Senado dos Estados Unidos aprova pacote de US$ 95 bilhões com esperada ajuda para Ucrânia


Biden espera retomar envio de armas e equipamentos militares para Kiev ainda esta semana; presidente promete sancionar o texto na quarta

Por Redação

WASHINGTON - O Senado dos Estados Unidos aprovou por ampla maioria o pacote de US$ 95 bilhões, que inclui a ajuda para Ucrânia em votação na noite desta terça-feira, 23, encerrando meses de impasse. O texto agora deve ser sancionado pelo presidente Joe Biden, o que deve acontecer na quarta.

O pacote passou no Senado com 79 votos a favor e 18 contrários, depois de ter sido aprovado pela Câmara no fim de semana. Além dos US$ 60 bilhões para Ucrânia, contempla US$ 26 bilhões em assistência para Israel e ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e mais US$ 8 bilhões para conter as ameaças da China em Taiwan e no Indo-Pacífico.

O presidente Joe Biden — que pressionava o Congresso pela liberação da assistência aos aliados — prometeu sancionar o pacote na quarta-feira. Ele disse esperar que os Estados Unidos comecem a enviar armas e equipamentos militares para Ucrânia ainda esta semana.

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Grupo solidário à Ucrânia reunido em frente ao Congresso enquanto Senado discutia pacote de ajuda, Washington, 23 de abril de 2024. Foto: Kenny Holston/The New York Times

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski agradeceu pela aprovação, citando nominalmente Joe Biden e os líderes do Senado. “As capacidades de longo alcance, artilharia e defesa aérea da Ucrânia são ferramentas essenciais para restaurar mais rapidamente a paz justa”, enfatizou.

O Pentágono está preparado para enviar à Ucrânia nos próximos dias US$ 1 bilhão em munições, disse mais cedo uma autoridade americana que falou sob condição de anonimato. A ajuda vem no momento em que Kiev enfrenta dificuldades para conter as forças da Rússia no campo de batalha.

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O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que a votação passa uma mensagem para os aliados dos Estados Unidos: “Estaremos ao seu lado”.

Em esforço bipartidário, ele e o líder republicano Mitch McConnell fizeram do pacote prioridade máxima e concordaram em atrelar a Ucrânia a Israel para garantir a aprovação. “Pelo menos neste episódio, acho que viramos o jogo contra os isolacionistas”, disse McConnell.

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A ajuda ficou travado por dois meses na Câmara por resistência da ala mais radical do Partido Republicano, que era contra liberar mais dinheiro para Ucrânia. Até que os deputados aprovaram, no sábado, o pacote em quatro votações separadas: Ucrânia, Israel, Ásia e a medida que força a venda do TikTok, incluída pelo presidente da Câmara Mike Johnson (republicano) para vencer a oposição dentro do próprio partido.

Assim como aconteceu na Câmara, os votos contrários ao pacote no Senado também incluem democratas mais à esquerda que, por sua vez, pressionam o governo americano pelo apoio a Israel na guerra em Gaza./AP e AFP

WASHINGTON - O Senado dos Estados Unidos aprovou por ampla maioria o pacote de US$ 95 bilhões, que inclui a ajuda para Ucrânia em votação na noite desta terça-feira, 23, encerrando meses de impasse. O texto agora deve ser sancionado pelo presidente Joe Biden, o que deve acontecer na quarta.

O pacote passou no Senado com 79 votos a favor e 18 contrários, depois de ter sido aprovado pela Câmara no fim de semana. Além dos US$ 60 bilhões para Ucrânia, contempla US$ 26 bilhões em assistência para Israel e ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e mais US$ 8 bilhões para conter as ameaças da China em Taiwan e no Indo-Pacífico.

O presidente Joe Biden — que pressionava o Congresso pela liberação da assistência aos aliados — prometeu sancionar o pacote na quarta-feira. Ele disse esperar que os Estados Unidos comecem a enviar armas e equipamentos militares para Ucrânia ainda esta semana.

Grupo solidário à Ucrânia reunido em frente ao Congresso enquanto Senado discutia pacote de ajuda, Washington, 23 de abril de 2024. Foto: Kenny Holston/The New York Times

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski agradeceu pela aprovação, citando nominalmente Joe Biden e os líderes do Senado. “As capacidades de longo alcance, artilharia e defesa aérea da Ucrânia são ferramentas essenciais para restaurar mais rapidamente a paz justa”, enfatizou.

