Trump cede e FBI vai investigar juiz indicado à Suprema Corte


Comissão de Justiça aprova processo de nomeação, mas votação no plenário, prevista para amanhã, agora é incerta

Atualização:

WASHINGTON - Ao final de um dia de idas e vindas na Comissão de Justiça do Senado dos EUA, que analisa a indicação do juiz Brett Kavanaugh à Suprema Corte, o presidente Donald Trump autorizou nesta sexta-feira, 28, que o FBI investigue o magistrado acusado de abuso sexual. 

Manifestantes protestam contra a nomeação do juiz Brett Kavanaugh em Washington Foto: SAUL LOEB / AFP

A resposta de Trump atendeu ao pedido da Comissão, que aprovou o processo de nomeação de Kavanaugh, mas só fará a votação final, no plenário do Senado, após as conclusões do FBI, que não poderá durar mais do que uma semana, como requisitaram os senadores.

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Após pressão de ativistas dentro do Congresso e de discussões com os democratas, o senador republicano Jeff Flake, considerado chave na Comissão, disse que votaria pelo aprovação de Kavanaugh, mas pediu o adiamento de uma semana para que o FBI investigasse o caso. Flake reconheceu que pode mudar sua posição dependendo do que descobrirem os investigadores.

Outra senadora republicana que também pode mudar seu voto no plenário, Lisa Murkowski, do Alasca, disse que concordava com Flake, deixando o Partido Republicano com pouca escolha, a não ser desacelerar o processo de aprovação, considerando sua pequena vantagem: 51 votos a favor e 49 contra. 

Mais cedo na sexta-feira, 28, em comunicado, Flake afirmou que confirmaria o nome de Kavanaugh na Comissão de Justiça. Mas, mudou de posição. Sua decisão jogou incerteza sobre a nomeação momentos antes de o painel votar o nome de Kavanaugh. 

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Os outros republicanos na Comissão saíram em defesa de Kavanaugh, que negou todas as acusações, especialmente após o depoimento raivoso e de muitas lágrimas do juiz e de sua acusadora Christine Blasey Ford, na quinta-feira. Democratas acusam os republicanos de quererem encobrir o caso. 

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O candidato à Suprema Corte indicado por Donald Trump, Brett Kavanaugh, enfrenta uma situação de alto risco nesta segunda-feira, depois que a mulher que o acusou de agressão sexual na década de 1980 disse estar disposta a testemunhar ante o Congresso para impedir sua confirmação no cargo.

À tarde, várias ativistas e vítimas de abuso cercaram Flake em um elevador do Senado e o cobraram por sua posição. “Você está me dizendo que abusar de alguém não importa, que o que aconteceu comigo não importa, que você vai permitir que pessoas que fizeram isso cheguem ao poder. É isso que você está me dizendo quando afirma que votará por ele (Kavanaugh). Não desvie o olhar”, disse uma das ativistas. 

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Em audiência tensa, na quinta-feira, Kavanaugh garantiu que é inocente e acusou os democratas de tentarem destruir sua reputação. Sua acusadora diz que ele tentou estuprá-la em uma festa quando os dois eram adolescentes e, segundo ela, Kavanaugh estava muito embriagado. O juiz reconheceu que bebia cerveja durante o período em que era estudante e destacou que os mais velhos podiam comprar cerveja legalmente em Maryland aos 18 anos. 

No entanto, segundo apuração da Associated Press, Kavanaugh nunca poderia ter bebido legalmente no Estado naquela época – ele ainda tinha 17 anos, quando a idade permitida para beber no Estado foi elevada para 21 anos. / W. POST e NYT 

WASHINGTON - Ao final de um dia de idas e vindas na Comissão de Justiça do Senado dos EUA, que analisa a indicação do juiz Brett Kavanaugh à Suprema Corte, o presidente Donald Trump autorizou nesta sexta-feira, 28, que o FBI investigue o magistrado acusado de abuso sexual. 

Manifestantes protestam contra a nomeação do juiz Brett Kavanaugh em Washington Foto: SAUL LOEB / AFP

A resposta de Trump atendeu ao pedido da Comissão, que aprovou o processo de nomeação de Kavanaugh, mas só fará a votação final, no plenário do Senado, após as conclusões do FBI, que não poderá durar mais do que uma semana, como requisitaram os senadores.

Após pressão de ativistas dentro do Congresso e de discussões com os democratas, o senador republicano Jeff Flake, considerado chave na Comissão, disse que votaria pelo aprovação de Kavanaugh, mas pediu o adiamento de uma semana para que o FBI investigasse o caso. Flake reconheceu que pode mudar sua posição dependendo do que descobrirem os investigadores.

