na Venezuela

1 | 6

5 razões para se importar com a crise na Venezuela

Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
2 | 6

Milhares de refugiados

Foto: AFP PHOTO / Luis Acosta
3 | 6

Democracia em perigo

Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
4 | 6

Sentimento anti-EUA

Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS
5 | 6

Sofrimento da população

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
6 | 6

Economia

Foto: Felipe Corazza/ESTADÃO

Ao lado da ex-procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez duras críticas à situação do país vizinho.

"Assistimos a um estupro institucional do Ministério Público venezuelano. Sem independência, o MP do nosso vizinho ao norte não tem mais condições de defender os direitos fundamentais das vítimas e acusados, nem de conduzir com objetividade investigações criminais ou de atuar em juízo com isenção", disse.

De acordo com RodrigoJanot, a destituição de Luisa Ortega Díaz tornou o Ministério Público da Venezuela uma instituição "subjugada a um verdadeiro poder político ditatorial” Foto: ED FERREIRA/ESTADAO

Ele fez a abertura da 22.ª Reunião Especializada de Ministérios Públicos do Mercosul, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. Ortega Díaz foi convidada a participar com a delegação brasileira e se sentou ao lado de Janot, que a chamou de "legítima procuradora-geral" da Venezuela.

Ortega Díaz, de 59 anos, foi destituída no dia 5 de agosto. Chavista histórica, ela decidiu enfrentar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que a denunciou por supostamente estar envolvida em um esquema de corrupção. "Andas com a oligarquia colombiana, com os golpistas brasileiros. Diga-me com quem andas e te direi quem és", atacou ele.

De acordo com Janot, a destituição da procuradora tornou o Ministério Público da Venezuela uma instituição "subjugada a um verdadeiro poder político ditatorial".

Janot pediu que os colegas do Mercosul permaneçam atentos ao "estado de exceção que se instaurou na Venezuela". "Nossas vozes devem estar unidas, fortes e prontas para enfrentar tais desafios", ressaltou.

5 razões para se importar com a crise na Venezuela

1 | 6

5 razões para se importar com a crise na Venezuela

Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
2 | 6

Milhares de refugiados

Foto: AFP PHOTO / Luis Acosta
3 | 6

Democracia em perigo

Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
4 | 6

Sentimento anti-EUA

Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS
5 | 6

Sofrimento da população

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
6 | 6

Economia

Foto: Felipe Corazza/ESTADÃO

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.