O Pentágono está preparado para enviar à Ucrânia nos próximos dias US$ 1 bilhão em munições, disse mais cedo uma autoridade americana que falou sob condição de anonimato. A ajuda vem no momento em que Kiev enfrenta dificuldades para conter as forças da Rússia no campo de batalha.

O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que a votação passa uma mensagem para os aliados dos Estados Unidos: “Estaremos ao seu lado”.

Em esforço bipartidário, ele e o líder republicano Mitch McConnell fizeram do pacote prioridade máxima e concordaram em atrelar a Ucrânia a Israel para garantir a aprovação. “Pelo menos neste episódio, acho que viramos o jogo contra os isolacionistas”, disse McConnell.

A ajuda ficou travado por dois meses na Câmara por resistência da ala mais radical do Partido Republicano, que era contra liberar mais dinheiro para Ucrânia. Até que os deputados aprovaram, no sábado, o pacote em quatro votações separadas: Ucrânia, Israel, Ásia e a medida que força a venda do TikTok, incluída pelo presidente da Câmara Mike Johnson (republicano) para vencer a oposição dentro do próprio partido.

Assim como aconteceu na Câmara, os votos contrários ao pacote no Senado também incluem democratas mais à esquerda que, por sua vez, pressionam o governo americano pelo apoio a Israel na guerra em Gaza./AP e AFP

WASHINGTON - O Senado dos Estados Unidos aprovou por ampla maioria o pacote de US$ 95 bilhões, que inclui a ajuda para Ucrânia em votação na noite desta terça-feira, 23, encerrando meses de impasse. O texto agora deve ser sancionado pelo presidente Joe Biden, o que deve acontecer na quarta.

O pacote passou no Senado com 79 votos a favor e 18 contrários, depois de ter sido aprovado pela Câmara no fim de semana. Além dos US$ 60 bilhões para Ucrânia, contempla US$ 26 bilhões em assistência para Israel e ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e mais US$ 8 bilhões para conter as ameaças da China em Taiwan e no Indo-Pacífico.

O presidente Joe Biden — que pressionava o Congresso pela liberação da assistência aos aliados — prometeu sancionar o pacote na quarta-feira. Ele disse esperar que os Estados Unidos comecem a enviar armas e equipamentos militares para Ucrânia ainda esta semana.

Grupo solidário à Ucrânia reunido em frente ao Congresso enquanto Senado discutia pacote de ajuda, Washington, 23 de abril de 2024. Foto: Kenny Holston/The New York Times

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski agradeceu pela aprovação, citando nominalmente Joe Biden e os líderes do Senado. “As capacidades de longo alcance, artilharia e defesa aérea da Ucrânia são ferramentas essenciais para restaurar mais rapidamente a paz justa”, enfatizou.

O Pentágono está preparado para enviar à Ucrânia nos próximos dias US$ 1 bilhão em munições, disse mais cedo uma autoridade americana que falou sob condição de anonimato. A ajuda vem no momento em que Kiev enfrenta dificuldades para conter as forças da Rússia no campo de batalha.

O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que a votação passa uma mensagem para os aliados dos Estados Unidos: “Estaremos ao seu lado”.

Em esforço bipartidário, ele e o líder republicano Mitch McConnell fizeram do pacote prioridade máxima e concordaram em atrelar a Ucrânia a Israel para garantir a aprovação. “Pelo menos neste episódio, acho que viramos o jogo contra os isolacionistas”, disse McConnell.

A ajuda ficou travado por dois meses na Câmara por resistência da ala mais radical do Partido Republicano, que era contra liberar mais dinheiro para Ucrânia. Até que os deputados aprovaram, no sábado, o pacote em quatro votações separadas: Ucrânia, Israel, Ásia e a medida que força a venda do TikTok, incluída pelo presidente da Câmara Mike Johnson (republicano) para vencer a oposição dentro do próprio partido.

Assim como aconteceu na Câmara, os votos contrários ao pacote no Senado também incluem democratas mais à esquerda que, por sua vez, pressionam o governo americano pelo apoio a Israel na guerra em Gaza./AP e AFP

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