Outra senadora republicana que também pode mudar seu voto no plenário, Lisa Murkowski, do Alasca, disse que concordava com Flake, deixando o Partido Republicano com pouca escolha, a não ser desacelerar o processo de aprovação, considerando sua pequena vantagem: 51 votos a favor e 49 contra. 

Mais cedo na sexta-feira, 28, em comunicado, Flake afirmou que confirmaria o nome de Kavanaugh na Comissão de Justiça. Mas, mudou de posição. Sua decisão jogou incerteza sobre a nomeação momentos antes de o painel votar o nome de Kavanaugh. 

Os outros republicanos na Comissão saíram em defesa de Kavanaugh, que negou todas as acusações, especialmente após o depoimento raivoso e de muitas lágrimas do juiz e de sua acusadora Christine Blasey Ford, na quinta-feira. Democratas acusam os republicanos de quererem encobrir o caso. 

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O candidato à Suprema Corte indicado por Donald Trump, Brett Kavanaugh, enfrenta uma situação de alto risco nesta segunda-feira, depois que a mulher que o acusou de agressão sexual na década de 1980 disse estar disposta a testemunhar ante o Congresso para impedir sua confirmação no cargo.

À tarde, várias ativistas e vítimas de abuso cercaram Flake em um elevador do Senado e o cobraram por sua posição. “Você está me dizendo que abusar de alguém não importa, que o que aconteceu comigo não importa, que você vai permitir que pessoas que fizeram isso cheguem ao poder. É isso que você está me dizendo quando afirma que votará por ele (Kavanaugh). Não desvie o olhar”, disse uma das ativistas. 

Em audiência tensa, na quinta-feira, Kavanaugh garantiu que é inocente e acusou os democratas de tentarem destruir sua reputação. Sua acusadora diz que ele tentou estuprá-la em uma festa quando os dois eram adolescentes e, segundo ela, Kavanaugh estava muito embriagado. O juiz reconheceu que bebia cerveja durante o período em que era estudante e destacou que os mais velhos podiam comprar cerveja legalmente em Maryland aos 18 anos. 

No entanto, segundo apuração da Associated Press, Kavanaugh nunca poderia ter bebido legalmente no Estado naquela época – ele ainda tinha 17 anos, quando a idade permitida para beber no Estado foi elevada para 21 anos. / W. POST e NYT 

WASHINGTON - Ao final de um dia de idas e vindas na Comissão de Justiça do Senado dos EUA, que analisa a indicação do juiz Brett Kavanaugh à Suprema Corte, o presidente Donald Trump autorizou nesta sexta-feira, 28, que o FBI investigue o magistrado acusado de abuso sexual. 

Manifestantes protestam contra a nomeação do juiz Brett Kavanaugh em Washington Foto: SAUL LOEB / AFP

A resposta de Trump atendeu ao pedido da Comissão, que aprovou o processo de nomeação de Kavanaugh, mas só fará a votação final, no plenário do Senado, após as conclusões do FBI, que não poderá durar mais do que uma semana, como requisitaram os senadores.

Após pressão de ativistas dentro do Congresso e de discussões com os democratas, o senador republicano Jeff Flake, considerado chave na Comissão, disse que votaria pelo aprovação de Kavanaugh, mas pediu o adiamento de uma semana para que o FBI investigasse o caso. Flake reconheceu que pode mudar sua posição dependendo do que descobrirem os investigadores.

Outra senadora republicana que também pode mudar seu voto no plenário, Lisa Murkowski, do Alasca, disse que concordava com Flake, deixando o Partido Republicano com pouca escolha, a não ser desacelerar o processo de aprovação, considerando sua pequena vantagem: 51 votos a favor e 49 contra. 

Mais cedo na sexta-feira, 28, em comunicado, Flake afirmou que confirmaria o nome de Kavanaugh na Comissão de Justiça. Mas, mudou de posição. Sua decisão jogou incerteza sobre a nomeação momentos antes de o painel votar o nome de Kavanaugh. 

Os outros republicanos na Comissão saíram em defesa de Kavanaugh, que negou todas as acusações, especialmente após o depoimento raivoso e de muitas lágrimas do juiz e de sua acusadora Christine Blasey Ford, na quinta-feira. Democratas acusam os republicanos de quererem encobrir o caso. 

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O candidato à Suprema Corte indicado por Donald Trump, Brett Kavanaugh, enfrenta uma situação de alto risco nesta segunda-feira, depois que a mulher que o acusou de agressão sexual na década de 1980 disse estar disposta a testemunhar ante o Congresso para impedir sua confirmação no cargo.

