‘Seremos vitoriosos’, diz Zelenski no aniversário de um ano da guerra na Ucrânia


Em entrevista para marcar o primeiro ano da guerra na Ucrânia, presidente pediu unidade do Ocidente e recebeu garantias de apoio para o campo de batalha

Por Redação

KIEV - O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, fez uma longa coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 24, para marcar o primeiro ano da invasão da Rússia ao país. Na conversa, ele prometeu buscar a vitória ucraniana ainda em 2023, desde que o Ocidente continue a fornecer ajuda militar à Kiev. Enquanto isso, aliados da Otan reafirmaram o seu apoio à Ucrânia, e Estados Unidos anunciaram mais ajuda ao país.

“Seremos vitoriosos”, disse Zelenski. “Se nossos parceiros cumprirem sua palavra e respeitarem os prazos, uma vitória inevitável nos espera. Quero realmente que seja este ano”. Embora tenha elogiado a iniciativa da China de propor um documento com propostas de paz, o ucraniano disse que não haveria negociações com a Rússia até que Moscou parasse de bombardear cidades ucranianas e matar ucranianos.

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“Vá em frente e pare de fazer tudo isso, e só depois diremos a você que forma será usada para acabar com isso diplomaticamente”, disse Zelenski, enquanto aliados se reuniam em torno da Ucrânia com novas promessas de armas e suporte.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, fala com a imprensa durante coletiva que merca o primeiro ano de invasão da Rússia à Ucrânia  Foto: Sergey Dolzhenko/EPA/EFE

Questionado sobre o papel da China nesta guerra, Zelenski disse que trabalhar para garantir que Pequim não forneça armas letais a Moscou - como acusaram os Estados Unidos - é uma de suas principais prioridades. “Eu realmente quero acreditar que a China não fornecerá armas para a Rússia”, disse ele. “Quero acreditar que a China ficará do lado da ideia de paz e justiça”.

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Zelenski abriu sua entrevista agradecendo à mídia e lembrando os jornalistas, estrangeiros e nacionais, que morreram cobrindo a guerra. “O fato de que o mundo inteiro não está esquecendo a Ucrânia, isso nos permite ser fortes para permanecer invencíveis”, disse ele. Ele então se levantou para fazer um minuto de silêncio.

“Estamos parados há exatamente um ano. 24 de fevereiro de 2022, foi o dia mais longo de nossas vidas. O dia mais difícil da nossa história moderna. Acordamos cedo e não dormimos desde então”, falou.

Além de pedir a união dos aliados Zelenski pediu apoio dos países da África e América Latina que, até o momento, optarem pela neutralidade ainda que condenem a guerra. “A Ucrânia precisa realmente dar um passo na direção dos países do continente africano”, disse, acrescentando que também pretende organizar uma cúpula entre os países da América Latina e a Ucrânia.

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Mais apoio

A aliança militar da Otan, que tem fornecido ajuda militar e humanitária a Kiev - incluindo armamento pesado nos últimos meses - emitiu uma declaração condenando “a brutal guerra de agressão da Rússia” e chamando-a de “a maior ameaça à segurança euro-atlântica em décadas”.

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A aliança de 30 países, incluindo Estados Unidos e Canadá, reafirmou sua solidariedade com a Ucrânia e saudou o país como uma nação heroica. “Prestamos homenagem às vidas perdidas e lamentamos o trágico sofrimento e destruição humana”, disse o grupo. A Otan prometeu intensificar o apoio político e prático à Ucrânia, que não é membro da aliança, mas quer aderir.

Ao mesmo tempo, as nações do G-7 - Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA - se reuniram com Zelenski e também reafirmaram seu apoio à Ucrânia. “Nossa solidariedade nunca vacilará em apoiar a Ucrânia, em apoiar países e pessoas necessitadas e em defender a ordem internacional baseada no estado de direito”. Além disso, o grupo emitiu um alerta de custos altos aos países que continuarem ajudando a Rússia.

Zelenski disse em uma declaração separada que apresentou aos líderes do G-7 pedidos detalhados de mais apoio. “Agradeci aos parceiros por sua união e ajuda durante este ano”, escreveu no aplicativo de mensagens Telegram. “Nós resistimos. Começamos a libertar nossa terra do mal russo. Estamos em um retorno de segurança às relações internacionais. E sabemos que nossa coalizão de defensores da liberdade pode se tornar uma coalizão de vencedores em 2023.”

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As declarações públicas de unidade ocorreram quando os Estados Unidos anunciaram uma série de novas ações amplas destinadas a ajudar a Ucrânia no campo de batalha e aumentar a pressão econômica sobre a Rússia.

