Todos os japoneses terão o mesmo sobrenome em 500 anos se uma lei matrimonial não mudar, diz estudo


Lei determina que, ao se casarem, marido e mulher devem adotar o mesmo nome de família, o dele ou o dela; 1,5% da população japonesa tinha sobrenome ‘Sato’ em 2023

Por Redação

Um estudo conduzido pela Universidade de Tohoku, no norte do Japão, prevê que até o ano 2531 todos os japoneses terão o sobrenome Sato, atualmente o mais comum no país, devido à tendência atual de declínio demográfico e às leis vigentes.

Sato é o sobrenome mais comum entre os japoneses e, em 2023, era usado por 1,5% da população japonesa, de acordo com estimativas de um estudo liderado pelo professor Hiroshi Yoshida, do Centro de Pesquisa Social e Econômica sobre Envelhecimento da universidade.

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Yoshida projetou que o número de pessoas com o sobrenome Sato evoluiria de acordo com as tendências demográficas de envelhecimento acelerado e taxas de natalidade em declínio, que estão resultando em uma perda líquida contínua da população.

O estudo também leva em consideração a lei japonesa que determina que, ao se casarem, marido e mulher devem adotar o mesmo nome de família, o dele ou o dela. No Japão, apenas um nome de família e um nome próprio são usados. Com base nesses fatores, Yoshida estima que, no ano de 2446, metade da população japonesa terá o sobrenome Sato e que, em 2531, todos os japoneses terão o mesmo sobrenome.

O estudo foi divulgado em meio ao debate contínuo no Japão sobre as regulamentações civis mencionadas anteriormente sobre sobrenomes. Muitas vozes, inclusive algumas do partido governista, pedem que maridos e esposas possam manter seus sobrenomes após o casamento, ou até mesmo ter dois sobrenomes, como no Brasil. Os autores do relatório procuraram “ilustrar com números o problema da separação seletiva de sobrenomes nos casamentos”, explicou Yoshida ao apresentar o relatório.

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Em 2023, 1,5% da população japonesa usava o sobrenome 'Sato'. Na foto, pessoas visitam Nikko Tosho-gu shrine, um ponto turístico famoso do Japão. Foto: PHILIP FONG / AFP

“Se o sobrenome de todos for ‘Sato san’ (senhor ou senhora Sato), não haverá outra opção a não ser usar apenas o primeiro nome para se identificar. Esse não seria um cenário ideal”, comentou, conforme relatado pela imprensa local.

“Considerando que um nome de família tem uma história familiar e é também um símbolo cultural, a sua perda significaria que a história do nome de família também deixaria de existir”, disse Yoshida./EFE.

Um estudo conduzido pela Universidade de Tohoku, no norte do Japão, prevê que até o ano 2531 todos os japoneses terão o sobrenome Sato, atualmente o mais comum no país, devido à tendência atual de declínio demográfico e às leis vigentes.

Sato é o sobrenome mais comum entre os japoneses e, em 2023, era usado por 1,5% da população japonesa, de acordo com estimativas de um estudo liderado pelo professor Hiroshi Yoshida, do Centro de Pesquisa Social e Econômica sobre Envelhecimento da universidade.

Yoshida projetou que o número de pessoas com o sobrenome Sato evoluiria de acordo com as tendências demográficas de envelhecimento acelerado e taxas de natalidade em declínio, que estão resultando em uma perda líquida contínua da população.

O estudo também leva em consideração a lei japonesa que determina que, ao se casarem, marido e mulher devem adotar o mesmo nome de família, o dele ou o dela. No Japão, apenas um nome de família e um nome próprio são usados. Com base nesses fatores, Yoshida estima que, no ano de 2446, metade da população japonesa terá o sobrenome Sato e que, em 2531, todos os japoneses terão o mesmo sobrenome.

O estudo foi divulgado em meio ao debate contínuo no Japão sobre as regulamentações civis mencionadas anteriormente sobre sobrenomes. Muitas vozes, inclusive algumas do partido governista, pedem que maridos e esposas possam manter seus sobrenomes após o casamento, ou até mesmo ter dois sobrenomes, como no Brasil. Os autores do relatório procuraram “ilustrar com números o problema da separação seletiva de sobrenomes nos casamentos”, explicou Yoshida ao apresentar o relatório.

Em 2023, 1,5% da população japonesa usava o sobrenome 'Sato'. Na foto, pessoas visitam Nikko Tosho-gu shrine, um ponto turístico famoso do Japão. Foto: PHILIP FONG / AFP

“Se o sobrenome de todos for ‘Sato san’ (senhor ou senhora Sato), não haverá outra opção a não ser usar apenas o primeiro nome para se identificar. Esse não seria um cenário ideal”, comentou, conforme relatado pela imprensa local.

“Considerando que um nome de família tem uma história familiar e é também um símbolo cultural, a sua perda significaria que a história do nome de família também deixaria de existir”, disse Yoshida./EFE.

Um estudo conduzido pela Universidade de Tohoku, no norte do Japão, prevê que até o ano 2531 todos os japoneses terão o sobrenome Sato, atualmente o mais comum no país, devido à tendência atual de declínio demográfico e às leis vigentes.

Sato é o sobrenome mais comum entre os japoneses e, em 2023, era usado por 1,5% da população japonesa, de acordo com estimativas de um estudo liderado pelo professor Hiroshi Yoshida, do Centro de Pesquisa Social e Econômica sobre Envelhecimento da universidade.

Yoshida projetou que o número de pessoas com o sobrenome Sato evoluiria de acordo com as tendências demográficas de envelhecimento acelerado e taxas de natalidade em declínio, que estão resultando em uma perda líquida contínua da população.

O estudo também leva em consideração a lei japonesa que determina que, ao se casarem, marido e mulher devem adotar o mesmo nome de família, o dele ou o dela. No Japão, apenas um nome de família e um nome próprio são usados. Com base nesses fatores, Yoshida estima que, no ano de 2446, metade da população japonesa terá o sobrenome Sato e que, em 2531, todos os japoneses terão o mesmo sobrenome.

O estudo foi divulgado em meio ao debate contínuo no Japão sobre as regulamentações civis mencionadas anteriormente sobre sobrenomes. Muitas vozes, inclusive algumas do partido governista, pedem que maridos e esposas possam manter seus sobrenomes após o casamento, ou até mesmo ter dois sobrenomes, como no Brasil. Os autores do relatório procuraram “ilustrar com números o problema da separação seletiva de sobrenomes nos casamentos”, explicou Yoshida ao apresentar o relatório.

Em 2023, 1,5% da população japonesa usava o sobrenome 'Sato'. Na foto, pessoas visitam Nikko Tosho-gu shrine, um ponto turístico famoso do Japão. Foto: PHILIP FONG / AFP

“Se o sobrenome de todos for ‘Sato san’ (senhor ou senhora Sato), não haverá outra opção a não ser usar apenas o primeiro nome para se identificar. Esse não seria um cenário ideal”, comentou, conforme relatado pela imprensa local.

“Considerando que um nome de família tem uma história familiar e é também um símbolo cultural, a sua perda significaria que a história do nome de família também deixaria de existir”, disse Yoshida./EFE.

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