À tarde, várias ativistas e vítimas de abuso cercaram Flake em um elevador do Senado e o cobraram por sua posição. “Você está me dizendo que abusar de alguém não importa, que o que aconteceu comigo não importa, que você vai permitir que pessoas que fizeram isso cheguem ao poder. É isso que você está me dizendo quando afirma que votará por ele (Kavanaugh). Não desvie o olhar”, disse uma das ativistas. 

Em audiência tensa, na quinta-feira, Kavanaugh garantiu que é inocente e acusou os democratas de tentarem destruir sua reputação. Sua acusadora diz que ele tentou estuprá-la em uma festa quando os dois eram adolescentes e, segundo ela, Kavanaugh estava muito embriagado. O juiz reconheceu que bebia cerveja durante o período em que era estudante e destacou que os mais velhos podiam comprar cerveja legalmente em Maryland aos 18 anos. 

No entanto, segundo apuração da Associated Press, Kavanaugh nunca poderia ter bebido legalmente no Estado naquela época – ele ainda tinha 17 anos, quando a idade permitida para beber no Estado foi elevada para 21 anos. / W. POST e NYT 

WASHINGTON - Ao final de um dia de idas e vindas na Comissão de Justiça do Senado dos EUA, que analisa a indicação do juiz Brett Kavanaugh à Suprema Corte, o presidente Donald Trump autorizou nesta sexta-feira, 28, que o FBI investigue o magistrado acusado de abuso sexual. 

Manifestantes protestam contra a nomeação do juiz Brett Kavanaugh em Washington Foto: SAUL LOEB / AFP

A resposta de Trump atendeu ao pedido da Comissão, que aprovou o processo de nomeação de Kavanaugh, mas só fará a votação final, no plenário do Senado, após as conclusões do FBI, que não poderá durar mais do que uma semana, como requisitaram os senadores.

Após pressão de ativistas dentro do Congresso e de discussões com os democratas, o senador republicano Jeff Flake, considerado chave na Comissão, disse que votaria pelo aprovação de Kavanaugh, mas pediu o adiamento de uma semana para que o FBI investigasse o caso. Flake reconheceu que pode mudar sua posição dependendo do que descobrirem os investigadores.

Outra senadora republicana que também pode mudar seu voto no plenário, Lisa Murkowski, do Alasca, disse que concordava com Flake, deixando o Partido Republicano com pouca escolha, a não ser desacelerar o processo de aprovação, considerando sua pequena vantagem: 51 votos a favor e 49 contra. 

Mais cedo na sexta-feira, 28, em comunicado, Flake afirmou que confirmaria o nome de Kavanaugh na Comissão de Justiça. Mas, mudou de posição. Sua decisão jogou incerteza sobre a nomeação momentos antes de o painel votar o nome de Kavanaugh. 

Os outros republicanos na Comissão saíram em defesa de Kavanaugh, que negou todas as acusações, especialmente após o depoimento raivoso e de muitas lágrimas do juiz e de sua acusadora Christine Blasey Ford, na quinta-feira. Democratas acusam os republicanos de quererem encobrir o caso. 

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O candidato à Suprema Corte indicado por Donald Trump, Brett Kavanaugh, enfrenta uma situação de alto risco nesta segunda-feira, depois que a mulher que o acusou de agressão sexual na década de 1980 disse estar disposta a testemunhar ante o Congresso para impedir sua confirmação no cargo.

À tarde, várias ativistas e vítimas de abuso cercaram Flake em um elevador do Senado e o cobraram por sua posição. “Você está me dizendo que abusar de alguém não importa, que o que aconteceu comigo não importa, que você vai permitir que pessoas que fizeram isso cheguem ao poder. É isso que você está me dizendo quando afirma que votará por ele (Kavanaugh). Não desvie o olhar”, disse uma das ativistas. 

Em audiência tensa, na quinta-feira, Kavanaugh garantiu que é inocente e acusou os democratas de tentarem destruir sua reputação. Sua acusadora diz que ele tentou estuprá-la em uma festa quando os dois eram adolescentes e, segundo ela, Kavanaugh estava muito embriagado. O juiz reconheceu que bebia cerveja durante o período em que era estudante e destacou que os mais velhos podiam comprar cerveja legalmente em Maryland aos 18 anos. 

No entanto, segundo apuração da Associated Press, Kavanaugh nunca poderia ter bebido legalmente no Estado naquela época – ele ainda tinha 17 anos, quando a idade permitida para beber no Estado foi elevada para 21 anos. / W. POST e NYT 

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