O governo Biden anunciou novas sanções econômicas contra mais de 200 indivíduos e entidades na Rússia e em outros países que estão ajudando a apoiar a invasão russa. O Pentágono também disse que gastaria US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) para fornecer aos militares ucranianos novos drones e sistemas anti-drone, bem como munição adicional para artilharia e sistemas de foguetes de longo alcance para repelir os ataques de Moscou./AFP, AP, NYT e W.POST

KIEV - O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, fez uma longa coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 24, para marcar o primeiro ano da invasão da Rússia ao país. Na conversa, ele prometeu buscar a vitória ucraniana ainda em 2023, desde que o Ocidente continue a fornecer ajuda militar à Kiev. Enquanto isso, aliados da Otan reafirmaram o seu apoio à Ucrânia, e Estados Unidos anunciaram mais ajuda ao país.

“Seremos vitoriosos”, disse Zelenski. “Se nossos parceiros cumprirem sua palavra e respeitarem os prazos, uma vitória inevitável nos espera. Quero realmente que seja este ano”. Embora tenha elogiado a iniciativa da China de propor um documento com propostas de paz, o ucraniano disse que não haveria negociações com a Rússia até que Moscou parasse de bombardear cidades ucranianas e matar ucranianos.

“Vá em frente e pare de fazer tudo isso, e só depois diremos a você que forma será usada para acabar com isso diplomaticamente”, disse Zelenski, enquanto aliados se reuniam em torno da Ucrânia com novas promessas de armas e suporte.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, fala com a imprensa durante coletiva que merca o primeiro ano de invasão da Rússia à Ucrânia  Foto: Sergey Dolzhenko/EPA/EFE

Questionado sobre o papel da China nesta guerra, Zelenski disse que trabalhar para garantir que Pequim não forneça armas letais a Moscou - como acusaram os Estados Unidos - é uma de suas principais prioridades. “Eu realmente quero acreditar que a China não fornecerá armas para a Rússia”, disse ele. “Quero acreditar que a China ficará do lado da ideia de paz e justiça”.

Zelenski abriu sua entrevista agradecendo à mídia e lembrando os jornalistas, estrangeiros e nacionais, que morreram cobrindo a guerra. “O fato de que o mundo inteiro não está esquecendo a Ucrânia, isso nos permite ser fortes para permanecer invencíveis”, disse ele. Ele então se levantou para fazer um minuto de silêncio.

“Estamos parados há exatamente um ano. 24 de fevereiro de 2022, foi o dia mais longo de nossas vidas. O dia mais difícil da nossa história moderna. Acordamos cedo e não dormimos desde então”, falou.

Além de pedir a união dos aliados Zelenski pediu apoio dos países da África e América Latina que, até o momento, optarem pela neutralidade ainda que condenem a guerra. “A Ucrânia precisa realmente dar um passo na direção dos países do continente africano”, disse, acrescentando que também pretende organizar uma cúpula entre os países da América Latina e a Ucrânia.

Mais apoio

A aliança militar da Otan, que tem fornecido ajuda militar e humanitária a Kiev - incluindo armamento pesado nos últimos meses - emitiu uma declaração condenando “a brutal guerra de agressão da Rússia” e chamando-a de “a maior ameaça à segurança euro-atlântica em décadas”.

A aliança de 30 países, incluindo Estados Unidos e Canadá, reafirmou sua solidariedade com a Ucrânia e saudou o país como uma nação heroica. “Prestamos homenagem às vidas perdidas e lamentamos o trágico sofrimento e destruição humana”, disse o grupo. A Otan prometeu intensificar o apoio político e prático à Ucrânia, que não é membro da aliança, mas quer aderir.

Ao mesmo tempo, as nações do G-7 - Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA - se reuniram com Zelenski e também reafirmaram seu apoio à Ucrânia. “Nossa solidariedade nunca vacilará em apoiar a Ucrânia, em apoiar países e pessoas necessitadas e em defender a ordem internacional baseada no estado de direito”. Além disso, o grupo emitiu um alerta de custos altos aos países que continuarem ajudando a Rússia.

Zelenski disse em uma declaração separada que apresentou aos líderes do G-7 pedidos detalhados de mais apoio. “Agradeci aos parceiros por sua união e ajuda durante este ano”, escreveu no aplicativo de mensagens Telegram. “Nós resistimos. Começamos a libertar nossa terra do mal russo. Estamos em um retorno de segurança às relações internacionais. E sabemos que nossa coalizão de defensores da liberdade pode se tornar uma coalizão de vencedores em 2023.”

As declarações públicas de unidade ocorreram quando os Estados Unidos anunciaram uma série de novas ações amplas destinadas a ajudar a Ucrânia no campo de batalha e aumentar a pressão econômica sobre a Rússia.

