ENVIADOS AO RIO - A organização da cúpula do G-20 decidiu tirar uma nova “foto de família” dos líderes do grupo, agora incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, o premiê canadense, Justin Trudeau e a premiê da Itália, Giorgia Meloni, que ficaram de fora da primeira foto feita na segunda-feira, 18. Não estavam presentes, porém, o presidente argentino, Javier Milei, e o chanceler russo, Serguei Lavrov, pois ambos estavam em agendas paralelas à reuniões desta terça, 19.
Lula estava novamente centralizado e entre os líderes de Índia e África do Sul - presidências anterior e futura do G-20 - Biden apareceu ao lado de Narendra Modi. Trudeu e Meloni aparecem em seguida ao lado do turco Recep Tayyip Erdogan.
Tanto Milei quanto Lavrov se ausentaram das discussões plenárias de hoje para cumprir agendas próprias. O libertário realiza uma série de reuniões bilaterais, sendo a principal dela com o líder chinês Xi Jinping. Já Lavrov concedia entrevistas à imprensa.
A Casa Branca atribuiu a ausência do presidente americano na primeira foto a “problemas logísticos” não relacionados com a presença do chanceler russo, Serguei Lavrov, no retrato.
O Estadão apurou que a delegação de Biden foi informada do horário da foto, às 15h30 na área externa do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, mas a equipe da Casa Branca afirmou que o presidente americano iria depois porque não queria pegar sol.
Biden acabou chegando 8 minutos depois de a foto ter sido tirada. Os demais líderes não o esperaram. Trudeau e Meloni também ficaram de fora, porque estariam em reuniões bilaterais.
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A foto foi agendada para promover o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, foco do governo Lula. A foto de hoje, porém, não foi com o cartão postal ao fundo, mas sim em frente a um painel do G-20.
Além deste cuidado, Biden também foi o único líder político do G-20 a não subir a rampa do Museu de Arte Moderna (MAM) para ir ao encontro de Lula, na recepção. Ele desviou e subiu de elevador, outra adaptação ao protocolo. Segundo esse mesmo integrante do governo americano, o motivo foi “segurança”.