O governo Biden anunciou novas sanções econômicas contra mais de 200 indivíduos e entidades na Rússia e em outros países que estão ajudando a apoiar a invasão russa. O Pentágono também disse que gastaria US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) para fornecer aos militares ucranianos novos drones e sistemas anti-drone, bem como munição adicional para artilharia e sistemas de foguetes de longo alcance para repelir os ataques de Moscou./AFP, AP, NYT e W.POST

KIEV - O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, fez uma longa coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 24, para marcar o primeiro ano da invasão da Rússia ao país. Na conversa, ele prometeu buscar a vitória ucraniana ainda em 2023, desde que o Ocidente continue a fornecer ajuda militar à Kiev. Enquanto isso, aliados da Otan reafirmaram o seu apoio à Ucrânia, e Estados Unidos anunciaram mais ajuda ao país.

“Seremos vitoriosos”, disse Zelenski. “Se nossos parceiros cumprirem sua palavra e respeitarem os prazos, uma vitória inevitável nos espera. Quero realmente que seja este ano”. Embora tenha elogiado a iniciativa da China de propor um documento com propostas de paz, o ucraniano disse que não haveria negociações com a Rússia até que Moscou parasse de bombardear cidades ucranianas e matar ucranianos.

“Vá em frente e pare de fazer tudo isso, e só depois diremos a você que forma será usada para acabar com isso diplomaticamente”, disse Zelenski, enquanto aliados se reuniam em torno da Ucrânia com novas promessas de armas e suporte.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, fala com a imprensa durante coletiva que merca o primeiro ano de invasão da Rússia à Ucrânia  Foto: Sergey Dolzhenko/EPA/EFE

Questionado sobre o papel da China nesta guerra, Zelenski disse que trabalhar para garantir que Pequim não forneça armas letais a Moscou - como acusaram os Estados Unidos - é uma de suas principais prioridades. “Eu realmente quero acreditar que a China não fornecerá armas para a Rússia”, disse ele. “Quero acreditar que a China ficará do lado da ideia de paz e justiça”.

Zelenski abriu sua entrevista agradecendo à mídia e lembrando os jornalistas, estrangeiros e nacionais, que morreram cobrindo a guerra. “O fato de que o mundo inteiro não está esquecendo a Ucrânia, isso nos permite ser fortes para permanecer invencíveis”, disse ele. Ele então se levantou para fazer um minuto de silêncio.

“Estamos parados há exatamente um ano. 24 de fevereiro de 2022, foi o dia mais longo de nossas vidas. O dia mais difícil da nossa história moderna. Acordamos cedo e não dormimos desde então”, falou.

Além de pedir a união dos aliados Zelenski pediu apoio dos países da África e América Latina que, até o momento, optarem pela neutralidade ainda que condenem a guerra. “A Ucrânia precisa realmente dar um passo na direção dos países do continente africano”, disse, acrescentando que também pretende organizar uma cúpula entre os países da América Latina e a Ucrânia.

Mais apoio

A aliança militar da Otan, que tem fornecido ajuda militar e humanitária a Kiev - incluindo armamento pesado nos últimos meses - emitiu uma declaração condenando “a brutal guerra de agressão da Rússia” e chamando-a de “a maior ameaça à segurança euro-atlântica em décadas”.

A aliança de 30 países, incluindo Estados Unidos e Canadá, reafirmou sua solidariedade com a Ucrânia e saudou o país como uma nação heroica. “Prestamos homenagem às vidas perdidas e lamentamos o trágico sofrimento e destruição humana”, disse o grupo. A Otan prometeu intensificar o apoio político e prático à Ucrânia, que não é membro da aliança, mas quer aderir.

Ao mesmo tempo, as nações do G-7 - Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA - se reuniram com Zelenski e também reafirmaram seu apoio à Ucrânia. “Nossa solidariedade nunca vacilará em apoiar a Ucrânia, em apoiar países e pessoas necessitadas e em defender a ordem internacional baseada no estado de direito”. Além disso, o grupo emitiu um alerta de custos altos aos países que continuarem ajudando a Rússia.

Zelenski disse em uma declaração separada que apresentou aos líderes do G-7 pedidos detalhados de mais apoio. “Agradeci aos parceiros por sua união e ajuda durante este ano”, escreveu no aplicativo de mensagens Telegram. “Nós resistimos. Começamos a libertar nossa terra do mal russo. Estamos em um retorno de segurança às relações internacionais. E sabemos que nossa coalizão de defensores da liberdade pode se tornar uma coalizão de vencedores em 2023.”

As declarações públicas de unidade ocorreram quando os Estados Unidos anunciaram uma série de novas ações amplas destinadas a ajudar a Ucrânia no campo de batalha e aumentar a pressão econômica sobre a Rússia.

O governo Biden anunciou novas sanções econômicas contra mais de 200 indivíduos e entidades na Rússia e em outros países que estão ajudando a apoiar a invasão russa. O Pentágono também disse que gastaria US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) para fornecer aos militares ucranianos novos drones e sistemas anti-drone, bem como munição adicional para artilharia e sistemas de foguetes de longo alcance para repelir os ataques de Moscou./AFP, AP, NYT e W.POST

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